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  1.  # 81

    Colocado por: luisvv
    Dê exemplos, e depois faça o favor deinvestigar as razões dessas taxas. Como já tive oportunidade de responder noutro tópico,essas taxas são resultado principalmente do facto de parte dos lucros serem obtidos e tributados no estrangeiro, e/ou de incorporarem lucros obtidos noutras empresas subsidiárias.


    Mais uma vez:
    A PT em 2010 os seus lucros atingiram o valor astronómico de 5,6 mil milhões de euros, em grande parte da venda da sua participação na Vivo. Os seus lucros aumentaram mais de 8 vezes em relação a 2009. Entretanto a PT paga de impostos em 2010 menos de metade do que pagou em 2009, menos 58,1%.
    Eu repito luisvv, pagou menos de metade, menos 58,1% ! Vai-me dizer que estes números precisam de ser analisados e ver que se calhar pagaram uns trocos em impostos num offshore ?
    Já agora, acha que a PT com estes lucros astronómicos irá criar mais emprego ? Irá melhorar significativamente as condições os seus trabalhadores ? Irá apostar na qualificação dos seus recursos humanos ? Vamos esperar para ver...
    Quer mais exemplos ? Banca, os 4 principais bancos privados nacionais apresentam em 2010 um lucro praticamente idêntico ao obtido em 2009 (1 400 milhões de euros). Mas surpreendentemente pagam igualmente menos de metade do imposto de 2009. Para que não haja dúvidas, volto a repetir, menos de metade do imposto de 2009.

    Colocado por: luisvv

    Sim. Aumentar um custo de uma empresa, sem que haja o correspondente aumento de receita ou de produtividade, é forçar a empresa a cortar noutro custo - quem sabe, até a despedir funcionários. E para muitas empresas, pode até significar o fim.


    luisvv, houve um estudo publicado pelo próprio Ministério do Trabalho em que refere que o aumento do salário mínimo para os 500 euros corresponde a um acréscimo de cerca 33 cêntimos por dia, o que tem um impacto residual nas empresas.
    De acordo com as notícias vindas a público, refere que o aumento para 500 euros do salário mínimo “só em casos muito pontuais deverá atingir 1% da massa salarial”. Mais refere que o acordo de 2006 elevaria entre 0,08% e 0,20% os custos das empresas.

    A conversa já vai longa e a minha vida, infelizmente, não me permite participar no forum tantas vezes quantas algumas pessoas participam.
    Olhando na diagonal os últimos comentários colocados, saltou-me à vista esta frase:

    Colocado por: luisvv
    que saiba (em tempos foi um professor de Finanças, vindo de Santa Comba), que nos leve de novo para o trilho certo...


    Cá está, caro luisvv, já vi que a sua fonte de inspiração remonta aos tempos antes do 25 de Abril, esse tempo áureo que muitas pessoas já se esqueceram de ser Fascismo. Percebi agora a sua forte participação neste tópico, não se preocupe, levará o seu tempo para que as pessoas percebam que o rumo do país não pode continuar a ser este.
  2.  # 82

    Colocado por: J.FernandesSurpreende-me que tanta gente continue com tanta vontade de cuspir no prato onde come, porque culpar os empresários de sucesso do País, os poucos que criam emprego e riqueza é fazer mesmo isso.

    Mesmo que os "Amorins" não pagassem nada de IRC, se a taxa fosse zero, ainda assim, o contributo deles para o Estado e para a economia privada seria enorme - os seus milhares de empregados consomem, logo pagam IVA e também pagam IRS.

    Se a cabeça da nossa população não continuasse alienada por tretas

    Hahahahaha
  3.  # 83

    Alguém culpou os empresários aqui?
  4.  # 84

    Colocado por: Jorge RochaO aumento da idade de reforma apenas agrava cada vez mais a sociedade...os novos é que têm que trabalhar e não estar desempregados em detrimento dos velhos trabalharem a vida toda...aqui existe uma grande contradição;afinal pretende-se gente nova ou não?Pretende-se gente mais literada ou não?
    1.Manter a reforma como estava(colocar gente nova no lugar dos velhos)...tirá-los do desemprego(acabar com as reformas milionárias)
    2.Manter o valor das pensões...justas(justiça social)
    3.Baixar os descontos para a segurança social...tanto para as empresas como para os empregados cria mais emprego e riqueza

    O título deste seu comentário deveria ser: " Como deixar de ter dinheiro para pagar as reformas, em 12 meses"

