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    • reg
    • 13 agosto 2024

     # 581

    Colocado por: Zé MeirinhoMargem Sul delimita uma área bastante vasta 😀
    Fora dos grandes centros urbanos temos zonas que a meu ver oferecem uma excelente qualidade de vida, sobretudo para famílias.
    O estigma das travessias tem de ser combatido com planeamento e depois torna-se um hábito. Usar viatura própria para deslocações regulares à Margem Norte pode ter um impacto significativo no orçamento mensal €€€.

    O sul da península para mim é incrível mas sofre bastante com os aglomerados de Verão.


    O grande problema da Margem Sul é precisamente falta de planeamento, que agora já é praticamente impossível de resolver. A título de exemplo a quantidade de pessoas que vivem só nos concelhos de Almada e Seixal fazem com que para além da futura ponte vamos precisar de mais uma no mínimo.
    • Squire
    • 13 agosto 2024 editado

     # 582

    Colocado por: reg

    Amigo, Nem todos moram em Cacilhas logo não pode trazer esse exemplo para aqui. Almada é grande e transportes públicos valem o que valem.
    Para a malta do Seixal que trabalha em Oeiras jamais faria sentido dar a volta enorme até o Barreiro.

    Eu não digo que essa ponte não faz sentido, apenas disse que não resolve maioria dos problemas nem vai mudar muito o que já temos.
    Concordam com este comentário:fpacardoso


    Eu continuo sem perceber onde quer chegar.
    Primeiro, começou por dizer que a nova travessia não ia resolver grande parte dos problemas devido à localização, o que não faz sentido, dado que resolve o problema de 200 mil pessoas que vivem nos municípios do Barreiro, da Moita e até do Seixal. A não ser que ache que 200 mil pessoas é pouca gente. E o problema não é só o tempo que se leva a chegar a Lisboa. É também de dinâmica económica que traz emprego e melhores salários para a zona, o que certamente a ponte e o aeroporto trarão para o Barreiro e para a Moita.

    Segundo, disse que "da mesma forma como a malta do Seixal ou Almada não usam a ponte VdG por ser longe", o que também não percebo. Está a querer dizer que as pessoas de Almada e Seixal não vão usar a ponte para o Barreiro? Portanto, o seu argumento é que não se deve fazer a ponte no Barreiro, porque os moradores de Almada e do Seixal não a usariam? Mas a AML é só o Seixal e a Almada? Os outros municipios não interessam?


    Terceiro, o facto de nem todos morarem em cacilhas é irrelevante, porque a maioria dos moradores do municipio Almada não vai para Lisboa pela ponte Vasco da Gama e foi esse o meu ponto.
    Mais, o pessoal do Seixal que trabalha em Oeiras é minoria e o que interessam são os grande agregados. É analisando os grandes números e percebendo a tendência que se tomam decisões. Caso contrário, não se construía a ponte no Barreiro, porque há um singelo habitante da Moita que trabalha em Pegões. A maioria das pessoas que mora na margem sul e que trabalha na margem norte, trabalha no munícipio de Lisboa.

    Quarto, "não vai mudar muito o que já temos". "Temos" quem? os moradores do Seixal e de Almada? A AML não é só o Seixal e Almada.
  1.  # 583

    Colocado por: regO grande problema da Margem Sul é precisamente falta de planeamento, que agora já é praticamente impossível de resolver. A título de exemplo a quantidade de pessoas que vivem só nos concelhos de Almada e Seixal fazem com que para além da futura ponte vamos precisar de mais uma no mínimo.

