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  1. Boas,

    Colocado por: j cardosoEntão o oxelfer acha que os pais cometem excessos e aproveitam os filhos como desculpa


    Sim, acho!
    Mas não fiz uma ressalva que deveria ter feito: no ambiente em que me insiro.

    Colocado por: j cardosoporém, não tendo filhos, como afirmou, a única experiência que tem da situação é no lugar de filho


    Não só mas também.
    Como falo com outras pessoas vou-me apercebendo do que fazem e das "desculpas" que arranjam.

    Colocado por: j cardosopelo que remato dizendo que os seus pais cometeram excessos e desculparam-se com o oxelfer que agora generaliza esse comportamento a todos os pais.


    Ok, vou ser mais pessoal.
    Uma das pessoas que partilha da minha opinião é o meu pai, ele admite que fez coisas que assumiu para ele que o fazia por mim e que acabou por dar conta que o fazia por ele.

    Colocado por: j cardosoagora generaliza esse comportamento a todos os pais


    Ver a "ressalva" que fiz.

    Colocado por: j cardosoNão é bonito, pois não? O que o oxelfer disse sobre os pais em geral é tão "bonito" e tão verdadeiro como as afirmações que aqui lhe deixo.


    Não acho que seja bonito nem feio.
    O Homem é um "bicho" complicado.
    Uma das nossas características é arranjar "desculpas" para fazermos algo que achamos que não devemos fazer.

    O último exemplo desta conversa que tive:
    Tenho aqui ao meu lado uma mãe que durante praticamente 3 meses não viu os filhos por causa do trabalho. De notar que aqui não se trata de dinheiro, pois ele não falta, a diferença pode ser entre ter um carro de 30.000€ ou de 50.000€.
    Quando me disse que os filhos se andavam a queixar e que um deles estava até já a ter problemas, esta conversa surgiu.
    Segundo ela também estava a fazer isso pelos seus filhos, mas eu pedi-lhe para imaginar o que eles respondiam se lhes perguntasse:
    Preferes jantar todos os dias com a mãe ou ter mais um jogo de consola no fim do mês?
    Ela não estava a fazer isto pelo filhos, estava-o a fazer pelas suas ambições pessoais e com notória repercussão no seu relacionamento com os seus filhos.
    Logicamente que ela têm noção que o seu "desaparecimento" trás problemas aos filhos e qual a melhor desculpa? Estou a lutar pelo futuro deles!
    E o presente?

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  2. Boas,

    Colocado por: j cardosoNão é bonito, pois não? O que o oxelfer disse sobre os pais em geral é tão "bonito" e tão verdadeiro como as afirmações que aqui lhe deixo.


    Já agora:
    1) Eu faço muitas coisas que não são "bonitas"
    2) Eu arranjo "desculpas" para fazer o que acho que não devo fazer.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  3. Não disse o que ia dentro da cabeça do Luis, mas pelos vistos depreendeu que não era grande coisa...

    Não. Como é que não percebi que aquela expressão, naquele contexto, só podia ser um elogio...

    Quanto à expressão dos ultraliberais não nomeei ninguém, pelos vistos enfiou a carapuça, mas olhe que até escrevo no plural...ele há muitos...
  4. Boas,

    Governo aprova contratos de investimento de 221 milhões e cessa benefícios em projectos não cumpridos
    O Governo aprovou hoje contratos de investimento com oito empresas, num total de 221 milhões de euros. Decidiu fazer aditamentos a contratos já existentes que vão salvaguardar investimentos no valor de 600 milhões de euros. E cessou os benefícios fiscais com seis projectos que não cumpriram os pressupostos.
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=529805

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  5. Política no seu melhor:

    http://abertoatedemadrugada.com/2012/01/lei-da-copia-privada.html

    Nada como criatividade para "confiscar" ainda mais as pessoas. "#$"#%&#$&"#%"#
  6. http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/feef-fundo-de-resgate-portugal-agencia-financeira/1314720-1730.html
    O Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) emitiu esta quinta-feira três mil milhões de euros de dívida com maturidade a três anos para financiar os programas de Portugal e Irlanda, mas o prémio de risco subiu face à primeira colocação.

