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1. • Joao Dias
   • 22 março 2023

    # 161

   Colocado por: marco1Já agora João
   
   quando o cliente paga o material esse já está encomendado e pronto para entrega, ou o João recebe os tais 80% fica á espera de uma data em que o fornecedor irá ter em stock?

   
   Depende dos casos. Nos pavimentos Multicamadas as produções são sempre de acordo com as encomendas. Especialmente os que são fabricados para nós que têm na sua grande maioria especificações personalizadas de acordo com o projecto. Os timings entre a nota de encomenda e a entrega em obra regra geral andam na casa das 8 semanas.
   Nestes casos, só faço a encomenda ao fornecedor depois de ter a fatura de adjudicação paga pelo cliente.
   Já nos maciços, algumas vezes há stocks disponíveis imediatamente outras não.
2. • Joao Dias
   • 22 março 2023

    # 162

   Colocado por: LX_2509
   Que venha uma crise como a de 2011 e você vai ver onde vai instalá-lo..

   
   Regra geral é no chão. Embora também já o tenhamos feito em tectos e paredes.

   Concordam com este comentário: Pickaxe, Iko
3. • Joao Dias
   • 22 março 2023

    # 163

   Colocado por: pguilherme
   A Fino Oficio é que está a ser financiada assim que entra dinheiro do cliente sem este ter recebido nada.
   Se esse financiamento segue a montante, é indiferente para o cliente.
   
   
   Correcção: funciona bem para a Fino Ofício.
   Para o cliente funcionará bem até que o João Dias decida em contrário. O cliente está à sua mercê.
   
   
   Claro que teve.

   Concordam com este comentário:Telhado

   
   O P vê como quer e eu vejo como quero.
   Tenho uma obra com 200k de valor de soalho apenas. Eu encomendo o soalho ao fornecedor e passado 1hr tenho a nota de encomenda do outro lado e sem a pagar nem sequer iniciam a produção. Eu como sou um gajo porreiro, faço de banco pessoal do cliente e avanço com os 100k dos 50% de adjudicação.
   Passado 8 semanas o soalho está produzido e o cliente entretanto lembra-se que afinal até gosta mais de microcimento ou de alcatifa ou afinal precisa dos 100k para ir fazer a volta ao mundo em 80 dias tipo Willy Fogg… e eu se quiser recuperar os meus 100k teria de o arrastar para a justiça e entravar-me todo.
   Comigo, com crises, sem crises, com teorias da conspiração, sem teorias da conspiração, com o que quiserem, é um não assunto. Não trabalho doutra forma ponto final parágrafo.
   Aliás, não tenho melhor forma de proteger os nossos clientes. Você esta parte não vai perceber mas há aqui centenas de clientes passados que entendem perfeitamente.
   
   PS: não, não tive. Se tivesse, não seriam meus clientes. Se o foram é porque no fim trabalhei da forma como sempre trabalhei. Simples.
   
   Para terminar, repito, cada um trabalha como quer e hoje em dia é muito fácil ver a saude financeira e criminal de uma firma. Só é enganado quem está desatento…
4. • Joao Dias
   • 22 março 2023

    # 164

   Já agora, há aqui tanto DO ofendido que eu desafiava os profissionais a abrirem um tópico mas com o titulo “como fui enganado por um cliente”. Eu Graças a Deus não posso. Mas há aqui alguns profissionais que eu conheço que, infelizmente, sei que podem…
5. • ricardo.rodrigues
   • 22 março 2023 ^editado

    # 165

   Colocado por: Joao DiasPara terminar, repito, cada um trabalha como quer

   
   
   Já algum cliente lhe pediu uma garantia bancária?
   
