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  1.  # 161

  2.  # 162

    Colocado por: Dos Santos

    O treino é porrada neles...

    .


    (porrada neles) vá lá ver e depois fala... inscreva-se no curso e depois opine. Pode desistir quando lhe apetecer ou quando achar que vai levar porrada.
  3.  # 163

    Colocado por: canario12

    (porrada neles) vá lá ver e depois fala... inscreva-se no curso e depois opine. Pode desistir quando lhe apetecer ou quando achar que vai levar porrada.


    A minha especialidade foi outra, mas era ainda mais porrada neles, sempre foi assim e vai continuar a ser. óssss
  4.  # 164

    Colocado por: branco.valterhttp://observador.pt/especiais/comandos-a-recruta-e-o-carrossel-da-morte/
    Concordam com este comentário:Dos Santos


    Cada vez dou mais valor às noticias que leio.
    Um especial escrito por 3 elementos que me dão a impressão que sabem o que é a tropa porque leram alguma coisa num jornal.

    Qual a credibilidade que dão, esses criadores de opinião?
    Para mim, nenhuma.
  5.  # 165

    Os militares em questão estariam apenas com 8 horas de curso em cima...

    Já falei com camaradas e com pessoal de todas as tropas possíveis e imaginárias à cerca disto, e de uma forma algo surpreendente o grupo que mais defende os Comandos são Paraquedistas na disponibilidade. Mas também ouvi um meu conhecido por quem eu nutro o maior dos respeitos a dizer que só mesmo nos Comandos vê-se disto e que o CTC nunca deveria ter sido levantado.

    Dúvido que o CTC seja fechado, afinal sai em breve mais um contingente constituído essencialmente por Comandos para a RCA (missão no âmbito da ONU).
  6.  # 166

  7.  # 167

    Todas elas (tropas especiais) são necessárias, burrice foi ter-se extinguido os Comandos 1 vez.

    Cada tropa especial tem a sua missão e todas elas são É importantes. Relativamente ao que aconteceu, é de lamentar, deve-se procurar perceber o que aconteceu de errado, se é que alguma coisa correu mal na instrução. Muitas vezes ja vem muita coisa neste pessoal, os suplementos, as chamadas "bombas", etc... tudo muito bonito e bom para quem pratica um qualquer desporto em que pode beber água abundantemente, coisa que não acontece num curso deste género. Mas enfim...

    A instrução é dura? É, assim como é nas outras tropas especiais, mad como eu sempre ouvi dizer: "instrução dificil, combate fácil" e isto é verdade. Uns dias antes destes acontecimentos tinha estado a falar com uma pessoa que tinha acabado de chegar do Iraque com os Comandos e dizia-me ele que o calor era tanto que era quase impossível andar com o colete.

    As tropas especiais são duras porque têm de ser, são os primeiros a arrancar, quando ainda nem sequer existe apoio, logistica etc... eles têm de se desenrascar sozinhos, é duro, mas é assim mesmo. Eles não são escuteiros (desculpem-me os escuteiros pelos quais tenho o maior respeito) nem funcionários públicos, são militares ( profissão que implica o sacrifício da própria vida!!!) e ainda de tropas especiais. Ali não se brinca com balas de paintball, mas sim com munições reais que MATAM!!! é isso que temos de perceber, aquilo é duro mas é essa dureza que na maior parte das vezes os vai manter vivos.
    Concordam com este comentário: tiyxu, two-rok
  8.  # 168

    Regimento lanceiros 2; 23-01- 1986 a 10-10-87 (especialidade Policia do exercito )
    dizem que a tropa faz falta mas com um filho pequeno e com 3.700$00 cerca de 18.50€ mesmo naquele tempo atrafulho-me a vida toda...
  9.  # 169

    Colocado por: José PilotoRegimento lanceiros 2; 23-01- 1986 a 10-10-87 (especialidade Policia do exercito )
    dizem que a tropa faz falta mas com um filho pequeno e com 3.700$00 cerca de 18.50€ mesmo naquele tempo atrafulho-me a vida toda...


