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      FD
    • 17 março 2009

     # 21

    Colocado por: Luis K. W.É claro que estou de acordo que a questão, posta desta forma e vinda de quem vem, parece trazer água no bico. Mas não estaremos todos a fazer um grande processo de intenções?

    Chame-lhe um abre olhos, não para esta empresa em concreto, mas para todas as que aqui possam vir ter. ;)
  1.  # 22

    Colocado por: luisvvQuem trabalha na área comercial sabe perfeitamente a diferença que faz contactar o cliente no momento da apresentação do preço...

    Colocado por: FD
    Acho que já foi mais assim... e cada vez é menos - as lérias que os vendedores impingem, com o advento da internet, são facilmente verificáveis. E quem perde são eles.

    Não se trata de "lérias". O meu caso é paradigmático - 82% dos meus prédios resultam de recomendações de clientes e/ou de propostas precedidas por contacto com o cliente. As propostas enviadas "a seco", sem contacto prévio com o cliente têm uma taxa de sucesso incomparavelmente inferior.. .

    Pelo menos comigo é simples: tem preço disponível? Pondero. Não tem preço disponível? Não pondero - a primeira associação que faço é que é caro demais: não querem assustar o cliente.
    E quantas páginas e sites já visitei eu e abandonei quase imediatamente por não terem informação útil disponível - em que se inclui o preço, como é lógico.

    São opções e critérios do cliente, perfeitamente legítimos. Daí não resulta no entanto necessariamente qualquer suposta "falta de transparência" da empresa...


    Amanhã estarão (não falo em concreto da empresa em questão, mas de todas as que não facultam informação de forma acessível) nas notícias como hoje estão muitos a queixarem-se de não terem clientes.


    Veja a coisa de outra forma : imagine que gere uma empresa que aposta noutros factores de competitividade, que não exclusivamente o preço - para si é fundamental contactar o cliente. Se o seu produto é mais caro, você tem que ter oportunidade de explicar ao cliente porquê...
  2.  # 23

    Colocado por: luisvvVeja a coisa de outra forma : imagine que gere uma empresa que aposta noutros factores de competitividade, que não exclusivamente o preço - para si é fundamental contactar o cliente. Se o seu produto é mais caro, você tem que ter oportunidade de explicar ao cliente porquê...

    Mas ai estamos a falar de produtos com alto valor acrescentado onde a componente serviços, é importante e que na maioria dos casos, nem tabela de preços têm. aqui estamos a falar de produtos industriais, para os quais existem tabelas de preços que na prática, circulam por email e que saõ segredos de polichinelo.

    Mas como disse antes, cada um define as suas politicas comerciais e se não querem disponibilizar, é lá com eles. Agora, eu enquanto consumidor, como comprador e como consultor que na prática acabo por ser, reservo-me o direito de recomendar a empresa que tenha a politica com a qual eu concordo. Há um exemplo que uso sempre que tenho de pedir tabelas de preços:

    Tenho um cliente e estou a propor soluções ou alternativas,e pedem-me soluções que sejam melhores tecnicamente e/ou mais económicas. Só que isto é sempre feito em reuniões presenciais ou com tempo de resposta muito curto. o que acha que eu vou dizer?
    - Olhe há um material que é mais indicado e que resolve o seu problema.
    - Óptimo e quanto custa?
    - Não sei

    Qual acha que é a resposta do cliente? Portanto, só faço recomendações de algo que conheça os preços, senão nem existe. E quem não existe, desaparece cedo ou tarde.

    E isto tudo, no fundo é uma treta, porque se alguém quiser criar um blog num servidor estrangeiro ou criar num site de alojamento de ficheiro tipo MediaFire e disponibilizar isso a um grupo de amigos, quem o vai impedir? Não estamos a falar de informação confidencial, são simples tabelas de preços.

    O pior é que aceder a estas tabelas de preços, é tão simples. Basta levar um decote generoso. Na Tecktónika, chegámos ao ridículo de eu ir pedir as tabelas e dizerem-me que não havia. Passado uma hora, as minhas orçamentistas chegaram e mandei-as lá. 2 min de conversa com o vendedor e deu-se o milagre: Tome lá a tabela e em CD. Fiquei tão lixado que depois fui lá com elas, falar com o vendedor. Havia de ver o que era um gajo encavacado. Mas também nunca mais pedi nenhuma, elas pedem.
  3.  # 24

    Para mim ou esses documentos estão protegidos e com essa observação ou então são livres de circular por onde calha.
    voltando ao inicio, essa funcionária não se identificou em termos oficiais como representante da empresa nem o post foi no sentido de pedir satisfações legais, nem seria assim que se faria essa diligência, mais me parece uma tirada de funcionária "zelosa".
  4.  # 25

    uauuuuuuuuuu preços escondidos a 7 chaves, mas parece segredo de estado.

