Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 101

    Colocado por: luisvvPor outro ainda, porque os preços flutuam em grande medida em função dos custos de produção, nos quais a compra de matéria-prima tem peso significativo.


    luisvv, se funciona realmente como afirmou, como justifica o seguinte ?

    2008
    Preço barril petróleo: 150 dólares
    Preço gasolina SC95: 1,5 eur

    Dezembro 2010
    Preço barril petróleo: 90 dólares
    Preço gasolina SC95: 1,5 eur
  2.  # 102

    Colocado por: cla_pereiraluisvv, se funciona realmente como afirmou, como justifica o seguinte ?

    Parece que o sr. Luísvv desapareceu do mapa.Ou o ISP subiu tanto?ehehehe
  3.  # 103

    4% de rendimento sob o volume de venda de combustível não interessa a um cartel? Bem sejamos razoáveis em nossos comentários!

    Sim, sejamos razoáveis. 4% de margem líquida parece-lhe muito? Sugiro então que perca algum tempo a pesquisar nos sites de empresas de outros sectores.

    Já agora 50%, porque não? Se acha que a margem é pequena, nada o impede de pagar mais qualquer coisinha quando for abastecer, porque não?

    Eu não acho pequena nem grande - acho apenas ridículo falar de um cartel para defender margens de 4%.

    Em relação ao enterrar uma quantidade enorme de capital, deve estar esquecido que a Galp foi privatizada criminosamente ao desbarato. Passados nem 6 meses da privatização, as acções valiam o triplo. Naturalmente, o senhor Amorim ficou agredecido e registou para memória futura os seus benfeitores.


    A Galp, a Edp, a Pt nunca deviam ter sido privatizadas. O resultado desta rebaldaria está à vista, mas mesmo assim há quem insista neste modelo até ao estoiro final.

    E no entanto, o capital está lá.

    E quanto às "privatizações", se para si essas empresas não deviam ter sido privatizadas, para mim elas nunca deviam ter sido públicas...
  4.  # 104

    luisvv,

    Quando tiver oportunidade, gostaria de saber o porquê da comparação que coloquei no post anterior. Até ao dia de hoje, não consegui que alguém me explicasse o porquê, ou seja, excluindo o factor lucro, o que mudou ?
    • eu
    • 9 dezembro 2010

     # 105

    Colocado por: luisvvE quanto às "privatizações", se para si essas empresas não deviam ter sido privatizadas, para mim elas nunca deviam ter sido públicas...


    O grande problema dessas empresas não é o facto de serem privadas, é sim o facto de... não terem concorrência.
  5.  # 106

    luisvv, se funciona realmente como afirmou, como justifica o seguinte ?
    2008 Preço barril petróleo: 150 dólares Preço gasolina SC95: 1,5 eur

    Dezembro 2010 Preço barril petróleo: 90 dólares Preço gasolina SC95: 1,5 eur


    Para obter dados mais fiáveis, faça o favor de consultar: http://www.imtt.pt/sites/IMTT/Portugues/Observatorio/Estatisticas/OutrasInformacoes/Documents/PrecoBrentCombustiveisAbr2010.pdf
  6.  # 107

    Parece que o sr. Luísvv desapareceu do mapa.Ou o ISP subiu tanto?ehehehe


    Por acaso, os impostos sobre os combustíveis têm aumentado nos últimos anos.
  7.  # 108

    Colocado por: luisvv

    Para obter dados mais fiáveis, faça o favor de consultar:http://www.imtt.pt/sites/IMTT/Portugues/Observatorio/Estatisticas/OutrasInformacoes/Documents/PrecoBrentCombustiveisAbr2010.pdf


    Ora nem mais, dados em concreto(euros) extraidos do PDF que enviou:
    03-07-2008
    barril 91,77 eur
    SC95 sem taxas 0,68


    03-05-2010

    barril 66,79
    SC95 sem taxas 0,58

    Peguei no valor do SC95 sem taxas porque esse é o valor antes dos impostos e portanto, da inteira responsabilidade da gasolineira.
    Fazendo uma regra de 3 simples obtemos:
    barril 91,77 eur(03-07-2008) está para SC95 sem taxas 0,68
    barril 66,79(03-05-2010) está para X