    E com um filho pequeno foste obrigado a fazer o SEN? Isso é lixado.
  10.  # 170

    Dezassete militares desistem do curso de comandos

    http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2016-09-15-Dezassete-militares-desistem-do-curso-de-comandos-1


    O Exército anunciou esta quinta-feira que 17 militares desistiram do curso de comandos, que ficou marcado pela morte de dois instruendos e que esteve suspenso durante uma semana.

    "No reinício das atividades normais do 127.º curso de comandos, 17 militares apresentaram a sua desistência", disse à Lusa o porta-voz do Exército, tenente-coronel Vicente Pereira, adiantando que os militares não têm que justificar a razão do abandono por se tratar de uma "desistência a pedido".

    Segundo Vicente Pereira, "em termos de razões, os militares não têm que justificar, é a pedido do próprio, tecnicamente é desistência a pedido do próprio, e abandonam as atividades do curso".

    Em causa, estão um oficial, quatro sargentos e 12 soldados, acrescentou.

    O mesmo porta-voz referiu que os militares em causa vão agora regressar às unidades onde estavam anteriormente.

    "É importante frisar que o curso de comandos é frequentado apenas por militares já do Exército e agora é o processo normal: eles concorreram a um curso, resolveram desistir e voltam à situação anterior, voltam às suas unidades e continuarão as suas funções normais", disse.

    Dois militares morreram na sequência do treino do 127.º Curso de Comandos na região de Alcochete, no distrito de Setúbal, no dia 04 de setembro, e vários outros receberam assistência hospitalar.

    O caso já desencadeou investigações, instauradas quer pelo chefe do Estado-Maior do Exército, quer pela Procuradoria-Geral da República, e levou à suspensão dos cursos de Comandos do Exército.

    O 127.º Curso de Comandos foi hoje retomado após a reavaliação médica dos militares não ter revelado contra indicações clínicas que impeçam a sua continuidade.

    Lusa


    Terem visto dois camaradas morrerem, mais a pressão familiar e terem tido uma semana para pensarem que aquilo não é brincadeira, até estranho só terem desistido 17. Já agora, os militares podem simplesmente desistirem?! Não gozem com a situação, puderam estes por causa do que aconteceu, num curso normal era tudo corrido a pontapé, arranhavam o resto do curso e só depois é que os deixavam desistir.
    Concordam com este comentário: two-rok
  11.  # 171

    Meus estimados, tendo passado por uma tropa especial, e pese embora muito se me oferecesse dizer neste concreto, podendo inclusive, de forma muito inspirada discorrer sobre esta matéria, quedo-me por alguns considerandos avulsos, sem os concretizar e esmiuçar, e cada qual que faça os seus juízos.

    Para abrir hostilidades, ferir algumas susceptibilidades e criar devida polémica, e perdoem-me - por favor a linguagem emporcalhada - vou parafrasear as (sábias) palavras do meu major aquando da nossa entrada na BETP: "Se vocês pensam que são especiais porque estão numa tropa especial... caguem nisso, ponham ao peito e digam que foi na tropa que vos deram!". Para bons entendedores... estamos conversados.

    Quanto a estes terríveis recentes acontecimentos que originaram duas mortes e uma dezena de internamentos, confesso que mal acompanhei as notícias, não por desinteresse, mas porque não me presto a engolir manifestas patranhas tão mal amanhadas que me revoltam as entranhas, às quais, uma classe dita jornalista, se presta a tragar, sem mais! Para bons entendedores... estamos também conversados.

