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  1.  # 141

    sr. luis só esse exemplo da casota mostra bem que é um recalcado e caceteiro que usa da racionalidade parcialmente e tenta fazer dos outros parvos pegando em pontas solta. Só me pergunto se não é recalcado QUAL É o seu verdadeiro problema com os arquitectos?' uma vez, como já disse, só consegue ser racional e intelectualmente correcto, a espaços.

    Fala muito de recalcamentos, o marco1... deixe lá isso, homem. E se quiser, reafirmo: as intervenções de alguns (não todos, mas mais que dois ou três) arquitectos neste e noutros tópicos semelhantes não me convenceriam a entregar-lhes o projecto de uma casota, quanto mais uma habitação.

    Quanto ao resto, responda, por favor:
    1) Serão todos os projectos de arquitectos bons projectos ?
    2) Serão todos os arquitectos competentes, empenhados, conhecedores , criativos e respeitadores do cliente?
    3) Será que, tendo que optar, todos os arquitectos privilegiam a função em vez da forma?
    4) Serão todos os não-arquitectos incapazes ?
    5) E porque razão os projectos terão que ser todos maravilhosos? Porque não, à semelhança de qualquer outra actividade, aceitar que há bons e maus, melhores e piores, banais e extraordinários, medíocres e arrojados?
    6) E porque razão algum de nós deve interferir na escolha de um terceiro?
    7) E em que é que a arquitectura é tão fundamentalmente diferente de qualquer outra actividade que justifique uma restrição do exercício da actividade ?

    (e haveria mais perguntas, mas para começar estas chegam)
  2.  # 142

    bem como não quero cair no insulto faça o seguinte

    nas sua perguntas ALTERE apenas a profissão e entretenha-se a responder a si mesmo.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: two-rok
  3.  # 143


    (e haveria mais perguntas, mas para começar estas chegam)

    Assim não brinco, ainda estou à espera de respostas suas. Algumas, há mais de um ano. Penso que era qualquer coisa como: Acha que deve haver actos profissionais reservados a pessoas com formação específica?
    Pronto, acho que para começar também chega.
  4.  # 144

    Colocado por: AugstHillEstou só à espera que o Luís responda a esta parte " Porque se ofereceram os cálculos de estabilidade a uma classe profissional? E as intervenções cirúrgicas a uma outra classe que até tem poder para decidir quantas pessoas se podem formar, por ano, nessa actividade?", e já continuamos.


    Repito: Até podíamos desviar a conversa para aí, mas para não nos dispersarmos, vamos partir de pressupostos seus: admitamos que há razões legítimas para restringir o exercício de determinada actividade. Quais são, em abstracto?

    E acrescento: e em que medida se aplicarão à arquitectura, e não a outras actividades ?
  5.  # 145

    Assim não vale, eu perguntei primeiro.
  6.  # 146

    Assim não brinco, ainda estou à espera de respostas suas. Algumas, há mais de um ano. Penso que era qualquer coisa como: Acha que deve haver actos profissionais reservados a pessoas com formação específica?
    Pronto, acho que para começar também chega


    1) Digamos que tenho uma posição aberta. Estou disposto a admitir que sim, se conseguir fundamentar a necessidade da limitação da liberdade individual que está inerente a essa restrição.

    2) Quanto ao facto de já existirem restrições em determinadas profissões, nada garante que tenham surgido por eventuais piedosas intenções..
  7.  # 147

    Colocado por: luisvvMais uma vez, é disso que se faz a vida. Escolhas, boas e más, e respectivas consequências.


    Lógico, mas devem ser criadas condições para se minimizarem as más, e ao escolher um não-arquitecto estamos a confiar na sorte.

    O sr. luisvv é que faz questão de falar em canudos, aqui NINGUÉM disse que a escolha de um arquitecto era uma garantia de sucesso, toda a gente diz que a escolha do arquitecto é muito importante para obtermos os resultados desejados, é diferente, ninguém falou em canudos, só o sr. luisvv.

