Colocado por: j cardosoTenho um problema do tipo legal com alguém que, por acaso, dispõe de meios que eu não disponho
Colocado por: euNoruega?
Qual é o País que mais se aproxima dessa utopia?
Pode-se invocar os vários sistemas privados de justiça e punição que têm existido ao longo dos tempos, mas era quase sempre uma justiça privada de corporações com fins disciplinares.
Colocado por: marco1luisvv
"...de nos organizarmos...."
o que propoe nesse sentido? uma comissão de festas? um comité? opa, mas os organizadores trabalham de graça? isso não tem custos logisticos? bem o melhor é contratar uma empresa privada para organizar a nossa organização. Será assim, este modelo??
Se, como comunidade, em dada altura nos organizamos para fornecer de forma gratuita serviços básicos imprescindíveis, caminhamos para a criação de estruturas não lucrativas suportadas por todos.
Claro que o poderemos fazer de forma voluntária (caridadezinha) ou obrigatória.
Ora o voluntariado não é assim tanto...
Luis espera que, fruto da grande generosidade e abnegação da população, apareçam muitas "empresas" como a criada pela Madre Teresa de Calcutá?
Cá está um disparate a todo o tamanho...
Enumere um estado privado existente nesse sentido pra eu ver!...e se funciona bem
Acho que significa um tremendo disparate porque a mente humana se não tiver algo que refreie o seu ímpeto materialista com o poder nas mãos;leva sempre a convulções sociais e nunca pode existir justiça...observe o que andam a fazer os tipos de colarinho branco e se a justiça funcemina com o poder que têm em pagar a advogados...veja se existe equilíbrio quando se tem dinheiro e quando não se tem,os desfavorecidos ainda têm a possibilidade que haja um pouco de neutralidade por parte da justiça,mas se esta for privada,será uma espécie de justiça do tempo da inquisição onde os mandaretes têm só eles o poder para condenar qualquer um sem a possibilidade de se defenderem!
Muito antes desse problema tem outro. Quem é que pagou a alguém para criar essa lei? E porque é que os cidadãos tiveram de concordar com ela?
Tenho um problema do tipo legal com alguém que, por acaso, dispõe de meios que eu não disponho. Vou então contratar alguém que me faça justiça a um preço que eu possa pagar - ou que aceite em troca aquilo que eu tenho para oferecer. Pelo que diz ninguém é obrigado a prestar-me esse serviço. Em última análise pode preferir prestar esse serviço ao meu oponente que até tem meios superiores aos meus. Conclusão: fico sem direito à justiça?
Mas vamos supor que asseguro esse serviço por parte de alguém que o pode prestar. O meu oponente fará o mesmo, certamente - recorrerá a alguém que possa também prestar esse serviço. Quem irá "desempatar"?
Só mais uma dúvida: quem estabeleceria as leis necessárias? Alguma deve ser precisa, afinal de contas até Deus precisou de 10 mandamentos ...
Colocado por: luisvvImagine que num dado território há varias agencias de segurança/companhias de seguros, que fornecem leis diferentes. Todas estão sujeitas à necessidade de encontrar um mínimo de entendimento para resolver disputas entre clientes. Uma agencia com reputação de incumprimento tenderia a ser ostracizada, pelo que o Incentivo para o cumprimento é grande. Do lado do cidadão, idem - o segurado sabe que o incumprimento lhe acarreta um prejuízo - o aumento do seguro, p.ex ou mesmo a recusa de seguro.
Colocado por: luisvvSimples: essa empresa nao terá relações com outras. Os seus clientes nao serão reconhecidos como cumpridores pelos seus pares. Admitindo que alguém aceite negociar com eles o custo de qualquer transacção para um cliente dessa seguradora será mais alto que o dos outros.
Colocado por: luisvvO incentivo ao cumprimento é poderoso.
Colocado por: luisvvAdmitindo que alguém aceite negociar com eles o custo de qualquer transacção para um cliente dessa seguradora será mais alto que o dos outros.
E?
O que é que eu como cliente tenho a ver com isso?
Não sou reconhecido como cumpridor? Não posso conduzir por isso?
Eu até tenho um carro velho e mais risco menos risco não me faz impressão. O que ganho eu em não fazer o seguro com essa seguradora? E assim como eu, outros tantos?
Mas qual negociar?
A regra da minha seguradora é: cada um que fique com os seus prejuízos independentemente de quem é culpado.
(desta forma nem precisa de ter relações com as outras seguradoras, logo a ostracização foi-se)
Se nao for esse o caso, é expectável que cada parte recorra ao seu fornecedor/seguradora. Os fornecedores naturalmente tenderão a ter acordos de resolução de disputas - e é perfeitamente possível ou natural que estabeleçam sistemas de apelo.
Colocado por: luisvvNo caso do carro, por exemplo, provavelmente nao entraria na estrada se o proprietário desta nao reconhecesse a sus seuradora ou a si como fiáveis.
Colocado por: marco1luisvv
marxista o tanas, o que eu penso e muita gente ainda não foi inventado e não se rege por cartilha nenhuma, apenas se trata de querer justiça e mais equidade, tão simples como isso, e qualquer das suas teorias só funcionam no papel e outras ( o tal mercado puro ) só tem dado a barraca de corrupção a potes. apenas isso.