Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 201

    Colocado por: Joao Dias
    Não leve a mal mas a nível de pagamentos as condições eram exactamente iguais. A nível de timings o que alertei na altura é que poderia demorar eventualmente mais do que as normais 8 semanas dada a escassez de matéria prima que se fazia sentir o que, se bem me recordo, no seu caso não seria problema algum pois ainda nem sequer tinha iniciado a construção.
    Na altura o que me lembro perfeitamente de lhe dizer, porque dizia a todos os clientes sem excepção e continuo a dizer uma vez que os preços ainda não estabilizaram, é que se fosse para avançar, deveria adquirir o soalho o quanto antes para evitar oscilações de preços para cima, que de facto se verificaram e de que maneira.
    Provavelmente pode ter ficado com uma ideia errada na nossa reunião, mas seguramente que não lhe dei outra info que não esta.
    Aliás, nem poderia ser de outra forma uma vez que nunca trabalhei de outra maneira.
    A forma e faseamento dos pagamentos é a única constante universal que tenho para todos os clientes sem exceção.
    Aparentemente, alguma info se perdeu pelo caminho pois seguramente que ficou com uma ideia errada.
    Foi pena não ter ido ter comigo a Benavente, teria ficado melhor elucidado caso tivesse dúvidas…

    Admito que possa ter sido isso.
    Na altura a conjuntura não ajudou, é certo.

    Por um lado ainda bem que assim foi, senão teria adjudicado, pago a totalidade do soalho com a entrega, e estaria hoje num armazém à espera de ser montado, esperando que não se tivesse danificado.

    E ainda havia a questão do rodapé e da escada, para as quais não tivemos solução, mas já vi por aqui que também faz ;)
    Creio que na reunião que tivemos na altura, teria sido crucial um elemento que pudesse ajudar a alinhar os detalhes técnicos para o orçamento. Apesar de agora estar tb com outras obras, esta não é a minha área e há questões às quais não sei responder.

    Colocado por: Joao DiasFoi pena não ter ido ter comigo a Benavente, teria ficado melhor elucidado caso tivesse dúvidas…

    Temos tempo.
  2.  # 202

    Colocado por: pguilherme
    Temos tempo.

    Não sei se temos assim tanto tempo P…
    Se a obra já começou e demorar o timing “normal” já vai ser complicadíssimo encaixá-lo na agenda.
    Até Novembro nem respiramos, temos já adjudicados se não estou em erro, 13 projectos para 2024 todos com datas a definir, pelo caminho temos cerca de 20 projectos em banho maria em obras que estão com atrasos gigantes e que sabe Deus quando me começarão a ligar. Se for como de costume, ligam-me todos no mesmo Mês a dizer que é para o Mês a seguir…
    Resumindo, você sabe que nós gostamos de preparar tudo com calma e sem surpresas. Temos a questão das escadas para ver… vamos lá Senhor senão tarda nada quer o P, quero eu e depois não consigo mesmo por muito boa vontade que tenha.
    Seria interessante que fosse algures nos próximos 15 dias pois depois vamos estar muito ausentes de Lisboa até ao Verão…
  3.  # 203

    O João até é doas profissionais que aprecio o trabalho, mas do modo como fala até parece que é o único a saber instalar soalhos no país.
    Nunca se pode dizer que desta água não beberei 😉
    Quanto ao modo como trabalha cada um faz como quer mas se o DO andar pedir emprestado ao banco como faz? Visto a tranche do banco ser libertada sempre depois.
    A meu ver 100% para os materiais(com factura do fornecedor), entrada em obra outros x e finalizando o trabalho e verificando tudo ok pagava o resto.
    Infelizmente os Chicos espertos serve para os dois lados m
    Concordam com este comentário: Joves, LX_2509
  4.  # 204

    Colocado por: spvaleO João até é doas profissionais que aprecio o trabalho, mas do modo como fala até parece que é o único a saber instalar soalhos no país.
    Nunca se pode dizer que desta água não beberei 😉

    Francamente, não estou a ver bem o enquadramento disto nesta discussão.

    Colocado por: spvale
    Quanto ao modo como trabalha cada um faz como quer mas se o DO andar pedir emprestado ao banco como faz? Visto a tranche do banco ser libertada sempre depois.