    Logo, (66,79 x 0,68) / 91,77 = 0,49

    Ou seja, quando o barril de petroleo estava a 66,79 eur, a gasolina SC95 deveria estar sensivelmente a 0,49, conforme dados estatisticos de meses anteriores e na realidade tinha subido para 0,58
    Resumindo, as gasolineiras, para o mesmo preço de barril de petroleo, têm um lucro de 0,58 em vez de 0,49 há 2 anos atrás !

    Enganei-me nas contas ?
  8.  # 109

    Há aí alguns saltos lógicos.
    1º a questão do barril: a cotação relevante é a do produto refinado, e não do petróleo em bruto (a questão do mercado internacional - o produto é vendido em concorrência numa espécie de bolsa.
    2º o preço da matéria-prima é apenas uma das variáveis relevantes - os restantes custos tendem a evoluir de forma mais suave.
    3º o desfasamento entre a compra da matéria-prima e a sua venda, que enviesa a comparação, se escolhermos apenas 1 ou 2 datas, em vez de uma série relativamente longa.
    4º O preço de venda não é lucro. Incorpora os custos de toda a cadeia logística. O lucro é uma parte variável, que no caso da Galp rondava os 3,8% das vendas.

    Dito isto, há ainda que assinalar o seguinte: nada impede as empresas de definirem as suas políticas de preços de acordo com os seus interesses. E dado que este é um mercado em que a matéria-prima é comprada em mercados internacionais, e em que a informação é abundante, não é de estranhar que as empresas procurem colar os seus preços aos dos concorrentes.
  9.  # 110

    Colocado por: luisvvHá aí alguns saltos lógicos.
    1º a questão do barril: a cotação relevante é a do produto refinado, e não do petróleo em bruto (a questão do mercado internacional - o produto é vendido em concorrência numa espécie de bolsa.

    Colocado por: luisvv
    Por outro ainda, porque os preços flutuam em grande medida em função dos custos de produção, nos quais a compra de matéria-prima tem peso significativo.


    luisvv, em que ficamos, a materia prima é ou não relevante ?

    Colocado por: luisvv
    2º o preço da matéria-prima é apenas uma das variáveis relevantes - os restantes custos tendem a evoluir de forma mais suave.


    Novamente, na sua última frase sua que eu coloquei, afirma que "a compra de matéria-prima tem peso significativo"

    Volto a reforçar a pergunta, a materia prima é ou não relevante ?

    Colocado por: luisvv
    4º O preço de venda não é lucro. Incorpora os custos de toda a cadeia logística. O lucro é uma parte variável, que no caso da Galp rondava os 3,8% das vendas.


    Não sei a margem de lucro da Galp e por isso não opino, mas achei curioso fazer referência aos 3,8%, isto porque, numa conversa que está a ter em paralelo neste tópico, apresenta como pouco uma margem de lucro de 4% ! O que seria se a margem de lucro da Galp fosse os tais 10 que o sr. lança como percentagem !

    Colocado por: luisvv
    Dito isto, há ainda que assinalar o seguinte: nada impede as empresas de definirem as suas políticas de preços de acordo com os seus interesses. E dado que este é um mercado em que a matéria-prima é comprada em mercados internacionais, e em que a informação é abundante, não é de estranhar que as empresas procurem colar os seus preços aos dos concorrentes.


    Os seus interesses já todos os conhecem, lucro(máximo). A questão é que, combustivel não serve só para alimentar o carro para ir passear ao fim de semana, serve também para transportes públicos(apenas para dar um exemplo) e assim torna-se um bem público e há que ter uma responsabilidade social. Responsabilidade essa que, sendo público é assegurado e a cada mexida de preço há que dar justificações, no caso de ser privado esse garante já não é assegurado.

