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  1.  # 181

    Colocado por: size

    Já tinha constatado que tem arte para romancear episódios policiais...

    Aonde é que leu, ou descobriu, que os documentos do artista cairam dos bolso das calças para dentro da mala do carro ?
    Concordam com este comentário:Bricoleiro
  2.  # 182

    Colocado por: luisvvfernanda câncio

    Você ontem já me estava a parecer o Louçã. Hoje espeta-nos com Fernanda Câncio!!
    Que é que você anda a fumar?
    Concordam com este comentário: 21papaleguas, Bricoleiro, RCF
  3.  # 183

    Colocado por: eu
    Mas a prisão preventiva é um sinal de que os indícios são suficientemente fortes para presumir que, com um elevado grau de probabilidade, ele é culpado.


    Se quisermos usar a estatística, em 55 e 65% dos arguidos são absolvidos. O mesmo para cerca de 10% dos presos preventivos.

    (e as estatísticas não contam com aqueles que são condenados a X tempo para acertar com o tempo de prisão cumprida em preventiva e não haver chatices ).
  4.  # 184

    Agora a sério, vamos lá acabar com esse flagelo nacional que são os quatro ou cinco cidadãos que todos os anos são alvejados pela polícia.
    Concordam com este comentário: 21papaleguas
  5.  # 185

    Colocado por: J.Fernandes
    Troque lá PSP e GNR por "qualquer outro cidadão que decida, sem nenhum motivo, chegar-lhe a roupa ao pelo", que o resultado é o mesmo.


    Não, não é, a não ser que o "cidadão" esteja a abusar de uma posição de superioridade legal.



    Anda-se aqui a chover no molhado, a dizer que é tanto criminoso o polícia que comete um crime como um não polícia que também o cometa - verdade indesmentível - para depois se perder tanto latim a descrever os afectos e beijinhos a que se está sujeito no contacto com os polícias, como se aqueles profissionais tivessem sido "bocejados" pela graça de nunca se desviarem da linha; ou se os não polícias nunca actuassem como fossem juízes.


    Eu avisei que a resposta era ao nível do argumento: "ah e tal, espero que nunca precises que um bófia dê umas lambadas num ladrão" é o mais básico e ridículo dos argumentos, porque a resposta de uma pessoa de bem só pode ser uma: "seguramente que não precisarei nem admitirei que um polícia viole a lei a pretexto de defender a lei.".
  6.  # 186

    O size pergunta de onde é que eu li ou descobri, que os documentos caíram para dentro da mala do carro.
    Os documentos segundo a noticia do jornal sol estavam no bolso do GNR mais velho que ficou junto ao Pedro Dias e a sua viatura e meteu-os ao bolso, de seguida pedro Dias, atira ao outro GNR e de seguida aponta a arma ao outro GNR desarma-o e obriga-o a pegar no corpo do colega e coloca-lo na viatura da GNR em seguida algema-o ao banco e seguem viagem.
    Como é que os documentos vão do bolso do GNR mais velho para a mala da viatura onde está o outro GNR?
    Supõe-se que caíram para lá quando ia com o colega nos braços.
    Não estão a pensar que o Pedro Dias os tira do bolso do GNR mais velho e os atira para dentro da mala, para junto do outro GNR.
    Quanto a advogada de Pedro Dias foi brilhante do ponto de vista do marketing e publicidade para ela mais foi péssima na defesa, pode bem fazer-lhe o julgamento grátis.
  7.  # 187

    Colocado por: J.Fernandes
    Agora a sério, vamos lá acabar com esse flagelo nacional que são os quatro ou cinco cidadãos que todos os anos são alvejados pela polícia.


    A sua frase comenta-se a si própria. Diz muito de uma sociedade e dos seus cidadãos a forma como se encara o abuso de poder.
  8.  # 188

    Colocado por: luisvvNão, não é, a não ser que o "cidadão" estejaa abusar de uma posição de superioridadelegal.

    A partir do momento em que o polícia abusa da sua posição passa a estar a violar a lei, ou não? Qual a diferença com outro qualquer que a esteja também a violar?
  9.  # 189

    Colocado por: luisvvA sua frase comenta-se a si própria. Diz muito de uma sociedade e dos seus cidadãos a forma como se encara o abuso de poder.

    Se você acha que consegue ter um corpo de polícia de dezenas de milhares de efectivos, sem que haja um pequeno número desse tipo de casos, então deve ser muito crente.
    • eu
    • 16 novembro 2016

     # 190

    Colocado por: luisvvMas quem diz que atribuo o mesmo grau de probabilidade?

    Então, por curiosidade, diga-nos qual é a probabilidade atribui à culpa dele e à inocência dele.

    Colocado por: luisvvPS: Já agora, presumindo que não conhece documentos oficiais nem houve divulgação pública do processo, os indícios que conhece serão as notícias que viu e leu, certo?

    Sim, e assumo que as notícias podem ser falaciosas. De facto, não faltam exemplos de falta de rigor e mesmo mentiras descaradas nos jornais. Mas... será tudo mentira? Será que no fundamental, não estarão as notícias corretas?
  10.  # 191

    Colocado por: J.Fernandes

    A partir do momento em que o polícia abusa da sua posição passa a estar a violar a lei, ou não? Qual a diferença com outro qualquer que a esteja também a violar?


    A diferença é a mesma que determina que a punição de determinados crimes é agravada pelo facto de o seu autor abusar de posições de superioridade, ou de terem sido cometidos no exercício de um determinado cargo, por exemplo. O legislador considera, e em minha opinião bem, especialmente censurável tal facto.

