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  1.  # 1

    Nota do moderador: discussão originada aqui e separada a pedido por se desenquadrar do tópico inicial

    Colocado por: becas

    Claro que são gostos e gostos (quase) não se discutem. Eu, num recanto da sala, faria...hummm....um espaço de leitura!

    Gostos à parte, eu ando mesmo é uma enorme falta de sentido de humor, ao contrário do MRui e do Zédasilva. Terá alguma coisa a ver com os 280 euros que me roubaram este mês? Nah...


    Quando o nosso 1º deu 2,9% de aumento aos FP, era o maior, ninguém reclamou que estava a roubar todos os portugueses na altura.
    Concordam com este comentário: aquapego
  2.  # 2

    Colocado por: rjmsilva

    Quando o nosso 1º deu 2,9% de aumento aos FP, era o maior, ninguém reclamou que estava a roubar todos os portugueses na altura.


    A sério? Roubei-o quando e porquê, caro rjmsilva? Um trabalhador competente não merece ser aumentado? É que eu, funcionária pública, tive o meu salário congelado 3 anos seguidos e já devia ter mudado de escalão há seis anos. Ganho agora menos que há 10 anos atrás, acha normal? Pelo meio, fiz doutoramento (não era obrigada), pago formação do meu bolso e tenho muito mais responsabilidades. Cá em casa, este mês, entraram menos 650 euros de ordenado. Não sou nenhuma desgraçadinha, mas assumi compromissos financeiros a pensar no rendimento que tínhamos (não naquele que achava que íamos ter). Afinal, qual é justiça que está aqui inerente? Conhece, caro rjmsilva, o trabalho que eu produzo para considerar que devo ganhar menos?
    Ah, e não me venham com a treta de que quem está mal muda-se. Mudava, se a minha profissão deixasse. E repito, não sou uma desgraçadinha, mas não é o mal dos outros que me faz bem.
  3.  # 3

    Roubou-me tanto como a roubaram a si em 280 euros este mês. As palavras que usa para outros também têm que servir para si, não se esqueça que esses 2,9% de aumentos que teve (que foram um disparate eleitoralista) vieram dos impostos que todos pagamos.
    Concordam com este comentário: aquapego
  4.  # 4

    rjmsilva:

    Claro que os ordenados dos funcionários públicos vêm dos impostos que você, e outros, abnegadamente pagam ao estado. Por causa disso é que você tem estradas, serviço médico, urgências, iluminação publica, escolas para os seus filhos e professores para os aturarem, cantinas escolares, polícia para você recorrer quando for preciso etc etc.

    E sabe que mais: os funcionários públicos também pagam impostos (esses sim não podem escapar) para ter as mesmas benesses que você tem...
  5.  # 5

    Eu sei que pagam, sou um deles e também tive o meu ordenado reduzido este mês.
  6.  # 6

    Colocado por: Paramonterjmsilva:

    Claro que os ordenados dos funcionários públicos vêm dos impostos que você, e outros, abnegadamente pagam ao estado. Por causa disso é que você tem estradas, serviço médico, urgências, iluminação publica, escolas para os seus filhos e professores para os aturarem, cantinas escolares, polícia para você recorrer quando for preciso etc etc.

    E sabe que mais: os funcionários públicos também pagam impostos (esses sim não podem escapar) para ter as mesmas benesses que você tem...

    As mesmas benesses?!... Nao será bem assim...
    Concordam com este comentário: Luis K. W., aquapego
  7.  # 7

    meus caros de facto eu enquanto empresário adoro o facto de ter adse, o meu horário ser curtinho e de todas as vantagens que tenho enquanto patrão se a empresa fechar.

    não estou contra o funcionário publico, só que por vezes eles podiam admitir que a posição deles não é tão má como a fazem parecer
    Concordam com este comentário: aquapego
  8.  # 8

    "Eles", caro doisarquitectos, são muitos milhares, e "a posição deles" é muito distinta - uns são privilegiados, outros nem por isso, outros nem um pouco. Acho imensa piada quando se fala "deles" tendo sempre presente os estereótipos e os preconceitos...

