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  1.  # 61

    E o luisvv - um libertário liberal defensor do anarco capiatlismo, lol !- que não viesse logo defender a banca... (quando escrevi os comments pensei logo nisso).

    Contas líquidas, para o luisvv fingir que não percebeu, refiro-me ao lucro líquido (final) entre aquilo que os bancos pagam - líquido - aos depositantes e o que recebem - líquido - dos mutuários. Understood?


    Colocado por: luisvv

    Não percebo exactamente o que quer dizer com as contas "líquidas", mas aqui vai:

    Exemplo, CGD:
    Depósito a Prazo: de € 50.000 até € 250.000 (inclusive) TANB 2,100%

    Crédito-Habitação: estou a olhar para o comprovativo da prestação do mês passado, e tenho uma taxa de referência de 0,324% (Euribor), com um spread de 0,6%. Mais uns trocos, e tenho uma TAEG de pouco mais de 1,3%.

    Sempre à disposição.


    P.S- Sim, eu sei que o carlosj39 quer comparar as taxas dos novos contratos de crédito, mas a vida é assim: os bancos têm um stock de crédito que não desaparece por magia.
  2.  # 62

    Claro, "parabéns à prima", é claro é que um seguro é necessário e conveniente, agora a banca aumentar o spread caso o seguro não seja feito na companhia do banco, que é o que acontece na maioria dos contratos crédito, não me parece senão uma forma de sacar dinheiro ao cliente. Aliás isto devia ser proibido por lei.


    Colocado por: mog

    É uma forma de ganhar dinheiro, de facto, mas também é uma forma de o cliente se precaver perante uma qualquer fatalidade.
  3.  # 63

    Colocado por: carlosj39agora a banca aumentar o spread caso o seguro não seja feito na companhia do banco, que é o que acontece na maioria dos contratos crédito, não me parece senão uma forma de sacar dinheiro ao cliente.


    Onde já se viu um fornecedor de serviços impor condições aos seus clientes ...

    Colocado por: carlosj39Aliás isto devia ser proibido por lei.


    Toda a actividade bancária devia ser proibida por lei, o estado que emprestasse o dinheiro a quem dele precisasse (podia era ter de lho sacar antes de lho emprestar, mas isso é outra história).
    • mog
    • 9 julho 2013

     # 64

    Colocado por: carlosj39Claro, "parabéns à prima", é claro é que um seguro é necessário e conveniente, agora a banca aumentar o spread caso o seguro não seja feito na companhia do banco, que é o que acontece na maioria dos contratos crédito, não me parece senão uma forma de sacar dinheiro ao cliente. Aliás isto devia ser proibido por lei.


    Carlos, não sei o que acontece na maioria dos contratos de crédito, pois até hoje só li o meu. A ver se nos entendemos: um banco vende dinheiro, ganhando com isso, e também "trata" de seguros, ganhando com isso. É o mesmo que, por exemplo, um stand vender um carro e tentar também intermediar um seguro, um crédito, uma garantia extra,... Chama-se a isso rentabilizar o negócio.
    Quanto aos spreads... que eu saiba o banco faz uma proposta em que o spread é de x% e se o cliente comprar outros produtos, como p.e. seguros, baixa o spread. Tudo normal, tudo legal, tudo justo. É o mesmo que uma empresa de telecomunicações vender TV mais barata se o cliente também comprar net e telefone. Ou de um café vender o cafezito mais barato se o cliente comprar o pastel de nata.
  4.  # 65

    Bom, se o (a) Mog está satisfeita com as coisas serem assim, optimo para si. Eu por mim se, ao abrigo de uma futura lei, pudesse transferir o meu seguro para outra companhia e pagar menos sem que o banco me aumentasse o spread, fá-lo-ia já amanhã. Quanto aos cafés e ao cross-selling que refere, eu tomo café a 50 centimos e agora vou passar a tomar a 40 centimos - e sem necessidade de comprar mais nada - em sítio nobre de Lisboa e em pastelaria, não em tasca. Não obstante haver a menos de 200 metros outra pastelaria muito conhecida que vende a bica ao balcão a ... 65 cts (lol). Chama-se a isto concorrência comercial, e não concertação oligopolista, que é o que a banca faz com a maior das impunidades.