    Colocado por: luisvvE já alguém perguntou ao cliente o que pensa?


    Quando vai pagar impostos também lhe perguntam o que pensa sobre pagar impostos? Não pois não? E no entanto tem de os pagar.

    Colocado por: luisvvNão, digo-lhe o mesmo que diria se fosse um engenheiro a calcular mal...


    Mas um engenheiro estudou para calcular em condições...

    Colocado por: luisvvO problema não é discutir "pontos de vista", é fundamentá-los. E depois é difícil fundamentar coisas pensadasa la carte..


    Acha que ainda não fundamentei o suficiente? Estranho, você nem deve ler o que os outros escrevem, simplesmente pega numa ponta solta e tenta satirizá-la.

    Colocado por: luisvvClaro que não. Só disse que o gajo tem que ter aquele canudo - vamos lá voltar à metáfora da culinária: pode comer o hamburguer, desde que ele seja cozinhado por um licenciado em Ciências Culinárias, e inscrito na respectiva Ordem.


    Lá está o sr. luisvv a falar de canudos, ninguém falou em canudos, mas por incrível que possa parecer, ao estudar arquitectura, no final de muitos anos de esforço e dedicação dá direito a um canudo (coisa que outros não sabem o que é e tentaram saltar esses anos, esse esforço e essa dedicação e fazer o mesmo que os arquitectos), e agora sou eu que digo: "So What?!?!" O que é que interessa o canudo? O que interessa são os conhecimentos que adquiriram com os anos de estudo.

    Ou também acha que só deveria tirar carta de condução quem quisesse? Quem não quisesse conduzia na mesma.

    Não vou alongar-me mto mais a comentar citações deste género, pois nesta altura já o sr. FD está mais que arrependido de ter aberto este tópico (penso eu de que...)
  8.  # 148

    Colocado por: luisvvE eu pergunto de novo: porquê melhor?? Porque será que eu sou obrigado a optar pelo melhor, e não pelo que me apetecer ou pelo que eu considero mais adequado,segundo a minha grelha de avaliação?


    ahahahahahahah, não... espere espere... ahahahahahahahaha.
    amigo luisvv, não ando aqui para alimentar discussões inúteis (esta já se tornou numa delas).

    Colocado por: luisvvQuanto ao resto, responda, por favor:
    1) Serão todos os projectos de arquitectos bons projectos ?
    2) Serão todos os arquitectos competentes, empenhados, conhecedores , criativos e respeitadores do cliente?
    3) Será que, tendo que optar, todos os arquitectos privilegiam a função em vez da forma?
    4) Serão todos os não-arquitectos incapazes ?
    5) E porque razão os projectos terão que ser todos maravilhosos? Porque não, à semelhança de qualquer outra actividade, aceitar que há bons e maus, melhores e piores, banais e extraordinários, medíocres e arrojados?
    6) E porque razão algum de nós deve interferir na escolha de um terceiro?
    7) E em que é que a arquitectura é tão fundamentalmente diferente de qualquer outra actividade que justifique uma restrição do exercício da actividade ?


    Boa voltou ao tópico:
    1) Não
    2) Não
    3) Não
    4) Não
    5) Não têm de ser maravilhosos, apenas optimizados às necessidades de cada cliente (90 e tal por cento dos não arquitectos não sabem proporcionar isso aos clientes, e estes só terão consciência disso quando lhes for imposto um arquitecto. Pois no fim vão saber valorizar (se tiverem um bom arquitecto)
    6) Nenhum de nós, mas sim quem tem poderes para isso. Isso será benéfico para o mercado, eu que trabalho em construção DESEJO que a construção melhore, e olhe que não pode piorar...
    7) Da mesma forma que para exercer advocacia temos de ser advogados.
  9.  # 149

    Lógico, mas devem ser criadas condições para se minimizarem as más, e ao escolher um não-arquitecto estamos a confiar na sorte.

