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      FD
    • 17 outubro 2007 editado

     # 1

    Bem, alguém daqui concorda que temos as casas muito baratas?! :o
    Vejam só o que diz este senhor...

    Preço por m2 vai ser de cerca de 2200 euros, diz Ferreira dos Anjos
    O preço das casa em Portugal vai aumentar e muito, fixando-se dentro de cinco anos a valores próximos dos praticados na vizinha Espanha. A opinião é de Manuel Ferreira dos Anjos, director da Escola Superior das Actividades Imobiliárias (ESAI), cujo centro de investigação está a promover, em colaboração com a Eurosondagem, um estudo sobre a casa ideal dos portugueses. Um trabalho pioneiro, por ser o primeiro realizado de um ponto de vista científico, e que estará concluído até final do primeiro semestre de 2008.

    Atendendo ao investimento "muito significativo" que a elaboração do estudo representa para uma entidade privada, a ESAI optou por dividir o trabalho em dez inquéritos mensais de modo a que cada um valha por si. Os resultados do primeiro estão já disponíveis (ver caixa) e o segundo já está no terreno. As conclusões serão conhecidas no último dia de Outubro.

    O objectivo, diz Manuel Ferreira dos Anjos, "é prospectivar o que os portugueses querem que seja o mercado imobiliário em Portugal no futuro". Um mercado onde actualmente se constrói "com muita qualidade, mas a preços muito baratos". Isto porque mantemos o preço médio do metro quadrado de habitação mais baixo da Zona Euro - 1350 euros contra os 2400 euros da média europeia.

    "Todos os indicadores apontam para que se assista ainda a um acréscimo de qualidade das habitações, com as pessoas a preocuparem-se muito com as áreas, os materiais, os gastos com a energia e com a ecologia em geral", diz o director da escola. Quanto ao preço, garante que, num prazo muito curto, de cinco anos, deverá aproximar-se da média espanhola de 2200 euros o metro quadrado, por efeito da presença cada vez maior de investidores espanhóis no mercado nacional. "E ainda não chegamos à segunda fase: as empresas espanholas virem construir e trazerem consigo os compradores", alerta.

    Aliás, na opinião de Manuel Ferreira dos Anjos, o preço do imobiliário "só não aumenta já porque o País está em crise". E por isso a subida dar-se-á "de uma forma sustentada". A prova de que o imobiliário "está muito barato" em Portugal faz-se "olhando para os números dos outros países". E dá exemplos. "Ainda há um mês visitei Copenhaga e o preço de um T2, normalíssimo, numa zona equivalente a Telheiras, varia entre os 900 mil e 1,1 milhão de euros enquanto cá custa entre 300 a 400 mil euros. E esses são valores que encontramos em Londres", diz.

    Para o director da ESAI, a questão é que "um tijolo ou uma torneira custa sensivelmente o mesmo cá e lá" e, portanto, "o País tem é de aumentar a qualidade de vida, e depressa, porque estamos a perder o comboio". A solução, não sabe indicar, a não ser dizer que "se os outros países conseguem, pelos menos havemos de saber copiar o exemplo".

    http://dn.sapo.pt/2007/10/12/dnbolsa/casas_custar_tanto_como_espanha_dent.html

    Estou parvo.
  1.  # 2

    A minha alma está parva !!! concordo consigo FD.

    O melhor é avisar a esse Sr. que o melhor é comecarem a pensar a colocar os nossos ordenados na média da Europa, depois logo falamos sobre o assunto ok!!!

    Que falta de sentido só pode ser !!!!
    Concordam com este comentário: Álvaro
  2.  # 3

    Anónimo disse:
    Boas!

    Esse tipo deve ser mas é parvo de todo, com o nosso nível de vida aos preços actuais já é o que é.

    Bem a não ser que esse senhor esteja a pensar que os ordenados estão para duplicar. Bem espero é que esse estudo não seja pago por nós.

    Cumps
    •  
      FD
    • 19 outubro 2007 editado

     # 4

    Esta notícia só confirma o que disse o senhor aí de cima... :D

    As casas não estão a valorizar com o passar do tempo, ao contrário do que costumava acontecer.
    De acordo com o Índice Confidencial Imobiliário relativo a Agosto, a valorização do mercado habitacional em Portugal Continental tem dado sinais de alguma estabilidade nos últimos cinco meses, registando taxas de variação mensais inferiores a 0,3 por cento.

    Esta estabilidade «deverá ter um impacto futuro na taxa de variação média anual (que compara o valor médio do Índice nos últimos 12 meses com os 12 meses imediatamente anteriores), a menos que ocorra um período de maior dinâmica, semelhante ao verificado no primeiro trimestre do ano».

