Iniciar uma discussão

1. • PgUp
   • 16 junho 2011

    # 121

   caro adan:
   
   1 - Não passo lá só as férias, vamos lá pelo menos um fim-de-semana por mês...
   
   2- A maior parte dos vizinhos estão ao corrente da situação... Tenho até um velhote na zona que adquiriu um terreno por usucapião, com o qual já falei várias vezes sobre esta situação... Ele até inclusive insistia para eu registar a posse, para incurtar o prazo.
   
   3- Remorsos? Se eu achasse que estava a fazer mal a alguém tinha remorsos... eles não se interessam pelo imóvel... esqueceram-se dele provavelmente por desleixo. Eu tenho direito a defender a posse do imóvel, e para o ano defender a aquisição por usucapião.
   
   4- Se a casa fosse minha, quando deixassem de pagar as rendas eu interessava-me, tomava diligências, como é óbvio.
   
   5- Não tenho qualquer obrigação de levar a empresa a tomar diligências para com o seu património... Se são incompetentes sofrem as consequências.
2. • PgUp
   • 16 junho 2011

    # 122

   Mas lá está estamos a extrapolar o plano jurídico, técnico, que é o que verdadeiramente interessa para o desfecho deste caso.
3. • UnknownMan
   • 16 junho 2011

    # 123

   Colocado por: PgUpUsucapião é com U, e permite usucapir não "usocapar".

   
   
   é só nisto que você tem razão!
   
   Mas... Encurtar é com E, e permite encurtar e não incurtar.
4. • Quid Iuris
   • 17 junho 2011

    # 124

   E que tal se deixarmos todos de cumprir a lei, abdicarmos de todos os direitos e deveres, confundirmos o direito a vida/bem vida com um semáforo verde, esquecer o principio da legalidade , constituição e afins, e passarmos a andar todos a estalada, a agredir quem nos atravessa a frente enfim , toda a asneirada da pesada.
   
   Porque afinal,a lei não é para cumprir e ou proteger as nossas legitimas expectativas, mas sim para medir a nossa "sanidade" moral. ( se a lei permite que eu melhore a minha situação/ qualidade de vida, és um imoral se a cumprires, QUERES ESTAR BEM NA VIDA, MALANDRO, VAI TRABALHAR DURO É O QUE MERECES, TRABALHO DURO E ESMIFRAR PARA TERES UM CHINELO É O QUE TE FARÁ BEM !!!! Se a lei permite enriquecer, licitamente sublinho, GANANCIOSO, EGOÍSTA SÓ QUERES TUDO PARA TI, ENQUANTO OS OUTROS ESTÃO NA POBREZA, TU AVARENTO APROVEITA-TE DA LEI PARA VIVER BEM!!!!
   
   Épa assim não dá, assim não vamos mesmo a lado nenhum, essa é a mentalidade da grande maioria dos portugueses, infelizmente, por isso o pais está como está, em plena capital casas velhas a cair de podre, fraco crescimento, e níveis de desenvolvimento inexistente.
   
   Há , ok, bastava a moral? seriamos muito felizes com a moral a viver numa sociedade global, e multicultural, logo multi moralista. Onde ao lado da minha casa tenho um tipo que por ser sei lá de onde, põe-se a uma da manhã a fazer rezas arábes, Não deixando ninguém dormir, porque é imoral pertubar as rezas? ou por ser irmoral estar a dormir quando devia rezar.
   
   Por acaso tenho um tipo desses como vizinho, até já pedi a GNR, para ir visitar o tipo.
   
   Qualquer dia arranjo maneira de usucapir a vivenda do homem, ;)
   
   Já agora,Neste caso qual é a moral que se aplicava, a nossa ou a do tipo??? E já agora como faço valer a minha pretensão moral??? Há alguma corte moral que determina ou compila a "Carta Magna da Moral"
   
   Enfim, de falsos moralistas está a sociedade cheia. As sociedades civilizadas regem-se pelo primado da lei, meus caros. Por essa razão vivemos num estado de direito, não num estado moralista. Acho que há muita malta que precisar de acordar para a vida, para por esse país a funcionar.
   
