Colocado por: José Pedro NunesPercebo-o, mas para mim não é relevante. Há motivos para estarmos indignados, alguns desses motivos podem ser transversais, outros podem ser mais particulares.
Colocado por: José Pedro NunesMas mais importante do que a origem da indignação é o "despertar", uma transformação de mentalidade, que parece estar a acontecer em muitas pessoas.
Colocado por: oxelferPara mim é, porque condiciona as "soluções".
Colocado por: oxelferVou-lhe dar um exemplo concreto:
PPC disse que temos de empobrecer para sair desta crise.
Esquecendo a parte da crise e esquecendo quais os reais objectivos de ele o ter dito e do que significa para ele, eu concordo que tenhamos que empobrecer, não sendo até um "sentimento" recente, já o dizia há quase 20 anos.
O que posso dizer é que o eu considero empobrecer não deve ser nem pouco mais ou menos o que significa para ele.
Não me parece que com o "conhecimento" que demonstra ter sobre estes assuntos que acredite no que escreveu, mas se acreditar mesmo só posso deduzir que ou é mesmo muito crente ou mesmo muito inocente.
Porquê? Estão acima da lei? São alguma entidade suprema?
Aqui a questão não é poder ou não poder, é haver ou não interesse, que é uma coisa completamente diferente. O grande problema é que a politica anda de braço dado com o poder económico há demasiado tempo e já não se sabe onde começa um e acaba outro.
Da mesma forma que não é necessário ser muito inteligente para perceber que os governos compreendem.
Da mesma forma que não é necessário ser muito inteligente para perceber quem têm lucrado nos últimos tempos.
Da mesma forma que não é necessário ser muito inteligente para perceber quem lucrou com os "erros" dos governos.
Colocado por: luisvvCaro Oxelfer, é mais fácil ir pela via da teoria da conspiração, não é?
Colocado por: luisvvPor cá, os alvos vão variando, mas a história é a mesma - os culpados são sempre os outros.
Colocado por: luisvvReafirmo: os mercados como entidade não existem. Os mercados são apenas o repositório de informação sobre acção e expectativas e interesses da diversidade de agentes que neles se encontram.
Colocado por: luisvvPorque a lei tem limites.
Colocado por: luisvvEsse pensamento radica numa ficção, que aliás me encanita particularmente. A ideia de que o poder político tudo pode, e que se não o faz é porque não quer. É uma ficção interessante, mas cansativa, porque nos faz andar em círculos.
Pressupõe que a política pode alterar pulsões inerentes à natureza humana, e sobrepor-se a leis naturais, o que está por demonstrar.
Colocado por: luisvvNão gosto de teorias da conspiração.
Colocado por: luisvvmas não duvido por um segundo que seja que as linhas gerais de política são formadas por convicção
Colocado por: luisvvVivendo nós nas últimas décadas num contexto de predominância da social-democracia na Europa (no sentido europeu do termo , de ideias de esquerda), com laivos de extrema-esquerda por cá (em mais lado algum se encontra partidos comunistas com 20% de votos), e onde se clama contra as "ideias liberais que nos trouxeram aqui" (como se pudesse encontrar-se alguma ideia liberal por cá, quanto mais nos sucessivos governos..), nada disto é de estranhar
Colocado por: luisvvé difícil de explicar a um social-democrata (de novo, no sentido europeu do termo...) que aquela teoria do vidro partido é uma falácia....
Colocado por: oxelferBoas,
Declarada maior falência municipal de sempre nos EUA
Afinal sempre parece que há uma solução:
Alemanha e França discutem ideia de criar uma Zona Euro mais pequena
A Alemanha e a França estão a discutir uma alteração radical na União Europeia. A ideia é criar uma Zona Euro mais pequena, mas mais integrada e com maior potencial. Nestes planos podem estar incluídas saídas de países actualmente no euro.
Confesso que fiquei confuso com essa sua afirmação das garantias..
Será que o meu caro não queria dizer: Os bancos financiam-se no BCE prestando garantias, do estado. lollll
Só falta dizer que os bancos deverão ser totalmente independentes e não regulados. Acho que já vimos onde esta falta de regulação nos levou..
Colocado por: luisvvFalta de regulação ?? O Rui é capaz de me explicar em que medida é que os bancos portugueses não são e deviam ser regulados? E em que medida é que isso teria evitado a situação de Portugal? Ou em que medida os bancos portugueses contribuíram para "a situação?
Colocado por: luisvvFalta de regulação ?? O Rui é capaz de me explicar em que medida é que os bancos portugueses não são e deviam ser regulados? E em que medida é que isso teria evitado a situação de Portugal? Ou em que medida os bancos portugueses contribuíram para "a situação?
Sim, como podemos chamar democrático a um tirano que toma as suas decisões reunindo os seus generais e votando entre eles o que vão fazer.
Gostaria de saber qual é a sua definição de democracia, porque não consigo compreender a sua afirmação.
Colocado por: luisvv
Comecemos por dizer o que não é a democracia:a democracia não é a imposição da vontade da maioria.
Já agora, o que é mais democrático, e porquê:
a) o vendedor V e o comprador C acordam um preço para o objecto O ;
b) o legislador L estabelece um preço para o objecto O;
Colocado por: luisvvA analogia é engraçada mas falha o alvo. Supor que o número legitima a democracia é abrir a porta à defesa da ditadura.
Colocado por: luisvvOs "mercados" (quaisquer que sejam..) são mais democráticos na medida em que resultam de acções voluntárias dos seus agentes, e do necessário encontro entre as vontades e interesses de cada um.
Colocado por: luisvvÉ interessante a crença de que o facto de alguém "representar" a maioria dos membros de um determinado grupo lhe dá o poder de decidir o que devem ou não fazer os restantes - e mais ainda a ideia de isso ser democrático.
Colocado por: luisvvJá agora, o que é mais democrático, e porquê:
a) o vendedor V e o comprador C acordam um preço para o objecto O ;
b) o legislador L estabelece um preço para o objecto O;
Colocado por: luisvvJá agora, o que é mais democrático, e porquê:
a) o vendedor V e o comprador C acordam um preço para o objecto O ;
b) o legislador L estabelece um preço para o objecto O;