Colocado por: luisvv
Explique-me lá, muito devagarinho, como se eu fosse muito burro, por favor:
Com uma margem de 350% sobre o preço base, os supermercados devem estar a fazer uma fortuna.
Ainda por cima pagam "misérias" aos empregados.
Ora, se "um quilograma de alfacecusta, em média 40 cêntimos à saída do produtor " e "chega a quase 1,8 euros ao supermercado", porque é que as pequenas superfícies não compram o mesmo kg a, digamos 60 cêntimos, para o vender ao público a, vá lá, 1,10 Euros? Haverá alguma conspiração sinistra que o proíba? Ou melhor ainda: porque é que os produtores não vendem através de estruturas próprias - como cooperativas?
P.S - (eu tenho umas dicas, mas não quero perturbar a mente de ninguém..)
Deixe de ser sarcástico com os seus comentários, de burro acredito que não tenha nada, que se acha superior tenho a certeza, mas não ao ponto de perturbar as mentes de alguém! Se tem as Suas dicas, boa, chute que as possíveis mentes perturbáveis querem saber!
Colocado por: luisvvcomerciante tenha 350% de margem de lucro num produto.
Colocado por: oxelfeR (RIP)Com base em informação recolhida em março deste ano, este observatório chegou à conclusão que um quilograma de alfacecusta, em média 40 cêntimos à saída do produtor e chega a quase 1,8 euros ao supermercado.
Colocado por: luisvvpândego
Tão simples: usa a ostracização que ela deixa-te em paz, segundo o que tu dizes é remédio santo.
Mas a questão já a estás a colocar ao contrário: assim como dizes o problema é dos produtores e assim eles é que têm de se desenrascar, aqui como tu é que estás mal, és tu que tens de te desenrascar.
Colocado por: luisvvClaro que para desmanchar esta linha de argumentação é preciso reconhecer que sugerir 350% de lucro é estúpidez
Colocado por: Princesa_Isto não é dumping,
Colocado por: Princesa_Não compreendo o dramatismo que se gerou à volta disto
Colocado por: Princesa_considerar normal um lucro de quase 400%
O caricato seria perceberes como funciona o raciocínio de alguém que manda um número de 350% para o ar sem qualquer argumento que o justifique.
Qual será o pândego que retira desta frase que alguém disse que existiam margens de 350%?
O Observatório dos Mercados Agrícolas considera que o lucro dos supermercados e hipermercados supera os 50% na venda de alguns produtos alimentares.
Com base em dados recolhidos em Março, este observatório concluiu, por exemplo, que cerca de 80% do preço final da alface fica na distribuição. Os mesmos dados mostram que um quilograma de alface custa, em média, 0,4 euros à saída do produtor e chega a quase 1,8 euros ao supermercado.
As margens de lucro para a cenoura baixam para 55 a 70%, ao passo que na maçã são superiores a 50%, e na pêra em 40%.
Ouvida pela TSF, a presidente deste observatório considera, perante estes dados, que "não há equilíbrio na distribuição ao longo da cadeia"."O produtor é aquele que fica com menor percentagem relativamente ao preço final que é comercializado", afirmou Maria Antónia Figueiredo, que entende que esta tendência se verifica também nos outros produtos analisados. Numa referência à promoção feita pelo Pingo Doce no 1º de Maio, "em que a margem é superior a 50%, ainda fica a ganhar dinheiro".
Colocado por: Princesa_...
Meus caros, a manobra foi a maior cacetada de marketing que alguma vez se viu em Portugal, sem comparação com nada que tivesse sido feito até agora....
(..)"não é sério, não é rigoroso e não é transparente que se publiquem dados desta natureza que confundem margens brutos com margens líquidas e com lucros. É uma total inversão e utilização abusiva de um conjunto de dados que foram apurados", salientou a directora-geral da entidade que representa o setor dos hipermercados e supermercados.
Ana Isabel Trigo Morais salientou que não é possível calcular margens de comercialização através do preço de venda de um produto num retalhista, fazendo depois uma subtração ao preço que o agricultor vendeu o bem.
Toda a cadeia de valor e circuito desde a produção de um produto até às suas prateleiras, adiantou, têm um longo caminho a percorrer e "há um conjunto de consumos que são custos quer têm de ser suportados por toda a cadeia, não só pelos retalhistas, mas também por todo o processo de transformação", que inclui custos das embalagens, da energia, da rede frio que garante a frescura dos alimentos, da logística, dos recursos humanos.
Estes custos "estão absolutamente ignorados neste estudo", salientou Ana Isabel Trigo Morais. Além disso, os produtos analisados são da categoria "hortofrutícola", os quais sofrem "uma grande quebra entre a produção e as lojas nos supermercados porque os produtos se vão deteriorando".
O custo de quebra, ou seja, os produtos que se estragam ao longo da cadeia, é também um fator que deve ser incluído para se deduzir a margem. O estudo tem "falta de rigor e de transparência e logo não tem nenhuma
Colocado por: oxelfeR (RIP)Claro que que é estupidez, mas ... foste tu que a "inventaste" ...
Colocado por: luisvvEstes 55 a 70% de que falam, são sobre o preço final
Colocado por: luisvvToda a notícia e as próprias declarações estão feitas de modo a dirigir o nosso raciocínio para um único ponto: a diferença entre o preço de compra e o preço final - identificada como "lucro" ou "margem de lucro".
Colocado por: luisvvA notícia diz, textualmente, que as cadeias lucram 55 a 70% do preço final de venda
Colocado por: oxelfeR (RIP)em média 40 cêntimos à saída do produtor e chega a quase 1,8 euros ao supermercado.