Colocado por: luisvvPor outro ainda, porque os preços flutuam em grande medida em função dos custos de produção, nos quais a compra de matéria-prima tem peso significativo.
Colocado por: cla_pereiraluisvv, se funciona realmente como afirmou, como justifica o seguinte ?
4% de rendimento sob o volume de venda de combustível não interessa a um cartel? Bem sejamos razoáveis em nossos comentários!
Já agora 50%, porque não? Se acha que a margem é pequena, nada o impede de pagar mais qualquer coisinha quando for abastecer, porque não?
Em relação ao enterrar uma quantidade enorme de capital, deve estar esquecido que a Galp foi privatizada criminosamente ao desbarato. Passados nem 6 meses da privatização, as acções valiam o triplo. Naturalmente, o senhor Amorim ficou agredecido e registou para memória futura os seus benfeitores.
A Galp, a Edp, a Pt nunca deviam ter sido privatizadas. O resultado desta rebaldaria está à vista, mas mesmo assim há quem insista neste modelo até ao estoiro final.
Colocado por: luisvvE quanto às "privatizações", se para si essas empresas não deviam ter sido privatizadas, para mim elas nunca deviam ter sido públicas...
luisvv, se funciona realmente como afirmou, como justifica o seguinte ?
2008 Preço barril petróleo: 150 dólares Preço gasolina SC95: 1,5 eur
Dezembro 2010 Preço barril petróleo: 90 dólares Preço gasolina SC95: 1,5 eur
Parece que o sr. Luísvv desapareceu do mapa.Ou o ISP subiu tanto?ehehehe
Colocado por: luisvv
Para obter dados mais fiáveis, faça o favor de consultar:http://www.imtt.pt/sites/IMTT/Portugues/Observatorio/Estatisticas/OutrasInformacoes/Documents/PrecoBrentCombustiveisAbr2010.pdf
Colocado por: luisvvHá aí alguns saltos lógicos.
1º a questão do barril: a cotação relevante é a do produto refinado, e não do petróleo em bruto (a questão do mercado internacional - o produto é vendido em concorrência numa espécie de bolsa.
Colocado por: luisvv
Por outro ainda, porque os preços flutuam em grande medida em função dos custos de produção, nos quais a compra de matéria-prima tem peso significativo.
Colocado por: luisvv
2º o preço da matéria-prima é apenas uma das variáveis relevantes - os restantes custos tendem a evoluir de forma mais suave.
Colocado por: luisvv
4º O preço de venda não é lucro. Incorpora os custos de toda a cadeia logística. O lucro é uma parte variável, que no caso da Galp rondava os 3,8% das vendas.
Colocado por: luisvv
Dito isto, há ainda que assinalar o seguinte: nada impede as empresas de definirem as suas políticas de preços de acordo com os seus interesses. E dado que este é um mercado em que a matéria-prima é comprada em mercados internacionais, e em que a informação é abundante, não é de estranhar que as empresas procurem colar os seus preços aos dos concorrentes.
Colocado por: luisvvE quanto às "privatizações", se para si essas empresas não deviam ter sido privatizadas, para mim elas nunca deviam ter sido públicas...
Colocado por: MRuiSou a favor de empresas privadas, mas não em sectores estratégicos para o país.
Colocado por: Jorge RochaNem mais.
Colocado por: eu
Eu aqui discordo. Penso que mesmo nos sectores estratégicos podem existir empresas privadas. Mas numa condição: com verdadeira concorrência e com uma regulação forte e eficaz por parte do estado.
Para mim, o grande problema de Galp, EDP, etc é que não têm concorrência! Eles fazem os preços que querem! Com a anuência da estúpida e ridícula "autoridade da concorrência"
Colocado por: euPenso que mesmo nos sectores estratégicos podem existir empresas privadas. Mas numa condição: com verdadeira concorrência e com uma regulação forte e eficaz por parte do estado.
Colocado por: euPara mim, o grande problema de Galp, EDP, etc é que não têm concorrência! Eles fazem os preços que querem! Com a anuência da estúpida e ridícula "autoridade da concorrência"
Colocado por: cla_pereiraMeus caros, a tecla que andam a bater já está gasta e mais que experimentada em dezenas de situações e já está mais que provado que direcciona o país para a bancarrota. A solução não está em mais do mesmo ou colocar um remendo, a solução está na mudança de rumo de politicas, este modelo não serve.
Colocado por: Jorge Rocha
Estando os sectores estratégicos nas mãos de investidores privados;basta estarem no governo indivíduos com interesses nesses mesmos sectores o que nos salta mesmo á vista actual;basta terem acções nessas empresas,observe os inúmeros concursos(inexistentes)públicos atribuídos sempre às mesmas empresas
luisvv, em que ficamos, a materia prima é ou não relevante ?
Novamente, na sua última frase sua que eu coloquei, afirma que "a compra dematéria-prima tem peso significativo"
Volto a reforçar a pergunta, a materia prima é ou não relevante?
Colocado por: luisvv
4º O preço de venda não é lucro. Incorpora os custos de toda a cadeia logística. O lucro é uma parte variável, que no caso da Galp rondava os 3,8% das vendas.
Não sei a margem de lucro da Galp e por isso não opino, mas achei curioso fazer referência aos 3,8%, isto porque, numa conversa que está a ter em paralelo neste tópico, apresenta como pouco uma margem de lucro de 4% ! O que seria se a margem de lucro da Galp fosse os tais 10 que o sr. lança como percentagem !
Os seus interesses já todos os conhecem, lucro(máximo). A questão é que, combustivel não serve só para alimentar o carro para ir passear ao fim de semana, serve também para transportes públicos(apenas para dar um exemplo) e assim torna-se um bem público e há que ter uma responsabilidade social. Responsabilidade essa que, sendo público é assegurado e a cada mexida de preço há que dar justificações, no caso de ser privado esse garante já não é assegurado.
Aproveito também acrescentar informações que comprovam a justificação da subida galopante dos lucros da Galp em tempos de crise. De acordo com dados da Direcção Geral de Energia do Ministério da Economia, em 2008, em média o preço da gasolina SC95 em Portugal era superior ao preço médio da UE27 em 3,2%; em 2008, essa média aumentou para 5,3%; e, em 2010, considerando apenas os 4 meses iniciais do ano, essa diferença aumentou para 5,9%. Portanto, entre 2008 e 2010, a diferença percentual de preços subiu em 84%.
Colocado por: luisvv
Essa análise é um bocadinho apressada, quer ver: em 2009 os lucros da Galp caíram 55% em relação a 2008. Até ao 3ºT2010 aumentaram 48% em relação a 2009 (de acordo com critérios de custo de substituição).
Ora, isto significa que os lucros da Galp em 2010 são cerca de 2/3 dos de 2008. Como é que compatibiliza estes dados com a sua teoria?