A veracidade do grafico não poderá ser posta em causa, agora as leituras que se fazem dele poderão ser inumeras, e a validade do que se pretende demorar será sempre relativa.
Exercicio academico
Se formos os 2 professores com 5 alunos cada
Os seus alunos passam todos com 54 pontos numa escala de 0 a 100
Os meus alunos, chumbam 4 com 45 valores e passa 1 com 95 valores
O luis dirá que é melhor professor e apresentara como argumento que todos os seus alunos passaram. O seu argumento è verdadeiro.
Eu direi que sou melhor professor e apresento como argumento o facto de a média de notas dos meus alunos ser 55 valores e a dos seus alunos ser só 54. Também o meu argumento è verdadeiro
As duas afirmações são verdadeiras e a classificação de cad aum de nós como melhor professor depende do referencial.
Como tal, um facto irrefutavel é que se chega a conclusao que metade dos nossos contribuintes não ganha para pagar impostos...va-se la saber porque:)
Colocado por: becasDe acordo, não é bem a mesma coisa, mas então delimite-se muito bem o que pode ser deduzido no caso das empresas e não se permitam os abusos que todos sabemos que existem. Não faz sentido nenhum que se estejam a deduzir despesas PESSOAIS por conta das empresas, quando se eliminam essas deduções no IRS dos particulares.
Colocado por: becasAí é que se engana...há maneiras subtis (e eficazes) de fazer passar as opiniões, sem ser num estilo panfletário ou aguerrido...
Boas,
Não sou eu que o digo ...
"A Jerónimo Martins não vai pagar menos impostos. E a família que a controla também não - até porque já pagava poucos."
Uma empresa tem lucro e paga IRC; depois distribui lucro pelos accionistas, que pagam IRC (se forem empresas) ou IRS (se forem particulares). Neste caso, a Jerónimo continua a pagar o mesmo IRC em Portugal (e na Polónia); o seu accionista de controlo, a "holding" da família Soares dos Santos, transferiu-se para a Holanda. Por ter mais de 10% da Jerónimo, essa "holding" não pagava cá imposto sobre os dividendos e continuará a não pagar lá. Já quando essa "holding" paga aos membros da família, cada um pagaria 25% de IRS cá - e pagará 25% lá. Com uma diferença: 10% são para a Holanda, 15% para Portugal.
Porque tomou a família uma decisão que, sendo neutra para si, prejudica o Estado português? Pela estabilidade e eficácia fiscal de lá, que bate a portuguesa. Pelo acesso a financiamento, impossível cá. E porque a família tem planos de crescimento que não incluem Portugal.
Aqueles que se escandalizaram ontem deviam ter-se comovido também quando, há um par de meses (como aqui foi escrito), a Jerónimo anunciou como iria investir 800 milhões de euros em 2012: 400 milhões da Colômbia, 300 na Polónia... e 100 milhões em Portugal. Isto sim, é sair de Portugal. E quando a Jerónimo investir na Colômbia, provavelmente vai fazê-lo também através da Holanda, onde se paga menos. Estes são problemas diferentes dos que ontem foram enunciados: a falta de atracção de investimento de Portugal; e a instabilidade fiscal, que muda leis como quem muda de camisa, afastando o capital.
A família Espírito Santo tem sede no Luxemburgo. Belmiro lançou a OPA à PT a partir do Holanda. O investimento estrangeiro é feito de fora. Isabel dos Santos investe na Zon a partir de Malta. Queiroz Pereira tem os activos estrangeiros separados de Portugal. António Mota desabafa há dias que pode ter de criar uma sede fora de Portugal só para que a banca lhe empreste dinheiro. E a família Soares dos Santos tem um plano que não nos contou mas que ainda nos vai surpreender - feito com bancos estrangeiros e a partir da Holanda, que é uma plataforma fiscal mais favorável à internacionalização para fora do espaço europeu, uma vez que não há dupla tributação da Holanda para e do resto do mundo.
O que custa a engolir não é que Soares dos Santos tenha cortado o passado com Portugal, esse mantém-no e continua a pagar impostos. É que tenha cortado o futuro. É que tenha decidido investir fora daqui porque aqui não tem por onde crescer, para procurar lucros fora de Portugal, criar postos de trabalho fora de Portugal e, então sim, pagar impostos desse futuro fora de Portugal. Pensando bem, esse é um grande problema e é um problema nosso. Mas investir fora do País não é traição. É apenas desistir dele. E a Jerónimo já partiu para a Polónia há muitos, muitos anos - ou ninguém reparou?
Colocado por: Jorge RochaMas que belo país que nos estamos a tornar!
Colocado por: oxelferPara aqueles que se admiram de 1500€/mês serem considerados ricos, mais de 2500€/ano não é considerado em "carência financeira".
Colocado por: becasBrilhante! O Governo no seu melhor!
Colocado por: oxelferBoas,
Fazem tudo ao contrário!
Então não sabem que o que "eles" querem é menos estado?
Ministro anuncia nova linha de crédito para as PME