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  1.  # 321

    Por mim tudo bem, eu não quereria viver nesse mundo, mas lá sabe.


    A questão não é se o Oxelfer quereria - é se tem legitimidade para impedir quem quisesse...

    Se uma equipa de matulões de wrestling lhe invadir a casa a quem vai recorrer? Não me diga que afinal neste caso já precisa do estado.Ou o estado só serve para os seus interesses particulares?


    Lá está o Oxelfer a presumir....
  2.  # 322

    Isto é completamente falso! Os maiores gigantes (passe a expressão) existem em mercados livres.

    Veja-se o exemplo das telecomunicações, dos combustíveis, dos medicamentos, ...


    Em que mundo vive o Oxelfer ? É que no mundo onde eu vivo, as telecomunicações não são um mercado livre. Os combustíveis, idem.
  3.  # 323

    Repare, nem 8 nem 80. O que estou a dizer é que a não regulação do mercado tem efeitos negativos, já se trouxeram para aqui exemplos, penso que é claro que é necessário haver regulamentação, senão os mais fracos sobrevivem como puderem. Penso que já ninguém quer um mundo assim.

    Ora, o José parte do princípio que a regulação do mercado tem efeitos positivos, o que é difícil de provar..

    Concordo, mas nem preto nem branco. Não deve ser o estado a garantir a saúde? Não deve ser o estado a garantir a educação? Se fazemos da saúde um negócio, como é nuns países mais do que noutros, pomos em causa o acesso à Saúde por parte de quem não tem dinheiro para ir ao privado.Para a educação a mesma coisa.


    E para ambas os casos eu penso que deve ser o estado a garantir estes serviços. Porque são direitos, devem ser iguais para toda a sociedade independentemente do rendimento. Países como os EUA onde o estado deixou de querer ser responsável pela Saúde, são países onde pessoas morrem em frente a um hospital porque não têm dinheiro para pagar o serviço. Concluindo, vivemos numa sociedade capitalista direccionada para o lucro, mas penso que é possível que o lucro possa conviver com o bem-estar social.


    Não vale a pena aprofundar muito, mas considerar que o Estado deve assegurar acesso a determinado bem é diferente de defender que o Estado os deve produzir, ou que devam ser produzidos fora do mercado. E a noção do lucro como algo de incompatível com determinados serviços é absurda - o lucro é a medida da utilidade do bem e a forma de o fornecedor se adequar à procura.

    Por favor... Você só pode estar a brincar. Você leu o que eu escrevi, e leu a sua resposta? O que tem uma coisa a ver com a outra? (..) mas esse argumento, toda essa frase, não tem nada a ver com o que eu escrevi e com ofactode que a regra de proibição de fumar está relacionada com a saúde de terceiros.

    Alguém ganha com isso? De certeza! O estado por multas, por impostos, por vistorias, etc. Mas não vamos dizer que a regra está errada porque discordamos com a aplicação da mesma.

    O problema é o seu raciocínio estar viciado no Estado. O meu exemplo é simples: tomei uma decisão consciente e posso ser punido por algo que só a mim e aos restantes presentes diz respeito. Pior: a punição reverte a favor do Estado ..

    Aqui estou de acordo consigo, quase em absoluto, acho que o Estado deve ser reduzido em várias áreas. Mas tenho a sensação que o luisvv está a ignorar que quem está a mandar nos Estados hoje em dia são os tais "mercados" que tanto defende.

    Francamente...
  4.  # 324

    Boas,

    Colocado por: luisvvA questão não é se o Oxelfer quereria - é se tem legitimidade para impedir quem quisesse...


    Da mesma forma que ninguém "teria" a legitimidade de me obrigar a viver num mundo assim.

    Colocado por: luisvvLá está o Oxelfer a presumir....


    Explique-se.

    Colocado por: luisvvEm que mundo vive o Oxelfer ?É que no mundo onde eu vivo, as telecomunicações não são um mercado livre. Os combustíveis, idem.


    Agora já anda a sonhar comigo ...
    É que não fui eu que disse isso.

    Colocado por: luisvvOra, o José parte do princípio que a regulação do mercado tem efeitos positivos, o que é difícil de provar..


    E a ausência de regulação? É fácil de provar? Força ..

    Colocado por: luisvvE a noção do lucro como algo de incompatível com determinados serviços é absurda - o lucro é a medida da utilidade do bem e a forma de o fornecedor se adequar à procura.


    Num mundo perfeito ou no nosso?
    O que não falta por ai são exemplos de concertação e manipulação de preços (tendo somente em vista o deus lucro).

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    • eu
    • 15 novembro 2011

     # 325

    Colocado por: luisvvEm que mundo vive o Oxelfer ?É que no mundo onde eu vivo, as telecomunicações não são um mercado livre. Os combustíveis, idem.

    Fui eu que disse isso.