    Pois, naturalmente. Eu pelo menos posso-lhe garantir que trabalho como quero.
    Como fazem não sei, sei que nunca tive qualquer problema com a forma como trabalho e julgo que o grosso da maioria dos meus clientes constroi com crédito bancário.
    Mas de uma forma fria e simplista, onde o cliente arranja o dinheiro não é problema meu. A única coisa com que tenho de me preocupar é com o meu trabalho. Esse sim, tem de ser o meu foco e para onde direciono 100% da minha preocupação. Talvez por isso os nossos clientes aceitem sem reservas as nossas condições, preferem que eu me preocupe com o trabalho e com os resultados ao invés de me preocupar com os pagamentos.
  5.  # 205

    Colocado por: spvaleQuanto ao modo como trabalha cada um faz como quer mas se o DO andar pedir emprestado ao banco como faz?

    Simples, não faz. Quem não tem dinheiro, não tem vícios.

    Colocado por: spvaleA meu ver 100% para os materiais(com factura do fornecedor)

    fatura do fornecedor?!!...mas alguém entrega as faturas dos fornecedores aos clientes? Eu já o fiz em casos excecionais, quando fiz obras à percentagem, negociava com o cliente uma percentagem sobre os custos, isto só para amigos, claro.
    Concordam com este comentário: Joao Dias
  6.  # 206

    Colocado por: Pickaxe
    Simples, não faz. Quem não tem dinheiro, não tem vícios.


    fatura do fornecedor?!!...mas alguém entrega as faturas dos fornecedores aos clientes? Eu já o fiz em casos excecionais, quando fiz obras à percentagem, negociava com o cliente uma percentagem sobre os custos, isto só para amigos, claro.
    Concordam com este comentário:Joao Dias

    Se acabou de dizer que tem clientes com empréstimos...
    Daqui o pouco todos pagam a casa a pronto pagamento.
  7.  # 207


    Concordo em absoluto, mas em absoluto mesmo.
    Sempre fui um acérrimo defensor de que no fim, se não houver entendimento, amigos na mesma.
    Permita-me só fazer uma ressalva, ressalva essa, que até os meus ódios de estimação aqui do burgo serão obrigados a concordar.
    É infinitamente mais fácil para mim encontrar outro NB Viseu, do que será para si encontrar outro João Dias (neste caso outra Fino Oficio que é a minha empresa).

    Basicamente nesta resposta
    • snob
    • 23 março 2023

     # 208

    Mas alguém aqui teve algum problema com o trabalho do Sr. João Dias?? Já se percebeu que a empresa Fino Ofício apresenta padrões de qualidade e preço muito acima da média, pelo que terá um nicho de mercado muito específico, e ao que parece exige uma determinada forma de pagamento, contudo não obriga ninguém a contratar os seus serviços. Nada mais há a dizer.
    Julgo que não vale a pena estar a atacar mais o homem...
    Concordam com este comentário: desofiapedro, MS_11, Joves, marco1, Caravelle
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Joao Dias, Klauser
    • RDM
    • 23 março 2023 editado

     # 209

    Colocado por: Joao DiasEu bem me parecia que o P não tinha percebido bem o que eu escrevi.
    Volte lá atrás e leia com a devida calma.
    Eu ajudo a resumir:
    Encomenda do soalho:
    O cliente paga apenas a adjudicação do valor total do mesmo. Regra geral são 50%. Eu recebo e pago imediatamente ao fornecedor para iniciar produção.
    Soalho pronto para entrega no fornecedor (regra geral 8 semanas depois):
    O cliente paga o valor remanescente do soalho e o valor de transporte e recebe o soalho em obra. Pagou, recebeu. Onde está a dúvida?
    Nesta altura, o cliente tem pagos cerca de 50% do nosso valor total de orçamento MAS, o que pagou já está em seu poder!!
    Totalidade dos materiais:
    15 dias úteis antes de entrarmos em obra. Dá-me tempo de encomendar tudo aos nossos fornecedores no Estrangeiro, pagar e receber a encomenda ou no nosso armazém, ou directamente em obra dependendo dos casos.
    Nesta altura, o cliente já pagou cerca de 80% do nosso orçamento total MAS, tem tudo o que pagou em seu poder.
    Uma vez mais, não vejo onde está a dúvida ou motivo para tanta indignação.
    A partir daqui, entra a fase de mão de obra onde o cliente paga 50% do valor da mesma apenas três dias antes de entrarmos em obra.
    No fim da obra pronta e validada pelo cliente, recebemos o valor remanescente da mão de obra.
    Até hoje, zero problemas.
    Uma vez mais, não vejo onde está motivos para tanta indignação…