    É verdade. Mas parece-me que ainda assim, aos dias de hoje, o tempo das deslocações não é tão díspar como se diz com transportes. Mas entendo o que diz, apanhar um Fertagus em Coina que vem de Setúbal em hora de ponta é garantido que vamos de pé. E mesmo os que partem de Coina não é garantido que tenhamos assento.
    • reg
    • 13 agosto 2024

     # 584

    Colocado por: Squire

    Eu continuo sem perceber onde quer chegar.
    Primeiro, começou por dizer que a nova travessia não ia resolver grande parte dos problemas devido à localização, o que não faz sentido, dado que resolve o problema de 200 mil pessoas que vivem nos municípios do Barreiro, da Moita e até do Seixal. A não ser que ache que 200 mil pessoas é pouca gente. E o problema não é só o tempo que se leva a chegar a Lisboa. É também de dinâmica económica que traz emprego e melhores salários para a zona, o que certamente a ponte e o aeroporto trarão para o Barreiro e para a Moita.

    Segundo, disse que "da mesma forma como a malta do Seixal ou Almada não usam a ponte VdG por ser longe", o que também não percebo. Está a querer dizer que as pessoas de Almada e Seixal não vão usar a ponte para o Barreiro? Portanto, o seu argumento é que não se deve fazer a ponte no Barreiro, porque os moradores de Almada e do Seixal não a usariam? Mas a AML é só o Seixal e a Almada? Os outros municipios não interessam?


    Terceiro, o facto de nem todos morarem em cacilhas é irrelevante, porque a maioria dos moradores do municipio Almada não vai para Lisboa pela ponte Vasco da Gama e foi esse o meu ponto.
    Mais, o pessoal do Seixal que trabalha em Oeiras é minoria e o que interessam são os grande agregados. É analisando os grandes números e percebendo a tendência que se tomam decisões. Caso contrário, não se construía a ponte no Barreiro, porque há um singelo habitante da Moita que trabalha em Pegões. A maioria das pessoas que mora na margem sul e que trabalha na margem norte, trabalha no munícipio de Lisboa.

    Quarto, "não vai mudar muito o que já temos". "Temos" quem? os moradores do Seixal e de Almada? A AML não é só o Seixal e Almada.


    Moradores do Seixal, sem ter a ponte Seixal-Barreiro, estão limitados no que toca a localização, basta ver o mapa.
    Continua aqui a defender os outros municípios, mas está a esquecer que Almada-Seixal representam metade da população da península de Setúbal. Daí a dizer que para grande maioria essa ponte não resolve nada.
    E por fim, a malta das praias fica sempre lixada com a nova ponte. Vão continuar a entupir a 25 de abril.
    Fica praticamente tudo igual no fim.
    • reg
    • 13 agosto 2024

     # 585

    Colocado por: Zé Meirinho
    É verdade. Mas parece-me que ainda assim, aos dias de hoje, o tempo das deslocações não é tão díspar como se diz com transportes. Mas entendo o que diz, apanhar um Fertagus em Coina que vem de Setúbal em hora de ponta é garantido que vamos de pé. E mesmo os que partem de Coina não é garantido que tenhamos assento.


    Isso de Fertagus não é de hoje, sempre foi assim. Em relação aos autocarros, basta ver as deficientes carreiras entre vários concelhos na própria Margem Sul. Isso para quem precisa de apanhar vários transportes, é mais fácil ir de carro. O tempo de diferença chega a 3x mais.
  2.  # 586

    Colocado por: regIsso de Fertagus não é de hoje, sempre foi assim. Em relação aos autocarros, basta ver as deficientes carreiras entre vários concelhos na própria Margem Sul. Isso para quem precisa de apanhar vários transportes, é mais fácil ir de carro. O tempo de diferença chega a 3x mais.

    Mas isso não será um problema um pouco por toda a área metropolitana e não específico da MS?
    • Squire
    • 13 agosto 2024 editado

     # 587

    Colocado por: reg

    Moradores do Seixal, sem ter a ponte Seixal-Barreiro, estão limitados no que toca a localização, basta ver o mapa.
    Continua aqui a defender os outros municípios, mas está a esquecer que Almada-Seixal representam metade da população da península de Setúbal. Daí a dizer que para grande maioria essa ponte não resolve nada.
    E por fim, a malta das praias fica sempre lixada com a nova ponte. Vão continuar a entupir a 25 de abril.
    Fica praticamente tudo igual no fim.


