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  1.  # 561


    E quem te garante que haverá aumento de procura? Fica mais dinheiro nos privados, mas o estado deixará de gastar esse dinheiro, por isso, o resultado final é uma espécie de soma nula.

    Perspectiva errada: o mais importante não é quanto é gasto, é em que bens é gasto.


    Mais uma vez: os países do norte da europa têm Estados pesados e mesmo assim a sociedade funciona muito bem. Portanto, o problema não é do modelo em si, é de outros fatores.

    O meu vizinho gasta muito mais dinheiro que eu, porque também ganha mais. Posso concluir que, se eu tentar gastar o mesmo que ele e falir, o problema não é de eu gastar muito?
  2.  # 562

    Colocado por: luisvvPerspectiva errada: o mais importante não é quanto é gasto, é em que bens é gasto.



    pergunte aos gestores da PT.
  3.  # 563

    Colocado por: eu
    E quem te garante que haverá aumento de procura? Fica mais dinheiro nos privados, mas o estado deixará de gastar esse dinheiro, por isso, o resultado final é uma espécie de soma nula.

    Repito: nada como ver na prática estas duas realidades, comparando países com elevada carga fiscal e países com baixa carga fiscal.


    Garantias não existem, mas existe uma lógica subjacente. O dinheiro na mão dos privados tem um de dois destinos: poupança ou consumo. A poupança traduz-se em investimento (por via de facilidades de crédito).

    Tinha de entrar aqui com conceitos de multiplicadores para perceberes o que é que eu estou a dizer, mas grosso modo: 1 euro nas mãos do Estado tem um efeito multiplicador inferior ao que teria se estivesse nos demais agentes económicos.

    Achares que isto é um jogo de soma zero revela simplificação do tema. Macroeconomia é complexa.
    • eu
    • 6 novembro 2014

     # 564

    Colocado por: luisvvPerspectiva errada: o mais importante não é quanto é gasto, é em que bens é gasto.

    Não é completamente errada: nem todos os gastos públicos são maus e nem todos os gastos privados são bons. A realidade não é tão a preto e branco como as divagações teóricas. A realidade é muito cinzenta.

    Colocado por: tostexTinha de entrar aqui com conceitos de multiplicadores para perceberes o que é que eu estou a dizer, mas grosso modo: 1 euro nas mãos do Estado tem um efeito multiplicador inferior ao que teria se estivesse nos demais agentes económicos.

    Eu conheço o conceito, não precisas de o explicar. Já agora: qual é o efeito multiplicador de um euro nas mãos do Ricardo Salgado? (só para relembrar que nem tudo o que é privado funciona bem).

    Mas, atenção que a sociedade não é apenas a economia. A economia é apenas uma das suas facetas. Não se pode analisar o Estado apenas pela sua influência na economia.
  4.  # 565

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    Não é completamente errada: nem todos os gastos públicos são maus e nem todos os gastos privados são bons. A realidade não é tão a preto e branco como as divagações teóricas. A realidade é muito cinzenta.


    É errada na medida em que não importa a quantidade de €, mas os bens que esse € pode comprar.

    Mas mesmo na sua perspectiva, um euro gasto por um privado é sempre bem gasto, na medida em que é livremente aplicado pelo seu possuidor com o propósito de maximizar o seu bem-estar. O mesmo pode ser dito do Estado, que também gasta para maximizar o seu bem-estar, que dificilmente coincide com o do privado..
    • eu
    • 6 novembro 2014

     # 566

    Colocado por: luisvvO mesmo pode ser dito do Estado, que também gasta para maximizar o seu bem-estar, que dificilmente coincide com o do privado..

    Você acredita mesmo nisto? É que esta frase é de um radicalismo extremo...
    Concordam com este comentário: jpvng
  5.  # 567

    Colocado por: eu
    Não é completamente errada: nem todos os gastos públicos são maus e nem todos os gastos privados são bons. A realidade não é tão a preto e branco como as divagações teóricas. A realidade é muito cinzenta.


