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  1.  # 881

    Colocado por: nielskyNa administração local há.


    Ok. Se há trabalho continuo que justifique ter um pedreiro nos quadros. Parece-me estranho que não seja mais eficiente contratar os serviços quando necessário, mas não tenho conhecimento suficiente do assunto.
  2.  # 882

    Colocado por: nielskyAinda não consigo perceber porque a maioria das pessoas insistem em generalizar os funcionários públicos.
    Se querem tudo igual, então que seja.
    Coloquem os policias, os militares, os médicos, os enfermeiros a ter as mesmas retribuições (ordenados e regalias) que nos privados.
    Mas não se esqueçam de que esses funcionários públicos também deverão ter as mesmas condições (principalmente horários) que no privado.

    Não vejo como será possível, mas enfim .... há de aparecer aqui alguém que consiga explicar.


    nas bombas da galp trabalha-se 24horas por dia 364 dias por ano
  3.  # 883

    Colocado por: rafaelisidoronas bombas da galp trabalha-se 24horas por dia 364 dias por ano.


    É são a mesma coisa ?
  4.  # 884

    Colocado por: nielsky

    É são a mesma coisa ?


    claro , são do privado dão milhões de lucro ao governo e trabalham como os hospitais lol e mais há muitas companhias que tem o mesmo horário ... e só me referia que se tudo o que fosse publico que não concordo que seja tudo ... fosse privatizado haveria hipótese de manter as mesmas formas de trabalho ... não vejo problema .
  5.  # 885

    Coloquem os policias, os militares, s médicos, os enfermeiros a ter as mesmas retribuições (ordenados e regalias) que nos privados.


    Para isso seria preciso apenas:
    Que cada serviço do Estado actuasse em concorrência e o que o seu financiamento dependesse da actividade desenvolvida, ou do capital dos accionistas (embora, dada a natureza involuntária da nossa qualidade de accionistas do Estado, esse capital devesse ser desembolsado voluntariamente). Que os serviços que não obtivessem financiamento pudessem falir, como os privados.
    Nessa altura, com toda a naturalidade, alguns profissionais ganhariam mais do que agora, outros ganhariam menos, e outros ainda não ganhariam nada. E teria a vantagem de premiar os bons..
  6.  # 886

    É são a mesma coisa ?


    O nielsky é que sugeriu:
    Mas não se esqueçam de que esses funcionários públicos também deverão ter as mesmas condições (principalmente horários) que no privado. Não vejo como será possível, mas enfim .... há de aparecer aqui alguém que consiga explicar.
  7.  # 887

    Ok. Se há trabalho continuo que justifique ter um pedreiro nos quadros. Parece-me estranho que não seja mais eficiente contratar os serviços quando necessário, mas não tenho conhecimento suficiente do assunto.


    As CM são muitas vezes os maiores empregadores do concelho.
  8.  # 888

    Colocado por: rafaelisidoro

    claro , são do privado dão milhões de lucro ao governo e trabalham como os hospitais lol e mais há muitas companhias que tem o mesmo horário ... e só me referia que se tudo o que fosse publico que não concordo que seja tudo ... fosse privatizado haveria hipótese de manter as mesmas formas de trabalho ... não vejo problema .


    Então vamos colocar o pessoal da GALP no lugar dos funcionários públicos e vamos ver o resultado.
  9.  # 889

    Colocado por: nielskyEntão vamos colocar o pessoal da GALP no lugar dos funcionários públicos e vamos ver o resultado.


    Não são as pessoas em concreto nielsky, são os direitos/privilégios de cada "local de trabalho" e quem os deve/garante. Portanto a experiência que podia fazer era: Dar os mesmos direitos aos funcionários da GALP, ou vice versa. Parece-me evidente que, e imaginando que se ganha o salário mínimo como funcionário da GALP, se transformar um posto de abastecimento numa empresa impossível de falir e os postos de emprego em emprego garantido, vai mesmo assim ter muito mais gente a querer ir trabalhar para a GALP. Mas mesmo que não tivesse, quem lá fosse parar teria emprego garantido.