    Não. Está exactamente nas mesmas condições: contrata uma pessoa, sabendo que não tem a formação de Arquitectura. Fá-lo baseado em critérios que são os seus, e não os meus ou os de outra pessoa qualquer, esperando um determinado resultado - que não é necessariamente o resultado que o two-rok esperaria se estivesse na mesma posição.
    E pode acautelar-se, querendo, da mesma forma que o faria com um arquitecto: vendo exemplos do trabalho, p.ex.

    O sr. luisvv é que faz questão de falar em canudos, aqui NINGUÉM disse que a escolha de um arquitecto era uma garantia de sucesso, toda a gente diz que a escolha do arquitecto é muito importante para obtermos os resultados desejados, é diferente, ninguém falou em canudos, só o sr. luisvv.

    Ai sim? É que já há uns tempos que andamos a falar da obrigatoriedade do arquitecto (que aliás o two-rok diz que apoia).
    E da obrigatoriedade de ter um arquitecto porque é preciso "garantir a qualidade" (e quando pergunto porquê garantir qualidade), embora não expliquem como é que a exclusividade garante qualidade.
    E ao mesmo tempo temos aquele bla bla bla do arquitecto que é o único ser capaz de interpretar os desejos do cliente e não sei o quê... e que a realidade desmente todos os dias.

    Quando vai pagar impostos também lhe perguntam o que pensa sobre pagar impostos? Não pois não? E no entanto tem de os pagar.

    Raciocínio estranho.

    Mas um engenheiro estudou para calcular em condições...

    Mas o resultado de um erro é o mesmo. Um mau projecto é mau, independentemente de quem o assina.

    Acha que ainda não fundamentei o suficiente? Estranho, você nem deve ler o que os outros escrevem, simplesmente pega numa ponta solta e tenta satirizá-la.

    Não. Limitou-se a andar em círculos: é preciso ter formação para fazer um projecto. Todos os projectos têm que ser bons - mesmo que não seja isso que o cliente procura.

    Lá está o sr. luisvv a falar de canudos, ninguém falou em canudos, mas por incrível que possa parecer, ao estudar arquitectura, no final de muitos anos de esforço e dedicação dá direito a um canudo (coisa que outros não sabem o que é e tentaram saltar esses anos, esse esforço e essa dedicação e fazer o mesmo que os arquitectos), e agora sou eu que digo: "So What?!?!" O que é que interessa o canudo? O que interessa são os conhecimentos que adquiriram com os anos de estudo.

    Ai sim? É o conhecimento? Então, e as outras fontes de conhecimento? E os que não acabaram o curso?

    Ou também acha que só deveria tirar carta de condução quem quisesse? Quem não quisesse conduzia na mesma.

    Percebe que há uma justificação para a necessidade de carta de condução, certo? E é capaz de aplicar essa justificação à arquitectura (ou a outra actividade..) ?
  10.  # 150

    ahahahahahahah, não... espere espere... ahahahahahahahaha. amigo luisvv, não ando aqui para alimentar discussões inúteis (esta já se tornou numa delas).

    You're missing the point. A questão é : mau ou bom, é o cliente que deve avaliar, não o two-rok ou eu. Ou, se quiser, até podemos achar que determinado trabalho é uma ****, e o cliente estar satisfeitíssimo (o contrário, idem) .

    5) Não têm de ser maravilhosos, apenas optimizados às necessidades de cada cliente (90 e tal por cento dos não arquitectos não sabem proporcionar isso aos clientes, e estes só terão consciência disso quando lhes for imposto um arquitecto. Pois no fim vão saber valorizar (se tiverem um bom arquitecto)

    Portanto, o seu argumento é: o cliente não sabe o que quer. Muito bem. E agora, é capaz de me explicar porque não aplica esse princípio a todas as restantes actividades profissionais?

    6) Nenhum de nós, mas sim quem tem poderes para isso. Isso será benéfico para o mercado, eu que trabalho em construção DESEJO que a construção melhore, e olhe que não pode piorar.