    Aproveito também acrescentar informações que comprovam a justificação da subida galopante dos lucros da Galp em tempos de crise.
    De acordo com dados da Direcção Geral de Energia do Ministério da Economia, em 2008, em média o preço da gasolina SC95 em Portugal era superior ao preço médio da UE27 em 3,2%; em 2008, essa média aumentou para 5,3%; e, em 2010, considerando apenas os 4 meses iniciais do ano, essa diferença aumentou para 5,9%. Portanto, entre 2008 e 2010, a diferença percentual de preços subiu em 84%.
    E agora vamos ao gasóleo !...
    Em 2008, em média, o preço do gasóleo em Portugal era superior ao preço médio da UE27 em 2,9%, em 2008, essa diferença para mais aumentou para 6,5%; e, em 2010, considerando apenas os 4 meses iniciais do ano, essa diferença aumentou para 7,7%. Portanto, entre 2008 e 2010, a diferença percentual de preços entre Portugal e UE27 subiu em 165,5%.
  10.  # 111

    O problema disto tudo é os portuguesitos(compreenderem os aumentos exagerados em crise)para não dizer que também compreendem o enriquecimento atróz de quem detém o monopólio de vários interesses que deveriam ser públicos...o resultado salta bem à vista de quem tem olhos na cara...
    Observo cada vez mais os donos das gasolineiras comprarem carros de luxo e de que maneira.
    •  
      MRui
    • 10 dezembro 2010

     # 112

    Colocado por: luisvvE quanto às "privatizações", se para si essas empresas não deviam ter sido privatizadas, para mim elas nunca deviam ter sido públicas...

    Curiosamente, no tempo em que elas eram públicas, não havia as reclamações que há hoje em relação a elas. E sim, o problema é mesmo serem empresas privadas de um bem que deveria ser público. Sou a favor de empresas privadas, mas não em sectores estratégicos para o país. Os parasitas do capital que vão vergar a mola se querem dinheiro, que o mesmo fazemos nós.
  11.  # 113

    Colocado por: MRuiSou a favor de empresas privadas, mas não em sectores estratégicos para o país.

    Nem mais.
    • eu
    • 10 dezembro 2010

     # 114

    Colocado por: Jorge RochaNem mais.


    Eu aqui discordo. Penso que mesmo nos sectores estratégicos podem existir empresas privadas. Mas numa condição: com verdadeira concorrência e com uma regulação forte e eficaz por parte do estado.

    Para mim, o grande problema de Galp, EDP, etc é que não têm concorrência! Eles fazem os preços que querem! Com a anuência da estúpida e ridícula "autoridade da concorrência"
  12.  # 115

    Colocado por: eu
    Eu aqui discordo. Penso que mesmo nos sectores estratégicos podem existir empresas privadas. Mas numa condição: com verdadeira concorrência e com uma regulação forte e eficaz por parte do estado.

    Para mim, o grande problema de Galp, EDP, etc é que não têm concorrência! Eles fazem os preços que querem! Com a anuência da estúpida e ridícula "autoridade da concorrência"


    Qual é o intuito do sector estratégico ser público ? É simples, que as principais alavancas do país não sejam controladas por privados e não subjogar esses interesses à gula privada. Um dos casos mais flagrantes é o sector da água, esse bem essencial, em que o sector privado quer deitar a mão, para controlar um recurso que deveria ser público e acessivel a todos. Começámos com a saúde, tornando-a num negócio e cada vez mais, quem tem dinheiro tem saúde, quem não tem, pode ficar em situação complicada.

    Não podemos querer um estado social e ao mesmo tempo o sistema capitalista ! "Sector estratégico com empresas privadas sim, mas com forte regulação do estado", isto não é possivel ! Se o estado tem capacidade para regular, porque razão não tem capacidade para gerir empresas ?
    Meus caros, a tecla que andam a bater já está gasta e mais que experimentada em dezenas de situações e já está mais que provado que direcciona o país para a bancarrota. A solução não está em mais do mesmo ou colocar um remendo, a solução está na mudança de rumo de politicas, este modelo não serve.
  13.  # 116

    Colocado por: euPenso que mesmo nos sectores estratégicos podem existir empresas privadas. Mas numa condição: com verdadeira concorrência e com uma regulação forte e eficaz por parte do estado.

