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1. •  
     Tyrande
   • 27 janeiro 2016 ^editado

    # 461

   Será que os ilustres membros do fórum poderiam voltar as vossas atenções para o último comentário deste tópico sff? Acho que a energia dispendida a teclar era bem mais empregue =)
   
   https://forumdacasa.com/discussion/37952/12/pequenas-reparacoes-em-moradia/#Item_19
   
   Preciso mesmo de ideias para avançar com isto! E só posso trabalhar nisto aos fins-de-semana, portanto.... o tempo está a começar a escassear!
   
   Thanks in advance!
   
   PS: se me puserem ajudar com o tópico do mini-lago, se não for pedir muito, ficava eternamente agradecida. Sandes de courato à borlix!
2. •  
     Picareta
   • 27 janeiro 2016

    # 462

   Colocado por: euhá Eng. informáticos a ganhar 700 euros

   
   Não acredito !!!
3. • luisvv
   • 27 janeiro 2016

    # 463

   
   Caro luisvv, o Estado não é uma entidade abstrata, é constituído por pessoas e, em democracia, representa em certa parte a vontade popular. É óbvio que a maioria das decisões resulta de movimentos sociais e/ou científicos.
   

   
   
   Precisamente por isso é que os Estados, salvo os autoritários, não são as imaginadas vanguardas que vão iluminando o caminho dos cidadãos. Para que os Estados revertessem leis não chegou a vontade dos seus líderes, foi necessário que essa vontade se formasse, e tal sucedeu por via da consciencialização das massas relevantes. Não foi O Estado que levou à sociedade a reboque para acabar com a escravatura, foi exactamente o contrário.
   
   

   
   Mas isto não se aplica apenas ao abolicionismo, aplica-se a tudo! Por isso, a sua posição relativamente ao estado parece-me algo incoerente: no caso do abolicionismo, ressalva o papel dos movimentos sociais... então e nas outras determinações do estado? Também não há movimentos sociais por trás?
   

   
   Incoerente é atribuir o fim da escravatura ao Estado, valorizando o seu suposto papel vanguardista, enquanto desvaloriza o longo passado em que os mesmos Estados a promoveram e incentivaram. E se juntarmos a questão da mulher, p.ex, torna-se cómico: sim senhor, abolimos a escravatura mas as mulheres não podem viajar sem autorização dos maridos, o seu testemunho em tribunal vale por metade do dos homens, etc. Mais, se avaliarmos os Estados na sua globalidade e não nos limitarmos aos nicho Ocidental, o panorama é muito mais negro.
   
   Ao contrário, eu limito-me a considerar que nenhum Estado teria podido abolir a escravatura se não tivesse uma massa crítica de cidadãos que suportavam essa intenção.
   E sim, o actual ponto de situação dos Estados ocidentais é relativamente bem suportado pela sua população - e não teria durado muito se assim não fosse. Simplesmente considero que encerra em si contradições insanáveis por ter criado gerações inteiras que não conheceram outra realidade que não a prosperidade crescente e que julgam que esta decorre dos "direitos" e não o contrário.
   Se quiser, considero que uma sociedade que gera convicções como "os salários não podem diminuir" está a dirigir-se a grande velocidade para uma parede.
4. • luisvv
   • 27 janeiro 2016

    # 464

   
   Então e porque é que a escravatura só acabou quando o estado atuou? Porque é que esses movimentos sociais, por si só, não resolveram o problema? Afinal, o estado teve ou não um papel essencial?
   

   
   
   Pode perguntar ao contrário, a ver se faz sentido: porque é que a escravatura durou centenas de anos sob a alçada dos estados? E não se limitaram a tolerar: regularam, organizaram, cobraram, prerseguiram, prenderam, devolveram... Sim, o Estado teve um papel essencial no seu prolongamento. Como lhe digo, no final do século Xx ainda era legal em certos estados..
   