    No momento, contudo, a taxa de variação média anual continua a ser positivamente influenciada pela boa performance do Índice entre Setembro de 2006 e Março de 2007, tendo mesmo invertido a tendência de desaceleração anterior e crescendo pelo segundo mês consecutivo. A taxa de variação média anual do ICI foi, em Agosto, de 1,1%, revela.

    Casas novas mais valiosas

    O mercado de alojamentos novos registou um comportamento diferente, «bastante positivo», com o índice a registar uma taxa de variação mensal de 0,7%, depois de dois meses de correcção em baixa.

    Também em termos homólogos (face a Agosto de 2006), o Índice apresentou uma valorização de 1,2% no segmento dos novos. Contudo, esta boa performance não foi ainda suficiente para inverter a tendência de desaceleração da taxa de variação média anual, que abrandou 0,1 pontos percentuais para os 1,7%.

    No segmento dos usados, o mês de Agosto resultou numa correcção das sucessivas valorizações registadas nos seis meses anteriores. Desta forma, a taxa de variação homóloga em Agosto ascendeu a 0,9%, bastante abaixo dos 1,7% obtidos no mês anterior. Ainda assim, a taxa de variação média anual continuou o seu percurso ascendente, subindo para os 0,8%, mais 0,2 pontos percentuais do que no mês anterior.

    40% das casas à venda na Área Metropolitana de Lisboa são novas

    Na Área Metropolitana de Lisboa (AML), a principal nota de destaque vai para o mercado de habitação nova que, em Agosto, apresentou uma valorização mensal de 1% e uma variação homóloga de 1,3%, depois de ter registado uma quebra no mês anterior.

    No que diz respeito ao mercado de alojamentos usados, continuou a valorizar, embora a um ritmo mais lento do que o registado nos novos. Em Agosto, a taxa de variação média anual foi de 0,8%, apenas meio ponto percentual abaixo das casas novas. Em termos homólogos o mercado tem uma evolução ainda menos vincada, com uma taxa de variação de apenas 0,2%.

    O global do mercado habitacional na AML reflectiu o peso dos alojamentos usados na oferta disponível nesta zona (mais de 60%, sendo que os restantes menos de 40% são novos), tendo sido influenciado pela performance deste último segmento, resultando numa taxa de variação média anual de 1%, que se manteve inalterada pelo terceiro mês consecutivo.

    http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=867162&main_id=
    •  
      FD
    • 9 novembro 2007 editado

     # 5

    Outro a dizer que as casas estão muito baratas...

    Mas pelo menos sempre diz alguma coisa acertada quando menciona o facto de que as casas usadas estão muito caras face às novas.

    O preço dos imóveis em Portugal não deverão baixar, pelo menos, até ao final do ano.
    Para o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação (APEMIP), José Eduardo Macedo, «comprar casa hoje é um acto inteligente», revelou à «Agência Financeira».

    A explicação, segundo o responsável, é simples: as margens dos operadores estão neste momento reduzidas ao máximo e, por isso, consegue-se comprar um imóvel «a bom preço».

    Segundo José Eduardo Macedo, «o terreno em que se vai construir o imóvel aumentou de preço, os materiais, as taxas, as licenças, a água e a electricidade também», acrescentando ainda que «com estas subidas nos preços é óbvio que o produto final fica mais caro, por isso, a margem tem vindo a diminuir. Não posso vender mais barato do que o meu custo, os preços estão contidos ao máximo», salienta.

    Preços desajustados

    Para o presidente da APEMIP, o preço que o comprador pede pelo imóvel nem sempre é o mais «justo». Isto porque, quando coloca a casa à venda pede normalmente um valor acima do mercado. «Faz uma comparação com uma casa nova com a mesma área, numa localidade próxima e retira um x ao preço. Mas esquece-se que a sua casa tem meia dúzia de anos ou mais, a arquitectura não é actualizada e os materiais já estão desactualizados. A casa sofre uma desvalorização», refere à «Agência Financeira».

    Isso significa, segundo José Eduardo Macedo, «que ninguém vai comprar uma casa usada se tiver uma casa nova com um preço muito próximo».

    http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=875284&div_id=2577
  3.  # 6

    .
  4.  # 7

    Isso foi escrito quando? FD, tem a certeza que esse artigo não é da década de 90?
  5.  # 8

    Colocado por: ParamonteIsso foi escrito quando? FD, tem a certeza que esse artigo não é da década de 90?