    Acredita mesmo no que diz?
    Estando os sectores estratégicos nas mãos de investidores privados;basta estarem no governo indivíduos com interesses nesses mesmos sectores o que nos salta mesmo á vista actual;basta terem acções nessas empresas,observe os inúmeros concursos(inexistentes)públicos atribuídos sempre às mesmas empresas,observe os contentores de Alcântara por exemplo,observe como é que o estado gere os banco Nacional e fomenta o livre mercado dos bancos...tudo pela mesma bitola(altíssima)claro que existem ministros com acções financeiras nessas empresas,logo o país nada lucra com isso,antes pelo contrário,observe os preços da EDP,e os ordenados dos gestores deste tipo de empresas,em comparação com a actual situação do país,acha mesmo que é melhor continuar-se assim desta forma defendendo que tudo deve ser privado?Eu cá nunca poderei pensar nisso sequer,isto precisa de levar uma grande reviravolta...o Mexia ganha 8500€ por dia...É disto que o país precisa?

    Colocado por: euPara mim, o grande problema de Galp, EDP, etc é que não têm concorrência! Eles fazem os preços que querem! Com a anuência da estúpida e ridícula "autoridade da concorrência"

    Para mim o problema reside e bem na liberalização de preços destes sectores com a presunção que era benéfico para o consumidor,mas que afinal provou-se precisamente o contrário,pois quem beneficia são os investidores e accionistas nestas empresas estratégicas e não o consumidor ao contrário que Paulo Portas e Durão barroso diziam,e nunca mais sequer tentaram refazer o erro,e sabe porquê?Porque nos governos existem sempre accionistas dessas empresas estratégicas,logo sou absolutamente contra a privatização destes sectores lucrativos chave para a nossa economia.Isto está tudo cada vez mais desequilibrado e ninguém faz nada para combater este flagelo,mas como costumo dizer temos o que merecemos porque somos nós os labregos que continuamos o colocá-los lá.
  14.  # 117

    Colocado por: cla_pereiraMeus caros, a tecla que andam a bater já está gasta e mais que experimentada em dezenas de situações e já está mais que provado que direcciona o país para a bancarrota. A solução não está em mais do mesmo ou colocar um remendo, a solução está na mudança de rumo de politicas, este modelo não serve.

    Nem mais.
  15.  # 118

    Colocado por: Jorge Rocha
    Estando os sectores estratégicos nas mãos de investidores privados;basta estarem no governo indivíduos com interesses nesses mesmos sectores o que nos salta mesmo á vista actual;basta terem acções nessas empresas,observe os inúmeros concursos(inexistentes)públicos atribuídos sempre às mesmas empresas


    Jorge Rocha, apontou, e bem, o que sucede quando as empresas estratégicas são privatizadas. Temos inúmeros casos de deputados ou ministros que viraram gestores de empresas e beneficiaram directamente a(s) sua(s) empresa(s). E mais, muitas dessas empresas já privatizadas, têm fortes injecções de capital do estado. Eu pergunto(já que falam tanto no dinheiro dos contribuintes), com que direito o nosso dinheiro vai para as mãos de meia dúzia de empresários(alguns milionários) quando as suas empresas estão em maus lençóis ou a criar "incentivos" à produção ? Quer dizer, quando a empresa dá lucro, é para encher-lhe os bolsos, quando dá prejuizo vão pedir ao estado ?
  16.  # 119

    luisvv, em que ficamos, a materia prima é ou não relevante ?


    Novamente, na sua última frase sua que eu coloquei, afirma que "a compra dematéria-prima tem peso significativo"
    Volto a reforçar a pergunta, a materia prima é ou não relevante?


    De acordo, a formulação do raciocínio foi imprecisa: o preço do barril de petróleo não tem uma relação directa com o preço do produto final.