    Acho que já não vale a pena insistir, porque você não sabe nem quer aprender alguns factos conhecidos de todos, mas pela última vez:
    1. O rácio entre a população reformada e a população activa é cada vez menor, isto significa que se há vinte anos 4 trabalhadores descontavam para um reformado, hoje apenas dois descontam para um reformado e no futuro pior. Culpe a baixa taxa de natalidade, o aumento da esperança média de vida, mas por favor não volte a culpar o "pobre" do Amorim.
    2. As reformas "milionárias" são uma pequena percentagem do valor global gasto em pensões. Deixe-se de pagar pensões de 5000€, baixem-se para um tecto máx. de 2000€ e consegue-se uma redistribuição de meia dúzia de euros para as pensões mais baixas.
    3. Eu também sou apologista de que se devem baixar as contribuições para a S.S. porque quero ter a liberdade de planear a minha reforma não apenas num sistema público mas também em esquemas privados.
    4. Você é dos que ainda acreditam no Pai Natal: só propõe que se desconte menos e se receba mais. Donde propõe que se vá buscar o dinheiro? Talvez pedir emprestado aos "porcos capitalistas" dos mercados financeiros, como se tem vindo a fazer nos últimos anos, aliás os mesmos que gostam muito dos paraísos fiscais.
  5.  # 85

    Colocado por: J.Fernandes1. O rácio entre a população reformada e a população activa é cada vez menor, isto significa que se há vinte anos 4 trabalhadores descontavam para um reformado, hoje apenas dois descontam para um reformado e no futuro pior. Culpe a baixa taxa de natalidade, o aumento da esperança média de vida, mas por favor não volte a culpar o "pobre" do Amorim.

    Culpo a baixa natalidade?Ahahahaha então já não há jovens no desemprego nem gerações nem nem?Eheheheh
    Aqui ninguém culpou o(pobre)Amorim...não ponha essas afirmações na minha boca ok?

    Colocado por: J.Fernandes2. As reformas "milionárias" são uma pequena percentagem do valor global gasto em pensões. Deixe-se de pagar pensões de 5000€, baixem-se para um tecto máx. de 2000€ e consegue-se uma redistribuição de meia dúzia de euros para as pensões mais baixas.

    Ahahahah...1,2 do pib nacional nas riquezas monetárias acomuladas são uma pequena percentagem?(Essa é boa)

    Colocado por: J.Fernandes3. Eu também sou apologista de que se devem baixar as contribuições para a S.S. porque quero ter a liberdade de planear a minha reforma não apenas num sistema público mas também em esquemas privados.

    Tudo bem...eu não penso assim...acho que num sistema saudável com justiça boa;antes queria investir sim em projectos de desenvolvimento do que acomular dinheiro para futuro...penso que por este caminho um país desenvolve-se muito mais.

    Colocado por: J.Fernandes
    1. 4. Você é dos que ainda acreditam no Pai Natal: só propõe que se desconte menos e se receba mais. Donde propõe que se vá buscar o dinheiro? Talvez pedir emprestado aos "porcos capitalistas" dos mercados financeiros, como se tem vindo a fazer nos últimos anos, aliás os mesmos que gostam muito dos paraísos fiscais.

    Quando uma empresa desconta menos,maior é a probabilidade de usar esse dinheiro investindo não acha?Os tais porcos são afirmação sua e não minha ok?Proponho que se acabe com os paraísos fiscais;e que o dinheiro entre em circulação mas que pague os mesmos impostos que eu e o sr(presumo ok?)proponho que se desliberalize em termos imediatos os preços dos combustíveis já em assembleia da república...proponho que se acabem com as pensões de reforma milionária actualmente...proponho que se renacionalize-se a EDP na totalidade,todas as águas de Portugal,proponho que se nacionalize a Galp...nunca deixar privatizar a Tap...(acima de tudo baixar o IVA para 15%...)usar a CGD para fumentar uma real concorrência entre bancos baixandos os spreds em vez de aliciar negociatas tipo fino...acabar com organismos tipo AZAE em momentos de aflição actual que deveras deprime-me e me envergonha.Após deliberações de baixas de impostos;uma fiscalização sim implacável ao prevaricadores...e com altas coimas e até fecho das empresas que fujam nessas condições(baixa de impostos)...proponho que ninguém vá votar nas póximas eleições para correr com toda a velharia que lá está impregnada com os lugares viciados em corrupção...tudo gente nova a mandar nisto...mas com olhos de ver e com seriedade,e uma grande vassourada em quem está por detrás dos destinos actuais da justiça...essa sim deveria ser uma das principais opções a deliberar...sangue novo entende?
    • Giba
    • 11 março 2011

     # 86

    1/3 Da população portuguesa vive no estado de pobreza. Incluído neste universo existe um grande percentual de pobreza extrema, alem de indigentes e demais estados de precariedade socioeconómica. O percentual de jovens em idade activa no desemprego atinge os 23%. Não é necessário desenrolar um novelo de “tragédias” socioeconómicas para que um cidadão minimamente esclarecido conclua que a Nação portuguesa encontra-se refém das facínoras políticas “desestruturastes” dos últimos 20 anos (ou mais…).

