Colocado por: luisvvComo o demonstram os 48 anos de duração do regime, nao creio que se possa dizer que houvesse em Portugal uma rejeição generalizada da ditadura, pelo menos a ponto de as pessoas se mobilizarem.
Colocado por: luisvvComo o demonstram os 48 anos de duração do regime, nao creio que se possa dizer que houvesse em Portugal uma rejeição generalizada da ditadura, pelo menos a ponto de as pessoas se mobilizarem.
Colocado por: luisvvNao creio que tenha existido ( ou que exista hoje ) também um especial desejo de liberdade. Para além de uma minoria mais ou menos esclarecida, a generalidade das pessoas toleraria uma ditadura, desde que nao implicasse com determinadas áreas. Isso é aliás visível na forma como se aceita hoje discutir a bondade de certas leis pelo efeito pretendido, sem questionar sequer os limites do poder do estado. Como já muitas vezes aqui o disse, é assim
Que se justificam as ditaduras.
É verdade que não havia uma rejeição generalizada (se por generalizada pensa numa maioria, coisa que o próprio luisvv já afirmou não ser uma forma de democracia com a qual concorde).
Mas também é verdade que após esses 48 anos pelo descontentamento, ou mesmo desespero, de várias camadas da população, deu-se a revolução.
Agora dizer que 15000 é pouco... É pouco relativamente ao quê? Quantos serão muitos? Quantos serão demais?
Colocado por: luisvv15000 presos em 30 anos, tendo em conta que se tratava de um país espalhado por 3 continentes, com uma ditadura, e que nos últimos 13 desses 30 esteve em guerra em várias frentes, não são propriamente indicador de uma resistência generalizada.
Colocado por: luisvvLá está: deu-se um golpe, motivado por questões particulares. Nunca saberemos como teria sido se o golpe falha.. .
Colocado por: luisvv15000 presos em 30 anos, tendo em conta que se tratava de um país espalhado por 3 continentes, com uma ditadura, e que nos últimos 13 desses 30 esteve em guerra em várias frentes, não são propriamente indicador de uma resistência generalizada.
Colocado por: oxelferEmigrar?
O primeiro-ministro, que usou a frase errada no momento errado, será no futuro conhecido não como o Lavrador ou o Príncipe Perfeito, mas como o Desmobilizador. Passos Coelho conhece os dados: só no último ano emigraram 40 mil portugueses. No passado, Portugal sempre foi uma fábrica de emigrantes: para o Brasil, para África, para os EUA, para França. Todos em busca de um futuro que aqui nunca atingiriam. Há portugueses a mais? Não: existe é uma elite incapaz de tornar Portugal num país decente. Daí que, ao longo dos séculos, se tenha pedido aos portugueses em excesso para emigrar, de forma educada ou a pontapé.
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Não deixa de ser relevante. Você olha para indicadores numéricos, a mim sempre ensinaram que números não são suficientes para descrever uma realidade.
Treta.
a resistência não era generalizada porque a ditadura era atróz...as torturas pelos tais poucos que eram sujeitos assim o dão a entender...e muita gente ainda não sabe lá muito bem o que se passou em Cabo Verde
Colocado por: luisvvCaro josé: numa população que rondava os 8,5 milhões (metrópole) e dezenas de milhões nas colónias, 15000 presos em 30 anos não são uma multidão.
Colocado por: luisvvNão desvalorizo o sacrifício individual de cada um, nem o esforço de resistência -apenas saliento que,obviamente, não era uma resistência expressiva
...numa população que rondava os 8,5 milhões (metrópole) e dezenas de milhões nas colónias, 15000 presos em 30 anos não são uma multidão.
Mas você continua a insistir na quantidade. Já deve ter percebido que não estou em desacordo consigo se analisarmos a questão de um ponto de vista exclusivamente estatístico. O que afirmo é que não podemos considerar apenas isso.
Claro que desvaloriza. Pega nos números para sustentar a sua opinião, e ao argumentar ignora a restante realidade. A meu ver isso é menosprezo pelos restantes factores.
Interessante esta afirmação do Luís, mas a revelar um esquecimento (?) fatal. Dando de barato esse número (15000) e admitindo que a população das ex-colónias se estendia por dezenas de milhões, o Luís não menciona a verdade toda. Para não complicar muito as contas nem ter de ser exaustivo, inclua nas suas contas os mortos nos acontecimentos da Baixa do Cassange. Mas olhe que lhe vai estragar as estatísticas todas.