    A sugestão do Paulo é excelente, Blog num país estrangeiro e um host para alojar os files para se fazer download... que vão fazer essas empresas e empregados zelosos?

    Será que é só em Portugal que este "zelo" existe? Não creio, pelo menos em Espanha numa rápida consulta na net consegue-se descobrir alguns sites com preços online, por exemplo a Roca Espanha, tem um site só para vendas online... porque é que em Portugal não existe algo parecido?

    Creio que as empresas não o fazem para ver se conseguem "mamar" o máximo possivel junto do cliente...

    Um abraço

    Filipe

    http://montedochafariz.blogspot.com/
  5.  # 26

    Colocado por: afsantos
    Creio que as empresas não o fazem para ver se conseguem "mamar" o máximo possivel junto do cliente...
    http://montedochafariz.blogspot.com/


    Ena, que estranho... uma empresa tentar maximizar a sua margem de lucro.... devia ser proibido...
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      FD
    • 18 março 2009 editado

     # 27

    Colocado por: luisvvNão se trata de "lérias". O meu caso é paradigmático - 82% dos meus prédios resultam de recomendações de clientes e/ou de propostas precedidas por contacto com o cliente. As propostas enviadas "a seco", sem contacto prévio com o cliente têm uma taxa de sucesso incomparavelmente inferior...

    Estamos a falar de coisas diferentes. Num lavatório existe uma relação básica de toma lá dá cá. Em prestação de serviços a relação com o cliente é completamente diferente - muitas das vezes tem que existir uma cara, um rosto que imprima confiança.
    Mas, mesmo assim, as coisas deverão mudar. Veja-se o caso dos seguros por telefone - os mediadores e as agências foram completamente eliminados do processo e a verdade é que estes seguros são um sucesso. Mas claro, tudo depende do tipo de serviços de que estamos a falar.

    Colocado por: luisvvVeja a coisa de outra forma : imagine que gere uma empresa que aposta noutros factores de competitividade, que não exclusivamente o preço - para si é fundamental contactar o cliente. Se o seu produto é mais caro, você tem que ter oportunidade de explicar ao cliente porquê...

    O problema é quando a empresa ao lado, mesmo que a um preço semelhante, não precisa de contactar o cliente para o ganhar... A oferta é muita, cuidado. Existe algo em marketing que se chama "qualidade percebida" - desde que dê ao cliente o preço e essa qualidade percebida não deverá ter problemas em arranjar compradores. Dou-lhe um exemplo: a Mercedes ou a BMW têm os carros mais caros no mercado - no entanto, não é por causa disso que são os que menos vendem... e não é verdade que sejam os melhores.
    É tudo uma questão de comunicação e de imagem eficaz. ;)
  6.  # 28

    Colocado por: luisvvEna, que estranho... uma empresa tentar maximizar a sua margem de lucro.... devia ser proibido...


    Nada disso podem pedir o que quiserem... as pessoas só compram se quiserem, mas este "esquema" faz-me lembrar essas empresas que aliciam os consumidores com certos produtos sem lhes dizer o preço e depois fruto de uma "lavagem cerebral" o consumidor sai de lá já com o négócio efectuado...

    Aposto que quando você é consumidor não gosta de pagar o produto mais caro?
  7.  # 29


    Nada disso podem pedir o que quiserem... as pessoas só compram se quiserem, mas este "esquema" faz-me lembrar essas empresas que aliciam os consumidores com certos produtos sem lhes dizer o preço e depois fruto de uma "lavagem cerebral" o consumidor sai de lá já com o négócio efectuado...


    Para esse peditório do "coitadinho do consumidor" e da "lavagem ao cérebro", já dei. Falta-me a paciência para essa mania de infantilizar as pessoas. Sim, o contacto vendedor/cliente é fundamental - se não fosse, não existiam vendedores.

    Aposto que quando você é consumidor não gosta de pagar o produto mais caro?

    Gosto de comprar o produto que satisfaça , na medida do possível, os meus critérios - sejam eles o preço, a estética, a robustez, fiabilidade ou outros. Adicionalmente, a experiência da compra também é importante.
  8.  # 30


    Estamos a falar de coisas diferentes. Num lavatório existe uma relação básica de toma lá dá cá. Em prestação de serviços a relação com o cliente é completamente diferente - muitas das vezes tem que existir uma cara, um rosto que imprima confiança.

    Não é essa a questão. Pegando no exemplo do lavatório, é perfeitamente legítimo que eu prefira reservar o preço, para poder apresentá-lo junto com outra informação, que me permita valorizar o meu produto, compensando assim eventuais desvantagens de preço. Estamos a falar de alertar para eventuais vantagens tecnológicas, estéticas, garantias, tudo e mais um par de botas. É essa a função de um vendedor.