    A seguir poderia acontecer o seguinte: como não havia uma relação directa entre o serviço prestado pelo posto de abastecimento e a necessidade real dele existir, iriam começar a ficar postos às moscas com funcionários "com horário zero". Isto, por exemplo, não teria acontecido. Seria inconstitucional, um ataque à função pública que estaria ali para garantir um serviço absolutamente imprescindível (quem vai negar que poder abastecer um veículo é de importância estratégica?), e outras baboseiras do género.
  10.  # 890

    - Os FP são bem pagos!! Na função pública atualmente um pedreiro, eletricista, carpinteiro, é pago a 485€/mês

    Verdadeiro!

    - ADSE custa aos trabalhadores 1,5% (vai passar para 2,5%) do ordenado além dos 11% para a CGA , no privado apenas descontam 11% para a SS, ao fim ao cabo é igual a um seguro de saúde que o pessoal do privado faz.

    Verdadeiro!

    - Um Administrativo ganha 680€

    Eu sou Assistente Técnico (antigamente chamavam-nos de Técnicos Profissionais) e levo para casa uns 650€ e tenho mais de 10 anos de casa.

    - Um Engenheiro 1200€

    Os Técnicos Superiores começam nos 1000€.

    - Sim, muitos FP´s não fazem nada, mas muitos mais trabalham e fazem muitas horas a mais sem receber nada em troca

    Ex.: eu, que oficialmente faço 7 horas e na prática raramente faço menos de 8h30.

    - Sim, o patrão não chateia, mas os chefes sim, e existem muitos que não têem qualquer respeito pelos subordinados (situação igual no privado)

    Felizmente não é o meu caso.

    - Regalias ..... só existem nas grandes chefias

    Verdadeiro. Quantas vezes tenho que ir para outros locais e tenho que ir no meu carro. Quantas vezes tenho que fazer de correio interno usando o meu carro. Querem mais?

    Já agora, na minha "casa" só a minha filha tem direito a ADSE, já a minha mulher...não.
  11.  # 891

    Colocado por: becasNão, não disse nenhuma barbaridade, mas sabe perfeitamente que com a atual organização social (goste-se ou não dela, é outra questão) a deslocação de uma grande parte dos FP para o setor privado é pura e simplesmente impossível. Se eu sou professora do ensino superior num Estado em que a esmagadora percentagem do ensino superior é público (e onde sou necessária, por acaso), quer que eu vá trabalhar para onde? Por essa razão tenho de aceitar de cara alegre uma diminuição brutal do salário e a inviabilidade de progressão na carreira até ao fim da carreira, independentemente do meu mérito ou do meu trabalho? O mesmo se aplica a muitas outras profissões que se exercem sob a alçada do Estado.


    Essa regressão todos a tivemos, e no caso dos privados, nunca houveram certas regalias que os FP antigamente tinham, alguns penso que ainda as têm.

    O problema é que enquanto foi bom, todos lá quiseram entrar, mas neste mundo nada é garantido, e temos de saber andar para trás, se a nossa vida depender disso.

    Se achamos que estamos mal e não aguentamos isso assim, só temos que mudar de rumo, seja ele qual for, há que arriscar, mas como disse atrás, nada é garantido, e muito menos vitalício.

    Como a becas deve saber, pois é sabido aqui no forum, eu tenho um negócio no ramo da construção, já chegámos a facturar 3 vezes mais do que aquilo que temos facturado nos últimos anos, se ainda tenho o negócio a rolar é porque soube aceitar as evidências, se estou contente com a situação? Claro que não, isto estará aberto enquanto for possível, caso algum dia deixe de dar para pagar aos funcionários e aos fornecedores, fecha-se a porta e muda-se de rumo, seja em que ramo for. Não sou hipócrita, em tempos era bastante rentável trabalhar no ramo da construção, dava para fazer investimentos e ir melhorando o que tínhamos, produzindo mais em menos tempo.

    E eu fico com a impressão que muitos não estão dispostos a regredir neste ponto, têm um curso e não aceitam mudar. Sou da opinião de que todos devemos fazer algo que gostamos, tenho essa sorte, mas não sei até quando, no entanto, se no futuro ver que estou com dificuldades, se começar a faltar algo para o meu filhote, que se lixe a realização profissional, procurarei outro rumo, nem que seja do outro lado do mundo.

