Iniciar sessão ou registar-se
  1. Ó Treker ainda bem que é só no Colégio Militar onde isso acontece... eu nem tive que literalmente salvar um colega de levar na boca, só porque reagiu a uma boca homofóbica e ia levando com os vândalos todos da escola em cima...

    O que ele disse está lá escarrapachado, os que são apanhados com drogas ou a roubar são expulsos na hora, os gays... os pais são chamados e depois devem tirar os filhos do colégio. Até parece que é uma situação única neste país. Nas escolas públicas são capazes de fazerem bullying durante anos e nada acontece, aí já está bem e recomenda-se.

    Ele pôs-se a jeito? Então desde quando é que o CEME tem que se preocupar com o Colégio Militar? Há um "Director" para isso, o que se passou foi grave, muito grave e a Tyrande já tentou explicar-te. Porque é que à uns tempos atrás houve um Oficial que teve que sair do CTC? Porque o seu comando foi colocado em cheque. Neste caso e sendo o CEME, não havia outro lugar para onde ir, porque estava no topo da carreira e ainda por cima quem atropelou o seu comando foi o próprio Ministro de Defesa. Neste momento não deve haver um único militar contente com tal pessoa.

    Porque é que o Ministro se queria resolver esta situação e abrir espaço no Colégio Militar para os estudantes gays e lésbicas, não falou em privado com o CEME? Dizia-lhe você vai ter que se desenrascar, vai ter que conseguir dar a volta a esta questão e a partir de agora não pode haver um único aluno corrido por causa destas questões. O CEME não perdia a face, o Ministro conseguia o que ele disse que queria e o problema estava resolvido.

    Infelizmente o que o Ministro queria era agradar aos parceiros da maioria parlamentar e não resolver seja o que for.
  2. Colocado por: branco.valterO que ele disse está lá escarrapachado, os que são apanhados com drogas ou a roubar são expulsos na hora, os gays... os pais são chamados e depois devem tirar os filhos do colégio.

    Devem porquê? Explica-me lá muito direitinho porque razão haveria um pai de retirar o seu filho da escola por este ter uma orientação sexual diferente, e não o contrário, ou seja, os que são contra, mudarem-se?

    Colocado por: branco.valterNas escolas públicas são capazes de fazerem bullying durante anos e nada acontece, aí já está bem e recomenda-se.

    Conversa da treta. Nunca defendi tal. E não é por outras estarem mal que o CM passa a estar bem e recomendar-se!
  3. Pois não e nem eu disse que tu defendes-te seja o que for, eu não gosto de colocar coisas na boca das outras pessoas... epá esta saiu mal. LOL

    Para mim uma criança gay ou lés bica tem exactamente os mesmo direitos que qualquer outra criança (porque o é), agora há que perceber que o colégio militar não é exactamente a mesma coisa que uma escola pública.

    Já houve uma enorme evolução na mesma, desde que à uns poucos anos começaram a entrar raparigas. O dito colégio é conhecido por ter um ambiente conservador e as coisas demoram a mudar. O Ministro e até a sociedade civil pode exigir mudanças, mas não deve dar o espaço de manobra para quem de direito possa agir em conformidade com as directrizes estabelecidas. Achas que nisto tudo o Minstro conseguiu que se abri-se espaço para a integração dos gays e lésbicas no dito Colégio? Eu penso que não, até penso que até piorou a situação.
  4. Oh Trekker, o homem lidera uma Instituição. Ele não pode abrir a cabeça dos alunos e obrigar que os putos aceitem os gays/lésbicas. Se as crianças o excluírem do seu círculo social, pode vir o PR, o Papa, o CEME, o Trump, que elas não irão mudar! Ele pode obviamente punir casos de agressões contra essas crianças ou afins, mas obrigar à sua aceitação, não consegue!

    Aliás, na minha opinião (vale o que vale) faz ele muito bem em chamar os pais e explicar a situação (que os filhos estão a perder espaço social dentro da escola) e, a partir dai, os pais que tomem as medidas que acharem melhores para os seus filhos!

    Sobre a outra questão, ouça, um chefe não deve "emprenhar pelos ouvidos". Eu também já ouvi dizer muita coisa que se passa (?) no CM e no IO (agora extinto). Isso dá-me legitimidade para abrir um inquérito ou prestar declarações sobre isto ou aquilo? Antes de mais, o CEME tem de confiar nos subordinados que estão a ocupar os cargos. Se não for assim, o homem vai estar sempre a olhar por cima do ombro a ver se alguém o está a tramar/está a fazer o seu trabalho de acordo. A não ser que existam provas ou relatórios de Inspeções (sim, elas existem) que dêm motivo ao CEME para tomar uma atitude, o homem não vai tomar atitudes na base do "ouvi dizer que"...Eh pah, isto não é um café de esquina!!