    Os arquitectos, por exemplo, são uns chicos-espertos que têm uns desenhadores lá nos gabinetes para fazerem os projectos, a quem pagam ordenados de miséria, e depois vivem à grande com o dinheiro absurdo que cobram aos clientes. Não têm ADSE mas com o que ganham podem ir aos melhores privados; os horários de trabalho são o que lhes dá na cabeça (apesar de muito ocupados com reuniões, almoços e visitas às obras - é preciso fazer render os Km que se cobram ao cliente); se a empresa der para o torto, abrem falência, não pagam a ninguém porque não têm património, coitados, e pode ser que ainda se arranje um subsídio qq do Estado... Esteótipos e preconceitos, é à discrição...
  9.  # 9

    becas

    não vá por ai, pois esses arquitectos de que fala são uma infima parte do todo.
    e digo-lhe mais hoje em dia regra geral quem tem emprego no estado efectivo, está bem melhor que a grande maioria que nem sabe se quando acordar no dia seguinte se ainda tem trabalho.
    Não se pique tanto, pois o dois arquitectos até foi muito diplomata e suave na sua ultima frase, não percebo porque é que teve logo que disparar uma bomba atómica.
    Concordam com este comentário: aquapego
  10.  # 10

    becas entendo a sua posição, mas como diz o marco1, aquilo que fala é uma mínima parte, e é verdade que os funcionários públicos em media, atenção digo media, são bastante bem tratados comparando com profissionais liberais, a recibos verdes que ganham quando há trabalho, que sobrevivem sim sobrevivem pela lei de mercado.
    eu sou não sou funcionário publico porque não vejo futuro na função publica, nem tenho personalidade para a função publica como hoje é vista, e por isso abdiquei de ordenado fixo digamos o dobro que o que ganho, de subsidio de ferias e doença, trabalho ao fim de semana e feriados, é verdade que posso tirar um dia ou dois durante a semana, mas tenho de trabalhar muito e cada vez mais para criar uma carreia.
    já que estamos neste assunto, como disse eu compreendo a posição dos funcionários públicos, mas há que reparar no resto do pais e comparar.
    os juízes queixam-se, os professores queixam-se, os médicos queixam-se, as associações das fp queixam-se...é um pais de queixinhas"" se formos ver.
    e eu entro na onda e queixo-me para mim, pois vejo falar em ordenados em dobro ou mais do que eu ganho, e a queixarem-se de cortes.
    ...antes que haja um conflito social neste pais acho que devíamos por os pés bem assentes no chão.
    claro que não falo daqueles senhores fp ou privados que ganham balúrdios por cunhas conhecimentos e outros.
    Concordam com este comentário: aquapego
  11.  # 11

    becas, sinto muito se a carapuça lhe serviu, mas brincadeiras à parte, a verdade é que os patrões deste pais estão em crise assim como o seus funcionários, fazem de tudo para manter o emprego a milhares de familias. eu conheço um caso em que um patrão vai trespassar o negocio porque tem funcionários que só lhe trazem mau ambiente ao negócio, mas ele nada pode fazer contra eles.

    conheço outro caso de um patrão que viu a sua fabrica fechada por uma investigação da judiciária que o tomou por culpado de algo que ele não cometeu como se provou passados 5 anos quando o verdadeiro culpado foi apanhado, entretanto este patrão está em sérias dificuldades monetárias, porque o estado se esqueceu que durante mais de 30 anos ele alimentou centenas de familias.

    e não vale a pena dizer que os patrões fogem para o estrangeiro, contas off-shore, falências estratégicas etc, porque isso são casos que existem mas estão longe de reflectir a verdade do nosso pais, são casos isolados, por um culpado pagam centenas de patrões sérios que chegam ao final de uma vida de trabalho e são tratados como "os senhores patrões".

    falou de esteriótipos e preconceitos, afinal são contra quem?
    Concordam com este comentário: aquapego
  12.  # 12

    Caro doisarquitectos
    Não sei a que carapuça é que se está a referir.