    Em comunicado, o organismo indicou que o «spread» face ao valor base de mercado foi de 40 pontos base, um prémio de risco sete vezes superior à primeira emissão do fundo de resgate temporário da zona euro, que foi de seis pontos base na emissão de cinco mil milhões de euros com maturidade a cinco anos, realizada a 25 de Janeiro de 2011.
  7. “Antes de pensar em investir em Portugal, preocupa-me que nós, portugueses, não sejamos capazes de decidir, de uma vez por todas, que sociedade é que queremos. Para onde é que nós queremos levar o nosso país. Como é que queremos viver. Não podemos é andar, por um lado, a dizer que precisamos do investimento privado e, por outro lado, insultarmos os investidores, atribuindo-lhes a culpa de todos os males que existem neste país. Somos acusados de não pagarmos impostos, de fugirmos a isto, de fugirmos àquilo, quando a iniciativa privada em Portugal é a única que cria emprego (…).
    Temos pois de decidir se queremos uma sociedade socialista ou se queremos uma sociedade em que a iniciativa privada é aceite como alguma coisa de útil para um país pois gera riqueza.
    Temos também de saber o que querem os partidos políticos. Os partidos em Portugal limitam-se a uma luta entre eles, têm falta de sentido de Estado, preocupam-se com os seus problemas e depois queixam-se da iniciativa privada. Isto tem que acabar. Será, pergunto eu, que estão conscientes do mal que provocam ao país quando, no parlamento, estão permanentemente a atacar aqueles que investem? Ou quando estão a tomar medidas que só servem para criar problemas? (…)
    Temos também uma administração que não está disposta a dialogar, ao contrário do que sucede na Holanda. Lá discute-se com o governo os impostos que se devem pagar, e o que fica estabelecido é cumprido. Aqui não. Aqui ninguém sabe, por exemplo, se a meio do ano não aparece uma nova lei sobre as SGPS, por exemplo. Com estes comportamentos estão a convidar as pessoas para ir embora. Em vez de procurarem atrair as holding estrangeiras para Portugal, estão a convidar as holding portuguesas a saírem do país. Isto é de um desconhecimento total, pois a consistência de uma política fiscal é fundamental.”
  8. O que práqui vai...como se uma sociedade socialista não admitisse iniciativa privada!
    Boa forma de querer dar a volta sobre um não problema!
  9. O mesmo estigma do século passado continua ainda na mente de alguns que não se adaptam às circunstâncias actuais contemporânias em que as guerras frias criadas por energúmenos de dois extremos que não conseguiam distinguir comunismo de criminoso,socialismo de comunismo,ou capitalismo de criminoso também e hoje alguns ainda não conseguem distinguir que países como a França,Inglaterra,Alemanha,Espanha,Portugal,Itália...etc têm na sua conjuntura política socialistas que muitas vezes ganharam as eleições legislativas e não eram contra as iniciativas privadas.
  10. luisvv

    penso que hoje em dia o que está em causa não é os sistemas a ou b, tanto mais que tanto uns como outros tem contribuido para o jogo viciado que está estabelecido e que "corta muita perna", penso que o problema é mesmo a não evolução da consciencialização do ser humano em si e na alucinação que podemos viver felizes no meio de infelizes. Alguns pensam que sim e pela força do $$ vivem no planeta terra mas numa "estratosfera" imune ás desgraças alheias.
    Faz falta os valores da nossa juventude, pelo menos da minha em que o que valia era ser grande, grande homem, o justiceiro, o da etica intocável, o heroi contra os maus e por ai....
    Concordam com este comentário: Jorge Rocha
  11. http://blasfemias.net/2012/01/05/trapalhadas-fiscais/#more-43364