    Se quiser: um polícia que fora de serviço agride um cidadão comete um crime. Creio que é apenas óbvio que esse crime é mais censurável se cometido no desempenho das suas funções.
    • eu
    • 16 novembro 2016

     # 192

    Colocado por: luisvvO mesmo para cerca de 10% dos presos preventivos.

    Ou seja, 90% dos presos preventivos são mesmo culpados.
    • size
    • 16 novembro 2016 editado

     # 193

    Colocado por: loverscout

    exatamente da mesma forma que o Juiz achou que havia indicios para manter o Pedro Dias em prisão preventiva.... mas isso por si só nao faz dele culpado, na mesma forma que se aguardasse julgamento cá for a nao fazia dele inocente!


    A decisão do Tribunal é um a coisa e a apreciação publica é outra. No entanto, não acha estranho/contraditório, que o Juíz lhe tenha aplicado a prisão preventiva presumindo que ele é inocente ? Ou, empiricamente, presumiu que é culpado ?

    Ainda não deu para perceber que aqui não se está a proceder a um julgamento judicial, mas apenas estamos perante uma a apreciação publica sobre um suspeito em prisão preventiva com fortes indícios de vários crimes horrendos, onde não temos que observar as regas do Tribunal. Ou seja, eu tenho o direito de, perante o comunicado que foi prestado pelo Tribunal da Guarda, de presumir que o arguido é culpado e não inocente. É disto que se trata, ponto final.

    A mesma bitola serve para o caso de Socrates, enfim, o tal julgamento popular; .. temos pena ;https://www.publico.pt/politica/noticia/a-presumivel-inocencia-de-socrates-1677518
  11.  # 194

    Colocado por: J.Fernandes
    Se você acha que consegue ter um corpo de polícia de dezenas de milhares de efectivos, sem que haja um pequeno número desse tipo de casos, então deve ser muito crente.


    Sim, Deus nos livre de termos forças policiais que não andem para aí aos tiros, nem seríamos um país civilizado.

    Como comparação, temos um país como a Islândia, que viu pela primeira vez um civil morto em 2013. É certo que eles são 300.000, mas que raio, já tiveram muitos anos para recuperar o atraso.

    Ou o Reino Unido, onde por norma os polícias andam desarmados, e em 4 anos morreu um civil (tendo em conta que são 65 milhões, também estão longe da nossa normalidade)
  12.  # 195

    Colocado por: eu
    Então, por curiosidade, diga-nos qual é a probabilidade atribui à culpa dele e à inocência dele.


    Já lhe disse que não tenho certezas fabricadas com notícias. Leio, ouço, aguardo. Ao contrário de quase todos os que aqui opinam, consigo admitir perfeitamente que tenha cometido todos, alguns ou nenhum dos crimes que lhe são imputados.

    Mas recuso-me a formar opinião com base no exercício do mais básico dos direitos de alguém que é levado a juiz sem que ele e os seus advogados conheçam o processo: calar-se e esperar que lhe seja fornecida informação que lhe permita defender-se.


    Sim, e assumo que as notícias podem ser falaciosas. De facto, não faltam exemplos de falta de rigor e mesmo mentiras descaradas nos jornais. Mas... será tudo mentira? Será queno fundamental, não estarão as notícias corretas?


    Depende do que quiser chamar fundamental.
    É seguro que morreram 2 pessoas e outras 2 estão em estado grave. É seguro que PD é suspeito e andou fugido.

    Quanto ao resto, não se sabe, mas ao longo dos 30 dias foi noticiada muita coisa exagerada, duvidosa ou mesmo falsa.
    • eu
    • 16 novembro 2016

     # 196

    Colocado por: luisvvJá lhe disse que não tenho certezas fabricadas com notícias.

    Está a fugir à pergunta. Para atribuir probabilidades não é preciso ter certezas...

    Colocado por: luisvvÉ seguro que morreram 2 pessoas e outras 2 estão em estado grave. É seguro que PD é suspeito e andou fugido.

    Agora fiquei curioso. Porque é que considera isso seguro e outras coisas que foram ditas não?

    Qual foi o critério que usou para determinar o que é seguro e o que não é?
    Concordam com este comentário: Bricoleiro
    • size
    • 16 novembro 2016

     # 197

    Colocado por: luisvv

    Quanto ao resto, não se sabe, mas ao longo dos 30 dias foi noticiada muita coisa exagerada, duvidosa ou mesmo falsa.


    Descole-se daquilo que foi noticiado de forma exagerada e observe, sim, o que foi apurado pelas autoridades judiciais e transmitido pelo Tribunal da Guarda. É isto que nos transmite algo relevante.
    • eu
    • 16 novembro 2016

     # 198

    Colocado por: luisvvmas ao longo dos 30 dias foi noticiada muita coisa exagerada, duvidosa ou mesmo falsa.

    Perfeitamente de acordo.

    Aliás, na minha opinião, o comportamento da comunicação social, tanto neste caso como em muitos outros, tem sido deplorável...
  13.  # 199

    Colocado por: luisvvO legislador considera, e em minha opinião bem, especialmente censurável tal facto.

    Está a ver, afinal não há nenhum tratamento de excepção para os polícias. Que é que propõe que se faça mais?
  14.  # 200

    Colocado por: luisvvQuanto ao resto, não se sabe, mas ao longo dos 30 dias foi noticiada muita coisa exagerada, duvidosa ou mesmo falsa.

    Se não sabe - e acho que quem como nós que só sabe o que sai nos jornais, não sabe - também tem de admitir que pode ser tudo verdadeiro, ou a pecar por defeito, não?
    Concordam com este comentário: Bricoleiro
 
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