    Eu conheço o conceito, não precisas de o explicar. Já agora: qual é o efeito multiplicador de um euro nas mãos do Ricardo Salgado? (só para relembrar que nem tudo o que é privado funciona bem).

    Mas, atenção que a sociedade não é apenas a economia. A economia é apenas uma das suas facetas. Não se pode analisar o Estado apenas pela sua influência na economia.


    Duvido que conheças o conceito, senão não dirias o que disseste.

    Faltam-te argumentos e recorres a coisas sem jeito nenhum? Assim não se aprende nada.
  6.  # 568

    Colocado por: BricoleiroO problema que é a banca privada tem dado sinais de ser ainda bem pior.

    Pode trazer para a discussão vinte exemplos de privados mal geridos e eu posso trazer outros vinte bem geridos, mas Estado temos só um e três bancarrotas em 40 anos falam por si.
    • eu
    • 6 novembro 2014

     # 569

    Colocado por: tostex
    Duvido que conheças o conceito, senão não dirias o que disseste.

    Faltam-te argumentos e recorres a coisas sem jeito nenhum? Assim não se aprende nada.

    ad hominem .
  7.  # 570

    Colocado por: J.Fernandes
    Pode trazer para a discussão vinte exemplos de privados mal geridos e eu posso trazer outros vinte bem geridos, mas Estado temos só um e três bancarrotas em 40 anos falam por si.


    Exactamente por termos só um é que não pode fazer essa comparação assim.
    E mais, quando um privado vai à insolvência o Estado, caso seja de interesse nacional, o Estado pode segurar.
    Já quando o Estado vai à bancarrota não vão lá vinte privados salvá-lo.
  8.  # 571

    Colocado por: BricoleiroE mais, quando um privado vai à insolvência o Estado, caso seja de interesse nacional, o Estado pode segurar.

    Infelizmente tem acontecido vezes de mais.

    Colocado por: BricoleiroJá quando o Estado vai à bancarrota não vão lá vinte privados salvá-lo.

    Tem razão, não vão apenas vinte, vão cerca de dez milhões. A esta altura já não estava à espera duma afirmação dessas, afinal quem é que você julga que paga a dívida pública e resgates e essa treta toda?!
  9.  # 572

    estado e privado, tretas

    o problema é a imensidão de privados que se sustentam do estado e para isso estão lá certos políticos para gerirem os dossiers nesse sentido.
    • eu
    • 6 novembro 2014 editado

     # 573

    Fala-se aqui do Estado como se fosse uma entidade maléfica, e totalmente independente dos privados. Parece que existem duas forças independentes no País: de um lado os privados que produzem a riqueza e a sabem gerir e do outro o Estado gastador, esse monstro que confisca a riqueza dos privados.

    As coisas não são assim tão simples e claras. É preciso ir além desta visão tão básica.
  10.  # 574

    Colocado por: J.Fernandes
    Infelizmente tem acontecido vezes de mais.


    Tem razão, não vão apenas vinte, vão cerca de dez milhões. A esta altura já não estava à espera duma afirmação dessas, afinal quem é que você julga que paga a dívida pública e resgates e essa treta toda?!


    A ideia é mesmo essa! Somos nós todos que pagamos, não são só vinte, logo você corre mais risco em ter dinheiro num sítio privado que não interesse ao Estado do que em dívida pública.
  11.  # 575

    Colocado por: euFala-se aqui do Estado como se fosse uma entidade maléfica, e totalmente independente dos privados. Parece que existem duas forças independentes no País: de um lado os privados que produzem a riqueza e a sabem gerir e do outro o Estado gastador, esse monstro que confisca a riqueza dos privados.

    As coisas não são assim tão simples e claras. É preciso ir além desta visão tão básica.