    Admito que não beneficiará muito os habitantes do Seixal, sim.
    Relativamente ao resto, creio que tem uma visão um pouco redutora da coisa. Então acha que não se deve fazer a ponte porque não serve o interesse de metade da população e apenas serve o interesse de 20%, esquecendo-se que esses 20% podem-se tornar 40% a longo prazo, dado o dinamismo económico que a nova ponte traz e a potencialidade que os dois municipios têm. Mais, Almada e Seixal representam 43% da margem sul porque existe a ponte 25 de abril. O que é irónico. Enaltece um facto que só ocorreu devido a um motivo, motivo esse que agora recusa. É um pouco como a ideia de democracia. Sou muito democrático quando estou a concorrer nas eleições. Depois de estar no poder, quanto menos democrático melhor. É um pouco o que está a fazer aqui.

    Almada e Seixal têm o voto na matéria porque conseguiram a maioria à pala de uma ponte e assim deve ficar imutavelmente, porque os outros municipios não podem ter outra ponte para crescer e assim conseguir atingir a maioria, porque justamente não têm a maioria! Completamente paradoxal.
    • reg
    • 13 agosto 2024

     # 588

    Colocado por: Zé Meirinho
    Mas isso não será um problema um pouco por toda a área metropolitana e não específico da MS?


    Sim à exceção das pontes com trânsito horrível.
    • reg
    • 13 agosto 2024

     # 589

    Colocado por: SquireMais, Almada e Seixal representam 43% da margem sul porque existe a ponte 25 de abril.


    Almada e Seixal representam cerca dessa percentagem certo mas não da Margem Sul mas da península de Setúbal.
    • reg
    • 13 agosto 2024

     # 590

    Colocado por: SquireAlmada e Seixal têm o voto na matéria porque conseguiram a maioria à pala de uma ponte e assim deve ficar imutavelmente, porque os outros municipios não podem ter outra ponte para crescer e assim conseguir atingir a maioria, porque justamente não têm a maioria! Completamente paradoxal.


    Não se trata de ter maioria no futuro, trata-se de resolver problemas da maioria de pessoas agora.
    • reg
    • 13 agosto 2024

     # 591

    Da mesma forma como faltam hospitais na Margem Sul e os que existem falham em tudo.
  3.  # 592

    Colocado por: regO grande problema da Margem Sul é precisamente falta de planeamento

    Verdade!
  4.  # 593

    Colocado por: regDa mesma forma como faltam hospitais na Margem Sul e os que existem falham em tudo.

    Não tenho queixas do SNS nenhumas!
    Sempre tive consulta quando precisei.
    E a minha família sempre bem tratada.
  5.  # 594

    O que faz falta na margem sul é haver emprego/trabalho para que não haja este movimento pendular de pessoas.

    As pessoas podiam trabalhar ao pé de casa em vez de irem para Lisboa.

    A Margem Sul ainda é um grande dormitório.

    Afinal Lisboa está a ficar um parque de diversões turístico...

    Para onde vão as pessoas trabalhar que andam nos transportes?

    As mulheres da limpeza 🪥🧼 logo às 6hOO é vê-las a pegar no batente.
  6.  # 595

    Colocado por: reg

    Almada e Seixal representam cerca dessa percentagem certo mas não da Margem Sul mas da península de Setúbal.


    Tem noção de que só está a reforçar o meu argumento? Que Almada e Seixal têm metade da população da margem sul devido à construção da ponte 25 de abril? A tal premissa que se recusa a aceitar desta vez?
    • Squire
    • 14 agosto 2024 editado

     # 596

    Colocado por: reg

    Não se trata de ter maioria no futuro, trata-se de resolver problemas da maioria de pessoas agora.