    Lamento que não tenham percebido a ironia da 2ª parte do meu comentário. Eu NÃO penso o que escrevi dos "arquitectos" ou dos "empresários" ou seja lá do que for - retratei o que é, para muitos, o estereótipo do arquitecto ou do empresário, tal como o doisarquitectos fez para os funcionários públicos. Fi-lo porque nestes casos parece que é mais fácil detectar a injustiça do retrato...e não é porque não existam arquitectos e empresários tal e qual como os descrevo, é porque não são todos assim.

    O que me irrita solentemente (sim, "pico-me") são as generalizações, são os preconceitos, é o estafado discurso do "eles". É esse ódio primário anti-funcionário público, como se o facto de o nosso ordenado vir do Estado nos pusesse automaticamente um carimbo de calões, preguiçosos e incompetentes na testa. Se é funcionário público, ganha acima do que merece ponto final, é o que este tipo de comentários transmite. Não estou ver as pessoas virem em coro dizer que ainda bem que os empregados da fábrica A, B ou C vão passar a ganhar menos, mas no caso dos funcionários públicos há uma certa satisfação mesquinha em ver que os "privilegiados" vão passar um mau bocado.
    Quanto à segurança dos contratos da função pública, acho que´já é tempo de esclarecer de uma vez por todas que todos nós (os que não trabalhamos a recibo verde) temos um contrato individual de trabalho, como qualquer trabalhador efectivo numa empresa. Mesmo eu, que há 2 anos atrás tinha um vínculo definitivo (alcançado por concurso e por mérito) deixei de ter esse vínculo permanente. Quando quiserem mandar-me embora, extinguem o meu posto de trabalho e pagam a respectiva indemnização, como em qq empresa.

    Repeti duas vezes que não me considero nenhuma coitadinha. Só tenho pena que não se oiça uma voz a reconhecer que, tal como em outros casos que também lamento, não é baixando ordenados (que não são milionários! mil e poucos euros por mês é milionário?!) que se cria justiça social.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: j cardoso
  13.  # 13

    Colocado por: becasretratei o que é, para muitos, o estereótipo do arquitecto ou do empresário,

    é verdade também, se há o mau estereotipo do funcionário publico também o há na nossa profissão, mas quer num caso e noutro está a melhorar e ainda bem.
    becas eu respondi e acho que o marco1 também, foi por a becas ter generalizado, e tentamos de certa forma explicar o que se passa neste momento na nossa área de trabalho, que é diferente de há anos/décadas atrás.
  14.  # 14

    afinal becas concordamos em muitos aspectos, e a verdade é que os esteriótipos falam sempre mais alto, mas estão longe de reflectir a verdade das nossas profissões
    Estas pessoas agradeceram este comentário: becas
  15.  # 15

    Eu sou um jovem empresario, de 33 anos, tenho empregados, e se soubesse o que sei hoje provavelmente nunca o teria sido .

    É um sem fim de responsabilidades, encargos, e o pior é que se correr mal, posso ficar financeiramente comprometido para o resto da vida.
    Concordam com este comentário: Luis K. W., pom, jorgferr, Picareta
  16.  # 16

    Colocado por: civismoEu sou um jovem empresario, de 33 anos, tenho empregados, e se soubesse o que sei hoje provavelmente nunca o teria sido .

    É um sem fim de responsabilidades, encargos, e o pior é que se correr mal, posso ficar financeiramente comprometido para o resto da vida.
    Concordam com este comentário:jorgferr

    Este é o retrato da grande maioria dos empresários portugueses.
  17.  # 17

    Talvez seja mau gestor e mal formado, mas sou dedicado à minha empresa há anos (trabalho por conta propria desde os 20 anos e emprego desde os 23) , mato-me a trabalhar, e não há dia em que não tenha que pensar não sei quantas vezes pelos meus funcionarios, porque quase sempre é mais cómodo que sejam os outros a pensar por eles.

    Estou-me a queixar, mas eu gosto da minha empresazinha, dos meus colaboradores, clientes, etc.
    Ganho mal para as responsabilidades que tenho (+/- 800 a 900 por mês, sem 13º ou 14º mês) , e caso a coisa dê para o torto estou lixado, pois ao contrario dos funcionarios que^ficam a zeros quando corre mal, mas com acesso a subsidio de desemprego, para um micropatrão como eu se correr mal fico a menos-muitos-mil , e a xuxar no dedo .