   É que, com montantes avultados, como é o caso... Custa a acreditar.
6. • Joao Dias
   • 22 março 2023

    # 166

   Já agora, para terminar a minha participação neste tópico, o problema não está ma quantidade de dinheiro que se adianta a um profissional mas sim a quantidade de dinheiro que se adianta a um mau profissional.
   No fim, se forem excelentemente servidos e com uma total ausência de problemas, pagar hoje ou pagar amanhã, para quem de facto quer pagar, é (deveria ser pelo menos) completamente irrelevante.
   E sim, sempre lidei assim com os profissionais como DO. Fui enganado por uns e super bem servido por outros. Aliás, a Fino é na sua génese, um conjunto de experiências que tive como DO. Tentei absorver todas as boas experiências que tive e eliminar na totalidade as más.
   Uma coisa é certa, não nos temos saído mal portanto, mesmo de coisas muito más que nos aconteceram, conseguimos sempre retirar algo positivo nem que seja em experiência…
   Agora sim, vou dormir um bocadinho que o dia já vai muito longo e amanhã ás 05h45 toca de levantar a bufunfa da cama…
   Boa noite a todos
7. • Sirruper
   • 22 março 2023

    # 167

   Eu concordo com a forma de pagamento do Joao. Contudo, realço que isto só é possivel porque os clientes que procuram a fino oficio têm dinheiro para lhe pagar e querem que seja a fino oficio a executar. E pela confianca na empresa e no Joao, os clientes aceitam os termos de pagamento.
   P.S. gostei de saber onde aplica o soalho em caso de crise.
   P.S.2. Nao ha crise para quem executa trabalho de qualidade. Até pode reduzir, mas nao é suficiente para deitar abaixo uma empresa que nao tem dividas aos fornecedores e aos bancos.

   Estas pessoas agradeceram este comentário: Joao Dias
8. • Joao Dias
   • 22 março 2023

    # 168

   Colocado por: ricardo.rodrigues
   
   Já algum cliente lhe pediu uma garantia bancária?
   
   É que, com montantes avultados, como é o caso... Custa a acreditar.

   
   Não, nunca.
   Nós não executamos esse tipo de obras que justificam garantias bancárias. Os valores com que normalmente trabalhamos são muito modestos pois a grande maioria do nosso trabalho é para cliente final que está a remodelar um apartamento ou a fazer uma moradia.
   Muito mais que uma garantia bancária vale a reputação da nossa empresa que jamais colocaríamos em risco. Vale o que vale, para si provavelmente vale zero, para nós que vivemos da mesma, vale muito!!

   Estas pessoas agradeceram este comentário: ricardo.rodrigues
9. • Pickaxe
   • 22 março 2023

    # 169

   O pessoal ainda não percebeu que o cliente tem aqui e noutras redes sociais o histórico da Fino Ofício e pode falar com os antigos clientes, já a Fino Ofício não pode pedir o extrato bancário dos clientes.

   Concordam com este comentário: Joao Dias
10. • jorgealves
    • 22 março 2023

     # 170

    Colocado por: Pickaxenão pode pedir o extrato bancário dos clientes

    e isso vale igualmente zero pois não garante que esse dinheiro é liquidado na altura devida,
    
    em tempos fornecia, faturava e cobrava sequencialmente, muito raras vezes eram cumpridos os prazos de pagamento.
    
    agora quem ser servido paga, quem não quer segue em frente, dividas a fornecedores e ao estado zero pois deixei de ser banco financiador dos outros e a taxa zero.
    
    ps I: so trabalho como donos de obra
    
    ps II: a lata de alguns bichos que depois do material fornecido ainda regateavam pronto-pagamento com a chantagem pagar o que estava e como estava acordado ou pagar depois.
    
    portanto meus caros deixem-se de ingenuidades que sacanas e filhos das meninas da vida existem dos dois lados.

    Concordam com este comentário: Joao Dias
11. • Pickaxe
    • 22 março 2023 ^editado

     # 171

    Colocado por: jorgealvese isso vale igualmente zero pois não garante que esse dinheiro é liquidado na altura devida,

    
    Eu sei, por experiência própria, porque já tive que ir para tribunal por causa de um idiota podre de rico que achou que os últimos 5 mil euros, não eram para pagar.
    Claro que só decidiu isso depois da obra concluída.
12. • snob
    • 22 março 2023

     # 172

    Colocado por: jorgealvesps I: so trabalho como donos de obra

    
    
    É curioso que alguns profissionais que tenho na minha obra tb dizem que não trabalham para empreiteiros, só para particulares
    Porque será??
13. • Telhado
    • 22 março 2023

