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  1. Colocado por: HAL_9000Já por cá, em que a euribor dá uma bordoada bem dada a grande parte das familias, só se pode subir os salários umas migalhas para não provocar uma espiral inflaccionista.

    Então o Estado deve aumentar novamente os impostos para pagar aos FP e os patrões deve aumentar mais os salários porque alguns empregados tiveram um aumento da Euribor e não porque passaram a produzir mais.
    E todos devem suportar esses aumentos porque existem alguns milhares que ficaram á rasca com a prestação ao banco. É isto que se chama solidariedade.
    Cerca de 25% dos portugueses tem crédito habitação mas nem todos estão com dificuldades semelhantes.
  2. Colocado por: Carvaios patrões deve aumentar mais os salários porque alguns empregados tiveram um aumento da Euriborhouve inflação e as empresas estão a lucrar mais uma vez que aproveitaram para aumentar as margens de lucro



    Colocado por: CarvaiEntão o Estado deve aumentar novamente os impostos para pagar aos FP porque teve um grande aumento de receitas por via do aumento de inflação.

    Ou então reduzir os impostos sobre o rendimento uma vez que nem a porcaria das tabelas de IRS foi capaz de actualizar em linha com a inflação)

    Além disso aumentou os reformados em linha com a inflação, logo vejo porquê de discriminar pela negativa o pessoal no ativo nomeadamente aquele cujos rendimentos depende do estado.


    Colocado por: CarvaiE todos devem suportar esses aumentos porque existem alguns milhares que ficaram á rasca com a prestação ao banco devem ver recuperado tanto quanto possível o poder de compra que perderam por causa da inflação.



    Colocado por: CarvaiCerca de 25% dos portugueses tem crédito habitação mas nem todos estão com dificuldades semelhantes a % de portugueses com dificuldades (pobres) é cerca de 40%.


    Veja a Mitigação da perda de pode de compra promovida pelo governo alemão e Francês, cujas populações nem de perto nem de longe estão a passar pelas mesmas dificuldades da portuguesa e depois diga-me que o aumento dos rendimentos dos portugueses é que provocam a espiral inflaccionista.

    Imagino que o discurso do carvai era o mesmo lá nos idos anos 90 quando os seus rendiementos aumentavam para mitiar a perda de poder de compra provoada pela inflação, e assim lá foi reduzindo também o valor da dívida.

    Pimenta no C* dos outro... não é? :)
    Concordam com este comentário: NTORION
    • AMVP
    • 16 junho 2023
    Desculpem, mas mesmo o rendimento dos portugueses é casa cez menos uma questão.
    Uns já cá não estão, outros estão a ir embora, mais irão, outros estão cá mas trabalham para fora, outros estão a ganhar com o tutismo e outras coisas. Portanto, o problema é mesmo só daqueles que ainda não se reformaram, que não se metem em esquemas e não vão a lado nenhum. Não sei é se este ultimo grupo já é significativo para que os governantes se preocupem.
    Concordam com este comentário: palmstroke
  3. Colocado por: CarvaiEntão o Estado deve aumentar novamente os impostos para pagar aos FP e os patrões deve aumentar mais os salários porque alguns empregados tiveram um aumento da Euribor e não porque passaram a produzir mais.

    Essa é a visão redutora da coisa. Já discutimos tanto isto que custa repertir, o que o estado devia começar por fazer era simplificar, borucracias, processos, requisicões, informação clara e concisa... Libertar os funcionários para o q realmente interessa e n em cada classe proficional ter 1/3 a tratar de papelada q o estado inventou.

    E só para perceber 1 pouco o que o Hal refere ontem comprei esta cx com 4,5kg de mamões por 7€, se for ali ao super pagaria isso por 1 deles. Claro que me vai dizer que isto é o mercado a funcionar, e que temos escolha de comprar num sítio ou noutro. Mas isto é apenas 1 exemplo para tantos produtos em que não há alternativa, nem concorrência real, como o caso das telecomuniçoes que se discute noutro tópico.
    Concordam com este comentário: Carvai
    • Carvai
    • 16 junho 2023 editado
    Colocado por: HAL_9000Pimenta no C* dos outro... não é? :)

