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  1.  # 901

    Colocado por: two-rokhttp://www.ionline.pt/artigos/portugal/dois-cada-tres-funcionarios-publicos-baixa-2012-estavam-aptos-trabalhar


    Acho mais piada a esta parte:

    fluxo excecional de pedidos, ocorrido no final de 2012, foi desencadeado pelo conhecimento prévio do agravamento das condições de passagem à aposentação a partir de 2013 (...), sendo que os pedidos entrados em 2012 têm garantidas as condições de aposentação vigentes no ano


    Lá está, há que entrar na pirâmide o mais rápido possível, e os outros que se fo%@&. Depois vêm berrar que trabalharam e descontaram e coiso e tal. Já uma pessoa que esteja a um ano de se reformar, e tenha os mesmos descontos, não trabalhou e descontou e coiso e tal. Igualdade? Certo...
  2.  # 902

    Lá está, há que entrar na pirâmide o mais rápido possível, e os outros que se fo%@&. Depois vêm berrar que trabalharam e descontaram e coiso e tal. Já uma pessoa que esteja a um ano de se reformar, e tenha os mesmos descontos, não trabalhou e descontou e coiso e tal. Igualdade? Certo...


    Independentemente das minhas opiniões sobre isto, aposto consigo que nem um dos que se queixam tem noção do funcionamento efectivo do sistema de segurança social. Se quiser, acredito que quem se queixa de que descontou uma vida inteira está plenamente convencido de que os descontos cobrem a pensão que julga dever ter. São décadas de convicção..
  3.  # 903

    Colocado por: luisvvacredito que quem se queixa de que descontou uma vida inteira está plenamente convencido de que os descontos cobrem a pensão que julga dever ter.


    - Muitos estão plenamente convencidos que não descontaram o suficiente, e muitos sabem que outros não o fizeram. Era bem conhecido o "esquema" de elevar o salário nos últimos 5 anos.
    - Muitos descontaram o suficiente para cobrir o que recebem.

    No entanto parece-me que a questão não é essa.
    Quem defende um sistema deste tipo não pode exigir receber o que descontou, porque está a defender um esquema de solidariedade e logo parte do que descontou pode ter de ir para aqueles que menos descontaram. Se defendem que devem receber o que descontaram, deixa de fazer sentido defender um sistema destes.

    Uma outra questão interessante pode ser exemplificada da seguinte forma:
    Eu desconto X para a SS e sei que por questões de solidariedade não vou receber o que descontei, a diferença entre o que eu descontei e o que vou receber vai parar a alguém que eu não conheço, no entanto pode dar-se o caso de esta diferença me inibir de ajudar alguém que eu conheço e que não têm direito a "subsídios".
  4.  # 904

    Colocado por: two-rokSe achamos que estamos mal e não aguentamos isso assim, só temos que mudar de rumo, seja ele qual for, há que arriscar, mas como disse atrás, nada é garantido, e muito menos vitalício.


    Colocado por: two-rokE eu fico com a impressão que muitos não estão dispostos a regredir neste ponto, têm um curso e não aceitam mudar.


    Pensa que não sei isso? Há 5 anos tinha um vínculo vitalício ao Estado (conseguido através de provas curriculares e votação pelos pares, se não tivesse sido aprovada o meu contrato tinha cessado logo aí) e isso simplesmente desapareceu, sem sequer haver aviso. Nunca fui a favor de direitos vitalícios, já agora.
    E é óbvio que se for necessário mudo de carreira, mas palpita-me com a minha idade, com licenciatura, mestrado e doutoramento numa determinada área, o que sei fazer melhor é o que faço agora. Se tivesse 20 anos não pensava assim, evidentemente.

    Colocado por: two-rokEssa regressão todos a tivemos


    Não, nem todos a tiveram - e felizmente.