    Este método de trabalhar de algumas empresas portuguesas, até arrepia.
    Portugal deve ser dos poucos países na EU que trabalham nesta forma, o que deixa sem sombra de dúvida o cliente em muita desvantagem e risco.
    Ainda nem puseram um pé na obra e já receberam 50% da mão de obra, lol.
    Infelizmente às coisas chegaram neste ponto por haver tanta mentira, falcatruas, falta de pagamento de ambas as partes, e porque ninguém confia em ninguém.
  8.  # 210

    É um risco enorme passar percentagens tao altas para as mãos de alguém sem nada executado nem tao pouco garantias reais ainda por cima para empresas tão pequenas que em caso de acontecer algo ao dono vai tudo para o galheiro.
    Mas la está só aceita quem quer contra isso nada.
    O meu Socio tem montes de reuniões com diversas entidades de diversas especialidades e todos tentam sempre cobrar algo na adjudicação e a resposta é sempre a mesma mal esteja pronto recebe a totalidade na hora e 99% das vezes aceitam os que não aceitam vão pelo mesmo caminho e muitas vezes voltam mais tarde aceitar mas já não vão a tempo.
    Ainda hoje de manhã esteve a negociar 4 cozinhas com novo fornecedor e foi igual queria 40% na adjudicação, 50% no dia anterior a entrar em obra e 10% no fim mas acabou por sair de lá com o pagamento dos 100% no dia que estiver pronto.
  9.  # 211

    Colocado por: RDMá receberam 50% da mão de obra, lol.
    Infelizmente às coisas chegaram neste ponto por haver tanta mentira, falcatruas, falta de pagamento de ambas as partes, e porque ninguém confia em ninguém.


    Se eu tiver dinheiro no bolso, nem me importo de adiantar 90%. Ou até 100%.

    Desde que tenha garantia. Garantia bancária. Senão, nem dormia bem.


    Só de pensar o que teria que "aturar" da minha esposa se adiantasse esse dinheiro todo, e depois "corresse mal".
  10.  # 212

    Colocado por: TelhadoAinda hoje de manhã esteve a negociar 4 cozinhas com novo fornecedor e foi igual queria 40% na adjudicação, 50% no dia anterior a entrar em obra e 10% no fim mas acabou por sair de lá com o pagamento dos 100% no dia que estiver pronto.

    Esse tipo deve estar sem trabalho, só pode. fazer cozinhas para um cliente que não conhece sem receber nenhum?!! esse exemplo não conta, diga outro.
    Concordam com este comentário: Joao Dias
  11.  # 213

    Pagar adiantado é ficar completamente nas mãos do profissional.
    Assim como receber tudo no fim, é ficar nas maos do DO.
    Um meio termo, confiar desconfiando, deixar tudo preto no branco porque quando ha margem para cinzas, corre mal na maior parte das vezes
    Concordam com este comentário: pguilherme
  12.  # 214

    Colocado por: spvaleA meu ver 100% para os materiais(com factura do fornecedor),
    isso em Portugal é para esquecer, o aplicador nao quer que o cliente saiba quanto tem de lucro no material, o cliente se souber vai tentar expremer o aplicador ao máximo.
    Em Portugal é tudo por tras do pano, é a parte que mais me irrita quando se entrega algum trabalho!
    Ainda assim em boa verdade, quando o cliente entrega serviço completo só lhe interessa o valor ao fundo da página.
  13.  # 215

    Colocado por: spvale
    Basicamente nesta resposta

    Há verdades que caem mal, mas não deixam de ser verdade por não ser politicamente correcto.
    E o que escrevi, é transversal a muitas outras profissões.
    Encontrar profissionais com o chamado “full package” no que toca á sua arte, é muito complicado.
    E eu sei bem do que falo. Se já tinha percebido isso no calvário da construção da minha casa, hoje em dia, a percorrer o Pais e grande parte da Europa nas mais diversas obras para os mais diversos clientes, e para as mais variadas carteiras, cada vez mais, não tenho a menor dúvida que o mundo das obras poderia e deveria ser muito melhor.
    Mas para isso, tinha de se ter um pouco mais de formação, nomeadamente académica e mudar radicalmente o mindset.
    Mas isso é só uma opinião minha.
  14.  # 216

    Colocado por: DR1982isso em Portugal é para esquecer, o aplicador nao quer que o cliente saiba quanto tem de lucro no material, o cliente se souber vai tentar expremer o aplicador ao máximo.
    Em Portugal é tudo por tras do pano, é a parte que mais me irrita quando se entrega algum trabalho!
    Ainda assim em boa verdade, quando o cliente entrega serviço completo só lhe interessa o valor ao fundo da página.