    Plenamente de acordo, a minha geração era só cremezinhos no r*binho.
    Quando tínhamos 20 anitos não tínhamos de nos preocupar em arranjar dinheiro para o próximo concerto ou festival. Vinha a tropa e Àfrica e isso sim era uma grande festa.
    Depois íam trabalhar para as obras, restaurantes ou agricultura porque felizmente não existiam brasileiros ou asiáticos para fazer esses trabalhinhos.
    Depois tínhamos inflações de 20 ou 30% e desvalorização dos escudo quase diário, mas isso era na boa pois o Estado e os patrões da altura eram extremamente generosos a aumentar o pessoal todos os meses.
    Levámos com 3(TRÊS) falências do Estado Português, mas isso era "peanuts", empresas enormes a fechar, salários em atraso, desemprego de 2 dígitos, etc
    Nada que o Lauroderme não curasse...
    Concordam com este comentário: NB_Viseu
  4. Colocado por: Carvaiarranjar dinheiro para o próximo concerto ou festival.
    Olhe nunca gastei dinheiro num festival, concerto, etc..simplesmente porque tenho coisas mais prementes onde aplicar o meu dinheiro.



    Colocado por: CarvaiVinha a tropa e Àfrica e isso sim era uma grande festa.
    Depois íam trabalhar para as obras, restaurantes
    Para África não fui, mas trabalhei nas obras desde os 15 aos 23, todos os sábados e férias de verão (era a única maneira de conseguir juntar algum enquanto andei a estudar).

    O Carvai esteve em África em cenário de guerra? Se esteve (e mesmo que não tenha estado) quanto a isso não tenho nada para contrapor, eu realisticamente fui muito mais sortudo que o carvai una vêz em vêz de ir para a guerra fui para a universidade estudar.


    Colocado por: CarvaiDepois tínhamos inflações de 20 ou 30% e desvalorização dos escudo quase diário, mas isso era na boa pois o Estado e os patrões da altura eram extremamente generosos a aumentar o pessoal todos os meses.
    Já lhe disse que conheço não 1, não 2, não 3, mas diversos casos que nessa altura pagaram a casa em meia dúzia de anos. Agora curiosamente não conheço ninguém que o tenha conseguido fazer e tenha comprado há menos de 10 anos (mentira, conheço um caso, mas pagou a casa ao fim de um ano mas porque ganhou o milhão do Euromilhões e não porque os seus rendimentos o tenham permitido). Mas isto deve ser porque o euro não desvaloriza tanto como o escudo desvalorizava nessa altura claro.



    Colocado por: CarvaiLevámos com 3(TRÊS) falências do Estado Português, mas isso era "peanuts", empresas enormes a fechar, salários em atraso, desemprego de 2 dígitos, etc
    Olhe eu desde que iniciei a minha vida profissional que no conheço outra realidade que não a crise constante e uma carga fiscal de país rico.

    Já lhe disse que o que lhe exponho nem são opiniões, são dados concretos e objetivos, estamos há 20 anos a perder poder de compra. Os jovens emigram mais agora que antes, e emigram de vez, não é para ir juntar algum. É porque? Porque querem ir morar para as mesmas cidades dos ídolos que vêem nos concertos?

    Se quiser deixar o ressentimento de lado podemos discutir o tema , se não pronto, vamos continuar aqui a gladiar a ver quem é o mais pobrezinho e o mais mártir.
  5. Colocado por: HAL_9000s. Agora curiosamente não conheço ninguém que o tenha conseguido fazer e tenha comprado há menos de 10 anos

    Pois eu conheço um caso, o meu filho pagou a casa em 8 anos. E ele nem joga. Eu jogo todas as semanas e nem um almoço ganhei.
    Mas estamos os 2 a cometer um erro, a usar os nossos exemplos pessoais para generalizar.
    Por isso descrevi uma situação geral do País nos últimos 40 anos. Tal como hoje houve quem se safasse melhor que outros. Eu há muitos post's atrás já tive oportunidade de exprimir a minha opinião porque faltam casas quando a população diminuiu e as casas duplicaram.
    Naturalmente que quem comprou casa há uns 5 anos para cá comprou por valores sobrevalorizados e com a Euribor negativa agora está a passar dificuldades. Mas infelizmente isso não influencia a opinião dos economistas europeus sobre o controle da inflação que se iniciou com a subida dos combustíveis e depois a guerra. Talvez porque a grande maioria dos particulares europeus sempre usou taxas fixas nos seus créditos e com menores taxas de seforço (ganham mais).
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  6. Colocado por: NTORION
    Essa é a visão redutora da coisa. Já discutimos tanto isto que custa repertir, o que o estado devia começar por fazer era simplificar, borucracias, processos, requisicões, informação clara e concisa... Libertar os funcionários para o q realmente interessa e n em cada classe proficional ter 1/3 a tratar de papelada q o estado inventou.