    Não se justifica em tempo ou lugar algum (Esparta é uma curiosidade histórica com mais de 2 000 anos) ver um instruendo perder a vida em nome de um miserável chavão "instrução difícil, combate fácil". Esta tragédia humana, como outras, vai esbarrar na impunidade criminal e política, devendo-se, indubitavelmente a causas facilmente apuráveis: há manifestamente excessivos abusos aos quais há a somar a negligência e ignorância grosseira de quem ministra a formação! Para bons entendedores... estamos conversados, até porque, proporcionava-se-me ser aqui mais contundente na linguagem, em face da minha revolta, mas contenho-me.

    E porque não queria laborar em mais do que 5 parágrafos, finalizo dizendo que tenho perfeita consciência do papel da coesão militar, da resistência psicológica, da autoestima e da ansiedade na resiliência, adstritas à recruta, passando pela formação e culminando na vida militar. Tudo isto é necessário. Tudo isto pode e deve ser levado aos limites. Mas tudo devidamente balizado. Agora pergunto: que instrução recebem os ditos instrutores neste campo? Estes sabem - ou julgam saber - preparar homens para enfrentar cenários de adversidade, adicionando de forma metódica diversos stressores à formação, de modo a tornar os militares mais resistentes em cenários reais. Mas importa questionar, têm estes competências para levar um homem ao limite sem colocar em risco a sua vida?

    A resposta, crua e dura, é NÃO, não têm nem sabem... e mais grave ainda, nem querem saber!

    A morte não melhora ninguém...
    Concordam com este comentário: treker666, tiyxu, RCF
    • RCF
    • 16 setembro 2016

     # 172

    Tenho alguma curiosidade em conhecer o resultado dos inquéritos instaurados a este caso no curso de comandos.
    Se tivesse sido apenas com um instruendo, mesmo que mortal, poder-se-ia compreender que seria algo pessoal, alguma fragilidade particular desse militar. No entanto, morrendo dois e sendo hospitalizados mais uns quantos, dificilmente deixará de existir responsabilidade dos responsáveis pela instrução (onde se poderão incluir responsáveis médicos). Não quero fazer juízos precipitados, mas parece-me que quem geria o curso, quem deu a instrução, terá a sua quota parte de culpa pelo que aconteceu. E o que aconteceu foi muito grave!
    Concordam com este comentário: treker666
  12.  # 173

    Colocado por: branco.valternum curso normal era tudo corrido a pontapé, arranhavam o resto do curso e só depois é que os deixavam desistir.

    E chamam a isto formadores? Enfim...

    Colocado por: happy hippyMas importa questionar, têm estes competências para levar um homem ao limite sem colocar em risco a sua vida?

    A julgar pela frase acima citada, e um pouco de ..."monkey see, monkey do!"
  13.  # 174

    Treker, pensas que é só nos Comandos? A situação que eu descrevi depende muito de graduado para graduado. Vi pessoal a ser eliminado porque o Comandante de Pelotão/Companhia não ia gostava do mesmo, vi pessoal que depois de duas semanas de recruta só pensava em desistir, mas que tiveram que aguentar o resto da mesma, vi um que queria desistir na sub-especialidade mas não podia porque um Oficial não o deixava e até meteu contracto depois de ter acabado o seu tempo como voluntário... há de tudo.
    • RCF
    • 16 setembro 2016

     # 175

    Colocado por: branco.valterTreker, pensas que é só nos Comandos? A situação que eu descrevi depende muito de graduado para graduado. Vi pessoal a ser eliminado porque o Comandante de Pelotão/Companhia não ia gostava do mesmo, vi pessoal que depois de duas semanas de recruta só pensava em desistir, mas que tiveram que aguentar o resto da mesma, vi um que queria desistir na sub-especialidade mas não podia porque um Oficial não o deixava e até meteu contracto depois de ter acabado o seu tempo como voluntário... há de tudo.


    O que escreve (que não duvido nada ser verdade), não só não serve de desculpa, como faz com que tudo seja ainda mais grave do que possa parecer à primeira vista.
    Uma enorme falta de profissionalismo, para além de outras coisas...
  14.  # 176

    Colocado por: branco.valterTreker, pensas que é só nos Comandos?