   Aqui mesmo, tipos que nem acerca do principio da proporcionalidade percebem, isso é regra básica em todas as ciências meus amigos, e tb, de certa forma, encontra-se fixado como principio de direito.
   
   Então comparar/colocar na mesma balança o código de estrada com o DIREITO A VIDA? Homem!!! Aconselho-o seriamente, a não abrir mais a boca,LOL. ;P Que belo exemplo.
   
   Não é por ignorância, mas por convicção, não acho que nesta aldeia Global a moral sirva para regular sociedade alguma.
   
   A lei esta para a Sociedade, tal como o capitalismo para os mercados. Nenhum deles é perfeito, mas é o melhor que se tem para regular realidades em permanente mutação.
5. •  
     marco1
   • 17 junho 2011

    # 125

   deixe lá a exaltação
   
   dentro em breve estarei na assembleia da republica e vou já de caminho mudar umas tantas leis o mais rápido possivel para possa ser um eximio cumpridor das mesmas. ups, queria dizer das minhas.
   
   e assim fico a pensar, afinal como é que nascem as leis?? ou melhor quem nasceu primeiro, o pensamento ( a moral vigente) ou a lei?'
6. • Quid Iuris
   • 17 junho 2011

    # 126

   deixe lá a exaltação

   
   
   Não é exaltação, mas sim argumentação.
   
   Chame as coisas pelo nome, se não sabe não invente, não faça parte da teia do obscurantismo :)
7. • Gex
   • 17 junho 2011

    # 127

   Todo este tópico me parece um assunto criado por um estudante de direito que está a fazer um trabalho para a faculdade com base numa situação fictícia...

   Concordam com este comentário: UnknownMan, NMSantos, Riscador, noves fora, maria rodrigues
8. • jorgealves
   • 17 junho 2011

    # 128

   ouvi no radio duas noticias que chocam um bocado, e demonstram quanto atrasados estamos,
   
   1ª a mulher do senhor ministro da justiça que por acaso é magistrada e recebeu um subsidio atribuído pelo marido alegadamente de forma ilícita,
   
   2ª alguns dos futuros magistrados que copiaram descaradamente num teste no centro de estudos judiciarios, e pasme-se começou por ser atribuida nota POSITIVA DE 10 VALORES nem se colocou a hipótese de anular o teste e fazer outro novamente, ainda que eu considere que deviam ser expulsos.
   
   
   com formação deste calibre e com relatos do nivel desta discussão, o que podemos nós trolhas, picheleiros e outros incultos e analfabetos similares esperar da "justiça",
   
   Começo a ficar muito mas mesmo muito preocupado com o futura das novas gerações,
   
   Depois vemos que o estado social se converteu num estado financeiro e comercial e a tão apregoada Europa com os valores humanistas inerentes à sua constituição não é mais do que um instrumento de empréstimos bancarios entre estados, à custa de quem só sabe trabalhar,
   
   e infelizmente não temos ninguém com nível nacional e mesmo no plano internacional para trazer de volta os valores esquecidos, sim esquecidos porque actualmente premeia-se a incompetência e irresponsabilidade,
   
   Vivemos uma enorme crise,
   
   mas é uma crise de valores e não financeira como nos apregoam,
   
   valores como o trabalho, o esforço, a dedicação e o conhecimento não são valores actuais,

   Concordam com este comentário: marco1, Toinalmeida
9. • jorgealves
   • 17 junho 2011

    # 129

   no meu ponto de vista só existe transmissão de propriedade pelas seguintes formas: compra, doação, herança ou roubo,
   
   por exclusão de partes está tudo dito, por mais voltas que se dê ao texto.
10. •  
      Luis K. W.
    • 17 junho 2011

     # 130

    Colocado por: Quid IurisE que tal se deixarmos todos de cumprir a lei, .