    São quase assim tão simples. Que outros recursos tem o estado que não a riqueza produzida por privados?
    Que o Estado é um mau gastador que confisca a riqueza dos privados é uma verdade que todos podemos testemunhar. E chamar-lhe maléfico é ser simpático, hoje em dia vivemos numa ditadura fiscal - você não sente a arrogância, a prepotência e a falta de justiça com que o fisco trata os contribuintes? Paga primeiro recorre depois, falta-lhe uma factura na declaração de IRS paga coima, deixa passar o prazo de entrega do IRS fica sem o reembolso e paga coima, fica a dever 5€ cobram-lhe 200€ de coimas e juros de mora e penhoram-lhe a conta bancária, já para ser reembolsado do IRS é quando lhes apetecer, uns anos em Julho, outros em Agosto, ou em Setembro.....
    Concordam com este comentário: Bricoleiro
  12.  # 576

    Colocado por: J.Fernandes
    São quase assim tão simples. Que outros recursos tem o estado que não a riqueza produzida por privados?
    Que o Estado é um mau gastador que confisca a riqueza dos privados é uma verdade que todos podemos testemunhar. E chamar-lhe maléfico é ser simpático, hoje em dia vivemos numa ditadura fiscal - você não sente a arrogância, a prepotência e a falta de justiça com que o fisco trata os contribuintes? Paga primeiro recorre depois, falta-lhe uma factura na declaração de IRS paga coima, deixa passar o prazo de entrega do IRS fica sem o reembolso e paga coima, fica a dever 5€ cobram-lhe 200€ de coimas e juros de mora e penhoram-lhe a conta bancária, já para ser reembolsado do IRS é quando lhes apetecer, uns anos em Julho, outros em Agosto, ou em Setembro.....
    Concordam com este comentário:Bricoleiro


    Aí concordo inteiramente e faço minhas as suas palavras.
    Eu atrás falava apenas em segurança de capital ou poupanças aplicado/as e na capacidade de regeneração do mesmo.
  13.  # 577


    Você acredita mesmo nisto? É que esta frase é de um radicalismo extremo...
    Concordam com este comentário:jpvng


    É uma evidência. O estado, como qualquer organização, procura perpetuar-se e expandir-se. Livre da concorrência é dotado do poder da coerção, pode (e fá-lo) dedicar-se a satisfazer os seus (o ministério da educação existe para os professores, não para os alunos, por exemplo).
  14.  # 578

    eu começava por ..por exemplo eliminar desde já o ministério da educação. quem quisesse estudar que pagasse mais nada.
  15.  # 579


    Fala-se aqui do Estado como se fosse uma entidade maléfica, e totalmente independente dos privados. Parece que existem duas forças independentes no País: de um lado os privados que produzem a riqueza e a sabem gerir e do outro o Estado gastador, esse monstro que confisca a riqueza dos privados.

    As coisas não são assim tão simples e claras. É preciso ir além desta visão tão básica.


    Um privado gasta o seu dinheiro em algo que lhe agrade e tenha alguma utilidade para si. Ao fazê-lo, tendo que gerir recursos limitados, ordena preferências e sinaliza aos restantes indivíduos o que devem produzir. O resultado das infinitas interacções entre indivíduos reflecte-se nos preços dos bens. Nessa perspectiva, um euro gasto é sempre um euro bem gasto, na medida em que satisfez uma necessidade ou vontade do gastador.
    No caso do Estado, a menor escassez de recursos introduz a distorção do sistema de preços e corrompe a informação prestada: se um bem é comprado/vendido a um preço artificial (alto ou baixo) o comprador/vendedor é induzido em erro. Em todo o caso, recursos são desviados de outros usos, por via de uma intervenção do Estado. Bens mais úteis deixam de ser produzidos ou comprados.

    E o argumento de que o Estado faz coisas boas seria útil, não fosse dar-se o caso de todos os serviços que o Estado presta poderem ser ( e terem sido) prestados por privados..
  16.  # 580

    terem sido??? já não são?? será que houve uma evolução ??? enfim o que vale é que apareceu o luisvv para nos mostrar o quão errado tem sido o caminho desta pretensa evolução humana (?)
 
0.0308 seg. NEW