    Os "direitos adquiridos" são uma falácia, mas nem todos se conformam com esta ideia, mas esta é a realidade.
  12.  # 892

    Colocado por: luisvvAs CM são muitas vezes os maiores empregadores do concelho.


    Que quer dizer com maiores empregadores?

    http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/infografia_saiba_quantos_funcionaacuterios_trabalham_na_sua_autarquia.html
  13.  # 893

    Eu volto a repetir algo que já disse antes, desde que foi feita a lei do sai 3 entra 1, a FP diminuiu de funcionários visivelmente. Neste momento não há um único sector no estado que não tenha falta de trabalhadores. No meu serviço estamos também com falta de pessoas e como vai abrir mais um novo serviço, ninguém sabe muito bem aonde vão buscar pessoas para o mesmo (nem pagar os móveis, nem o restante equipamento).

    Já há anos faz parte dos nossos objectivos, a poupança de energia e consumíveis (papéis, canetas, etc). Todos os anos eles exigem um aumento da poupança e no ano passado desligaram metade das luzes da iluminação das instalações onde estou.

    Digam-me sff, se não acham que estamos no limite.
  14.  # 894

    Colocado por: becasO "quem está mal muda-se" soa muito bem aplicado à vida dos outros. Eu tenho qualificações e perfil para sair do país. Não é assim tão simples quando se tem uma família e responsabilidades que estão muito para além de uma conta bancária. Se ficar desempregada, vou, mas não é uma decisão baseada meramente no diferencial de salário.


    O "quem está mal muda-se" nunca soa bem, porque eu não gosto de ver ninguém mal, mesmo pessoas que não me queiram bem, por isso, não é por aí.
    Embora possa parecer, não sou uma pessoa despreocupada, bem pelo contrário, mas sou uma pessoa que aceita a realidade como ela é e por isso é que digo o que tenho dito.

    Colocado por: euEles representam apenas cerca de 20% da despesa... há que cortar nas pensões e subsídios.


    Portanto 1/5 da despesa é peanuts? Não se deve reajustar? Até lhe digo mais, temos de mexer em tudo mas não temos políticos com coragem para tal. A começar nas próprias regalias... Mas tenho a noção que as regalias dos políticos, sendo cortadas mesmo a fundo, não será suficiente, como tal, estou convicto que teria de se mexer em tudo.
  15.  # 895

  16.  # 896

    Colocado por: two-rok

    Essa regressão todos a tivemos, e no caso dos privados, nunca houveram certas regalias que os FP antigamente tinham, alguns penso que ainda as têm.

    O problema é que enquanto foi bom, todos lá quiseram entrar, mas neste mundo nada é garantido, e temos de saber andar para trás, se a nossa vida depender disso.

    Se achamos que estamos mal e não aguentamos isso assim, só temos que mudar de rumo, seja ele qual for, há que arriscar, mas como disse atrás, nada é garantido, e muito menos vitalício.

    Como a becas deve saber, pois é sabido aqui no forum, eu tenho um negócio no ramo da construção, já chegámos a facturar 3 vezes mais do que aquilo que temos facturado nos últimos anos, se ainda tenho o negócio a rolar é porque soube aceitar as evidências, se estou contente com a situação? Claro que não, isto estará aberto enquanto for possível, caso algum dia deixe de dar para pagar aos funcionários e aos fornecedores, fecha-se a porta e muda-se de rumo, seja em que ramo for. Não sou hipócrita, em tempos era bastante rentável trabalhar no ramo da construção, dava para fazer investimentos e ir melhorando o que tínhamos, produzindo mais em menos tempo.

    E eu fico com a impressão que muitos não estão dispostos a regredir neste ponto, têm um curso e não aceitam mudar. Sou da opinião de que todos devemos fazer algo que gostamos, tenho essa sorte, mas não sei até quando, no entanto, se no futuro ver que estou com dificuldades, se começar a faltar algo para o meu filhote, que se lixe a realização profissional, procurarei outro rumo, nem que seja do outro lado do mundo.

    Os "direitos adquiridos" são uma falácia, mas nem todos se conformam com esta ideia, mas esta é a realidade.