    Em finais de 2010, o governo de então apresentou aquele que seria o seu último Orçamento de Estado, para vigorar no ano de 2011. Entre as muitas regras fiscais que sofreram alterações, brilhava uma fascinante revogação do regime de eliminação de dupla tributação dos rendimentos recebidos pelas SGPS.
    .O Negócios intitulava a notícia da seguinte forma: “SGPS perdem isenção total de IRC sobre os lucros recebidos”.
    .Note-se como a notícia era apresentada: “SGPS perdem isenção”, como se assistíssemos ao fim de uma benesse até então caridosamente atribuída pelo Estado às SGPS. O simples facto da norma que impede a dupla tributação estar incluída num Estatuto de Benefícios Fiscais (EBF), ajuda a formar a ideia de que é um favor ser tributado apenas uma vez pelo mesmo rendimento.
    O que está em causa? Qualquer empresa que tenha resultados positivos, é tributada em sede de IRC sobre o montante apurado de lucros. Só depois do Estado se apropriar da sua fatia sobre a riqueza criada pela empresa, é que podem ser distribuídos aos acionistas parte dos lucros remanescentes na forma de dividendos.
    Muitas vezes esses acionistas são Sociedades Gestoras de Participações Sociais – SGPS, a forma tradicional de organizar participações sociais no mundo moderno.
    Muitas vezes também, existem estruturas organizativas complexas com diversos acionistas a diferentes níveis. Cadeias de SGPS podem ter 6 ou 7 níveis encadeados. Por exemplo, há uma SGPS familiar, que detém uma participação numa SGPS constituída para agrupar os negócios num determinado país, que por sua vez detém 3 SGPS, uma para cada área de negócio –Indústria, Retalho e Serviços Financeiros. Na área industrial pode haver ainda 2 ou 3 SGPS, porque diferentes tipos de industrias têm diferentes parcerias societárias. As SGPS não têm atividade operacional relevante e portanto, a quase totalidade do lucro está nas empresas operativas: as fábricas, as lojas, as empresas de serviços.
    Voltamos então à alteração do EBF na lei orçamental de 2011. Intencionalmente ou não, a lei não eliminou completamente o “benefício fiscal”. Pelo contrário, criou a maior das confusões. Ao revogar uma alínea do Estatuto dos Benefícios Fiscais, passava a vigorar uma outra que dizia os dividendos seriam tributados se tivessem origem em lucros “não sujeitos a tributação efetiva”.
    Podia interpretar-se que se uma empresa paga dividendos a uma SGPS, estes tinham tido origem em lucros sujeitos a tributação e portanto manteriam a isenção. Mas o que aconteceria quando esta SGPS pagasse dividendos um nível acima? Como os dividendos que recebera de baixo estavam isentos, este segundo nível teria que ser sujeito a tributação. O terceiro nível estaria novamente isento, o quarto sujeito a tributação.
    Acresce a esta enorme trapalhada que a diferentes níveis, estas SGPS, se bem que não tenham atividade operacional, não se limitam a receber dividendos. Compram e vendem empresas, obtém mais valias, podem distribuir reservas, liquidar empresas, etc. Uma mais-valia de uma venda de participação está isenta nas SGPS. Mas então, se essa mais valia fosse distribuída, voltaria a não estar isenta no nível superior e a ter que pagar IRC.
    Um absurdo legal que destruía de uma maneira atabalhoada a lógica e a razão de ser das SGPS e que, conjuntamente com outras normas contidas nesse orçamento, esteve na origem dos diversos casos de pagamentos antecipados de dividendos a que assistimos nos últimos dias de 2010.
    .
    A 8 de Novembro desse ano, o diagnóstico corretíssimo do Jornal de Negócios explicava o que iria acontecer, com total assertividade: “Novas regras fiscais dos dividendos deverão levar SGPS a sair do País.“
    .
    Ao longo de 2011, muitas empresas pediram esclarecimentos às autoridades fiscais e, inacreditavelmente, receberam respostas dúbias e contraditórias. Os consultores fiscais tiveram um excelente ano – mas também eles não sabiam que responder perante a falta de lógica da situação e as diferentes respostas dadas por diferentes responsáveis fiscais.
    .
    Já com este governo no poder, o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais resolveu acabar com a trapalhada de uma vez por todas, esclarecendo que a tributação efetiva de lucros valia ao longo de toda uma cadeia de SGPS, desde que tivessem sido tributados pelo menos uma vez.
    Terminada a balbúrdia, seria de esperar da parte do PS um silêncio prudente alicerçado num mínimo de pudor que deve ser exigido a quem arranjou a confusão.
    Infelizmente, não. A reação roçou o cretinismo mais absoluto. Veja-se esta notícia: “PS acusa Governo de beneficiar grandes empresas com alterações à tributação de dividendos”.
    Claro que o PCP e o Bloco de Esquerda também cavalgaram a situação – O Bloco quer uma tributação efectiva de 21,5% a cada nível das SGPS. Dá para perceber o esbulho que seria ter tão brilhantes fiscalistas a gerir este país.
    Na altura, comentei no Twitter com alguma virulência o ‘cretinismo’ desta atitude do PS, em resposta a um artigo do blogue dos ex-assessores socratistas. Descobri apenas ontem que os assessores desempregados resolveram responder ao comentário. E como tudo o que vem desta gente que afundou Portugal, apesar de não compreenderam nada da salganhada que os seus chefes criaram, conseguiram escreveram um post doutoral.
    No início da semana, na sequência do ‘caso Jerónimo Martins’, o Partido Socialista apresentou uma proposta de alteração à lei fiscal: “a taxação dos dividendos das SGPS sedeadas em outras praças, como por exemplo a Holanda, de forma a que lhes fosse aplicada uma taxa efectiva igual à que se paga em IRC e IRS quando se distribui os dividendos no nosso país”.
    É difícil inventar um tontaria maior que esta. Note-se que o PS pensava que o que estava em causa era a fuga à tributação dos dividendos que eles tentaram sujeitar a dupla tributação. Mais uma vez, estavam enganados, mas atiraram-se de cabeça para uma proposta de lei com uma ligeireza deveras preocupante. E com efeitos secundários divertidos. Seguro quer taxar empresas holandesas. Porventura esqueceu-se que, por exemplo, a Phillips Portuguesa também é detida por uma SGPS holandesa…
    Convém compreender que o PS voltará ao poder. Daqui a 2,3,5 ou 7 anos. E os responsáveis pelas SGPS sabem-no. Podemos mesmo criticar a família Soares dos Santos?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: kuGu_eLu
  12. Não percebi esta parte:
    Note-se que o PS pensava que o que estava em causa era a fuga à tributação dos dividendos que eles tentaram sujeitar a dupla tributação. Mais uma vez, estavam enganados, mas atiraram-se de cabeça para uma proposta de lei com uma ligeireza deveras preocupante. E com efeitos secundários divertidos. Seguro quer taxar empresas holandesas. Porventura esqueceu-se que, por exemplo, a Phillips Portuguesa também é detida por uma SGPS holandesa…
  13. Não percebi esta parte:
    Note-se que o PS pensava que o que estava em causa era a fuga à tributação dos dividendos que eles tentaram sujeitar a dupla tributação. Mais uma vez, estavam enganados, mas atiraram-se de cabeça para uma proposta de lei com uma ligeireza deveras preocupante. E com efeitos secundários divertidos. Seguro quer taxar empresas holandesas. Porventura esqueceu-se que, por exemplo, a Phillips Portuguesa também é detida por uma SGPS holandesa…