    De quem é a culpa? Nossa. O português é um indivíduo vaidoso, vassalo e ingénuo (importante: faço parte desta estatística).

    Por que Vaidoso? Como não sabe desenvolver projectos estruturantes para o sector produtivo, investe em estradas fabulosas, para poder conduzir seu magnifico automóvel alemão, francês, italiano, japonês… Neste contexto existe lugar para um paradoxo: As motorizadas “Casal” não são muito indicadas para circularem nestas auto-estradas.

    Vassalo? Sim! Jura, a Alemanha que vai cumprir com todos os critérios estabelecidos no pacto de estabilidade económica.
    Ingénuo? Lógico! Enquanto a mentalidade portuguesa for consumir made in germany, france, Italy, USA, China… Não restará outra alternativa. Eles produzirão, nós vamos consumir, nos endividar, atrofiar, estupidificar… Pelos Deuses nós não nos desenvolveremos. Construamos e consumamos português. Que o povo deixe-se de “vaidozissi”.

    A classe política? Quase toda deveria passar para os quadros operários de uma fábrica durante um período mínimo de 5 anos, sem isenção de horário e com contrato a termo. Somente no caso de demonstrarem ser operários produtivos, poderiam ingressar novamente na esfera política.

    Se eu tenho razão? Exponencialmente mais do que muitos tecnocratas MALANDROS E OPORTUNISTAS.

    Giba à rasca.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Jorge Rocha
  6.  # 87

    Jorge Rocha,

    - Há jovens no desemprego e muitos, mas o crescimento do número de pensionistas é muito superior. Factos são factos, se você se der ao trabalho de ler e investigar um bocadinho, vai perceber que o nº de trabalhadores que descontam versus o nº de pensionistas é cada vez menor, ou seja cada menos trabalhadores a descontar para mais pensionistas. Este esquema Ponzi, a continuar nestes termos vai ter o mesmo fim que as empresas do Madoff, com a diferença que ninguém acaba na cadeia.

    - Eu estava a falar de reformas acima de 5000€, não de "riquezas acumuladas de 1,2% do PIB", concerteza continua com a cabeça no Amorim. Mas se esquecer as obsessões por um minuto e fizer umas contas simples, vai ver que se roubasse esses 1,2% e o incorporasse como receita do Estado, isso dava para diminuir o nosso défice de 7 e qualquer coisa, para cerca de 6%, este ano, no próximo voltava tudo à mesma. Nem sequer se conseguia uma redução decente do défice.

    - Desliberalizar os combustíveis? A única possível é o Estado subsidiar o preço ao consumidor, como se fazia antigamente. Isto é, se o preço do produto sobe, o Estado baixa os impostos para o preço se manter o mesmo na bomba, menos receita para o Estado que vai ter q a ir buscar a outro lado.
    Pelo contrário, há muita coisa que precisa é de ser liberalizada, por exemplo os preços dos transportes públicos.

    - Propõe renacionalizar a EDP, GALP, Águas, etc., com que dinheiro é que se vai pagar aos accionistas? É que o dinheiro que o Estado ganhou com as suas privatizações já foi todo ao ar, e não chegaria, já que as empresas entretanto se valorizaram.
  7.  # 88

    12 de Março.
    A minha geração manifestou-se e lutou (sim, refiro-me a grandes cenas de pancadaria) nas ruas, nas reuniões gerais de alunos, na comunicação social, etc., por um país mais livre - isto é, pelo direito a manifestar-se - um país mais democrático, mais justo, e mais solidário.

    Antes e depois de '74.