    Colocado por: two-rokO "quem está mal muda-se" nunca soa bem, porque eu não gosto de ver ninguém mal


    Ainda bem que pensa assim, louvo-o por isso. O que não faltam são pessoas (também nestes tópicos) a esfregar as mãos de contentes com as dificuldades por que estão a passar os FP.
  5.  # 905

    Moedas de 1 e 2 cêntimos podem acabar:

    Como compro cada pão a 0,12€, imagino que qualquer dia veja uma lista do tipo:
    1 pão - 0,15€
    2 pães - 0,25€
    3 pães - 0,40€
    4 pães - 0,50€
    5 pães - 0,60€

    Agora seria interessante para os professores:
    Dada a seguinte lista, calcule o preço unitário do pão:
    2 pães - 0,25€
    3 pães - 0,40€
    4 pães - 0,50€
    5 pães - 0,60€


    Ou até para os cliente das padarias:
    Cliente - Queria 5 pães por favor.
    Padeiro - são 60 cêntimos.
    Cliente - Afinal só quero um, como devolvo 4 pago menos 40 cêntimos, assim só devo 10 cêntimos, certo?
  6.  # 906

    Colocado por: two-rok

    Isso são casos pontuais. A notícia fala de números esmagadores, não de casos pontuais.


    Pelos vistos há muitos casos pontuais. Também conheci pessoalmente uma professora que poucos meses antes de morrer com um cancro da mama metastizado foi dada como apta para trabalhar.
    E as baixas fraudulentas no privado? Só interessa aos senhores jornalistas uma face da lua?
  7.  # 907

    para alem de todas as razões boas ou más para cortar na despesa incidindo nos funcionários públicos, não esquecer que o cisma que se provocou entre os portugueses contra os funcionários públicos é ideológica, ou seja como se pretende privatizar tudo e mais alguma coisa há que denegrir antecipadamente o sector da FP
    claro que há muito a fazer na racionalização, apurar com rigor o que está mal, reduzir se se tiver que reduzir quer seja o numero quer seja as regalias mas também se exigiria que houvesse dignidade e respeito e não queimar a eito apenas para apressadamente dar a privados uma serie de sectores sem garantia alguma de uma sã concorrência e qualidade do serviço e ainda também sem qualquer garantia de que o estado seria um bom regulador e fiscalizador dos serviços prestados á sociedade pelos privados em sectores estratégicos sociais.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: becas
  8.  # 908

    Colocado por: branco.valterEu já tive a trabalhar doente porque não havia pessoal para assegurar o serviço e porque não posso perder um único tostão!


    Eu também. E não fui por dinheiro, fui porque o trabalho tinha de se fazer.

    Colocado por: danobregaLá está, há que entrar na pirâmide o mais rápido possível, e os outros que se fo%@&. Depois vêm berrar que trabalharam e descontaram e coiso e tal. Já uma pessoa que esteja a um ano de se reformar, e tenha os mesmos descontos, não trabalhou e descontou e coiso e tal. Igualdade? Certo...


    É o salve-se quem puder. Just another day at the office...

    Colocado por: luisvvIndependentemente das minhas opiniões sobre isto, aposto consigo quenem um dos que se queixam tem noção do funcionamento efectivo do sistema de segurança social.Se quiser,acredito que quem se queixa de que descontou uma vida inteira está plenamente convencido de que os descontos cobrem a pensão que julga dever ter.São décadas de convicção..


    Décadas de bla bla bla, mas que nunca pegaram no raio da calculadora para fazer umas continhas, ou se calhar fizeram mas não convém falar nisso...

    Colocado por: becasPensa que não sei isso? Há 5 anos tinha um vínculo vitalício ao Estado (conseguido através de provas curriculares e votação pelos pares, se não tivesse sido aprovada o meu contrato tinha cessado logo aí) e isso simplesmente desapareceu, sem sequer haver aviso. Nunca fui a favor de direitos vitalícios, já agora.
    E é óbvio que se for necessário mudo de carreira, mas palpita-me com a minha idade, com licenciatura, mestrado e doutoramento numa determinada área, o que sei fazer melhor é o que faço agora. Se tivesse 20 anos não pensava assim, evidentemente.


    Certo, e não tenho nada a apontar em relação a esse raciocínio, infelizmente isto deu uma grande volta, e começa a haver uma grande diferença na relação oferta/procura.

    Colocado por: becasNão, nem todos a tiveram - e felizmente.


    Aposto que a esmagadora maioria sentiu a crise na pele. Penso que só escapou uma minoria privilegiada.