    Errado. Trata-se mesmo do futuro que é o mais importante. Por alguma razão se dá primazia ao crescimento económico ou ao desenvolvimento que é justamente a criação de uma tendência, a preparação do futuro, para criar sustentação.
    A razão de se fazer a terceira travessia do tejo é somente uma: TGV. E não sou eu que o digo. É a Comissão Técnica. A questão é saber onde será feita. Trata-se de perceber as vantagens e as desvantagens da cada localização.
    Fazer no Barreiro tem a vantagem de alavancar uma zona que tem um potencial enorme. Maior que o Montijo. Aproveitará a linha férrea da linha do Sado e servirá Barreiro, Baixa da Banheira, Moita, Alhos Vedros, Penteado e Pinhal Novo. Toda essa zona que alberga cerca de 200 mil pessoas.

    Como diminuirá o tempo de transporte para Lisboa, irá haver um crescimento demográfico acentuado nestas localidades, trazendo mais oportunidades de negócio, logo mais emprego. Havendo mais oportunidades de negócio, haverá mais receita municipal, logo haverá mais investimento camarário. Percebe o ciclo económico que está aqui evidente não percebe?
    Isto chama-se construir o futuro. Mas para isso é preciso ter visão e pensamento estratégico, pensar mais no futuro e menos no presente. Não admira que Portugal esteja onde está com pensamentos desse tipo.
    • Squire
    • 14 agosto 2024 editado

     # 597

    Colocado por: PalhavaO que faz falta na margem sul é haver emprego/trabalho para que não haja este movimento pendular de pessoas.

    As pessoas podiam trabalhar ao pé de casa em vez de irem para Lisboa.

    A Margem Sul ainda é um grande dormitório.

    Afinal Lisboa está a ficar um parque de diversões turístico...

    Para onde vão as pessoas trabalhar que andam nos transportes?

    As mulheres da limpeza 🪥🧼 logo às 6hOO é vê-las a pegar no batente.



    O movimento pendular entre os subúrbios e o centro é característico de todas as capitais mundiais, ou até grandes cidades. É essa a normalidade. Não o contrário. O que se tem que fazer é aproximar os subúrbios do centro com melhores redes de transportes públicos.
    • reg
    • 14 agosto 2024

     # 598

    Colocado por: Squire

    Errado. Trata-se mesmo do futuro que é o mais importante. Por alguma razão se dá primazia ao crescimento económico ou ao desenvolvimento que é justamente a criação de uma tendência, a preparação do futuro, para criar sustentação.
    A razão de se fazer a terceira travessia do tejo é somente uma: TGV. E não sou eu que o digo. É a Comissão Técnica. A questão é saber onde será feita. Trata-se de perceber as vantagens e as desvantagens da cada localização.
    Fazer no Barreiro tem a vantagem de alavancar uma zona que tem um potencial enorme. Maior que o Montijo. Aproveitará a linha férrea da linha do Sado e servirá Barreiro, Baixa da Banheira, Moita, Alhos Vedros, Penteado e Pinhal Novo. Toda essa zona que alberga cerca de 200 mil pessoas.

    Como diminuirá o tempo de transporte para Lisboa, irá haver um crescimento demográfico acentuado nestas localidades, trazendo mais oportunidades de negócio, logo mais emprego. Havendo mais oportunidades de negócio, haverá mais receita municipal, logo haverá mais investimento camarário. Percebe o ciclo económico que está aqui evidente não percebe?
    Isto chama-se construir o futuro. Mas para isso é preciso ter visão e pensamento estratégico, pensar mais no futuro e menos no presente. Não admira que Portugal esteja onde está com pensamentos desse tipo.


    Era bom mas engana-se, não irá trazer empregos. Da mesma forma como PVG não trouxe.
    • reg
    • 14 agosto 2024

     # 599

    Colocado por: Squire

    Tem noção de que só está a reforçar o meu argumento? Que Almada e Seixal têm metade da população da margem sul devido à construção da ponte 25 de abril? A tal premissa que se recusa a aceitar desta vez?


    A construção da PVG não aumentou em muito a população do Montijo ou Alcochete. Essa analogia do crescimento da população com a ponte está errada.
    • reg
    • 14 agosto 2024

     # 600

    Colocado por: PalhavaO que faz falta na margem sul é haver emprego/trabalho para que não haja este movimento pendular de pessoas.


    Certo. Foram décadas de trabalho de comunas.
 
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