    Colocado por: luisvv
    4º O preço de venda não é lucro. Incorpora os custos de toda a cadeia logística. O lucro é uma parte variável, que no caso da Galp rondava os 3,8% das vendas.


    Não sei a margem de lucro da Galp e por isso não opino, mas achei curioso fazer referência aos 3,8%, isto porque, numa conversa que está a ter em paralelo neste tópico, apresenta como pouco uma margem de lucro de 4% ! O que seria se a margem de lucro da Galp fosse os tais 10 que o sr. lança como percentagem !

    Sabe a margem da Galp, sim senhor. De acordo com as últimas contas disponíveis, rondava esses 3,8%, que por facilidade refiro neste tópico como 4% ou à volta disso..é fácil, basta ir ao site da empresa...
    se quiser tomar como base o valor da gasolina sem taxas e impostos, calcule 4% e aí tem a "escandalosa" margem ...

    Os seus interesses já todos os conhecem, lucro(máximo). A questão é que, combustivel não serve só para alimentar o carro para ir passear ao fim de semana, serve também para transportes públicos(apenas para dar um exemplo) e assim torna-se um bem público e há que ter uma responsabilidade social. Responsabilidade essa que, sendo público é assegurado e a cada mexida de preço há que dar justificações, no caso de ser privado esse garante já não é assegurado.

    Outro salto lógico... o combustível é como todos os outros bens, escasso, e o mercado serve para regular o seu consumo de acordo com essa escassez. A gestão política dos preços do combustível resulta em distorções da percepção dessa escassez. O "bem público" não reside no consumo de gasolina barata, mas antes no seu consumo racional.

    Aproveito também acrescentar informações que comprovam a justificação da subida galopante dos lucros da Galp em tempos de crise. De acordo com dados da Direcção Geral de Energia do Ministério da Economia, em 2008, em média o preço da gasolina SC95 em Portugal era superior ao preço médio da UE27 em 3,2%; em 2008, essa média aumentou para 5,3%; e, em 2010, considerando apenas os 4 meses iniciais do ano, essa diferença aumentou para 5,9%. Portanto, entre 2008 e 2010, a diferença percentual de preços subiu em 84%.


    Essa análise é um bocadinho apressada, quer ver: em 2009 os lucros da Galp caíram 55% em relação a 2008. Até ao 3ºT2010 aumentaram 48% em relação a 2009 (de acordo com critérios de custo de substituição).
    Ora, isto significa que os lucros da Galp em 2010 são cerca de 2/3 dos de 2008. Como é que compatibiliza estes dados com a sua teoria?
  17.  # 120

    Colocado por: luisvv
    Essa análise é um bocadinho apressada, quer ver: em 2009 os lucros da Galp caíram 55% em relação a 2008. Até ao 3ºT2010 aumentaram 48% em relação a 2009 (de acordo com critérios de custo de substituição).
    Ora, isto significa que os lucros da Galp em 2010 são cerca de 2/3 dos de 2008. Como é que compatibiliza estes dados com a sua teoria?


    Se bem se lembra, o preço dos combustíveis de 2008 foi dos mais altos de sempre e após o preço do barril ter batido os 150 USD, desceu para 40 USD, ou seja, menos lucro para as gasolineiras. Isso resulta numa queda dos lucros(que continuaram a existir) de 2009 comparativamente a 2008. Ainda em 2009 os preços voltaram a subir e neste momento estão novamente ao preço mais alto que há memória, o que justifica, mais uma vez, o aumento do lucro em 2010.

    Agora, não misture informações distintas. Os dados que eu dei no post anterior estão relacionados com o preço médio dos combustíveis em Portugal comparativamente aos outros países da UE27 e não à variação do lucro das gasolineiras.

    Ninguém discorda que uma empresa tenha lucros, isso só demonstra que é rentável e é positivo, como é óbvio. Agora, estamos aqui a falar de largas centenas de milhões de lucro, pesando cada vez mais nos bolsos dos portugueses num quadro de austeridade e de imposição de sacrifícios.
 
0.0235 seg. NEW