    ..

    7) Da mesma forma que para exercer advocacia temos de ser advogados.


    Ainda não explicou qual é o princípio que justifica essa restrição, nem porque é que deve aplicar-se à Arquitectura e não à culinária, por exemplo.
  11.  # 151


    1) Digamos que tenho uma posição aberta. Estou disposto a admitir que sim, se conseguir fundamentar a necessidade da limitação da liberdade individual que está inerente a essa restrição.

    2) Quanto ao facto de já existirem restrições em determinadas profissões, nada garante que tenham surgido por eventuais piedosas intenções..


    Pronto, eu reformulo. Considera existir alguma actividade que, na sua opinião, deva ter o seu acesso regulamentado?
  12.  # 152


    Colocado por: Rui
    Porque senão quem fazia os Projectos eram tipos frustrados como o Curioso2010!
    ------------------------------------
    Colocado por: JJesus
    O seu comentário foi totalmente fora do contexto.
    Eu entendo e concordo com o curioso2010
    ------------------
    Colocado por: Rui
    Utilize a cabeça para pensar e vai ver que foi certeiro!
    abraço


    Não caro Rui, não foi certeiro e foi totalmente despropositado. E além disso foi inútil e infantil.
    Nunca me mostrei frustrado, ao contrário de si com o seu comentário de conteúdo nulo.
    Mas você mostrou a sua cara ai, portanto escuso de dizer mais sobre isto.
    E lá por o meu nickname ou nome de utilizador ser "Curioso2010" não quer dizer que eu ando a fazer projectos desse genero.
    Até porque se você sabe ler português eu disse que sou a favor de contractar um arquitecto, e nunca afirmei que eu fazia projectos, até porque não faço.
    Portanto tenha tento na lingua e neste caso tenha tento nos dedos e não seja infantil.

    E perdoem-me os demais que não têm culpa do comentário deste individuo "Rui".
  13.  # 153

    doisarquitectos há 2 dias
    curioso 2010

    Lamento dizer-lhe, a sua opinão não está correcta nem sequer pelos factos. o direiro de autor existe e é um facto, no entano o direiro de propriedade prevalece sempre, o arquitecto pode se achar que a sua obra não está em conformidade retirar-lhe a autoria.
    (...)
    (...)
    Tenho pena que tenha essa opinião, a arquitectura é muito mais do que pensa, nao se trata de espalhafatos, obras de arte ou de chamar atenção. trata-se de modo de ver, harmonia, respeito pelo urbano e existente.


    Cabe a você e aos seus colegas de profissão tentar mudar essa opinião que é mais geral do que pensa.
    Mas se o caso é assim então porque existem problemas de obras públicas onde o arquitecto original não deixa que essa construção seja alterada (melhorada) de forma a estabelecer uma melhor harmonia para com os utilizadores.
    (Falo no caso da estação do oriente e também a sua ligação com o shopping vasco da gama)

    Cabe aos caros arquitectos interessados mudar a opinião dos vossos possíveis clientes e do público em geral.
    E não como o caro "Rui :)" a atirar postas de pescada para o ar com os seus comentários fúteis.
    Melhorem as vossas RP caso vos interesse.
    Mas garanto-vos não é com comentários inúteis ou insultos que vão lá, mas sim com comentários que ajudem na compreensão do dilema que vos aflige.
  14.  # 154

