Colocado por: luisvvDeus nos livre de um mundo onde o estado nao regule as telecomunicações, right? Como todos podemos perceber, se nao fosse o estado os operadores andavam a transmitir nas frequências alheias, coitados...
Colocado por: luisvvOra, o José parte do princípio que a regulação do mercado tem efeitos positivos, o que é difícil de provar..
Colocado por: luisvvO problema é o seu raciocínio estar viciado no Estado. O meu exemplo é simples: tomei uma decisão consciente e posso ser punido por algo que só a mim e aos restantes presentes diz respeito. Pior: a punição reverte a favor do Estado ..
Colocado por: luisvvFrancamente...
Colocado por: luisvvNão vale a pena aprofundar muito, masconsiderar que o Estado deve assegurar acesso a determinado bem é diferente de defender que o Estado os deve produzir, ou que devam ser produzidos fora do mercado.E a noção do lucro como algo de incompatível com determinados serviços é absurda - o lucro é a medida da utilidade do bem e a forma de o fornecedor se adequar à procura.
Colocado por: luisvvA razão porque os estados gerem o espectro racioelectrico é a mesma porque gerem outros bens - porque se apropriaram deles e os atribuem consoante suas conveniências.
Colocado por: luisvvSobr o liberalismo, nao se trata de fé, apenas a constatação de que nao é preciso o estado para os agentes regularem o uso de bens escassos - é essa a função do mercado.
Colocado por: José Pedro Nunes
É fácil provar que a desregulação tem efeitos negativos.
Ok, o que sugere em alternativa é que cada grupo, como no exemplo que deu, possa decidir se pode fumar num local fechado. Como seria a decisão? Por unanimidade? Ou por maioria? Ou era o mais forte que decidia? Se alguém dos 3 dissesse "ou deixam-me fumar ou a vossa cara deixará de ser simétrica" esse poderia fumar?
É que pela forma como coloca as coisas não é o meu raciocínio que está viciado no Estado, é o seu que está no neoliberalismo, a roçar a anarquia...
Eu acho que se à procura não deve ser o Estado a impedir que surja a oferta. Se uma pessoa prefere ir a um sistema de saúde privado, ou educar os seus filhos num colégio privado, deve ser livre de o fazer. Mas acho que o Estado deve oferecer serviços decentes, para quem não pode optar pela oferta privada. Isto, mais uma vez, para os direitos básicos como saúde e educação.
Começa a parecer que o Estado é papão, mau, que quer dominar tudo e todos.
Já se viu mais do que uma vez o que a não regulação dos mercados (sejam eles de telecomunicações, financeiros, imobiliários, etc.) pode fazer.
Colocado por: luisvvPor exemplo?
Entretanto, o jose lembra-me os fabricantes de velas de bastiat.
Colocado por: luisvvExtraordinário. O jose nem se apercebe como acha normal desvalorizar a liberdade individual, em nome da suposta protecção de interesses que nao os dos próprios. Acontece que tomando o seu argumento como valido eu consigo defender De forma incontestável a imposição de um regime totalitário. Naturalmente o jose dirá: nem 8 nem 80, mas aí já será tarde - porque estará a discutir graus em vez de discutir legitimidades.
Colocado por: luisvvSe ao menos o estado competisse em igualdade de circunstancias...
Colocado por: luisvvO jose já reparou que nesta discussão está a utilizar um dos exemplos mais paradigmáticos da ausência de regulação do estado? Já imaginou o que seria a net com supervisão e regulação do estado? Porque é que a net nao vai abaixo?
Colocado por: José Pedro NunesNão sei o que são os fabricantes de velas bastiat.
Colocado por: luisvvO jose já reparou que nesta discussão está a utilizar um dos exemplos mais paradigmáticos da ausência de regulação do estado? Já imaginou o que seria a net com supervisão e regulação do estado? Porque é que a net nao vai abaixo?
Colocado por: euA Net é regulada!"
Não só pelos estados, mas também por instituições transnacionais como por exemplo a IANA.
Colocado por: luisvvJá imaginou o que seria a net com supervisão e regulação do estado? Porque é que a net nao vai abaixo?
Colocado por: José Pedro NunesTem razão, mas penso que o luisvv estava a referir-se a regulação através de restrição de conteúdos.
Não só pelos estados, mas também por instituições transnacionais como por exemplo a IANA.