    
    E que tal se todos passarmos a cumprir escrupulosamente a lei, sobretudo no que diz respeito aos nossos DEVERES e direitos DOS OUTROS ??
    
    (Por exemplo: pedem-nos para transportar uma pessoa em perigo de vida.
    Por lei, devemos prestar auxílio, e anuimos.
    Por lei, não devemos passar dos 50km por hora, devemos abrandar em todos os cruzamentos, devemos parar nos sinais vermelhos, etc. etc... e um percurso que devia levar 10minutos por se tratar de uma emergência, pode levar mais do dobro.
    I.e.; cumprir escrupulosamente a lei, pode ser (moralmente?) criminoso.)
11. • noves fora
    • 17 junho 2011

     # 131

    Colocado por: GexTodo este tópico me parece um assunto criado por um estudante de direito que está a fazer um trabalho para a faculdade com base numa situação fictícia...

    Concordam com este comentário:JCM | ARQ,noves fora

    
    
    já imagino o título... 'percepção pública da figura de usocapião - o caso dos fóruns de construção'
12. •  
      marco1
    • 17 junho 2011

     # 132

    quid luris
    
    eu não inbento chamo pelo nome.
    obscurantismo é analisar a coisa humana apenas á face de um intrincado jogo de leis reduzindo a vida em sociedade a uma mera execução de um manual de instruções dadas por essas leis.
    repare que neste caso quem sabe se, a abordagem tivesse sido outra ou seja que se tivesse contado uma história maquiavélica e cobras e lagartos dessa tal empresa, não estariamos aqui todos á procura de buracos na lei a tentar apoiar o pgup, qual david contra golias??

    Concordam com este comentário: king25
13. • mog
    • 17 junho 2011

     # 133

    Colocado por: Quid Iuris
    
    Já agora,Neste caso qual é a moral que se aplicava, a nossa ou a do tipo??? E já agora como faço valer a minha pretensão moral??? Há alguma corte moral que determina ou compila a "Carta Magna da Moral".

    
    
    
    Há quem veja essa "Carta Magna" em trabalhos de Kant... e já lá vão uns anitos.
14. • PgUp
    • 17 junho 2011

     # 134

    # UnknownMan, tem toda a razão mea culpa... Erro lamentável.
    
    # Gex, não é mesmo uma situação real, não é uma hipótese académica.
    
    De acordo com a lei, aquando da escritura de justificação, precisarei de três testemunhas, não familiares. No seguimento da escritura no registo, será publicado em edital num jornal da terra, e se não for deduzida oposição a escritura, dá-se a transferência de propriedade.
    
    Meus amigos podem dizer que a lei é injusta, fazer todo o tipo de considerações, mas "dura lex sed lex". Lei é para cumprir.
    
    Luis K. W. - Péssimo exemplo mais uma vez... basta ligar os quatro piscas assinalando marcha de emergência, está no Código da Estrada.
15. • PgUp
    • 17 junho 2011

     # 135

    * esqueci-me da virgula a seguir ao não: "Gex, não, é mesmo uma situação real." Peço desculpa pelo erro.
    
    Uma virgula faz a diferença, tal como no art. 1267 nº2.
16. • j cardoso
    • 17 junho 2011

     # 136

    E que tal se deixarmos todos de cumprir a lei, abdicarmos de todos os direitos e deveres, confundirmos o direito a vida/bem vida com um semáforo verde, esquecer o principio da legalidade , constituição e afins, e passarmos a andar todos a estalada, a agredir quem nos atravessa a frente enfim , toda a asneirada da pesada.

    
    Por mim acho óptimo: a casa não é minha mas confesso que não me importava nada de saber que o PgUp tinha levado uma surra do verdadeiro dono.
    
