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  1.  # 81

    25€/m2 parede divisória hidrofugo?
    So se forem quantidades bem grandes...
    • eu
    • 2 fevereiro 2013 editado

     # 82

    Pois é, finalmente comecei a fazer (eu próprio) umas paredes divisórias na minha garagem, em gesso cartonado.

    Estou entusiasmado com a flexibilidade deste sistema construtivo e a facilidade em criar estruturas de todo o tipo, de forma rápida. Pensei que era mais difícil, mas qualquer pessoa pode fazer este tipo de trabalho.

    Fiquei mesmo um apreciador do gesso cartonado.
    Concordam com este comentário: staker
  2.  # 83

    Nem mais, eu também não dava grande coisa pelo gesso cartonado mas desde que experimentei, fiquei fã, pela facilidade de aplicação, manuseamento, rentabilidade e acabamento.

    Reaproveitando este topico talvez me possam dar um esclarecimento.

    Já fiz umas paredes e gesso cartonado e um teto e até que me safei com a coisa, no entanto não foram nas mesmas assoalhadas.

    Estou a projectar para o inicio do verão um projecto para os meus quartos todos com gesso cartonado (paredes e tectos) e tenho algumas duvidas sobre alguns pormenores.

    Já percebi que é aconselhável fazer primeiro as paredes e depois os tectos.
    Agora a minha duvida prende-se no seguinte:

    O perfil em L para o tecto que fica aparafusado à parede, dado que a nova parede é de gesso cartonado, como é que aparafusa??? só a placa de gesso cartonado? ou terei que deixar um perfil horizontal por detrás do pladur da parede de modo a que o parafuso apanhe os dois perfis?
    •  
      alv
    • 18 fevereiro 2013

     # 84

    Vivam!
    O perfil perimetral do tecto é aparafusado aos perfis verticais que formam a parede, isto é de 40 em 40cm ou de 60 em 60cm, dependendo do tipo de espaçamento que utilizar.
    "Fassam" parte.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: eu, staker
  3.  # 85

    ok obrigado companheiro compreendido
  4.  # 86

    Ora aqui fica mais uma duvida...

    Nos sistemas construídos com canais e montantes as placas são aparafusadas a ambos ou só aos montantes?

    É que tive a ver os catálogos da KNAUF e embora não estejam em Português fiquei com a sensação de que eles aconselham sempre a aparafusar as placas apenas aos montantes....

    Será mesmo assim ou percebi mal??
    •  
      alv
    • 19 março 2013

     # 87

    Vivam!
    Ora ainda bem que coloca essa pergunta, pareço um politico com perguntas combinadas, mas não.
    O aparafusamento de placas de gesso laminado, não tem nada de especial, mas é uma das avaliações que se faz logo que se olha para uma parede e se consegue detectar se é feita por um profissional se por um daqueles " que já aplicou milhares de metros", um faz tudo ou um simples amador bricoleiro.
    Para estes últimos, apenas para eles, uma vez que ambos os anteriores não precisam disto, cá vai: Em paredes, sejam divisórias sejam de revestimento o aparafusamento das placas e dos próprios perfis entre si tem normas e técnicas. Assim, todos os perfis que servem de montantes têm de ser cortados com uma folga de 1 cm e apenas os elementos singulares, como aros de portas, arranques ou encontros das divisórias é que devem ser fixos aos perfis horizontais ou canais; Todos os restantes devem ficar soltos.
    Em relação às placas de gesso, elas devem ser apertadas de 25 em 25 cm no perfil vertical, devendo os perfis ficar soltos no canal com um parafuso a apertar a placa a meio dos 40cm, no caso de perfis a 40cm, ou com dois parafusos entre os perfis, no caso dos perfis a 60cm, ficando assim a placa apertada contra o canal, mas os perfis ficam sempre soltos. Outra nota especial tem a ver com a emenda vertical das placas em que estas coincidem com o mesmo montante. Nesta situação as filas de parafusos têm de ser desencontrados de 15cm.
    Esta coisa dos sistemas de aparafusamento é transversal a todas as marcas, quase.
    Espero ter ajudado.
    "Fassam" parte.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: eu, treker666, staker
  5.  # 88

    Claro que ajudou como sempre. Obrigado Alv.

    Ah só estava a falhar o parafuso no canal a meio do espaçamento dos montantes. São daqueles pormenores que normalmente nem se pensam muito mas que eu como tento ser o mais perfeccionista possível, vou pensando nos pormenores todos.

    Já agora mais uma...

    E como se fazem os apoios para fixar os suportes para os LCD's? Leva uma travessa de madeira aparafusada no meio dos montantes não é? E esses montantes ficam livres no canal certo?
    •  
      alv
    • 20 março 2013

     # 89

    Vivam

    Colocado por: stakerE como se fazem os apoios para fixar os suportes para os LCD's? Leva uma travessa de madeira aparafusada no meio dos montantes não é? E esses montantes ficam livres no canal certo?


