Colocado por: j cardosoEntão o oxelfer acha que os pais cometem excessos e aproveitam os filhos como desculpa
Colocado por: j cardosoporém, não tendo filhos, como afirmou, a única experiência que tem da situação é no lugar de filho
Colocado por: j cardosopelo que remato dizendo que os seus pais cometeram excessos e desculparam-se com o oxelfer que agora generaliza esse comportamento a todos os pais.
Colocado por: j cardosoagora generaliza esse comportamento a todos os pais
Colocado por: j cardosoNão é bonito, pois não? O que o oxelfer disse sobre os pais em geral é tão "bonito" e tão verdadeiro como as afirmações que aqui lhe deixo.
Colocado por: j cardosoNão é bonito, pois não? O que o oxelfer disse sobre os pais em geral é tão "bonito" e tão verdadeiro como as afirmações que aqui lhe deixo.
Não disse o que ia dentro da cabeça do Luis, mas pelos vistos depreendeu que não era grande coisa...
Quanto à expressão dos ultraliberais não nomeei ninguém, pelos vistos enfiou a carapuça, mas olhe que até escrevo no plural...ele há muitos...
“Antes de pensar em investir em Portugal, preocupa-me que nós, portugueses, não sejamos capazes de decidir, de uma vez por todas, que sociedade é que queremos. Para onde é que nós queremos levar o nosso país. Como é que queremos viver. Não podemos é andar, por um lado, a dizer que precisamos do investimento privado e, por outro lado, insultarmos os investidores, atribuindo-lhes a culpa de todos os males que existem neste país. Somos acusados de não pagarmos impostos, de fugirmos a isto, de fugirmos àquilo, quando a iniciativa privada em Portugal é a única que cria emprego (…).
Temos pois de decidir se queremos uma sociedade socialista ou se queremos uma sociedade em que a iniciativa privada é aceite como alguma coisa de útil para um país pois gera riqueza.
Temos também de saber o que querem os partidos políticos. Os partidos em Portugal limitam-se a uma luta entre eles, têm falta de sentido de Estado, preocupam-se com os seus problemas e depois queixam-se da iniciativa privada. Isto tem que acabar. Será, pergunto eu, que estão conscientes do mal que provocam ao país quando, no parlamento, estão permanentemente a atacar aqueles que investem? Ou quando estão a tomar medidas que só servem para criar problemas? (…)
Temos também uma administração que não está disposta a dialogar, ao contrário do que sucede na Holanda. Lá discute-se com o governo os impostos que se devem pagar, e o que fica estabelecido é cumprido. Aqui não. Aqui ninguém sabe, por exemplo, se a meio do ano não aparece uma nova lei sobre as SGPS, por exemplo. Com estes comportamentos estão a convidar as pessoas para ir embora. Em vez de procurarem atrair as holding estrangeiras para Portugal, estão a convidar as holding portuguesas a saírem do país. Isto é de um desconhecimento total, pois a consistência de uma política fiscal é fundamental.”
Note-se que o PS pensava que o que estava em causa era a fuga à tributação dos dividendos que eles tentaram sujeitar a dupla tributação. Mais uma vez, estavam enganados, mas atiraram-se de cabeça para uma proposta de lei com uma ligeireza deveras preocupante. E com efeitos secundários divertidos. Seguro quer taxar empresas holandesas. Porventura esqueceu-se que, por exemplo, a Phillips Portuguesa também é detida por uma SGPS holandesa…
Não percebi esta parte:
Note-se que o PS pensava que o que estava em causa era a fuga à tributação dos dividendos que eles tentaram sujeitar a dupla tributação. Mais uma vez, estavam enganados, mas atiraram-se de cabeça para uma proposta de lei com uma ligeireza deveras preocupante. E com efeitos secundários divertidos. Seguro quer taxar empresas holandesas. Porventura esqueceu-se que, por exemplo, a Phillips Portuguesa também é detida por uma SGPS holandesa…
Há dias li que uma médica de Lisboa - um detalhe essencial - tinha assaltado uma ourivesaria de pistola de pressão de ar, embora tivesse usado gás-pimenta para aturdir a funcionária. Percorri a notícia até ao fim e ainda fiquei a saber que o assalto acontecera na Ourivesaria Antiquorum - "uma das mais caras de Lisboa" -, e no penúltimo parágrafo acrescentava-se, em três ou quatro palavritas sem mais explicações, que a dita médica sofria de problemas psiquiátricos. Em nome do rigor jornalístico, descrevia-se o método usado para o assalto, o desenrolar trepidante do mesmo e uma série de pormenores relevantes desta notícia de cariz geográfico.
No dia seguinte, outro jornal apresentava a notícia sob um ângulo também ele notável. A médica, afinal, não era uma médica qualquer, era - pasme-se - a médica de Armando Vara, o famoso socialista e ex-banqueiro amante de robalos. Lida a prosa, percebia-se que, em fevereiro, Vara ultrapassara outros doentes num centro de saúde graças à ajuda desta médica que, esclarecia-se mais tarde, não era, na verdade, sua médica pessoal (é médica legista, trata de cadáveres). Apesar desta pequeníssima contradição, a notícia mais do que compensava o deslize ao contar que a assaltante tentara apoderar-se de três pulseiras e de duas argolas de ouro e que, num incrível volte-face clínico (médico que vira doente), padecia de um infeliz nódulo pulmonar. Detalhe valioso para compreender esta notícia de evidente cariz político.
No dia seguinte, a história continuou o seu périplo de curvas largas e aterrou num telejornal. O repórter de serviço recuperara a informação avançada pelos dois jornais, mas omitira os problemas psiquiátricos para nos conduzir onde queria. O assalto não era um simples assalto desmiolado, era o reflexo da crise e a prova de que a pobreza atinge toda a gente - o jornalista dizia, com desprezo, "até as classes sociais ditas altas!" Neste ambiente de faroeste, contava a peça, são vários os casos de gente licenciada que se vê atraída para o mundo do crime. Números para defender a tese? Zero. Exemplos? O de um engenheiro que assaltara uma velhinha para comprar um pacote de leite.
Calha sempre bem este rigor informativo numa notícia de evidente cariz económico. Ficaram, no entanto, várias perguntas por responder. O leite tinha sido comprado no Pingo Doce? A velhinha era eleitora do Sócrates e tinha conta na Caixa desde o tempo do Vara? O engenheiro era paciente da médica assaltante? Às vezes, na vida, a riqueza de pormenores disfarça a pobreza das ideias. Muitas vezes, no jornalismo, a riqueza de pormenores esconde a verdade da notícia. No caso do Pingo Doce, para não cairmos no erro de olhar para o dedo e não para Lua, o essencial é que a holding dos Soares dos Santos mudou-se para a Holanda porque o sistema fiscal português é um assalto à mão armada. Ou será um caso de psiquiatria?
Colocado por: j cardosoÉ uma relação muito engraçada: não gostam do estado mas não podem viver sem ele.
Colocado por: danobregaQualquer estado que tire do João para dar ao Pedro pode contar com o apoio do Pedro. O Pedro pode perfeitamente ser uma empresa.
É o outro lado da moeda
... e nos estados unidos, por exemplo, o que não falta são privilégios especiais concedidos pelos estados a empresas. Como se sabe, há muitas empresas que tentam eliminar a concorrência usando o estado para esse fim
Qualquer estado que tire do João para dar ao Pedro pode contar com o apoio do Pedro. O Pedro pode perfeitamente ser uma empresa.