    E só para perceber 1 pouco o que o Hal refere ontem comprei esta cx com 4,5kg de mamões por 7€, se for ali ao super pagaria isso por 1 deles. Claro que me vai dizer que isto é o mercado a funcionar, e que temos escolha de comprar num sítio ou noutro. Mas isto é apenas 1 exemplo para tantos produtos em que não há alternativa, nem concorrência real, como o caso das telecomuniçoes que se discute noutro tópico.
    Concordam com este comentário:Carvai
      IMG_20230616_172630.jpg

    Onde???
    Lisboa?
    Grande Preço!!
  7. Colocado por: Carvai
    Quando tínhamos 20 anitos não tínhamos de nos preocupar em arranjar dinheiro para o próximo concerto ou festival.


    Ah, a tal questão que os boomers não entendem.

    Eu tinha de ir a 10 000 festivais para gastar o dinheiro que custa uma casa.

    Acha mesmo que é por causa dessas coisas que não conseguimos ter casa?

    É ler: https://forumdacasa.com/?CommentID=2063149
    Concordam com este comentário: desofiapedro, sisu
    • Carvai
    • 16 junho 2023 editado
    Colocado por: ferreiraj125E agora vamos ver, uma casa na zona onde moro custa pelo menos 200 000 € se formos para um T0 de 30 m^2 com mais de 50 anos. Uma casa mais espaçosa e moderna facilmente custa 500 000 €.

    Deve viver num sitio muito in. Aqui perto na Colina do Sol encontra T2 com pouco mais de 10 anos, Metro á porta, 5 minutos do Colombo, Hospital da Luz e o respectivo Estádio por menos de 200K. Prontes, fica no Concelho da Amadora e isso fica mal nas redes sociais.
    • smart
    • 16 junho 2023 editado
    Hum..
    Cortesia CM
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ferreiraj125, HAL_9000
  8. Colocado por: ferreiraj125Ah, a tal questão que os boomers não entendem.

    Pois não entendemos, aos 20 anos o preço das casas era uma preocupação menor. Primeiro tínhamos de nos safar na tropa, depois arranjar emprego, depois arranjar uma garina para casar e então lá íamos á procura da casa para arrendar ou comprar. E nessa altura quase só a CGD fazia CH a taxas fixas na casa dos 20%. Não havia o Sudoeste mas já havia minis.
  9. Colocado por: HAL_9000Mas como viu nas discussões anteriores, havia nessa mesma altura outras realidades não tão sofridas.


    Eu não vivi nessa época, mas pelo que percebo esses não tão sofridos eram uma pequena excepção. A realidade dos meus pais e tios eram comum a 80% da população da aldeia, senão mais até.

    Havia o padre, o médico, o advogado e o engenheiro da terra, todos os demais era sempre a mesma conversa... quais perspectivas de futuro?

    Acho que o nivel mínimo aceitavel para o modo de viver ou trabalhar é completamente diferente hoje, e isso é bom sinal. É sinal que não é aceitavel criar um par de filhos no espaço de um T1 moderno, trabalhar aos sábados, 10h seguidas, entre outras coisas.

    Acho que as gerações tiveram condições piores, na geralidade dos aspectos das suas vidas pessoais e profissionais.

    Você até pode vir dizer que antes bastava um trabalhar para aguentar o barco.. sem ver que isso muitas vezes acontecia tão simplesmente por não haver creches, ATL, etc... nem era uma questão de escolha.

    Acho que há muitos problemas sim... mas estar aqui a comparar com tempos passados não resolve nada, não muda nada... apenas serve para desabafar e aliviar um pouco a responsabilidade que cada um tem nas decisões que toma na vida.
    Concordam com este comentário: Carvai
    • AMG1
    • 17 junho 2023
    Colocado por: HAL_9000
    Já lhe disse que o que lhe exponho nem são opiniões, são dados concretos e objetivos, estamos há 20 anos a perder poder de compra. Os jovens emigram mais agora que antes, e emigram de vez, não é para ir juntar algum. É porque? Porque querem ir morar para as mesmas cidades dos ídolos que vêem nos concertos.