     # 173

    Isso é tudo muito bonito enquanto tudo corre bem e não duvido nada que o Sr. João é a pessoa mais seria do mundo atenção isso não está em causa mas o mundo da muitas voltas e hoje está tudo bem e amanhã está tudo mal.
    Vou lhe dar um exemplo que conheço bem.
    Um amigo meu tinha uma empresa de construção á alguns anos e fazia montes de trabalho para o compadre dele que era um intermediário cheio de contactos e que lhe arranjava montes de trabalho e como tinha muito dinheiro pagava lhe primeiro e só depois ele executava fazia mesmo questão disso.
    Resultado esse meu amigo ficou doente (cancro) e em dois meses foi-se.
    Os herdeiros (mulher e filhos pequenos) não tiveram capacidade para seguir com aquilo e foi tudo para a Insolvencia.
    O tal intermediário ficou sem só 280k (dinheiro adiantado).
    Por isso digo passar muito dinheiro para as mãos de empresas principalmente minúsculas é um risco enorme.

    Concordam com este comentário: snob, pguilherme
14. • Telhado
    • 22 março 2023

     # 174

    Colocado por: snob
    
    É curioso que alguns profissionais que tenho na minha obra tb dizem que não trabalham para empreiteiros, só para particulares
    Porque será??

    
    
    Maior margem, prazos pagamento sempre a frente etc

    Concordam com este comentário: NB_Viseu
15. •  
      Vítor Magalhães
    • 22 março 2023

     # 175

    Colocado por: TelhadoIsso é tudo muito bonito enquanto tudo corre bem e não duvido nada que o Sr. João é a pessoa mais seria do mundo atenção isso não está em causa mas o mundo da muitas voltas e hoje está tudo bem e amanhã está tudo mal.
    

    
    Acredito que no caso do João, e de muitos "Joões" por esse país fora, no dia em que não compense ser patrão tenho a certeza que não lhes faltam portas abertas para ir trabalhar por conta de outrem, seja em PT seja no estrangeiro, a popularidade bem sustentada tem destas coisas, claro que não falta quem só consiga ser feliz com a infelicidade dos outros.
    Nota: Não conheço o João nem os clientes dele.

    Concordam com este comentário: Joao Dias
16. • Telhado
    • 22 março 2023

     # 176

    Colocado por: Vítor Magalhães
    Acredito que no caso do João, e de muitos "Joões" por esse país fora, no dia em que não compense ser patrão tenho a certeza que não lhes faltam portas abertas para ir trabalhar por conta de outrem, seja em PT seja no estrangeiro, a popularidade bem sustentada tem destas coisas, claro que não falta quem só consiga ser feliz com a infelicidade dos outros.
    Nota: Não conheço o João nem os clientes dele.

    
    
    Não tenho dúvidas nenhumas disso nem tao pouco ponho em causa a seriedade do Sr. João ou de outra pessoa que por aqui passa.
    Ponho em causa sim que são valores exagerados e que no meio disso pode sempre acontecer algo.
    Bastava por exemplo pedir uma garantia bancária ou seguro de caução para um negócio destes que ninguém assumia (nem banco nem seguradora) é simples.

    Concordam com este comentário: pguilherme, ricardo.rodrigues
17. • Joao Dias
    • 22 março 2023

     # 177

    Colocado por: Vítor Magalhães
    Acredito que no caso do João, e de muitos "Joões" por esse país fora, no dia em que não compense ser patrão tenho a certeza que não lhes faltam portas abertas para ir trabalhar por conta de outrem, seja em PT seja no estrangeiro, a popularidade bem sustentada tem destas coisas, claro que não falta quem só consiga ser feliz com a infelicidade dos outros.
    Nota: Não conheço o João nem os clientes dele.

    Concordam com este comentário:Joao Dias

    
    Com certeza. O ano passado recusei uma proposta para liderar as equipa de restauro e a Susy para liderar as equipas de aplicação de uma das mais credenciadas e premiadas equipas do mundo, que englobava valores e regalias que jamais em tempo algum conseguiremos ter na Fino. Nem nos nossos melhores sonhos. No entanto, o dinheiro não é tudo e para nós outros valores se levantam.
    Se algum dia precisasse, teríamos as portas das melhores equipas do mundo completamente escancaradas. EUA, Austrália, Reino Unido, França, Finlândia, Itália, Alemanha, Holanda, etc, etc, etc.
    Quem está ao nível que nós estamos, só não trabalha se não quiser.
18. • Joao Dias
    • 22 março 2023

     # 178

    Colocado por: snob
    
    É curioso que alguns profissionais que tenho na minha obra tb dizem que não trabalham para empreiteiros, só para particulares
    Porque será??