    Por isso, "lá" estarei (mesmo que só em espírito).
  8.  # 89

    3 aspectos que estao a complicar tudo:
    - A fraquissima classe politica (em termos intelectuais, morais, etc) que temos, em todos os partidos.
    - A justica que se arrasta e que nao decide nada. Alem das verdadeiras "auto estradas" que alguns encontram na lei e que lhes permite fazer quase tudo sem serem punidos.
    - A situacao do euro. No passado os paises desvalozivam a moeda e tudo se "resolvia". Hoje nao e mais assim e a realidade e que esta situacao e nova para todos os intervenientes e ninguem sabe bem o que fazer. Ninguem pensou no plano B quando o euro foi lancado e agora deu nisto.
  9.  # 90

    Colocado por: J.FernandesJorge Rocha,

    - Há jovens no desemprego e muitos, mas o crescimento do número de pensionistas é muito superior. Factos são factos, se você se der ao trabalho de ler e investigar um bocadinho, vai perceber que o nº de trabalhadores que descontam versus o nº de pensionistas é cada vez menor, ou seja cada menos trabalhadores a descontar para mais pensionistas. Este esquema Ponzi, a continuar nestes termos vai ter o mesmo fim que as empresas do Madoff, com a diferença que ninguém acaba na cadeia.

    Caro J.Fernandes...
    Esse facto que refere de haver muitos pensionistas é um falso problema...basta observar a quantidade de aposentações feitas em detrimento de políticas destrutivas do aparelho produtivo...observe a quantidade de desempregados que com estatísticas(falsas)que rondam já cerca de 11%...e que não contam com pequenos empresários que deixaram de poder trabalhar e foram à falência...desses não contam as estatísticas,fora os tipos que se piram daqui para fora para trabalhar no estrangeiro...em detrimento de empresas(ditas de futuro por lucros fantásticos)como os lucros que o BPN e os outros bancos apresentavam em 2008,mas que afinal estavam todos à rasca e nós não sabíamos...por isso o aumento de juros abrupto(as esferas de topo sabíam-no)apenas tratando-se também de escritórios que gerem empresas estrangeiras,com um ou dois tipos no computador,é nisto que nos estamos a tornar...a Giga menciona bem o que transcreve aqui em cima.
    O problema que resulta de falta de receita é simplesmente a destruição do aparelho produtivo por razões de política de gente parva,com o consequente factor de despedimentos e falências,bem como aposentações precoces,e reformas precoces,e emigração que não pára...tem dúvidas?
    Cada vez isto me faz lembrar os Deolinda(que parva que sou)

    Colocado por: J.Fernandes- Eu estava a falar de reformas acima de 5000€, não de "riquezas acumuladas de 1,2% do PIB", concerteza continua com a cabeça no Amorim. Mas se esquecer as obsessões por um minuto e fizer umas contas simples, vai ver que se roubasse esses 1,2% e o incorporasse como receita do Estado, isso dava para diminuir o nosso défice de 7 e qualquer coisa, para cerca de 6%, este ano, no próximo voltava tudo à mesma. Nem sequer se conseguia uma redução decente do défice.

    Penso que quem não pensou um minuto foi o J.Fernades...o que refere não é obcessão minha coisíssima nenhuma...1,2%do pib está em meia-dúzia de ditos empresários,nem sequer estou a falar dos paraísos fiscais e lavagens de dinheiro ok?1,2 pertence apenas a 4 empresários nacionais...pense lá mas é bem...veja na net quanto representa em valor as sistemáticas transacções monetárias em paraísos fiscais,e observará que ultrapassaria o pib nacional.

    Colocado por: J.Fernandes- Desliberalizar os combustíveis? A única possível é o Estado subsidiar o preço ao consumidor, como se fazia antigamente. Isto é, se o preço do produto sobe, o Estado baixa os impostos para o preço se manter o mesmo na bomba, menos receita para o Estado que vai ter q a ir buscar a outro lado.
    Pelo contrário, há muita coisa que precisa é de ser liberalizada, por exemplo os preços dos transportes públicos.

    Acha plausível o que diz observando os lucros da Galp?
    O que chama do estado subsidiar o preço dos combustíveis a mim cheira-me apenas a colocar o isp em valores justos e não astronómicos...que está a subsidiar o estado somos nós e não o contrário como diz.
    O ir buscar a outro lado,é muito simples ao contrário do que muita gente pensa...basta acabar com os ordenados altíssimos nas administrações estatais,bem como começar a receber mais receita por maior consumo com impostos mais baixos,com justiça eficiente e dura para quem prevarica mas célere em tempo de boa produtividade e não como se verifica actualmente.
    Os transportes públicos ainda seguram a possibilidade das pessoas que se deslocam para trabalhar...se o sr.Fernades fosse empresário e tivesse muita gente a seu cargo em Lisboa e noutras paragens;não gostaria nada de opiniões como as que escreve,seria um descalabro o aumento dos bilhetes e consequente problemas sociais que se repercutiriam na sua própria empresa entende?