   (Na verdade o abolicionismo ganhou força por motivos filosóficos mas também económicos. )
   
   

   
   Veja o que se passou nos estados do sul dos EUA... a maioria das populações era a favor da escravatura, e no entanto...
   

   
   
   Ora, tem piada, porque já tinha sido oficialmente abolida a escravatura no início do século XIX - mas na pratica continuou.
   
   E de facto, a intenção de lhe colocar um fim foi um dos motivos para a Guerra Civil - que na verdade foi uma guerra entre Estados, com o objectivo de se separarem da União.
   Curiosamente, a União era presidida por um dono de escravos, e vários dos seus Estados eram escalvaríamos também. E após a Guerra Civil os negros continuaram a ser legalmente tratados como inferiores, mesmo no Norte progressista.
5. • luisvv
   • 27 janeiro 2016

    # 465

   Colocado por: eu
   Os salários dos FPs resultam do trabalho que eles desempenham e da riqueza que produzem. Tão simples como isso.
   
   A narrativa simplista da "economia privada" a pagar os salários dos funcionários públicos é de uma infantilidade pouco digna de pessoas inteligentes

   
   
   Lamento, mas não conseguirá estabelecer qualquer relação entre os salários deles e a riqueza que produzem. Sim, trabalham, sim, são remunerados, sim, claro que produzem algo. Mas os seus salários não são determinados por isso.
6. • luisvv
   • 27 janeiro 2016

    # 466

   
   
   eu (user), precisamente. Mas a maioria direta ou indiretamente já reconheceu a necessidade de existir o Estado. Mas há sempre um ou outro teimoso. Veja lá que até defendem que o Estado continue a suportar os serviços de educação e saúde (por exemplo), mas entregues ao privado. Qual a diferença entre ter os meios para prestar o serviço ou pagar a terceiros para prestar o mesmo serviço? Aumentar despesas com meia dúzia de "gestores"...
   

   
   A diferença é que o Estado não é por norma bom gestor. E se a sua preocupação é garantir que ninguém deixe de ter acesso à educação por questões económicas, devia ser indiferente para si quem era o dono da escola....
7. • luisvv
   • 27 janeiro 2016

    # 467

   Colocado por: ANdieselAgora por falar novamente em pagamentos. Já pensaram por acaso, que muitas das vossas empresas só existem porque o Estado lhes compra serviços? O que me leva a pensar que se eu tivesse o mesmo raciocínio que vocês, já estaria aqui a dizer que somos nós Estado que vos pagamos a vossa existência!!

   
   
   Já pensou nas empresas que existiram se os impostos que nos são cobrados ficassem no nosso bolso e fossem gastos por nós? Ou julga que o dinheiro "do Estado" vem de algum buraco no chão?

   Concordam com este comentário: André Barros
8. • enf.magalhaes
   • 27 janeiro 2016

    # 468

   J.Fernandes. o que produz as forcas armadas? Vejamos? Evacuação de portugueses da guine bissao na decada de 90, protecção do pais e fronteiras( isto nao tem preço ), devido à presenca da Marinha podemos controlar uma das maiores ZEE do mundo , se encontrarem petroleo no alargamento da plataforma maritima portuguesa deve à marinha!
   Que valor atribui à vida humana? A marinha salvou mais de 1000 pessoas no mar o ano passado.
   E as ajudas economicas e contrapartidas financeiras e politicas por participar em missoes no estrangeiro? Ou voce acha que pode viver sem negociar politicas economicas com os outros paises.
   A policia indirectamente produz muita riqueza, se nao fossemos um pais calmo havia muito investimento que nao seria feito.
   Quanto à segurança social pergunte aos reformados, doentes , desempregados e desfavorecidos...
   As finanças produzem muito, quantos milhoes foram buscar a privados que fugiram as suas obrigações? E assim sucessivamente.
   Para viver em sociedade precisa de um estado e existem serviços que tem de ser prestados por um estado.
   Se a justiça fosse prestadas por privados? Que isenção teria? Se a saude fosse gerida inteiramente por privados? Ou por seguros como nos estados unidos? E a educação?
9. • luisvv
   • 27 janeiro 2016

    # 469

   
   Precisamente!! Mais, depois admiram-se porque é que são excluídos nos concursos da função pública: numa breve entrevista, quem mostra um raciocínio deste nível é automaticamente excluído.