    a mim o que me aflige é não conseguir entender como é que se me disponho a executar um projecto, gastando mais horas mais dedicação, aplicando todo o meu saber, procurando responder a todas a premissas do cliente, procurando a melhor articulação das mesmas, apresentando mais desenhos, etc, etc, ao mesmo custo que outros, como dizia o que me aflige é se eu e muitos colegas fazemos isto, PORQUE é que existe tanta animosidade e vontade de cascar em quem 1º põe á frente a paixão pelo que faz e só a seguir pensa nos tais euros que muitos "experimentados projectistas" a 200 á hora vendem chapa 5, ou seja quanto mais quero ser bom para ti mais levo no lombo, será masoquismo da minha parte ou de certos clientes que preferem ficar mal servidos mas contentes por na terem de aturar o "vaidoso" ( pensam) do arquitecto??
    Enfim já aqui fiz de livre vontade muito pro-bono apenas por prazer e espírito de ajuda a quem vejo que merece.
    penso que já cheguei a um ponto de não ter que estar sempre a justificar-me e a justificar a arquitectura, quem quiser filtrar e aproveitar os comentários que aproveite quem não os quiser também respeito.

    cumprimentos a todos.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: two-rok, nhenriques, adarq
    • Neon
    • 21 janeiro 2011

     # 155

    Boas noites

    Colocado por: luisvvVamos ser claros: a formação não garante bom trabalho, a ausência de formação não exclui a possibilidade de um bom trabalho.


    Pura retórica, baralhou voltou a dar e nada acrescentou.
    O que diz é 100% verdadeiro mas volto a dizer que tem o raciocinio toldado, confunde o **** com as calças e as calças com as cuecas. Você sabe tão bem quanto eu que a verdade dessa afirmação não anula a verdade desta " os individuos com formação numa área especifica são representativamente individuos mais capazes de a desenvolver, os individuos sem formação nessa área são representativamente mais inabeis no seu desenvolvimento"

    Volto a lembra-lo que a concepção de uma casa não tem a ver SÓ, com o(s) seu(s) morador(es).


    Colocado por: luisvvMas chateiam-me alguns argumentos

    Deixe lá isso, não se chateie que aqui só estamos todos a trocar opiniões, e pontos de vista. A tal liberdade individual que você tanto defende.

    Colocado por: luisvvo argumento "notarial" - "só nós é que temos o canudinho que nos permite fazer arquitectura" (o que só seria argumento legítimo se o canudo garantisse um bom trabalho, e se só esse canudo o garantisse...)

    Pois então tenho más noticias para si; Você vai-se chatear a vida toda, uma vez que à sua volta para fazer muitas e muitas coisas, e tantas e tantas vezes sem garantia de um bom trabalho, é preciso o raio do "canudo" vamos-lhe dar essa designação, assim como poderiamos chamar-lhe vinheta, ou alvará, ou reconhecimento profissional, ou brevet , etc etc


    Colocado por: luisvvo argumento "lavagem cerebral" - "só o arquitecto tem a sensibilidade e criatividade para resolver a problemática da vivência no espaço/tempo em estreita simbiose com o bla bla bla"

    hehehe onde foi buscar esta :)
    Fica picado com isso? tenho-o em melhor conta caro luis

    Colocado por: luisvvo argumento "o que é teu é meu, e eu é que sei o que é que deves achar bonito", geralmente disfarçado de "paisagem urbana" e tal.

    Mais uma vez... essa abordagem é de outra geração...já anteriormente escrevi e volto a repetir a relação arquitecto cliente é comercial. E como tal é como ir a uma loja e ver quem me vende o produto que eu quero comprar. Se há e me satisfazem as condições compro, se não há vou a outro lado. Mas indo sempre à loja certa.
    Se procuro carne vou ao talho não vou ao alfaiate e vice versa.



    Colocado por: luisvvPois bem, digo-lhe de outra forma: o Zé Padeiro,sendo apreciado pelos clientes na área da arquitectura, apesar de não formalmente habilitado para tal,deveria poder continuar a prestar os seus serviços a quem o procurar.Da mesma forma, o Arq. Taveira Vieira de Moura, apesar de legal e formalmente habilitado para tal, deve continuar a prestar os seus serviços a quem o procure.
    Mais: não percebo essa obsessão com a excelência ou a obrigação de uma qualidade extraordinária. Sim senhor, haverá projectos maravilhosos, mas nem todos podem ser assim, nem todos queremos comer posta mirandesa, nem todos temos os mesmos desejos ou prioridades. Se eu quiser uma casa banal, medíocre, o que é que alguém tem a ver com isso?