    Outubro 2007, estamos quase a chegar aos 5 anos........
    • eu
    • 20 maio 2012

     # 9

    O que eu ri a ler esses "artigos" de 2007... ;)
  6.  # 10

    A noticia é mais correta se alterarmos o título para Espanha com casas ao preço de Portugal dentro de 5 anos. O imobiliário em Espanha vai desvalorizar 25% devido ao excesso de oferta e ao subprime registado na ultima década.
    Concordam com este comentário: AntonioKhal
  7.  # 11

    vai desvalorizar ou já desvalorizou mais do q isso?
  8.  # 12

    Durante algumas décadas o imobiliário subiu em Portugal para preços perfeitamente especulativos (especialmente na região das grandes cidades), atingindo valores semelhantes ao de várias capitais europeias. Como o negócio ia rendendo construiram-se até mais casas do que pessoas para morar nelas.
    A crise ajudou o sector a tornar-se mais realista. Como se não chegasse a famosa crise, os bancos deixaram praticamente de emprestar dinheiro e é verdade que neste momento temos casas mais baratas do que no resto da Europa. Mas apesar dos preços razoáveis não assistimos a nenhuma corrida ao imobiliário pelas razões que inumerei: salários baixos, desemprego, falta de crédito bancário e excesso de casas.
    Não sei se ainda vai haver ainda mais desvalorização ou não mas quem puder comprar casa agora certamente não irá ser prejudicado...
  9.  # 13

    Colocado por: Paramontevai desvalorizar ou já desvalorizou mais do q isso?

    O valor 25% foi avançado num artigo penso que do jornal notícias de hoje, na verdade o valor do imobiliário em Espanha já desce desde 2008/9. Nós por cá não iremos chegar a tanto mas o excesso de oferta acompanhado pelas vendas abaixo o valor de construção ( leilões bancos) , impostos sobre imobiliário, falta de financiamento vai congelar o mercado imobiliário
    •  
      GF
    • 21 maio 2012

     # 14

    Eu acho engraçado futurologia... principalmente quando ela se prova errada.
    As casas têm é de baixar ainda mais, estimula a competitividade, as transacções e a economia.... e depois comparam sardinha com lagosta... comparar Telheiras a Copenhaga é tão errado como estúpido.
  10.  # 15

    O facto de as casas estarem actualmente a desvalorizar é uma consequência lógica daquilo que se passou na construção em Portugal nos últimos 20/30 anos. Construiu-se muito e mal. A oferta a partir de determinado momento era claramente superior à procura e havia muita especulação por parte de construtores e investidores. Dizer que a qualidade geral de construção em Portugal é boa é no mínimo duvidoso.

    No entanto concordo que a longo prazo o valor das casas terá tendência a voltar a aumentar. A construção nova nunca mais será o que era e o pouco que se irá construir terá que se distinguir pela qualidade. A reabilitação tomará conta da realidade da construção em Portugal e as casas que hoje são consideradas antigas e de pouco valor, depois de sofrerem intervenções, terão também tendência a aumentar o seu valor.
  11.  # 16

    Colocado por: ncarvalho74e as casas que hoje são consideradas antigas e de pouco valor, depois de sofrerem intervenções, terão também tendência a aumentar o seu valor.


    Não sei, porque agregado à possível má construção das habitações há uma EVIDENTE má definição e construção dos espaços envolventes. Construiram-se prédios em cima de prédios e isto não há qualquer reabilitação possível. É deitar a baixo e fazer de novo.
    Concordam com este comentário: eu, Paramonte, ncarvalho74, Dr Alter Ego
  12.  # 17

    Colocado por: danobregaNão sei, porque agregado à possível má construção das habitações há uma EVIDENTE má definição e construção dos espaços envolventes. Construiram-se prédios em cima de prédios e isto não há qualquer reabilitação possível. É deitar a baixo e fazer de novo.


    Concordo. Provavelmente haverá casos em que realmente só a demolição irá resolver os problemas existentes, no entanto penso que também há muita coisa que se poderá aproveitar. Vamos ver se o agentes do mercado da construção vão estar à altura dos desafios e das dificuldades que a reabilitação proporciona.
    • pom
    • 22 maio 2012

     # 18

    Só em tróia...
  13.  # 19

    isso é tudo uma jogada politica , os 12 mil milhões de euros que vão ser «roubados» pelos bancos nacionais que por sua vez vai contribuir para um descalabro total da nossa economia , tem que ser investidos e emprestados o mais rápido possível ... como se faz isto ? inventando historias destas ... aonde as pessoas irão recorrer mais aos créditos e com isso comprar e colocar em alta o sistema imobiliário que dentro de 5 anos já não vale um cêntimo e as famílias já estarão todas de corda ao pescoço pela 2ª vez ...

    eu continuo a dizer que construir em Portugal é caro ... as casas tem um sistema de avaliação pobre ,fraco , corrupto , entre outros dissabores que só quem passa por elas é que sabe ... e que podem subir isto até 1000% que estes burros de gravatas que nem sabem o que é um tijolo e nem suam por aquilo que ganham conseguem levantar este país !!!!!!
  14.  # 20

    interessante ver a especulação do/no tempo""
 
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