    Ora ainda bem que coloca essa questão:)
    A fixação de cargas em SCPGL, poderia dar e dá para uma formação completa.
    Mas no caso em apreço, um suporte de LCD tem de ver se a carga vai ser tangencial se vai ter um braço, e consequentemente um esforço de torção. Se for apenas uma carga "de pendurar", não tem de ter nenhuma preocupação especial se levar duas placas, porque qualquer conjunto de buchas expansivas suportam isso. Se leva apenas uma placa, aí as buchas expansivas, embora suportem entre 15 a 30kg por ponto, tem o problema de que esses apoios têm de estar pelo menos a 40cm afastados uns dos outros.
    Assim, para cargas rasantes, uma placa ou aperta directamente aos perfis ou coloca mais um perfil ou pedaço de perfil de reforço por trás da placa.
    Geralmente, nestes casos, porque não se sabe bem que suporte e onde vai ser colocado exactamente, o melhor é a colocação de um pedaço de MDF ou outra madeira ou aglomerado entre os dois perfis mais próximos do local. Assim não fica condicionado a nada.
    É esta ultima técnica que se utiliza quando existe um braço muito grande, e se este for mesmo excessivo, como é o caso, por exemplo de um apoio rebatível para pessoas com mobilidade condicionada ou uma grade de uma varanda interior que têm de suportar cargas muito grandes, ou mesmo sanitas suspensas, então tem de se recorrer a apoios indirectos como são os acessórios para apoio sanitário.
    Em resumo, no seu caso: Se for aplicar duas placas e cargas rasantes, nada de especial, buchas expansivas e resolve. Uma placa e cargas rasantes, reforço por trás ou aperto aos perfis. Ambas as situações e cargas excêntricas, reforço por trás, aos perfis, ou no caso de cargas pesadas, apoio indirecto.
    "Fassam" parte
    Estas pessoas agradeceram este comentário: staker
  6.  # 90

    O suporte não terá braço, ficará mesmo encostado à parede. No entanto a parede vai ser com 1 placa de 15mm. Pelo sim pelo não irá levar um reforço com placa de madeira fixa nos perfis verticais. E esses ficam soltos na mesma no perfil horizontal certo?

    Mais uma vez obrigado caro alv.
    •  
      alv
    • 20 março 2013

     # 91

    Vivam!
    Sendo placa de 15mm, e pendurado, apenas, cada bucha expansiva, sem problemas aguenta pelo menos 15kg, logo levando duas afastadas de 40cm, suporta, pelo menos 30kg, coisa que deve ser suficiente. No entanto a solução que preconiza é sensata e dá menos preocupação.
    Quanto aos perfis, eles ficam apoiados no canal do pavimento, e afastados de 1cm do canal do tecto e sim continuam soltos nos canais, mas seguros pelas placas e na solução que vai optar tudo seguro entre si.
    "Fassam" parte e boa obra.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: staker
    • eu
    • 20 março 2013

     # 92

    Mas qual seria o problema de aparafusar os montantes aos canais ? Dilatações / contracções ?
    •  
      alv
    • 20 março 2013 editado

     # 93

    Vivam!
    Aproveitando a hora da sandoca, sim é exactamente isso, isto é, se os perfis não são consolidados exactamente para poderem permitir as dilatações e contracções da estrutura em que são assentes então ao deformar a estrutura estas não são abosrvidas e o sistemafica em tensão, manifestando, mais tarde ou mais cedo uma patologial qualquer, normalmente sob a forma de fissura nos encontros, abaulamento da superfície ou desolagem de sancas ou rodapé. Uma das vantagens da utilização dos SCPGL em construção de interiores é exactamente essa propriedade de poderem absorver de uma forma muito melhor as causas das fissurações que existem nos sistemas convencionais de alvenaris de tijolos, blocos, "carrot" (carreaux de platre), etc. Existem, noutros países, umas placas laminares em gesso sem serem revestidas a cartão, com dimensões na ordem do metro por metro e que se plicam da mesma forma e com a mesma estrutura das placas de gesso laminado, mas exactamente por não terem o revestimento em celulose, são extremamente dúcteis e a condição de assentamento é exatamente a que é recomendada para as correntes placas de gesso laminado, apenas com uma diferença. Se aplicarmos as PGL de forma "incorrecta", é natural que não aconteça nada, pelo contrário se as outras placas forem mal aplicadas, a primeira variação de temperatura ou deformação por vibração da estrutura vai provocar uma fissura.
    Reparem que coloquei entre aspas a palavra "incorrecta" porque há situações em que todos os perfis têm de ser trancados aos canais e há até marcas que não ligam a isso e outras em que recomendam o aparafusamento dos montantes aos canais. Há até marcas a fazerem demonstrações me feiras de materiais de construção que quando confrontados com isso ignoram, mas até têm vídeos na net em que mostram exactamente isso, as é como tudo na vida, uns sabem, outros sabem e sabem porquê e há os outros que nem sabem que não sabem, e esses são os felizes!
    "Fassam" parte.
 
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