    O problema é quando a empresa ao lado, mesmo que a um preço semelhante, não precisa de contactar o cliente para o ganhar...

    Mas essa é uma prerrogativa de cada empresa, definir a sua política comercial - e definir os seus objectivos em conformidade.


    A oferta é muita, cuidado. Existe algo em marketing que se chama "qualidade percebida" - desde que dê ao cliente o preço e essa qualidade percebida não deverá ter problemas em arranjar compradores. Dou-lhe um exemplo: a Mercedes ou a BMW têm os carros mais caros no mercado - no entanto, não é por causa disso que são os que menos vendem... e não é verdade que sejam os melhores.

    Mas é exactamente por isso que você não entra num supermercado para comprar um carro.
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      FD
    • 18 março 2009 editado

     # 31

    luisvv,

    Eu entendo o que quer dizer, e compreendo o pensamento por detrás dessa estratégia. Se acho que é uma estratégia com futuro? Não. E é nesse sentido que escrevo.
    Na minha opinião, empresas que baseiam a sua forma de estar nesse comportamento, existindo, como é lógico, excepções, correm riscos elevados de insucesso a médio e/ou longo prazo.

    Cada um é livre de fazer as coisas como entender. Não é minha função, nem quero, impor seja o que for a quem quer que seja. Mas, se vejo alguém a fazer algo que me parece mal, por vezes, digo-o. E é o que estou aqui a fazer, na qualidade de parte interessada.

    O tempo dirá se terão ou não sucesso. Mas a nossa história recente, a "invasão espanhola" e outros episódios semelhantes, não me parecem cenários favoráveis como prova do sucesso de fazer as coisas dessa e doutras formas, que têm alguma substância aos olhos de quem as faz... é o mercado, não as empresas que ditam as regras.
  9.  # 32

    Não será por acaso que as empresas que vendem online cada vez tem mais implantação no mercado.... o que se vê é o que se têm :)

    Um abraço

    Filipe
    • eu
    • 18 março 2009 editado

     # 33

    Colocado por: luisvv
    Não é essa a questão. Pegando no exemplo do lavatório, é perfeitamente legítimo que eu prefira reservar o preço, para poder apresentá-lo junto com outra informação, que me permita valorizar o meu produto, compensando assim eventuais desvantagens de preço.


    Eu como consumidor gosto de saber o preço de venda dos produtos. Há formas de, em simultâneo, publicitar as vantagens dos produtos e indicar os preços. Por isso, não há desculpas para a táctica de "esconder os preços".

    Como consumidor, prefiro sempre as empresas que têm os preços de tabela disponíveis. Ainda recentemente andei a escolher sanitários e torneiras e concentrei-me nas marcas com preços de tabela online. As outras marcas, que nos seus sites têm só conversa da chacha a elogiar os seus produtos, foram logo postas de parte.

    O preço dos produtos é um factor muito importante para os clientes. Por isso, não fornecer os preços aos clientes é uma falha grave de transparência, que dá a ideia que pretendem enganar o cliente.
  10.  # 34

    LuisVV

    Eu entendo o que você quer dizer, mas a grande questão nos dias de hoje, é que a figura do vendedor está a desaparecer, porque com o esmagamento de preços, alguém têm de sair do circuito, e esse alguém são os vendedores e a seguir irão as lojas físicas. Vejam o caso da informática. Além dos tempos de resposta que estão a encurtar.

    Agora, tenho cerca de 15dias para fazer um orçamento público, quando antes tinha 30dias e á alguns anos tinhas 3 meses. Acha que tenho tempo para andar em conversas com vendedores?
  11.  # 35

    Colocado por: PauloCorreia...a grande questão nos dias de hoje, é que a figura do vendedor está a desaparecer, porque com o esmagamento de preços, alguém têm de sair do circuito, e esse alguém são os vendedores e a seguir irão as lojas físicas.
    Exactamente! Tenho um case study interessante (um bocado fora do âmbito do negócio das CASAS) com um par de amigos meus, praticantes de natação. Resolveram vender directamente a colegas de equipa, a preços muito abaixo da concorrência, equipamento de natação de marca absolutamente desconhecida em Portugal. Utilizando o site da equipa - um dos sites de natação mais visitados na net - começaram a fazer publicidade de forma discreta. A dada altura, começámos a ser abordados por nadadores de outras equipas (e respectivos pais) interessados em adquirir equipamento igual ao nosso.
    Neste momento, passado um ano, há nadadores de todo o País - e no estrangeiro - que usam equipamento vendido por estes meus amigos. A empresa existe, mas só é visível na net (belíssimo site com excelentes fotografias e vídeos, sempre muito actuais, dos mais recentes torneios de natação).
    - Vendedores? São eles próprios! Quem melhor que dois nadadores para vender equipamento de natação?
    - Lojas? No caso de haver dúvidas e o comprador queira experimentar o fast-skin, combina-se encontro, por exemplo, numa próxima competição (e estas competições funcionam como "feira").
    A razão do sucesso? O boca-a-boca, a qualidade do material E os preços esmagadíssimos.
  12.  # 36