    Colocado por: mog

    Carlos, não sei o que acontece na maioria dos contratos de crédito, pois até hoje só li o meu. A ver se nos entendemos: um banco vende dinheiro, ganhando com isso, e também "trata" de seguros, ganhando com isso. É o mesmo que, por exemplo, um stand vender um carro e tentar também intermediar um seguro, um crédito, uma garantia extra,... Chama-se a isso rentabilizar o negócio.
    Quanto aos spreads... que eu saiba o banco faz uma proposta em que o spread é de x% e se o cliente comprar outros produtos, como p.e. seguros, baixa o spread. Tudo normal, tudo legal, tudo justo. É o mesmo que uma empresa de telecomunicações vender TV mais barata se o cliente também comprar net e telefone. Ou de um café vender o cafezito mais barato se o cliente comprar o pastel de nata.
    • mog
    • 9 julho 2013

     # 66

    Colocado por: carlosj39Bom, se o (a) Mog está satisfeita com as coisas serem assim, optimo para si. Eu por mim se, ao abrigo de uma futura lei, pudesse transferir o meu seguro para outra companhia e pagar menos sem que o banco me aumentasse o spread, fá-lo-ia já amanhã. Quanto aos cafés e ao cross-selling que refere, eu tomo café a 50 centimos e agora vou passar a tomar a 40 centimos - e sem necessidade de comprar mais nada - em sítio nobre de Lisboa e em pastelaria, não em tasca. Não obstante haver a menos de 200 metros outra pastelaria muito conhecida que vende a bica ao balcão a ... 65 cts (lol). Chama-se a isto concorrência comercial, e não concertação oligopolista, que é o que a banca faz com a maior das impunidades.


    Carlos, se tal lei existisse, ou seja, se os bancos não pudessem baixar à partida o spread em função da aquisição de outros produtos, o Carlos (e eu) estaríamos a pagar desde logo um spread mais alto. Não tenha ilusões!
    Quanto à "concertação oligopolista" de que fala, tal resultará do facto de haver poucos players no mercado - se houvesse tantos bancos quanto pastelarias, seria mais fácil para o cliente escolher/trocar e mais difícil para eles "concertarem". Obviamente, as características do negócio não permitem que em PT haja centenas ou milhares de bancos. Ou empresas de telecomunicações, ou energia, etc. Contudo, note no seguinte: é mais fácil (apesar de tudo) para a autoridade da concorrência desmontar uma eventual concertação entre bancos (pq são poucos) do que entre cafés ou mercearias. E acredite que a concertação entre cafés é possível,em determinados contextos, mesmo sem as pessoas se falarem/combinarem entre si.
  5.  # 67

    Bem, pelos vistos vou ter de me citar " se o (a) Mog está satisfeita com as coisas serem assim, optimo para si."

    Quanto á autoridade da concorrência, como já o mostrou no caso vergonhoso dos combustíveis ( não obstante os apelos do ACP, entre outros), haver ou não haver este orgão é igual ao litro (não de gasolina, lol)... com a diferença de que somos nós contribuintes a pagar os ordenados principescos dos membros de tal orgão...


    Colocado por: mog

    Carlos, se tal lei existisse, ou seja, se os bancos não pudessem baixar à partida o spread em função da aquisição de outros produtos, o Carlos (e eu) estaríamos a pagar desde logo um spread mais alto. Não tenha ilusões!
    Quanto à "concertação oligopolista" de que fala, tal resultará do facto de haver poucos players no mercado - se houvesse tantos bancos quanto pastelarias, seria mais fácil para o cliente escolher/trocar e mais difícil para eles "concertarem". Obviamente, as características do negócio não permitem que em PT haja centenas ou milhares de bancos. Ou empresas de telecomunicações, ou energia, etc. Contudo, note no seguinte: é mais fácil (apesar de tudo) para a autoridade da concorrência desmontar uma eventual concertação entre bancos (pq são poucos) do que entre cafés ou mercearias. E acredite que a concertação entre cafés é possível,em determinados contextos, mesmo sem as pessoas se falarem/combinarem entre si.
    • mog
    • 9 julho 2013

     # 68

    Carlos, sim, estou satisfeito por as coisas serem assim. Porque eu, no lugar do banco, faria exactamente assim. E você, não? Não era capaz de oferecer um desconto a um cliente caso ele lhe comprasse vários produtos em vez de um?
  6.  # 69

    E o luisvv - um libertário liberal defensor do anarco capiatlismo, lol !- que não viesse logo defender a banca... (quando escrevi os comments pensei logo nisso).

    Eu não vim defender a banca, vim só mostrar a parvoíce do que você escreveu.


    Contas líquidas, para o luisvv fingir que não percebeu, refiro-me ao lucro líquido (final) entre aquilo que os bancos pagam - líquido - aos depositantes e o que recebem - líquido - dos mutuários.Understood?

    Bem me parecia. Para começar, o que os bancos pagam, "líquido", está influenciado pelo imposto que é retido à cabeça, e que não é receita do banco.
    Foi por isso que lhe dei um exemplo, e de seguida lhe tentei fazer notar que, da mesma forma que tem hoje spreads acima do que era norma, também tem muitos casos de spreads baixíssimos. Usar apenas uns para comparar é distorcer a comparação.
    Depois, haveria que ter em conta a diferença de maturidades, entre outros aspectos, mas não vale a pena explicar tal coisa a quem tem uma ideia tão firme.
    Por fim, sim, é evidente que os bancos buscam o lucro. É uma surpresa, eu sei, mas parece que sim, que essa é a função dos ditos.
  7.  # 70

    Por fim, sim, é evidente que os bancos buscam o lucro. É uma surpresa, eu sei, mas parece que sim, que essa é a função dos ditos.