    É simples: a sociedade para a qual foi transferida a participação é holandesa (apesar de ser detida por portugueses). Os 56% da JM pertencem assim agora a uma empresa holandesa - situação análoga à da Philips portuguesa (e outras..), que é detida por uma empresa holandesa (neste caso, a Philips "mãe").
    A ideia do PS de tributar em Portugal os dividendos distribuídos por empresas portuguesas a empresas estrangeiras sedeadas em países com tributação inferior apanharia necessariamente este tipo de empresas...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: kuGu_eLu
  14. http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=2221863&seccao=Andr%E9%20Macedo
    O pingo doce da notícia

    Há dias li que uma médica de Lisboa - um detalhe essencial - tinha assaltado uma ourivesaria de pistola de pressão de ar, embora tivesse usado gás-pimenta para aturdir a funcionária. Percorri a notícia até ao fim e ainda fiquei a saber que o assalto acontecera na Ourivesaria Antiquorum - "uma das mais caras de Lisboa" -, e no penúltimo parágrafo acrescentava-se, em três ou quatro palavritas sem mais explicações, que a dita médica sofria de problemas psiquiátricos. Em nome do rigor jornalístico, descrevia-se o método usado para o assalto, o desenrolar trepidante do mesmo e uma série de pormenores relevantes desta notícia de cariz geográfico.
    No dia seguinte, outro jornal apresentava a notícia sob um ângulo também ele notável. A médica, afinal, não era uma médica qualquer, era - pasme-se - a médica de Armando Vara, o famoso socialista e ex-banqueiro amante de robalos. Lida a prosa, percebia-se que, em fevereiro, Vara ultrapassara outros doentes num centro de saúde graças à ajuda desta médica que, esclarecia-se mais tarde, não era, na verdade, sua médica pessoal (é médica legista, trata de cadáveres). Apesar desta pequeníssima contradição, a notícia mais do que compensava o deslize ao contar que a assaltante tentara apoderar-se de três pulseiras e de duas argolas de ouro e que, num incrível volte-face clínico (médico que vira doente), padecia de um infeliz nódulo pulmonar. Detalhe valioso para compreender esta notícia de evidente cariz político.
    No dia seguinte, a história continuou o seu périplo de curvas largas e aterrou num telejornal. O repórter de serviço recuperara a informação avançada pelos dois jornais, mas omitira os problemas psiquiátricos para nos conduzir onde queria. O assalto não era um simples assalto desmiolado, era o reflexo da crise e a prova de que a pobreza atinge toda a gente - o jornalista dizia, com desprezo, "até as classes sociais ditas altas!" Neste ambiente de faroeste, contava a peça, são vários os casos de gente licenciada que se vê atraída para o mundo do crime. Números para defender a tese? Zero. Exemplos? O de um engenheiro que assaltara uma velhinha para comprar um pacote de leite.
    Calha sempre bem este rigor informativo numa notícia de evidente cariz económico. Ficaram, no entanto, várias perguntas por responder. O leite tinha sido comprado no Pingo Doce? A velhinha era eleitora do Sócrates e tinha conta na Caixa desde o tempo do Vara? O engenheiro era paciente da médica assaltante? Às vezes, na vida, a riqueza de pormenores disfarça a pobreza das ideias. Muitas vezes, no jornalismo, a riqueza de pormenores esconde a verdade da notícia. No caso do Pingo Doce, para não cairmos no erro de olhar para o dedo e não para Lua, o essencial é que a holding dos Soares dos Santos mudou-se para a Holanda porque o sistema fiscal português é um assalto à mão armada. Ou será um caso de psiquiatria?
  15. Boas,