    Sei bem o que se passa nessas fileiras pois ha 20 anos atras passei por essas fileiras. E por saber...salientei o que foi dito. E triste sina a de quem passa pelas maos de um instrutor desses. Quem não se consegue impor como instrutor, nunca sera um cabaz líder de uma equipa de ex instruendos no campo de operações. A treta de "o meu curso e melhor que o teu porque morreram não sei quantos em instrução" só mesmo vindo de cabeças ocas que nunca estiveram no outro lado de um cano de uma arma. Cada soldado, ainda que em formação, e uma peca fundamental de qualquer futuro exercito. Mata-los antes de entrarem em funções, só mesmo vindo de gente estupida e ignorante sem noções formativas básicas.
  15.  # 177

    Atenção, eu servi à mais de uma década atrás, hoje em dia a regra é os próprios formadores tentarem ao máximo que o pessoal não desista. São ordens de cima, porque entre abrir-se vagas em número claramente insuficiente e a falta de voluntários em qualidade suficiente... a tropa está às moscas. Os próprios Comandos estão com efectivos muito abaixo do que seria normal. Vão a um qualquer periódico do Exército e verão cursos onde o aproveitamento foi de 100% ou perto disso, o que não é de todo normal.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • RCF
    • 16 setembro 2016

     # 178

    Colocado por: branco.valter... a tropa está às moscas.

    e com casos destes, muito mais às moscas ficará.

    Não quero entrar em comparações, mas não creio que um comando esteja melhor preparado que um operacional do GOE/PSP e aí nunca houveram situações destas. Nos comandos, estas situações, mesmo sendo muito graves, não são inéditas. A principal diferença - profissionalismo.
    Concordam com este comentário: treker666
  16.  # 179

    Valter, eu passei pela vida militar ha muito mas ainda contacto amiude com os militares, tanto para "beber uns canecos" como em servico. A verdade e que a maioria dos instrutores nao e formado para a actividade que lhes e atribuida. E sabes bem o nivel que se tem admitido no CTC. Ainda me espanta como nao houve pessoal morto a tiro no meio das desavencas que por la sao criadas e pela falta de "calibre" dos seus elementos.

    Ha outra questao que nao vi comentada nos jornais. O primeiro militar a falecer ja era militar antes de ingressar no curso. Ora, algo que ocorria, e aqui desconheco se ainda e o mesmo, na maioria das vezes o pessoal "pronto" tinha menos capacidade fisica do que o pessoal que ingressava directamente na especialidade vindos da area civil. Isto devia-se ao facto de a recruta dentro do centro de instrucao em si ja estar adaptada as necessidades do curso, o que nao ocorria com quem vinha de fora que apenas tinha de fazer os minimos para ingressar no curso. E isto criava, e se ainda assim e, continua a criar problemas na instrucao das forcas.
    Concordam com este comentário: tiyxu
  17.  # 180

    Hoje em dia, há cursos só com pessoal já pronto ou misto em todas as Tropas Especiais. Antes do Curso de Comandos eles fazem 3 semanas de preparação para o mesmo.

    Para mim um dos problemas dos Comandos é a localização do seu Regimento... todos ouvimos histórias das coisas que por lá se passam, algumas delas são muito sinceramente más. Lembro-me de à uns anos atrás trocar uma impressões com um militar britânico acerca dos vários contingentes no Afeganistão. Havia histórias interessantes, por exemplo ele detestava trabalhar com os Italianos, mas achava os Espanhóis uns grandes profissionais. Em relação aos Portugueses... ele perguntou-me se ainda tinhamos SEN... é que eles andavam à porrada entre eles e até convidavam pessoal de outros contingentes para a "brincadeira"...

    Para ser franco, depois do que aconteceu no comboio na minha incorporação, não sou eu que vou atirar pedras aos Comandos.
 
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