    Colocado por: becasAinda bem que pensa assim, louvo-o por isso. O que não faltam são pessoas (também nestes tópicos) a esfregar as mãos de contentes com as dificuldades por que estão a passar os FP.


    Pois, mas não é o meu caso. Tinha noção de que a realidade ia alterar-se devido a não ser possível manter as coisas como estavam, mas nunca é bom ver o país a afundar-se.

    Colocado por: becasPelos vistos há muitos casos pontuais. Também conheci pessoalmente uma professora que poucos meses antes de morrer com um cancro da mama metastizado foi dada como apta para trabalhar.


    E quantas pessoas sabe que estiveram de baixa sem ser necessário? Se calhar mais do que uma, não? E sim, no privado também as há, sem dúvida.

    Colocado por: becasE as baixas fraudulentas no privado? Só interessa aos senhores jornalistas uma face da lua?


    Felizmente os jornalistas terão tempo para investigar, pois todos os dias têm de vender jornais. Pode ser que em breve apareça.
  9.  # 909

    as celebres baixas na altura do verão no algarve ou da apanha de fruta em certas regioes

    Baixas fraudulentas não existem, pois se não teria que haver um processo de averiguação.

    O que pode haver são outras coisas:
    - Quando vai à junta medica, ja ter sido ultrapassado o problema
    - Os medicos da junta medica não serem da mesma opinião do medico que emitiu a baixa.

    E estes problemas acontecem tanto no privado como no oficial
  10.  # 910

  11.  # 911

    Colocado por: danobregaVale o que vale:

    http://expresso.sapo.pt/isto-e-que-desigualdade-desempregados-da-funcao-publica-sao-apenas-19-do-total=f801980


    Os números podem ser usados como quisermos:

    Desempregados:
    Dezembro 2010: 540.000
    Dezembro 2012: 710.000
    Aumento de desempregados entre 12/10 e 12/12: 170.000

    No mesmo período houve um decréscimo de 50.000 funcionários públicos.

    50/170 ~= 30%

    PS: claro que há algumas falhas nesta análise, mas isso não interessa para nada ...
  12.  # 912

    PS: claro que há algumas falhas nesta análise, mas isso não interessa para nada ...


    Ha uma falha enorme: os reformados...
    Concordam com este comentário: two-rok
  13.  # 913

    Colocado por: luisvvHa uma falha enorme: os reformados...


    O artigo em questão possui uma falha semelhante ou ainda maior ...
  14.  # 914

    o nº de FP é menor que o número de func. privados
  15.  # 915

    Contas grosseiras:

    População activa ronda os 5,5 milhões, empregados são 4,8. Os FP são cerca de 700.000 - 1 em 7 empregados são FP.
    Desempregados: 1 em 50 são FP.
  16.  # 916

    700.000 ????
  17.  # 917

    Já vimos que isso não é verdade lá para trás, não é Luisvv?!
  18.  # 918

    http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=487500&tm=8&layout=122&visual=61

    Quando falamos de funcionários públicos há uma pergunta simples: quantos são? E a resposta é ainda mais simples: não se sabe ao certo. O último recenseamento efectuado aos serviços públicos foi em 2005. Nessa altura eram 748 mil pessoas que tinham empregos públicos. Representavam 15 por cento dos empregos em Portugal, que eram 5 milhões. Em cada 100 empregos, 15 eram no Estado: Administração Central e Serviços, autarquias e regiões autónomas.


    Notícia de 2011.
    • eu
    • 16 maio 2013

     # 919

    Vamos ser sérios: esses números eram em 2005...

    Atualmente, de acordo com os números da CGA, existem cerca de 559 164 funcionários públicos.

    Quer queiram quer não, existiu uma diminuição brutal do número de funcionários públicos nos últimos anos. O problema é que a maioria dessas reduções deve-se a reformas, pelo que estes continuam a absorver uma quantidade impressionante de riqueza do País.
  19.  # 920

    Colocado por: euQuer queiram quer não, existiu uma diminuição brutal do número de funcionários públicos nos últimos anos


    E de "funcionários privados" também. De um lado chama-se maioritariamente aposentação, do outro maioritariamente desemprego.
    Concordam com este comentário: two-rok
 
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