    

    Há , ok, bastava a moral? seriamos muito felizes com a moral a viver numa sociedade global, e multicultural, logo multi moralista. Onde ao lado da minha casa tenho um tipo que por ser sei lá de onde, põe-se a uma da manhã a fazer rezas arábes, Não deixando ninguém dormir, porque é imoral pertubar as rezas? ou por ser irmoral estar a dormir quando devia rezar.

    
    Está desculpado, afinal o seu problema é não fazer a mínima ideia do que é a moral, como este exemplo que dá prova à saciedade. O meu Pai, que nunca leu Kant nem sabe o que é a Magna Carta, tem noção da moral e de tal forma que, pese embora a idade, era capaz de dar uns tabefes ao PgUp e de lhe puxar as orelhas a si e a quem permite que mentalidades como a sua façam parte do aparelho judicial.
    
    

    Aqui mesmo, tipos que nem acerca do principio da proporcionalidade percebem, isso é regra básica em todas as ciências meus amigos, e tb, de certa forma, encontra-se fixado como principio de direito.

    
    O Quid Iuris deve pensar que este é o fórum de futebol onde costuma pavonear os seus supostos conhecimentos sobre certos processos judiciais e respectiva matéria por norma só acessível aos intervenientes nesses processos, gabando-se de ter lido, visto e ouvido todo o tipo de provas (se por acaso falho no meu raciocínio e o Quid Iuris até é mesmo interveniente então o caso é pior: devia manter reserva sobre o assunto). Azar o seu, isto não é um fórum de futebol e tem muitos por aqui que gostam de pensar pela própria cabeça e a quem não impressionam nem o latim nem a conversa da “banha da cobra”.
17. • PgUp
    • 17 junho 2011

     # 137

    j cardoso, com todo respeito, conversa de banha da cobra??? O Código Civil e o instituto MILENAR da usucapião são banha da obra? Então espere lá porque eu agora tenho umas contas a ajustar com um vizinho meu, acho que ele merece levar uns tiros na tromba! O Código Penal não interessa para nada, é banha da cobra, o que interessa é o que é justo, ou melhor o que eu acho que é justo... A lei é o resultado do que a maioria pensa que é justo, pelo menos no nosso caso, que temos um regime democrático. E numa democracia, é condição sine qua non respeitar a lei! Uma coisa é concordar ou não, outra é respeitar!
    O senhor até pode não concordar com o meu caso o que compreendo perfeitamente, outra coisa é atacar a lei, e o instituto da usucapião, referindo-se a eles como "banha da cobra". Isto sim, é moralismo de pacotilha.
18. • j cardoso
    • 17 junho 2011

     # 138

    conversa de banha da cobra?

    
    
    A frase dirigia-se às afirmações de Qui Iuris sobre moral e justiça.
    
    

    E numa democracia, é condição sine qua non respeitar a lei! Uma coisa é concordar ou não, outra é respeitar!

    
    Precisamente por aceitar mesmo discordando é que nunca afirmei que o PgUp está a cometer um crime. Para que conste concordo inclusivamente com esse método em certas circunstâncias. Sabe porque acho a sua posição imoral? Porque não comunicaram ao senhorio a morte do seu avô. Ou seja o senhorio não teve, como devia ter tido, conhecimento de um facto que poderia ter alterado a sua atitude para com a casa. O que o seu pai e você fizeram cheira a premeditação com vista a apropriarem-se de um bem alheio. Para mim isso é uma garotice.
19. • j cardoso
    • 17 junho 2011 ^editado

     # 139

    só por crer usucapir um possa de agua..

    
    Suponho que o castigaram por ser burro, então em terra de bom vinho vai apoderar-se ... de uma poça de água? Esse tipo dava mau nome à terra, LOL
20. • j cardoso
    • 17 junho 2011

     # 140

    Não sabia, para mim para tomar banho serve a água da companhia. Se dependesse de mim qualquer um que fosse até aí à procura de água era chicoteado e ia embora a pé.