    Até Setembro do ano passado, estava previsto que o Estado teria de pagar 860 milhões de euros pela sua participação nestes negócios. Mas, talvez por falta de habilidade pública para fazer contas e contratos, o fardo acabou por ser de 1.335 milhões de euros. Só nas parcerias relativas a auto-estradas, os custos a liquidar pelos contribuintes aumentaram 65% porque, dentro da lógica da original partilha de riscos, foi necessário reforçar as rendas a pagar aos concessionários por revisões efectuadas nos contratos.
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=529923&pn=1

    O empreendimento político do Executivo de Passos Coelho tem como objectivo a demolição do Estado e do paradigma sob que temos vivido. Nunca é de mais repeti-lo. Este grupo tem como finalidade o exercício do poder pelo poder, e a circunstância, nada fortuita, de ser servil a uma troika de burocratas está de acordo com a ideologia de que é afim.
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=530033

    Vai faltar dinheiro no fundo de pensões da banca. Quem paga?
    Se é contribuinte, prepare-se para daqui a uns anos desembolsar mais impostos para pagar pensões aos bancários. Se é reformado, não conte com as excepções prometidas. Três especialistas explicam porquê
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=529947&pn=1

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    • luisvv
    • 6 janeiro 2012 editado
    Curioso citar o BB, esse grande combatente pela liberdade (mas nao de todos). Cada vez que o leio, a perorar contra o ataque ao estado e a pregar a sua ética, quase parece fazer sentido. Depois vem-me a memória a história da casa quase de borla, e puff, o príncipe volta a ser sapo...




    (editado para corrigir um pouco o tom inicial, um bocado exagerado e injusto).
  16. BES emite mil milhões de euros em dívida (com garantia do estado).
    É uma relação muito engraçada: não gostam do estado mas não podem viver sem ele.
    Concordam com este comentário: Jorge Rocha, oxelfeR (RIP)
  17. Colocado por: j cardosoÉ uma relação muito engraçada: não gostam do estado mas não podem viver sem ele.


    Quem é que não gosta do estado? É o outro lado da moeda, chama-se Corporate welfare (não sei traduzir, talvez socialismo corporativo seja adequado) e nos estados unidos, por exemplo, o que não falta são privilégios especiais concedidos pelos estados a empresas. Como se sabe, há muitas empresas que tentam eliminar a concorrência usando o estado para esse fim. A Apple, por exemplo, está fartinha de tentar fazer isso.

    Qualquer estado que tire do João para dar ao Pedro pode contar com o apoio do Pedro. O Pedro pode perfeitamente ser uma empresa.
  18. Boas,

    Colocado por: danobregaQualquer estado que tire do João para dar ao Pedro pode contar com o apoio do Pedro. O Pedro pode perfeitamente ser uma empresa.


    Não necessariamente.
    Pode não acreditar mas ainda existem pessoas integras, e empresas também!

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    Concordam com este comentário: danobrega
  19. Confesso que não percebi:

    É o outro lado da moeda

    Qual moeda? Qual é então o 1º lado?

    ... e nos estados unidos, por exemplo, o que não falta são privilégios especiais concedidos pelos estados a empresas. Como se sabe, há muitas empresas que tentam eliminar a concorrência usando o estado para esse fim


    Se o diz então é porque deve ser. Por acaso já tinha ouvido essa explicação, embora por outras palavras, vinda de um conhecido meu; na altura não dei muito crédito, trata-se de um comunista à moda antiga que canta a Internacional ao levantar e adormece a ler os relatórios dos Planos Quinquenais dos anos 30. Mas que tem a mesma opinião que a sua, lá isso tem.

    Qualquer estado que tire do João para dar ao Pedro pode contar com o apoio do Pedro. O Pedro pode perfeitamente ser uma empresa.

    Pois na minha opinião o problema é que no nosso país o Pedro é as mais das vezes uma empresa - normalmente a empresa que servirá de porto de abrigo a um ou mais políticos perante uma eventual "travessia do deserto".
 
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