   
   
   Em contrapartida, o ANDiesel aparentemente foi selecionado num concurso público portanto poderá perfeitamente fazer a quadratura do círculo:
   
   A soma de impostos e taxas ( "I") tem que ser pelo menos igual ou superior ao total de Despesas "D", sendo que estas só em parte são Salários "S", sobre os quais incide "I", e o Restante "R". É então preciso fazer a quadratura do círculo: encontrar um valor para I, que garanta que I é igual a S+R, ao mesmo tempo que S é maior que I.
   
   (naturalmente, simplifico, porque assumo que não há transacções com o estrangeiro, e que não há desperdícios..)
   
   Boa sorte..

   Concordam com este comentário: André Barros
10. • enf.magalhaes
    • 27 janeiro 2016

     # 470

    Luisvv , a sua explicação nao é assim tao linear.
    Na arabia saudita 90 % das pessoas trabalham para o estado e nao há impostos ? Se nao ha impostos sao os privados que pagam os ordenados da FP ? Nao .
    É o petróleo. O que nao é o caso de Portugal
    A segurança social tem aplicações a render dinheiro e investimentos em fundos nem tudo vem dos impostos directos e indirectos.
    A questão fundamental é : todos nos trabalhamos, todos descontamos todos contribuimos! Eu faco o meu trabalho e por isso sou pago pela minha entidade patronal.
    
    Mas nao, o privado é que faz tudo bem e paga tudo a toda a gente... ainda bem que a banca privada funciona tao bem que estourou com o pais!
11. • eu
    • 27 janeiro 2016

     # 471

    Colocado por: TyrandeSe foi para a reforma com 49 anos provavelmente foi de Junta. Não é possível aos militares (GNR's incluídos, embora eu não os considere militares), passar à Reserva/Reforma com menos de 55 anos de idade / 36 anos de desconto.

    
    Eu não sei os pormenores, mas penso que ele passou à reserva em função do tempo de serviço, e teve uma espécie de bonificação nesse tempo de serviço.
12. • eu
    • 27 janeiro 2016

     # 472

    Colocado por: J.FernandesConcordo que há quem produza riqueza na f.p., mas também vejo muitos serviços do estado que só servem para sustentar o próprio estado e para destruir riqueza.

    
    Para o bem de toda a sociedade, há que procurar uma melhoria contínua do estado, eliminando as gorduras e fortalecendo os músculos. É a tal reforma do estado, que é tão falada e tão pouco implementada.
13. • J.Fernandes
    • 27 janeiro 2016

     # 473

    Colocado por: enf.magalhaesainda bem que a banca privada funciona tao bem que estourou com o pais!

    
    Terá sido mesmo assim, ou foi o estado que ajudou a estourar com a banca privada?
    E a banca pública, acha que está de melhor saúde ou que tem custado menos ao contribuinte?

    Concordam com este comentário: André Barros
14. •  
      Tyrande
    • 27 janeiro 2016

     # 474

    Fogo...tou desapontada...
    12 novos comentários e ninguém foi me dar uma ajuda no mini-lago...
    
    Se sair uma cagada vou-vos culpar!
    
    :/
15. • LuisPereira
    • 27 janeiro 2016

     # 475

    Colocado por: TyrandeSe sair uma cagada vou-vos culpar!
    

    
    
    Pode colocar cagados (cágados segundo o novo acordo ortográfico) no lago!
16. •  
      Tyrande
    • 27 janeiro 2016

     # 476

    Colocado por: LuisPereira
    
    Pode colocar cagados (cágados segundo o novo acordo ortográfico) no lago!