    Já passei os 30 anos, no entanto e porque há o perigo de ir para a rua (porque não sei o dia da amanhã), estou a pesquisar cursos que possa fazer de forma a poder emigrar. Não tenho qualquer medo de mudar de rumo, não tenho medo de qualquer trabalho, desde que seja honesto e legal. Mandei na hora de almoço um email a uma escola técnico-profissional para saber os critérios de selecção, propinas, etc, para o curso de soldador. Não tenho qualquer experiência nessa área, mas conheço um rapaz que é soldador que emigrou para a Austrália (?) e está a tirar um bom dinheiro (segundo uns amigos em comum). É uma profissão como outra qualquer e vou estar atento a outros que possa tirar.

    Já estive empregado no privado e à mais de 10 que estou no público. Em grande medida as razões que levaram-me a escolher o público ou desapareceram ou estão a desaparecer.
  17.  # 897

    Colocado por: two-rokUps...

    http://www.ionline.pt/artigos/portugal/dois-cada-tres-funcionarios-publicos-baixa-2012-estavam-aptos-trabalhar


    Quando decidem que um funcionário com cancro, em fase terminal, está apto ao trabalho e no exato dia em que é para se apresentar ao trabalho, morre, não custará perceber estes números.....mas como em tudo, certamente haverá que se "encoste", mas o que caso que relatei, não me contaram, presenciei......


    Até um professor com cancro na garganta, impossibilitado de falar, foi chamado de volta à escola para leccionar. Tenham vergonha.


    Juntas médicas? Alguém acredita no que sai dessas Juntas médicas?
  18.  # 898

    Colocado por: danobregaTenho ideia que despedir funcionários públicos é inconstitucional. Aliás, até despedir um funcionário "privado" é (ou era) ilegal. É preciso haver justa causa ou extinção do posto de trabalho.


    Senão não se chamaria "indemnização por despedimento sem justa causa".

    Colocado por: euEntão e você acha que tudo o que acontece no privado (bom e mau) deve ser replicado na função pública?


    O sol quando nasce não é para todos?

    Colocado por: luisvvO Estado nao pode portanto ser nunca uma pessoa de bem, ao contrario da ilusão vigente.


    Nem mais!

    Colocado por: luisvvQue os serviços que não obtivessem financiamento pudessem falir, como os privados.


    Veja lá, Luís, ainda lhe em cima "O Carmo e a Trindade" :D

    Colocado por: branco.valterDigam-me sff, se não acham que estamos no limite.


    Acho que não, penso que antes de melhorar, ainda vai piorar bastante.

    Colocado por: branco.valterJá passei os 30 anos, no entanto e porque há o perigo de ir para a rua (porque não sei o dia da amanhã), estou a pesquisar cursos que possa fazer de forma a poder emigrar. Não tenho qualquer medo de mudar de rumo, não tenho medo de qualquer trabalho, desde que seja honesto e legal. Mandei na hora de almoço um email a uma escola técnico-profissional para saber os critérios de selecção, propinas, etc, para o curso de soldador. Não tenho qualquer experiência nessa área, mas conheço um rapaz que é soldador que emigrou para a Austrália (?) e está a tirar um bom dinheiro (segundo uns amigos em comum). É uma profissão como outra qualquer e vou estar atento a outros que possa tirar.

    Já estive empregado no privado e à mais de 10 que estou no público. Em grande medida as razões que levaram-me a escolher o público ou desapareceram ou estão a desaparecer.


    A meu ver, está a proceder muitíssimo bem, o saber não ocupa lugar, e amanhã pode fazer falta.
  19.  # 899

    Colocado por: branco.valter



    Juntas médicas? Alguém acredita no que sai dessas Juntas médicas?


    Isso são casos pontuais. A notícia fala de números esmagadores, não de casos pontuais.
  20.  # 900

    two-rok, das vezes que tive familiares a irem a essas coisas eu só tenho más informações a dar. Se o governo ou seguradoras dizem que é X pessoas que têm que passar, vão passar esses X pessoas, mesmo em casos extremos como os citados. É tão simples quanto isso.

    Eu já tive a trabalhar doente porque não havia pessoal para assegurar o serviço e porque não posso perder um único tostão!
 
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