    Não vejo mal nenhum, em Portugal temos a mente muito pequena nesse sentido.
    Mal o João tem razão quem quer paga fácil mas um dia isso pode mudar.
    Os meus pais têm negócio e o volume por vezes não é baixo e no ramo dos meus pais a velha máxima é quem paga adiantado é mal servido.
    Neste ramo pagar o material ou certa percentagem até Concordo só não os 80 %
  15.  # 217

    Tantos posts depois a conclusão é a mesma: cada um põe as condições que quer e aceita quem quer! Quanto ao ser enganado ou ficar na mão isto só vai lá como já foi dito aqui: provas de trabalho e honestidade dos fornecedores de serviços. A partir daqui se o fornecedor pede tudo ou metade ou 0 já é com a sua capacidade de se segurar em caso de falha do cliente e mesmo tendo capacidade para sobreviver cabe ao fornecedor também decidir se quer correr esse risco ou não.

    Isto da confiança e da palavra já foi chão que deu frutos.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães, vmontalvao
  16.  # 218

    Colocado por: spvale
    Não vejo mal nenhum, em Portugal temos a mente muito pequena nesse sentido.
    Mal o João tem razão quem quer paga fácil mas um dia isso pode mudar.
    Os meus pais têm negócio e o volume por vezes não é baixo e no ramo dos meus pais a velha máxima é quem paga adiantado é mal servido.
    Neste ramo pagar o material ou certa percentagem até Concordo só não os 80 %
    quando se contrata um valor total nao vejo qual a necessidade. O que adianta saber por quanto o soalho (neste caso) fica?
    O desconto é do profissional, quanto muito pode tentar perceber por quanto consegue você comprar o mesmo soalho, e se arranjar alguém que apenas faça mão de obra, fazer contas se compensa arriscar ou nao
  17.  # 219

    Colocado por: DR1982quando se contrata um valor total nao vejo qual a necessidade. O que adianta saber por quanto o soalho (neste caso) fica?
    O desconto é do profissional, quanto muito pode tentar perceber por quanto consegue você comprar o mesmo soalho, e se arranjar alguém que apenas faça mão de obra, fazer contas se compensa arriscar ou nao

    Para mim não, não é a minha área mas sim a saúde.
    Ao adiantar o dinheiro do material estaria a reduzir o risco para quem aplica.
  18.  # 220

    Colocado por: RDM

    Este método de trabalhar de algumas empresas portuguesas, até arrepia.
    Portugal deve ser dos poucos países na EU que trabalham nesta forma, o que deixa sem sombra de dúvida o cliente em muita desvantagem e risco.
    Ainda nem puseram um pé na obra e já receberam 50% da mão de obra, lol.
    Infelizmente às coisas chegaram neste ponto por haver tanta mentira, falcatruas, falta de pagamento de ambas as partes, e porque ninguém confia em ninguém.

    Empresas Portuguesas??
    Isto é mesmo comentário de quem não faz a menor ideia de como funcionam as coisas, na realidade, mas na realidade real, não é na virtual.
    Falando somente da minha arte, TODOS os profissionais que eu conheço de topo, mas quando digo topo é mesmo a nata da nata, trabalham como nós. Exactamente como nós. Aliás, foi após ter conhecido determinadas realidades deste género de empresas/profissionais, que adaptei para nós muito do que aprendi. Os nossos resultados e a forma como o mercado nos conhece tem vindo a provar veementemente que estamos no caminho certo e com uma fórmula vencedora.
    E a grande maioria deles, até vai mais longe do que eu, exigem mesmo uma adjudicação formal em forma de dinheirinho na conta, para trancarem o cliente na agenda. Eu por exemplo, embora já tenha tido uma imensidão de clientes a querem fazer justamente isso, para garantirem mesmo que somos nós a executar a obra, foi algo que nunca aceitei, justamente por não saber o dia de amanhã.
    Agora nos materiais? Nem pensar, não mudo uma vírgula á nossa forma de actuar. Eu só durmo bem se não tiver dívidas absolutamente nenhumas a fornecedores. E não sou eu que vou adiantar dinheiro do meu para comprar materiais para o cliente!
    E de resto os 50% da mão de obra três dias antes de entrar em obra, não me parece rigorosamente nada do outro mundo. Até porque quem nos contrata fá-lo sabendo muito bem quem e o tipo de serviço que está a contratar!
    No fim destes posts todos, o que interessa mesmo é a confiança com que o cliente contrata os serviços. Nesse capitulo, já não é de agora ter de ne preocupar com isso. O nosso histórico como empresa e como pessoas fala por si e sobretudo, os clientes passados falam por nós!!
 
0.0267 seg. NEW