    
    
    O cagado (cágado) ainda me come as plantas todas!
17. • eu
    • 27 janeiro 2016

     # 477

    Colocado por: luisvvPrecisamente por isso é que os Estados, salvo os autoritários, não são as imaginadas vanguardas que vão iluminando o caminho dos cidadãos.

    
    Não percebo porque continua a bater nessa tecla: é óbvio que nas sociedades democráticas, de uma forma geral, o Estado atua em função das vontades da maioria da população. Só o luisvv é que parece encarar o Estado como uma espécie de elite minoritária que decide de forma arbitrária, contra os interesses dos cidadãos.
    
    

    Para que os Estados revertessem leis não chegou a vontade dos seus líderes, foi necessário que essa vontade se formasse, e tal sucedeu por via da consciencialização das massas relevantes.

    
    Sim, concordo. Mas o luisvv não se esqueça que isso acontece com todas as decisões do estado. Portanto, não se esqueça que o Estado não é uma entidade externa independente da sociedade, representa a vontade dessas tais massas relevantes. Em todos os aspetos. O estado é um reflexo da sociedade.
    
    

    Não foi O Estado que levou à sociedade a reboque para acabar com a escravatura, foi exactamente o contrário.

    
    Parte da sociedade era contra a escravatura e a outra parte era a favor. Portanto é um bocado abusivo dizer que foi a sociedade como um todo que levou ao fim da escravatura. O que aconteceu é que o Estado foi a ferramenta que parte da sociedade usou para acabar com a escravatura em toda a sociedade.
    
    É a tal ditadura da maioria, ou se prefere os seus próprios termos, a ditadura das "massas relevantes". Sim luisvv, pode dar as voltas que quiser, mas... surpreendentemente os esclavagistas não acabaram com a escravatura de forma voluntária, foram obrigados pelo estado de forma coerciva.
18. • RCF
    • 27 janeiro 2016

     # 478

    Colocado por: Tyrande
    
    É pah, esta não podia deixar de comentar.
    Importa-se de dizer quem foram os Coronéis que eu amanhã gostaria de confirmar isso?

    
    
    Não é preciso tanto para desmontar esta mentira...
    
    Se chegaram a Coronel, não podem ter sido camaradas de recruta deste forista. Se chegaram a Coronel fizeram a Academia Militar. Ponto!
    Não andaram a fazer recruta.
    
    Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo...
19. •  
      Tyrande
    • 27 janeiro 2016

     # 479

    Colocado por: RCF
    
    Não é preciso tanto para desmontar esta mentira...
    
    Se chegaram a Coronel, não podem ter sido camaradas de recruta deste forista. Se chegaram a Coronel fizeram a Academia Militar. Ponto!
    Não andaram a fazer recruta.
    
    Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo...

    
    
    Já tinha feito essa observação num post mais à frente ;)
20. • eu
    • 27 janeiro 2016 ^editado

     # 480

    Colocado por: luisvvA soma de impostos e taxas ( "I") tem que ser pelo menos igual ou superior ao total de Despesas "D", sendo que estas só em parte são Salários "S", sobre os quais incide "I", e o Restante "R". É então preciso fazer a quadratura do círculo: encontrar um valor para I, que garanta que I é igual a S+R, ao mesmo tempo que S é maior que I.
    
    (naturalmente, simplifico, porque assumo que não há transacções com o estrangeiro, e que não há desperdícios..)
    
    Boa sorte..

    
    Esqueceu-se de alguns pormenores, por exemplo: numa economia 100% estatal, todas as empresas são públicas e os salários dos seus funcionários não são pagos pelos impostos, mas sim pelas suas (eventuais) receitas.
    
    Tal como acontece no nosso modelo de sociedade, com as empresas públicas. Por exemplo, os salários dos trabalhadores da CGD não são pagos pelos impostos, mas sim pelas receitas da CGD.
    
    Como vê, não é preciso sorte. Basta raciocinar um pouco...