    Então não são um mercado livre? Explique-se...
  5.  # 326

    Caro oxelfer,

    Chegamos então ao ponto: como dirimir conflitos de legitimidade. Simples: uma sociedade liberal nao é incompatível com a escolha voluntária que grupos de cidadãos façam relativamente aos seus
    Modos de vida, desde que nao os imponham a terceiros.
    Em tese, nada impede a formação de uma comunidade que se organize segundo as regras do comunismo, desde que nao as tente impor a terceiros. Já o contrario nao é válido. Para uma sociedade comunista ( ou mesmo socdem) a existência d uma subcomunidade liberal seria impossível.

    Quanto ao estado, o oxelfer presume que considero o estado a única ( ou a melhor ) entidade capaz de proteger-me.
  6.  # 327

    Boas,

    Colocado por: luisvvSimples: uma sociedade liberal nao é incompatível com a escolha voluntária que grupos de cidadãos façam relativamente aos seus
    Modos de vida, desde que nao os imponham a terceiros.


    Assim de repente perdi-me: qual é a diferença em relação à anarquia?

    Colocado por: luisvvQuanto ao estado, o oxelfer presume que considero o estado a única ( ou a melhor ) entidade capaz de proteger-me.


    Não, não presumo. A única coisa que eu presumo é que têm de haver regras (por mais que eu não goste delas).

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  7.  # 328



    Então não são um mercado livre? Explique-se...

    Vejamos: eu tenho metade do capital, o eu tem a outra metade. Bora abrir uma tugatelecom?
  8.  # 329

    Boas,

    Colocado por: luisvvVejamos: eu tenho metade do capital, o eu tem a outra metade. Bora abrir uma tugatelecom?


    A única regulação que admite seria a consciência do "empresário"?

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    • eu
    • 15 novembro 2011

     # 330

    Colocado por: luisvvVejamos: eu tenho metade do capital, o eu tem a outra metade. Bora abrir uma tugatelecom?

    O que é que nos impede?
  9.  # 331

    Boas,

    Colocado por: euO que é que nos impede?


    O espectro radioeléctrico é regulado pelo estado.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    • eu
    • 15 novembro 2011

     # 332

    Colocado por: oxelferO espectro radioeléctrico é regulado pelo estado.

    Tem que ser, para não haver interferências.

    Mas existem frequências disponíveis e vão existir ainda mais, devido à transição para a TDT.

    E podemos sempre criar um operador virtual, como faz a UZO e outras redes do género.
  10.  # 333

    Colocado por: eu
    O que é que nos impede?


    Depende. Se quiser vender telemóveis, ninguém. Se quiser fornecer o próprio serviço (movel ou fixo), o estado. (raios partam o iPhone e o autocorrector que transformam a escrit de 2 linhas nu
    Desafio à paciência ...).
    • luisvv
    • 16 novembro 2011 editado

     # 334



    A única regulação que admite seria a consciência do empresário ?

    Depende do ponto de vista - eu diria que nao a consciência mas o interesse do cliente e a accao da concorrência.
    Ou será a consciência do padeiro que me garante pão a meu gosto?
  11.  # 335


    Tem que ser, para não haver interferências.
    Mas existem frequências disponíveis e vão existir ainda mais, devido à transição para a TDT.
    E podemos sempre criar um operador virtual, como faz a UZO e outras redes do género.

    Nao, nao tem que ser. É assim, mas podia nao ser.
    E quanto as frequências disponíveis, temos que as comprar.
    E os operadores virtuais são na pratica revenda da rede.
    Já se quisermos lançar outro tipo de tecnologia estAmos sujeitos ao poder discricionário do estado.
    E o mesmo é válido para outras vertentes das telecomunicações...
    • eu
    • 16 novembro 2011

     # 336

    Colocado por: luisvvSe quiser fornecer o próprio serviço (movel ou fixo), o estado

    Discordo. Aliás, basta ver a quantidade de operadores no mercado, alguns estrangeiros.
    • eu
    • 16 novembro 2011

     # 337

    Colocado por: luisvvestAmos sujeitos ao poder discricionário do estado.

    Regulação, meu caro, é essencial. Pelo menos na gestão das frequências.
  12.  # 338

    Colocado por: eu
    Discordo. Aliás, basta ver a quantidade de operadores no mercado, alguns estrangeiros.


    Discordo da sua discordância. Basta ver que para entrar no mercado precisa de cOmprar frequências e utilizar tecnologias determinadas.
    • luisvv
    • 16 novembro 2011 editado

     # 339


    Regulação, meu caro, é essencial. Pelo menos na gestão das frequências.


    Deus nos livre de um mundo onde o estado nao regule as telecomunicações, right? Como todos podemos perceber, se nao fosse o estado os operadores andavam a transmitir nas frequências alheias, coitados...
    • eu
    • 16 novembro 2011

     # 340

    Colocado por: luisvvDiscordo da sua discordância. Basta ver que para entrar no mercado precisa de cOmprar frequências e utilizar tecnologias determinadas.

    discordo da sua discordância da minha discordância. ;)

    Por um lado, a compra de frequências não impede a concorrência, é apenas uma ferramenta de gestão do espaço radioeléctrico.

    Por outro lado, pode usar várias tecnologias, desde que certificadas. Aliás, hoje em dia temos várias tecnologias diferentes a usar o espectro, desde GSM, UMTS, CDMA e brevemente LTE.
 
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