    Seria perfeitamente natural não fosse o facto de gozarem de um estatuto e de regalias que, tanto quanto sei, mais nenhuma empresa privada goza. Presumo que vai dizer que não concorda com isso mas a verdade é que sempre que o vejo a falar dos bancos é na sua defesa, sem nunca mencionar o outro lado da questão. Não me admira por isso que haja quem o considere parcial neste assunto, eu sou um deles.
  8.  # 71

    Colocado por: j cardosoSeria perfeitamente natural não fosse o facto de gozarem de um estatuto e de regalias que, tanto quanto sei, mais nenhuma empresa privada goza. Presumo que vai dizer que não concorda com isso mas a verdade é que sempre que o vejo a falar dos bancos é na sua defesa, sem nunca mencionar o outro lado da questão. Não me admira por isso que haja quem o considere parcial neste assunto, eu sou um deles.


    Na minha opinião qualquer empresa deve ser gerida de maneira a dar lucro, não sendo necessário que esse seja o seu único objectivo. Admitir o contrário é admitir que a empresa deve ser gerida para dar prejuízo, e alguém vai ter de o pagar.

    Admitamos que se decide que os bancos tem que pertencer ao estado. Deveriam os bancos dar prejuízo por serem do estado? Deveria a gestão ser relaxada em relação a manter a empresa financeiramente sólida?

    O resultado de gerir as empresas deste modo é a falência, com todas as consequências tanto para os donos da empresa (sejam privados ou públicos), como para os trabalhadores, como para os consumidores dos seus serviços.

    Um exemplo: A Aguas de Portugal já vai com 3 MIL MILHÕES de dívida. É assim que deve ser, suponho, toda a gente berra que a água não pode ser gerida de forma a dar lucro. No entanto esses 3 mil milhões que não deram lucro agora dão à força "lucro" a quem empresta o captital. É assim que deve ser?
  9.  # 72

    os bancos sao como os construtores.... uma cambada de oportunistas e ladroes....

    o banco de uma nota de 5 euros consegue transforma-la numa de 50Eur.... os construtores conseguem transformar um monte de tijolos de 20 centimos numa casa de varios milhares......
    os bancos sao empresas como outras quaisquer cujo o objectivo é gerar lucros aos seus accionistas, e tem que ser gerido como tal!
    vejam as recentes noticias da PSP a emprestar dinheiro aos seus trabalhadores a 10%....e depois vejo queixarem-se dos bancos! teem aquilo que merecem!
  10.  # 73

    Na minha opinião qualquer empresa deve ser gerida de maneira a dar lucro, não sendo necessário que esse seja o seu único objectivo. Admitir o contrário é admitir que a empresa deve ser gerida para dar prejuízo, e alguém vai ter de o pagar.

    Não vejo onde eu tenha dito o contrário
  11.  # 74

    Colocado por: j cardosogozarem de um estatuto e de regalias que, tanto quanto sei, mais nenhuma empresa privada goza


    Até poderia ser verdade, mas não é.
    Desde subsídios, isenções fiscais, criação de mercado, etc., muitas outras empresas gozam de estatuto e regalias que a grande maioria das empresas não goza.
    Entre o que os bancos não pagam e o que o estado paga a outras de várias formas, talvez tenha uma surpresa na dimensão dos valores ...
  12.  # 75

    Até poderia ser verdade, mas não é.

    Não serem os únicos não anula o argumento, mas pessoalmente não conheço mais nenhuma empresa que que tenha sido financiada por empréstimos contraídos pelo estado da forma que o fez com a banca.
  13.  # 76

    Colocado por: j cardosomais nenhuma empresa privada goza


    Colocado por: j cardosoNão serem os únicos
  14.  # 77

    Diga lá então quem mais recebeu as mesmas benesses do estado!
  15.  # 78

    Colocado por: j cardosoDiga lá então quem mais recebeu as mesmas benesses do estado!


    Aposto que se a discussão fosse num outro sentido, o próprio cardoso se lembraria de vários exemplos, assim como acho mais que provável que até já os tenha referido noutra discussão.
  16.  # 79

    Enfim ... sem comentários
  17.  # 80

    Colocado por: j cardoso
    Não serem os únicos não anula o argumento, mas pessoalmente não conheço mais nenhuma empresa que que tenha sido financiada por empréstimos contraídos pelo estado da forma que o fez com a banca.


    isto é taaoooo mentira....o contrário sim! até lhe digo mais... portugal recorreu á troika porque a banca deu um murro na mesa e disse que nao emprestava mais ao estado! mas diga la quais foram os bancos cujo estado teve que se endividar para ajudar? ( BPN, BPP nao contam pois o estado nao meteu la um tostão....se nao sabe informe-se)
 
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