    Em média tiro 1 a 2 semanas de férias por ano.
    Em média trabalho 10 horas ou mais por dia.
    São mais os sábados em que trabalho do que aqueles em que não trabalho (apesar de a empresa estar fechada ao sabado).

    Claro que há um gosto especial em trabalhar por contra propria, ha um animo da iniciativa propria ...

    Mas é complicado quando se fazem contas ... vale a pena ? Não estaria melhor a trabalhar na candonga ou a trabalhar para alguém ? E lá fora, será que o meu trabalho seria mais valorizado ?

    Será que são os meus colaboradores que trabalham para mim ou serei eu quem trabalha para eles ? ÁS vezes nem sei ...

    Sou jovem empresário , e gostava que muitos mais o fossem.

    Andamos a desperdiçar um potencial enorme ao não apostar mais na iniciativa privada.

    Tenho 33 anos. QUando comecei aos 20 anos tinha muito mais pica. Claro que com 33 anos ainda sou um jovem .. mas estou cansado, são muitos anos a trazer os problemas para casa todos os dias, a inventar como é que vou pagar aos empregados no proximo mês, os cheques da semana que vem, os impostos, as multas, os juros, os emprestimos, a segurança social , e todas aquelas pequeninas despesas que após somadas dão uma despesa grande, e o resultado é quase sempre o mesmo : Trabalhei para as despesas ou pouco mais.
    Já para nem dizer também o a inventar como é que vou cobrar o que me estão a dever ...

    Claro que isto é tudo relativo ... não me posso queixar do que tenho, muito pelo contrário sou grato pelo que a vida me tem propiciado, e tenho a noção que neste mundo 80 ou 90 % das pessoas são capaz se serem menos abonados pela sorte que eu sou, a todos os niveis.

    Mas enquanto micro empresário, e devorador de telejornais e noticias, choca-me ver portugueses a queixarem -se de salarios muitas vezes maiores que os meus , sobretudo trabalhadores estatais, quando provavelmente se experiementassem a trabalhar por conta própria, concluiriam que afinal não ganham assim tão mal.

    Eu sei lá o que teria que fazer para conseguir ganhar 3000 limpos num mês ... mas algo licito não poderia ser certamente !

    Mas claro que ainda assim estou muito melhor do que 98% dos africanos ou asiaticos, por isso sou relativamente rico :)

    Mas também não invejo quem ganha melhor. Apenas tenho pena de não conseguir cobrar-me melhor do meu trabalho, de a concorrencia esmagar completamente as margens .
    No meu caso, informatica, ha uns anos seria impensavel que um computador pudesse custar cento e tal ou duzentos e tal euros. É uma peça de tecnologia de alta precisão, claro que a produção em grande escala baixa os preços .. mas isso não acontece noutros ramos, como por exemplo nos automoveis ... um vw golf não custa hoje 1/10 do que custava ha 10 ou 15 anos ... no entanto os processos de fabrico foram optimizados.

    Há quem diga que a informatica lidera tendencias de mercado que mais tarde ou mais cedo ocorrerão noutros sectores .. se assim for, muitas areas estão lixadas !

    Por ultimo .. o barato que nos está a sair caro, e ainda só agora começou ...
    Claro que todos gostamos de comprar barato e de bons negócios .. eu proprio também ... mas isso está a arruinar a nossa economia.
    O made in asia não dá hipotese, e mata tudo , da venda à reparação (pois deixa de valer a pena reparar).

    Não se pode distribuir o que não há, e gostava de ver em Portugal melhorar-se a mentalidade de criação de riqueza, dando enxadas a quem quiser trabalhar, apostar em todos aqueles que queiram criar o seu negocio, apostar naqueles que criam emprego. São esses a solução para isto .