    De forma alguma
    Se é bom deve ser reconhecido como tal ...mas por alguem credenciado, e ai sim pode exercer.


    Mas qual excelencia qual carapuça, você continua a puxar o tema da conversa para o direito e liberdade e individual...já lhe expliquei que está muito mais em jogo e não é só a beleza da paisagem (alias o que hoje é belo amanha já poderá não ser e vice versa), ou a funcionalidade ou a ecónomia. Se o meu vizinho quer pintar as paredes do quarto com excrementos está à vontade, mas se cheirar mal na minha casa alto e paira o baile.
    Olhe eu não tenho mês nenhum que não venha alguem reclamar alegando que está a ser lesado, na esperança de obter justiça barata, junto da autarquia.

    Olhe lembrei-me agora, se o juiz me delegar competência, mesmo eu não tendo o canudo, pode ser que possa começar a julgar esses casos...afinal tavez voce não esteja assim tão errado ;)






    Colocado por: luisvvPara a discussão não é relevante. O que importa é: há um direito legítimo, que deve ser acautelado - haja portanto uma norma, que deve ser cumprida, seja pelo Zé Padeiro, ou pelo Taveira Vieira de Moura.


    Colocado por: luisvvAs normas servem para acautelar interesses legítimos (admitamos que sim, para efeitos da discussão)? Façam-se cumprir. Ponto. Foi o Zé ou o Moura? Who cares ?


    Pronto então se eu entender que não devo pagar condominio porque não concordo que a administração se faça por uma empresa, não pago água nem jardineiro porque sou indiferente ao jardim, não pago electricidade porque subo e desço a pé e as escuras, nem limpeza porque nem quero saber se as escadas estão sujas.
    Na eventualidade de a assembleia me quere injustamente obrigar a suportar essas despesas por contencioso, isso poderá ser decidido em juizo improvisado na tasca da esquina, sendo a acção decidida pelo meretissimo seca adegas (individuo capaz e experiente, que apesar de nada saber de leis e da sua interpretação) decide tradicionalmente ao gosto pessoal do réu e isso é o que importa.


    Colocado por: luisvvsentimento de superioridade ou de privilégio divino, altamente pernicioso.

    Só se deixa abafar quem é fraco.


    Colocado por: luisvv

    Não me interprete mal - tenho amigos arquitectos, clientes idem (inclusive de ateliers com largas dezenas de arquitectos e estagiários).


    Quando estava a referir que também eu tive boas e más experiencias não me estava a tentar compara com algum eventual problema que tenha tido, nem lhe estava a imputar algum odiozinho pela classe profissional.
    Pormenorizando e a titulo de exemplo, no ultimo mês de 2010 reuni com 2 arquitectos em situações diferentes que são exemplos de que os tempos estão a mudar.

    O 1.º fez cerca de 250 km para vir explicar aos tecnicos da autarquia o seu projecto, quais as opções que tinha feito, porque é que as tinha feito, qual era o espirito do empreendimento, etc.

    O 2.º antes sequer de me dizer bom dia, disse quase textualmente que com o seu know how e o com o seu background, já escolhia o que queria fazer, e que só fazia o que queria.

    Bom, no 1.º caso dialogamos muito bem, trocamos email e tem havido uma excelente articulação no desenrolar do processo. No 2.º é claro que virei animal e confesso que fui o que se pode chamar de mau profissional. A minha resposta foi dizer-lhe que escusava de aquecer a cadeira,pois uma vez que era assim não via razão para haver qualquer reuniao por isso pedi-lhe que se retirasse imediatamente.
    Como vê não tenho SÓ bem a dizer dos arquitectos... nem eles de mim :) mas volto a frisar há uma nova geração mais pragmática, que percebe que tem de satisfazer o cliente, que é flexivel. E a minha experiencia diz-me que maioritariamente há mais gente desta.