    Este debate entre o HAL_9000 e o Carvai é mesmo "sui generis", dois portugues de diferentes gerações a disputar qual delas vive ou viveu pior!
    Sem ter qualquer intenção de a interromper, so queria ajudar com três pontinho:

    1. Nos ultimos 20 anos os salários reais creceram na maoria desses anos, mas desceram muito nos anos da troyca e apesar de terem retomado a trajectoria de subida a partir de 2017, ainda não chegaram ao nivel de 2010.
    Agora o HAL_9000 tem razão numa coisa, é que entre os assalariados existe uma enorme segmentação entre os salários dos mais novos e o dos mais velhos. Pode dizer-se que isto foi sempre assim, a diferença é que quem entrou no mercado de trabalho nos ultimos 10/15 anos entrou tão abaixo que vai levar muito tempo a recuperar, se a economia ajudasse ou se pelo menos os salários reais acompanhassem o crescimento real, sempre seria mais rápido, mas estamos em Portugal...aquele pais da UE onde os acordos da concertação social são sempre cumpridos apenas na parte que ajuda a competitividade das empresas, ficando a parte da distribuição desses ganhos a aguardar por melhor dias.

    2. Comparar a emigração dos anos 60 com a actual, não tem qualquer sentido. De acordo com os numeros da portada em 2021 emigraram 25.000 almas de forma permanente. Na década de 60 tivemos anos com 100.000. Só em 2012/3 é que o fluxo migratório foi proximo do que se passou nos anos 60.

    3. O final da década de 70 e na primeira metade da decada de 80 foram anos completamente loucos: inflação galopante, moeda a desvalorizar mensalmente a juntar a duas marteladas gigantescas, julgo que ambas superiores a 10% e os salários quase na mesma onda. O resultado foi uma espécie de mini-Argentina.
    A vida era um inferno, mas curiosamente quem teve a sorte de manter o emprego, até sobrevivia razoavelmente se comparado com os restantes. Esse foi o tempo em que, para os compradores do exterior, o trabalho dos tugas valia a cada a mês menos do que no mês anterior, mas muitos até conseguiam ter mais escudos na carteira, claro que valiam eram muito menos, mas o controlo apertado das importações (não havia divisas) ajudava a que, para a maioria, não fosse óbvia essa perda de valor.
    Eu vinha cá 2 a 3 vezes por ano e lembro-me perfeitamente do aspecto terceiro-mundista que isto tinha tudo.
    Concordam com este comentário: HAL_9000, desofiapedro
    • AMVP
    • 17 junho 2023
    Colocado por: AMG1vinha cá 2 a 3 vezes por ano e lembro-me perfeitamente do aspecto terceiro-mundista que isto tinha tudo.

    Já eu penso que tem mais agora
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  10. Colocado por: N Miguel Oliveiratodos os demais era sempre a mesma conversa... quais perspectivas de futuro?
    Por isso é que eu digo que para a realidade do país os seus pais e tios podiam nem ser classe média. Olhe o meu sogro é desse tempo, era filho de um operário fabril e de uma doméstica e para além de ter ATL e desporto depois da escola, até férias em colonias tinha, isto nos anos 60. Morava no Barreiro. Mas efectivamente os estudos eram até à 6ª classe e estava bom.

    Haveria mais realidades. A realidade dos seus pais era igual à dos meus avos e não muito diferente da dos meus pais. Mas na aldeia ao lado da deles, a 7km já se vivia muito melhor, não tinham de andar a semnaa toda atrás das cabras e dos bois, tinham estrada pavimentada, água canalisada e eletricidade e até cinema semanal tinham, isto no início dos anos 70. E isto a uma distância de apenas 7km. Só que uma aldeia estava ligada ao mundo e a outra tinha estradas apenas para carroças de bois. Não podemos estar a medir tudo pela mesma bitola

    Mas quero deixar bem claro, se é que ainda não ficou, que não estava a comparar os jovens em 2023 com os jovens de 1973 na altura da ditadura, isso efectivamente não faz sentido. Mas se quer continuar a ir buscar esse tempo, ok, leve lá a bicicleta, em 1973 um jovem de 20 anos tinha muito menos perspectivas do que um jovem em 2023.
    Já se falarmos num jovem sm 1993, sinceramente acho o oposto. Lembre-se que perspectivas é olhar para o futuro e conseguir perspectivar a sua vida a melhorar, conseguir perspectivar objetivos cumpridos, é conseguir planear com alguma segurança a sua vida.
    Hoje se quiser sair do país efectivamente tem mais perspectivas do que ha 20 anos. Agora se quiser fazer a sua vida por cá....É pa não me lixe, mas não tem.