    Colocado por: J.Fernandes- Propõe renacionalizar a EDP, GALP, Águas, etc., com que dinheiro é que se vai pagar aos accionistas? É que o dinheiro que o Estado ganhou com as suas privatizações já foi todo ao ar, e não chegaria, já que as empresas entretanto se valorizaram.

    Os accionistas apareceram com a privatização desses mesmos sectores,logo o estado tem capacidade para voltar a ser forte como estado,para isso as medidas que transcrevi teriam que ser tomadas,e a médio prazo o estado começaria a ter capacidade para pagar os dividendos aos acionistas da mesma forma que paga a quem cede uma propriedade para se fazer uma estrada entende?
    •  
      MRui
    • 12 março 2011

     # 91

    Sou da geração sem remuneração
    E não me incomoda esta condição
    Que parva que eu sou
    Porque isto está mal e vai continuar
    Já é uma sorte eu poder estagiar
    Que parva que eu sou
    E fico a pensar
    Que mundo tão parvo
    Onde para ser escravo é preciso estudar

    Sou da geração "casinha dos pais"
    Se já tenho tudo, pra quê querer mais?
    Que parva que eu sou
    Filhos, maridos, estou sempre a adiar
    E ainda me falta o carro pagar
    Que parva que eu sou
    E fico a pensar
    Que mundo tão parvo
    Onde para ser escravo é preciso estudar

    Sou da geração "vou queixar-me pra quê?"
    Há alguém bem pior do que eu na TV
    Que parva que eu sou
    Sou da geração "eu já não posso mais!"
    Que esta situação dura há tempo demais
    E parva não sou
    E fico a pensar,
    Que mundo tão parvo
    Onde para ser escravo é preciso estudar
    •  
      alv
    • 12 março 2011

     # 92

    Vivam!

    Já não tenho pachorra para ler tanta devaneio intelectual-o-literário-o-politico-o-filosófico-o-sexo dos anjos!
    Vamos lá?; Eu estou a caminho.

    Desta vez é que devo dizer: Façam parte!
    •  
      MRui
    • 12 março 2011

     # 93

    Colocado por: alvJá não tenho pachorra para ler tanta devaneio intelectual-o-literário-o-politico-o-filosófico-o-sexo dos anjos!

    Deduzo que se refere à "geração diarreia-mental" do carrinho a prestações, da casinha a prestações, da viagenzinha a prestações, dos 15 créditos pessoais para comprar um LCD e fazer o jantar de aniversário num restaurante a incomodar os restantes clientes com as suas criancinhas porque não têm educação nem estão habituados a jantar fora de casa. Mas que, para purificarem a alma e sentirem-se protegidos, são subservientes e obedientes ao grande capital.

    Eu também já não tenho pachorra para gente assim.
    • Giba
    • 12 março 2011

     # 94

    Cumpri com a minha consciência, isto é, estive presente na manif, desci a Av. da Liberdade, aplaudi a iniciativa, ajudei na estatística, gostei. Sinceramente e acredite quem quiser foi somente por uma causa:

    “i” o povo “Páááááá” ?

    Giba.
  10.  # 95

    Colocado por: GibaCumpri com a minha consciência, isto é, estive presente na manif, desci a Av. da Liberdade, aplaudi a iniciativa, ajudei na estatística, gostei. Sinceramente e acredite quem quiser foi somente por uma causa:

    “i” o povo “Páááááá” ?

    Giba.

    Foi uma manisfestação bonita...mas seus resultados vão ser nulos porque continuam os mesmos tipos a ocupar os lugares de destaque dos nossos destinos.
  11.  # 96

    Foi uma manifestação bonita sim, pena alguns comentários de alguns manifestantes..

    Alguns, aquando da entrevista televisiva, exigiam emprego.. pergunto eu, exigiam emprego a quem?!? A quem devem exigir emprego?? Ao governo?? Ao Amorim?? ao Belmiro?? A quem exigiam essas pessoas emprego??

    Noutro caso, um manifestante dizia, muito revoltado, que teve que optar por um curso que até nem gostava porque no curso que gostava não havia saídas de emprego.. mas anda toda a gente maluca??
  12.  # 97

    Anda mas aquela manifestação foi essencialmente uma demonstração de revolta onde couberam todas as revoltas caladas e acho que se está a tentar denegrir tudo ao só se dar atenção aos Deolindas. Para além deles estiveram lá todos os outros.