    Um abraço e perdoem os errso que para ai vão :P não é que aos outros dias não os dê mas hoje tou cansadooooo (eventualmente ressaibiado com o corte salarial que se avizinha :P hehehe)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: two-rok
  15.  # 156

    Já agora seguindo o raciocínio do marco1 e ajudando um pouco os que trabalham nas diversas áreas de interesse com um post menos argumentativo.
    Pergunto ao FD se não é possível (penso que não existe, não tenho a certeza) criar um espaço para os diversos profissionais, desde Arquitectos a Engenheiros Civis e afins passando pelos Coordenadores de segurança, ladrilheiros, etc etc, onde possam expor a sua função e o site (ou local de sede) para que quem tenha interesse possa consultar os seus serviços.
    Não é obrigatório mas em tempo de crise toda a publicidade é pouca para os interessados.

    Assim quem é neste caso arquitecto (no caso da discussão neste post) pode expor a sua função e mostras-se disponível para os muitos interessados deste forum que querem construir casa, ou até mesmo quem se sente frustrado com o seu arquitecto actual mudar para um deste forum que pelo menos parecem ser compreensivos e defensores da sua área de actividade.
    Julgo que isto será um bom passo para melhorar as RP para todos os profissionais que engloba a construção de uma casa.

    Que pensam disto?
    Acredito que deveram existir muitos interessados, até porque já existem posts a pedir arquitectos para algumas zonas especificas.

    Quando eu digo isto, digo algo diferente da secção dos classificados, algo mais organizado, por profissões e afins (afins podem ser zonas geográficas). Onde dizia o nome, area de actividade site, telefone, morada, zona de trabalho e uma foto simples.
    Será possível? É só uma ideia.
    • Neon
    • 21 janeiro 2011

     # 157

    Não sei se devia fazer isto mas...

    Esta é, na minha opinião (muito pessoal) uma resposta ao tópico... quem quiser tire as elacçoes que entender.

    http://www.dezeen.com/2011/01/12/family-tomb-by-pedro-dias/

    Abraço
    Estas pessoas agradeceram este comentário: two-rok, Toinalmeida
  16.  # 158

    Neon

    já tinha visto, embora o tema não seja o melhor, mas foi das coisas mais bem "desenhadas" que vi ultimamente.
    desejo-lhe uma boa noite de descanso, eheheh, mas só até amanhâ ( não ali).
  17.  # 159

    Eu sobre este assunto dos arquitectos portugueses só tenho a dizer o seguinte. Um amigo meu esteve para comprar casa + de 1 ano (já comprou) e vimos pela internet várias casas que andavam à venda pela gama dos 500 mil euros acima e abaixo. E quando víamos os pormenores dessas casas (Cascais, Birre, etc) casas supostamente "luxuosas", os pormenores eram simplesmente de meter dó. Tudo simplistica, pouco práctico, sem design, resumindo minimalista como agora muita gente gosta.
    Experimentei ver casas no estrangeiro. E a diferenca era como da noite pro dia. Tenho bastante má opiniao desta vaga "minimalista" que anda em voga, basta ver os catálogos das empresas e lá tem de vir a sanita pendurada na parede da praxe, é preciso mesmo procurar muito por coisas que tenham interesse. Os cursos de arquitecto como practicamente todos os cursos em Portugal, têm ensinamentos demasiado teóricos e pouco prácticos.
    Resumindo a arquitectura em Portugal é muito muito fraca. Veja-se pelos monumentos o centro cultural de Belém parece uma barraca quadrada ao lado do mosteiro dos Jerónimos. A própria EXPO é um local mal feito onde odeio passear, distancias demasiado compridas de chao de cimento até perder de vista. E cones minimalistas a deitar água. Eu nao confiaria num arquitecto para me desenhar a casa.
  18.  # 160

    eheheh

    eu tambem não, não confiaria num arquitecto para desenhar a sua casa.
 
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