    
    Porque na grande maioria dos casos querem pagar misérias, e exigir mundos e fundos.
    Nós por exemplo, trabalhamos para vários empreiteiros e cada vez vamos trabalhar para mais. São é gente com outra formatação de chip. Não discutem orçamentos e todos eles me pagam as faturas no mesmo dia que as envio ou no máximo no dia a seguir.
    É uma questão de entendimento. Se nós não falhamos com nada, do outro lado o tratamento tem de ser equivalente. No fim quem ganha? O cliente, que tem gente moralizada e focada a trabalhar na obra e o empreiteiro que fica com o cliente completamente satisfeito e vai construindo reputação e apresentando resultados.
    O caminho faz-se andando e se o mesmo for bem consolidado não há que ter medo das crises. Respeito, seriedade e pés bem assentes na terra sim, sempre. Agora medo não. Com medo estagnamos e começamos a atalhar caminho. É o principio do fim na minha opinião

    Concordam com este comentário: snob
19. • Joao Dias
    • 22 março 2023

     # 179

    Colocado por: TelhadoIsso é tudo muito bonito enquanto tudo corre bem e não duvido nada que o Sr. João é a pessoa mais seria do mundo atenção isso não está em causa mas o mundo da muitas voltas e hoje está tudo bem e amanhã está tudo mal.
    Vou lhe dar um exemplo que conheço bem.
    Um amigo meu tinha uma empresa de construção á alguns anos e fazia montes de trabalho para o compadre dele que era um intermediário cheio de contactos e que lhe arranjava montes de trabalho e como tinha muito dinheiro pagava lhe primeiro e só depois ele executava fazia mesmo questão disso.
    Resultado esse meu amigo ficou doente (cancro) e em dois meses foi-se.
    Os herdeiros (mulher e filhos pequenos) não tiveram capacidade para seguir com aquilo e foi tudo para a Insolvencia.
    O tal intermediário ficou sem só 280k (dinheiro adiantado).
    Por isso digo passar muito dinheiro para as mãos de empresas principalmente minúsculas é um risco enorme.

    Concordam com este comentário:snob

    
    Percebo o que diz, mas sabe, nós levamos o nosso dia á dia profissional de uma forma relativamente simples. O dinheiro que anda á frente é o dos materiais. Mesmo que eu morresse hoje, nenhum cliente ficaria apeado com o que já pagou. Aliás, nós temos salvaguardas nesse sentido. É impossível um cliente nosso sofrer um calote da nossa parte. Mesmo que desaparecêssemos da face da terra. Isso, posso-lhe garantir!!
    Existe todo um mecanismo montado para que nunca se falhe com nada.
20. • NB_Viseu
    • 22 março 2023

     # 180

    Colocado por: LX_2509
    
    Já vi gente a engolir palavras deste tipo, pouco tempo depois...
    Já para não falar que não concordo nada com o que disse. Ou acha que só há a sua empresa a vender e instalar soalho?
    Que venha uma crise como a de 2011 e você vai ver onde vai instalá-lo..

    
    
    Isso é um "problema" do João Dias e da sua empresa... Cada qual trabalha como quer, ninguém é obrigado a trabalhar com ninguém.
    
    E já agora, quem é que lhe disse que a crise de 2009/2012 afectou a empresa do João Dias? Por exemplo, numa das minhas empresas, tive um decréscimo de facturação perto dos 80%. Como não tenho grandes despesas fixas nessa empresa, a coisa foi aguentando e apartir de 2016 já estava com facturação muito superior a 2008... Já noutra empresa, tive um acréscimo superior a 400%... Empresa que, aliás, encerrei em 2018 porque já não tinha negócio que compensasse.
    
    A crise pode ser geral mas nunca é total ;)

    Concordam com este comentário: Joao Dias