    E curiosamente está tudo armado em baratas tontas, ninguém sabe como lidar com uma revolta popular não enquadrada pelos partidos políticos, sindicatos ou corporações.
  13.  # 98

    Não acho que isto seja nenhuma revolta popular.
    Acho que as pessoas continuam no equívoco de que tudo o que precisem o Estado tem de fornecer.
  14.  # 99

    Colocado por: Rui A. B.
    Alguns, aquando da entrevista televisiva, exigiam emprego.. pergunto eu, exigiam emprego a quem?!? A quem devem exigir emprego?? Ao governo?? Ao Amorim?? ao Belmiro?? A quem exigiam essas pessoas emprego??


    Não percebi qual o espanto.

    Colocado por: Rui A. B.
    Noutro caso, um manifestante dizia, muito revoltado, que teve que optar por um curso que até nem gostava porque no curso que gostava não havia saídas de emprego.. mas anda toda a gente maluca??


    Também não percebo onde está o espanto !

    São novidades para si ?
  15.  # 100

    A PT em 2010 os seus lucros atingiram o valor astronómico de 5,6 mil milhões de euros, em grande parte da venda da sua participação na Vivo. Os seus lucros aumentaram mais de 8 vezes em relação a 2009.Entretanto a PT paga de impostos em 2010 menos de metade do que pagou em 2009, menos 58,1%. Eu repito luisvv, pagou menos de metade, menos 58,1% ! Vai-me dizer que estes números precisam de ser analisados e ver que se calhar pagaram uns trocos em impostos num offshore ?


    Caro cla_pereira, vamos lá de novo:
    Os lucros "astronómicos"da PT (grupo PT) são a soma dos lucros obtidos pelas diversas empresas participadas nos diversos países em que actua e foram submetidos a tributação às taxas aplicáveis nesses países.
    Portanto, pegar na variação dos lucros obtidos em diversos países e depois dizer simplesmente que a PT pagou menos 58,1% de impostos em Portugal, para daí tirar uma conclusão manhosa é simplesmente desonesto.

    Se por hipótese 100% dos lucros da PT tivessem sido obtidos em Portugal, teriam sido sujeitos à taxa normal cá.
    Já agora, acha que a PT com estes lucros astronómicos irá criar mais emprego ? Irá melhorar significativamente as condições os seus trabalhadores ? Irá apostar na qualificação dos seus recursos humanos ? Vamos esperar para ver...

    A PT, com os lucros "astronómicos" (e só a insistência nesse qualificativo já diz muito sobre o seu pensamento), fez o que tinha que fazer: diminuiu a dívida, remunerou os accionistas, e até remunerou os trabalhadores.

    Quer mais exemplos ? Banca, os 4 principais bancos privados nacionais apresentam em 2010 um lucro praticamente idêntico ao obtido em 2009 (1 400 milhões de euros). Mas surpreendentemente pagam igualmente menos de metade do imposto de 2009. Para que não haja dúvidas, volto a repetir, menos de metade do imposto de 2009.

    Insiste na desonestidade intelectual, não há nada a fazer, apenas insistir em recomendar que procure perceber o porquê... e não é preciso pesquisar muito, basta consultar informação que é pública e está disponível a qualquer pessoa com acesso ao google.

    luisvv, houve um estudo publicado pelo próprio Ministério do Trabalho em que refere que o aumento do salário mínimo para os 500 euros corresponde a um acréscimo de cerca33 cêntimos por dia, o que tem um impacto residual nas empresas.

    A conclusão desse estudo é ridícula. As empresas não vivem de "impactos médios" - vivem dos seus casos concretos. E se há muitas empresas em que não há SMN e portanto o impacto é nulo, noutras empresas o impacto pode significar a perda de clientes e consequente fecho.

    Olhando na diagonal os últimos comentários colocados, saltou-me à vista esta frase:
    Cá está, caro luisvv, já vi que a sua fonte de inspiração remonta aos tempos antes do 25 de Abril, esse tempo áureo que muitas pessoas já se esqueceram de ser Fascismo. Percebi agora a sua forte participação neste tópico, não se preocupe, levará o seu tempo para que as pessoas percebam que o rumo do país não pode continuar a ser este.

    Claramente leu mal - mas não deixo de lhe dizer que a sua fonte de inspiração é pouco recomendável.
 
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