    Se a base da piramide não for solida, o que está a meio e na ponta desmorona ...
    Os funcionários muito bem pagos têm que perceber isto.
    Concordam com este comentário: electrao, aquapego, Picareta, rafaelisidoro
    Estas pessoas agradeceram este comentário: j cardoso, Luis K. W., aquapego
  18.  # 18

    Este tópico foi destacado a pedido não sei de quem (não fui eu), mas a verdade é que um comentário meu o encabeça, o que faz parecer que eu fiz questão de me vitimizar aquando dos cortes salariais na função pública, o que não é verdade. Foi um desabafo, motivado por um sentimento de injustiça e discriminação relativamente a outros trabalhadores por conta de outrem. Continuo a pensar o mesmo, mas adiante. Tenho a consciência tranquila quanto à qualidade e à quantidade do trabalho que produzo.
    Dito isto, posso afirmar sem reservas que tenho uma grande admiração por quem tem espírito empreendedor e cria negócios, contra todas as adversidades. Pessoas honestas, dedicadas, que se preocupam com a solidez do negócio que desenvolvem, não só por si mesmos, mas também pelas pessoas que deles dependem.
    Como em tudo, este retrato não corresponde a todos os empresários. Recentemente, uma empresa da minha zona declarou insolvência. Mais de 100 trabalhadores vão para o desemprego e há pequenas empresas que provavelmente serão arrastadas na corrente, por dívidas que nunca serão pagas. Entretanto, até há dias (a notícia apanhou toda a gente de surpresa) os sócios gerentes não se privavam dos jipes topo de gama (trocados todos os anos), férias milionárias e todos os luxos correspondentes. Haverá, entretanto, bens cautelosamente postos a salvo. Entre estes empresários e o Civismo há um fosso de valores.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: j cardoso
  19.  # 19

    Não é só você que se choca ao ver portugueses queixarem-se e, usufruem de muito bons salários mesmo com as dificuldades económicas...a mim cria-me repulsa, não pelo valor ganho, não sou egoísta, o bom profissional merece ser pago como é devido, agora que muitos de nós, bons profissionais, não tem hipóteses de receber aquilo que merecem, também acredito...repulsa, porque as pessoas atiram a matar nos bancos e, dizem que eles são os culpados de tudo...quanto a mim, os bancos são culpados de homicídio do país mas em 2º grau...os principais, são os tugas, sim, nós próprios...e eu agora falo pelos outros porque isto não se aplica a mim porque eu, também sou jovem, tenho fiat velho e um opel também já pouco recente, um portátil de média qualidade e uma bike que uso sempre no verão para ir para o trabalho...e não é assim tão perto, mas soube poupar, tenho o meu € e adquiri um imóvel com um pedido bastante baixo de crédito. Agora o tuga que abusou no crédito da casa, grande casarões, brutais carros, tv de x poleg. férias todos os anos no estrangeiro...pois é, para alguns está a estoirar, já estoirou ou então falta pouco....por isso é que as pessoas se queixam...fizeram créditos até ao limite dos seus vencimentos...alguém fica doente ou desempregado e, os culpados são os bancos que são uns ladrões, e até podem ser, mas os culpados são eles, ninguém lhes apontou uma arma a cabeça e os mandou ir contrair brutais empréstimos...Eu ganho mil€, e porra acho que sou bem pago e agradeço à minha empresa tudo aquilo que faz por mim, porque tem-me pago sempre a tempo e horas e eu, agradeço todos os dias por isso suando a camisola sempre que é preciso, fazendo mais horas e trabalhar de noite e fds...e não peço nada em troca. Trabalho e poupo, só compro quando tenho €.
    Concordam com este comentário: aquapego
    • becas
    • 19 julho 2011 editado

     # 20

    Os funcionários muito bem pagos têm que perceber isto.


    Não sei se esta era para mim. Trabalho há vinte anos, sou doutorada (pré-Bolonha) e ganho 2000 euros/mês. Não tenho nenhumas perspectivas de progressão na carreira, pelo contrário. Posso ir parar a um quadro de disponíveis num futuro próximo. Não me queixo - ganho mais que a média dos portugueses. Mas como ainda hoje uma conhecida me falava de um rapaz com 25 anos a ganhar 2500 euros como funcionário num banco de investimentos...imagino quando chegar à minha idade...

    Editei depois de ver o comentário do Rodrigo. Volto a esclarecer: não me queixo do ordenado que recebo. É desagradável que este tópico tenha sido destacado como foi, descontextualizando as minhas palavras.
 
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