    Dito isto, cabia ao Diretor do colégio, se tivesse provas de irregularidades na sua Instituição, de as tentar resolver. Se a resolução não estivesse ao seu alcance, deveria ser a questão repassada pela cadeia de Comando até chegar ao CEME. É assim que funciona a tropa. Isto não foi inventado agora, está inventado à muiiiitttooo tempo.

    Agora nunca é vir o problema cá para forma da forma que veio e o Ministro humilhar o CEME da forma como humilhou. O mínimo dos mínimos que o Ministro deveria ter feito, em primeira instância, era ter remetido qualquer esclarecimento para o Gabinete de Relações Públicas do Gab CEME.
  5. Colocado por: TyrandeSensacionalismo ou não, ainda estou incrédula, sabendo o Sr. em questão que os militares estão proibidos de fazerem declarações aos órgãos de comunicação social, que ele disse aquilo!


    Não é de todo verdade. E neste caso, certamente que a entrevista foi autorizada.
  6. Colocado por: rjmsilva

    Não é de todo verdade. E neste caso, certamente que a entrevista foi autorizada.


    Ai é verdade é!

    Pois, toda a gente depreendeu que a entrevista tivesse sido autorizada...questão é..será que foi mesmo?
  7. Vê lá se seria possível fazer este artigo sem autorização superior:

    http://observador.pt/especiais/vida-no-colegio-militar-parece-um-big-brother/

    Dois chavões que eu retive de uma palestra dada pelo porta-voz do exército aqui há tempos:
    -Todo o militar fardado é um porta-voz do exército.
    -Com os jornalistas nunca há conversas em off.

  8. -Todo o militar fardado é um porta-voz do exército.
    -Com os jornalistas nunca há conversas em off.


    Verdade e verdade.

    Se eu cometer uma gafe, não foi a Tyrande que cometeu uma gafe. Foi um militar do Exército Português que cometeu um gafe. Ponto.
    Sobre o segundo ponto, é isso e mais um bocado. Muito cuidadinho ao que se diz ao jornalistas, que adoram distorcer ou empregar mal as afirmações feitas. Algumas situações até dou de barato que alguns não devem perceber um puto daquilo que estão a escrever, mas outros é mesmo só para causar impacto.

    Sobre essa entrevista sem autorização superior, é importante frisar um detalhe. Se você tem autorização para dar um entrevista a um órgão público, não tem exatamente "carta verde" para falar de tudo e mais alguma coisa!


    O que eu quero dizer com isto é que ele deveria ter se abstido de tecer qualquer comentários sobre tópicos sensíveis ou controversos. Ele tinha autorização para conceder uma entrevista sim senhor (ou pelo menos queremos todos acreditar que sim!!!!), mas não para tocar em tópicos daquela natureza! É que kkr um cá dentro tem consciência disso!!!

    Não quero com isso dizer que é proibido aos militares falarem sobre esse assunto, não é exatamente um taboo, mas, enquanto fardado e sendo ele oficial superior, não deveria sequer ter abordado o tópico! Simples. Se amanhã uma equipa de reportagem me apanhasse na rua fardada e me perguntasse se gosto de francesinhas, era capaz de dizer que "sim" e punha-me logo ao fresco. Se me perguntassem o que é que acho das relações homossexuais nas escolas diria simplesmente "não posso efetuar qualquer tipo de declaração".

    Para responder às "batatas quentes" está lá o Gabinete de Relações Públicas do GabCEME.

    Aliás, se amanhã tiver um tempo, agarro-me aos books e digo-lhe em que parte da legislação militar vem lá escrito algo que se enquadra nesta discussão.
  9. Parte-se do principio que um TC terá ponderação e bom senso o suficiente para saber lidar com essas questões, mas somos apenas humanos e o senhor teve uma saída infeliz...
  10. Colocado por: rjmsilvaParte-se do principio que um TC terá ponderação e bom senso o suficiente para saber lidar com essas questões, mas somos apenas humanos e o senhor teve uma saída infeliz...


    Verdade novamente. Ele não soube lidar com a situação! Caiu como um pato no desenrolar da entrevista!!!!
    O problema é que no caso dele, neste contexto, há repercussões internas bastante grandes, como se está a verificar.
  11. Espectacular.

    Muito gostaria eu de saber como é que info que eu própria, estando cá dentro, só tomei conhecimento ontem de manhã, já vem hoje escarrapachada no DN.