    Colocado por: afsantosNão será por acaso que as empresas que vendem online cada vez tem mais implantação no mercado.... o que se vê é o que se têm :)


    Isso é verdade, ou não, dependendo do mercado que cada empresa quer conquistar. Seguramente que empresas que competem baseadas no preço terão que ter esse factor em conta. E no entanto, as outras empresas continuam a funcionar.. .
  13.  # 37

    Colocado por: euEu como consumidor gosto de saber o preço de venda dos produtos. Há formas de, em simultâneo, publicitar as vantagens dos produtos e indicar os preços. Por isso, não há desculpas para a táctica de "esconder os preços".

    Não é desculpa - é estratégia, tão válida como outra qualquer.

    Como consumidor, prefiro sempre as empresas que têm os preços de tabela disponíveis. Ainda recentemente andei a escolher sanitários e torneiras e concentrei-me nas marcas com preços de tabela online. As outras marcas, que nos seus sites têm só conversa da chacha a elogiar os seus produtos, foram logo postas de parte.

    Óptimo para si, que certamente ficou satisfeito com a compra. Podíamos discutir se comprou o melhor produto nas melhores condições, mas isso é irrelevante - serviria apenas para confirmar que você não é o cliente-alvo de determinadas marcas.


    O preço dos produtos é um factor muito importante para os clientes. Por isso, não fornecer os preços aos clientes é uma falha grave de transparência, que dá a ideia que pretendem enganar o cliente.

    Está difícil...
    Sim, o preço é muito importante. No entanto, as empresas têm o direito de desviar o foco do preço para outros factores - porque nem todos querem competir pelo preço!!! .
    Essa treta do "enganar o cliente" é um resquício da mentalidade mesquinha tipicamente portuguesa, incapaz de compreender que num mercado livre uma empresa tem todo o direito de fixar o preço que bem entende - e o cliente tem a liberdade de aceitar ou não. É uma mania irritante essa de desvalorizar o trabalho dos outros e achar que tudo é "um roubo", "uma fortuna" ou "uma pipa de massa", e que o facto de "A" vender mais caro que "B" é um escândalo.. .
  14.  # 38

    Colocado por: PauloCorreia
    Eu entendo o que você quer dizer, mas a grande questão nos dias de hoje, é que a figura do vendedor está a desaparecer, porque com o esmagamento de preços, alguém têm de sair do circuito, e esse alguém são os vendedores e a seguir irão as lojas físicas.

    Talvez. E daí, talvez não. As vendas online são adequadas para determinado tipo de produtos, em determinadas condições.
    No entretanto, cada empresa define e implementa a sua estratégia - umas com mais sucesso que outras. E não tenho dúvidas: um bom vendedor vale muito...
  15.  # 39

    A dada altura, começámos a ser abordados por nadadores de outras equipas (e respectivos pais) interessados em adquirir equipamento igual ao nosso.
    Neste momento, passado um ano, há nadadores de todo o País - e no estrangeiro - que usam equipamento vendido por estes meus amigos. A empresa existe, mas só é visível na net (belíssimo site com excelentes fotografias e vídeos, sempre muito actuais, dos mais recentes torneios de natação).
    - Vendedores? São eles próprios! Quem melhor que dois nadadores para vender equipamento de natação?
    - Lojas? No caso de haver dúvidas e o comprador queira experimentar o fast-skin, combina-se encontro, por exemplo, numa próxima competição (e estas competições funcionam como "feira").
    A razão do sucesso? O boca-a-boca, a qualidade do material E os preços esmagadíssimos.


    Acabou de explicar que tem 2 vendedores..
  16.  # 40

    Colocado por: luisvvAcabou de explicar que tem 2 vendedores..
    Não exactamente. São antes 2 sócio-gerente-gestordecliente-gestordeproduto-directordepublicidade-empregadoadministrativo-etcetal-e-vendedores. :-)
    Toda a empresa comercial tem de vender. Pode é não ter comissionistas nas vendas, mediadores, representantes, retalhistas, etc.

    Durante muitos anos batalhei com os meus antigos sócios (o 2.º mais novo a seguir a mim era o meu... pai) que o negócio da empresa NÃO ERA: «construção de prédios para venda».
    Apesar de nessa época se «vender tudo», eu considerava um erro afirmar que, em 1.º lugar, o negócio era construir prédios, porque se não os vendêssemos íamos ao fundo (enquanto que se os conseguíssemos vender antes de os construir...) ;-)

    Para mim o fundamental era, portanto, VENDER. Por isso eu dizia que o negócio se devia intitular: «VENDA de prédios construídos por nós».
 
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