    Colocado por: N Miguel OliveiraVocê até pode vir dizer que antes bastava um trabalhar para aguentar o barco.. sem ver que isso muitas vezes acontecia tão simplesmente por não haver creches, ATL, etc... nem era uma questão de escolha.
    Podia bem ser uma opção de escolha, e seria muito ingrato para a mulher (geralmente) se financeiramente dependente. O que é facto é que com um salário vice pagava casa, carro, férias e criava filhos. Faça lá essa habilidade hoje.
    Não se vive nas mesmas condições? Pois não, mas isso é evolução.



    Colocado por: N Miguel Oliveiramas estar aqui a comparar com tempos passados não resolve nada,
    Não resolve, mas acho que perceber o passado é importante para não se repetirem erros. Neste momento você tem os jovens a ganhar miseravelmente e a expulsa-los do país de vez. Isso não se passava há 20 anos atrás. Falar disso não resolve nada? Também nao, mas acho importante. Agora não falar e continuar a votar nas mesmas nulidades que trouxeram o país a esta situação, é que não resolve mesmo.
    • AMG1
    • 17 junho 2023
    Colocado por: ferreiraj125

    Ah, a tal questão que os boomers não entendem.

    Eu tinha de ir a 10 000 festivais para gastar o dinheiro que custa uma casa.


    Os boomers entendem!
    Todas as gerações têm os seus "festivais", só que a alguns já lhes escapa a memoria da juventude.
    Concordam com este comentário: pcspinheiro
  11. Colocado por: Carvaiencontra T2 com pouco mais de 10 anos, Metro á porta, 5 minutos do Colombo, Hospital da Luz e o respectivo Estádio por menos de 200K.
    Convenhamos que não é barato ainda assim. E a Amadora tem muitas zonas...

    Só de pensar o que se comprava há 10 anos com 200k.....
  12. Colocado por: CarvaiPois eu conheço um caso, o meu filho pagou a casa em 8 anos. E ele nem joga. Eu jogo todas as semanas e nem um almoço ganhei.
    Pronto também "conhecia" o caso do seu filho além do meu amigo.

    Mas tb já foi referido antes que comprar casa até 2014 ou após 2016 faz uma grande diferença.

    Mas lá está realidades há muitas, eu tendo a focar nas que conheço melhor, e o carvai fará o mesmo. Contudo há tendências que são inegáveis.
  13. Colocado por: AMG12. Comparar a emigração dos anos 60 com a actual, não tem qualquer sentido
    Pois não. A minha comparação nunca pretendeu ser com essa época, ou sequer com qualquer época do Portugal em ditadura.



    Colocado por: AMG13. O final da década de 70 e na primeira metade da decada de 80 foram anos completamente loucos: inflação galopante, moeda a desvalorizar mensalmente a juntar a duas marteladas gigantescas, julgo que ambas superiores a 10% e os salários quase na mesma onda. O resultado foi uma espécie de mini-Argentina.
    E mesmo aí não chegámos à época da minha comparação. No final da década de 70-inicio da década de 80, Portugal era uma Republica sem qualquer maturidade para dar estabilidade a alguém. Contudo para quem tinha sorte, também havia oportunidades.



    Colocado por: AMG1Agora o HAL_9000 tem razão numa coisa, é que entre os assalariados existe uma enorme segmentação entre os salários dos mais novos e o dos mais velhos. Pode dizer-se que isto foi sempre assim, a diferença é que quem entrou no mercado de trabalho nos ultimos 10/15 anos entrou tão abaixo que vai levar muito tempo a recuperar, se a economia ajudasse ou se pelo menos os salários reais acompanhassem o crescimento real, sempre seria mais rápido, mas estamos em Portugal...aquele pais da UE onde os acordos da concertação social são sempre cumpridos apenas na parte que ajuda a competitividade das empresas, ficando a parte da distribuição desses ganhos a aguardar por melhor dias.
    No fundo é a isto que estava a aludir, o AMG1 conseguiu resumir muito bem nestas 5 linhas.

    Agora junte a isso o aumento galopante do preço da habitação (potenciando o endividamento), a que se soma no último ano o aumento galopante das taxas de juro, e pronto tem um bom caldo.
 
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