    Muito bom.
  12. Colocado por: TyrandeProntos...agora foi o tio Agostinho... :/

    E eu gostava dos discursos deste General por acaso...era o mais terra-à-terra que tínhamos ... :/


    Foi oficialmente desmentida a notícia avançada pelos jornais sobre a demissão do tio Agostinho...

    Nice.
  13. Já tinha lido no face... ontem!
  14. Colocado por: branco.valterJá tinha lido no face... ontem!


    Eu também já tinha ouvido, mas só agora saiu a nota oficial interna.
  15. Esclarecimento ao País: "MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
    EXÉRCITO PORTUGUÊS
    COMUNICADO AOS ORGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Nº 03/2016
    Assunto: ESCLARECIMENTO DAS NOTICIAS DOS JORNAIS “CORREIO DA MANHÔ “OBSERVADOR” E REVISTA ONLINE “SÁBADO”, COM OS TITULOS “VICE-CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO DEMITE-SE”, “VICE-CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO PEDE A DEMISSÃO”, “ VICE-CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO TAMBÉM SE DEMITE” E “ VICE DO EXÉRCITO PONDERA DEMISSÃO”, DE 11 E 12 DE ABRIL DE 2016
    Nas suas edições de 11 e 12 de abril de 2016, os jornais Correio da Manhã (CM), Observador e a revista “Sábado” online, inserem quatro notícias, referentes ao alegado pedido de resignação e alegada ponderação de resignação do Tenente-General Noé Pereira Agostinho do cargo de Vice-Chefe do Estado-Maior do Exército. O respeito pela verdade e pelos leitores daqueles jornais impõe uma posição pública de correção e de esclarecimento.
    Na matéria de facto, e face ao somatório de erros e de ilações não fundamentadas, incluídas nos referidos artigos, esclarece-se, em síntese, o seguinte:
    1. No que concerne à notícia publicada no CM online, de 11 de abril de 2016, com o título “ Vice-Chefe do Estado-Maior do Exército demite-se”, esta é FALSA;
    2. No que concerne à notícia publicada na Sábado online, de 11 de abril de 2016, com o título “ Vice-Chefe do Estado-Maior do Exército pede a demissão”, esta é FALSA;
    3. No que concerne à notícia publicada no “Observador”, de 11 de abril de 2016, com o título “ Vice-Chefe do Estado-Maior do Exército também se demite”, esta é FALSA;
    4. No que concerne à notícia publicada no CM, de 12 de abril de 2016, com o título “ Vice do Exército pondera demissão”, esta é publicada sem confirmação ou esclarecimento junto de fonte oficial do Exército e com base em especulações, às quais o Exército é alheio;
    5. É profundamente lamentável que sejam publicadas notícias deste teor, passíveis de lançar o alarme institucional, sem a confirmação ou a possibilidade de serem refutados os dados constantes nos artigos em causa, por fonte oficial, apesar de, nomeadamente junto do CM, ter sido alertado o carater de falsidade da notícia inicialmente veiculada pelo CM na sua versão online, de 11 de abril e que neste momento ainda consta naquele site;
    6. Apela-se, portanto, a um maior rigor jornalístico e reiteramos a nossa total e incondicional disponibilidade para colaborar em nome da verdade;
    7. Pelo exposto, os artigos em causa infringem de forma flagrante os deveres previstos na Lei Nº1/99, de 01 de janeiro, designadamente os de “…informar com rigor…, rejeitando o sensacionalismo…” e “…ouvir as partes com interesses atendíveis nos casos de que se ocupem.”
    8. Assim, e em obediência ao rigor e à verdade, o Exército não pode deixar de repudiar e lamentar o teor dos textos em causa, que são suscetíveis de lesar nominativamente um dos seus elementos e o Ramo a que pertence, pelo que se torna exigível, ao abrigo da Lei Nº1/99, de 01 de janeiro, no seu Artigo Nº14, que se proceda à retificação pública das incorreções de que os referidos artigos se encontram contaminados."
  16. Adorei!



    Fonte: Serrano Rosa

    Tyrande, eu pensava que os militares não podiam ter tatuagens visíveis... ah é QP... esquece! LOL
  17. Colocado por: branco.valterAdorei!



    Fonte: Serrano Rosa

    Tyrande, eu pensava que os militares não podiam ter tatuagens visíveis... ah é QP... esquece! LOL


    Não podem. Supostamente.
    Quando ingressam na ESE/AM, se tiverem tatuagens visíveis, deverão trazer declaração médica a dizer que estão em processo de remoção da mesma. O problema é que o pessoal faz algumas sessões de remoção laser e nem sempre chega ao fim (também ouvi dizer que são caras como tudo).

    Pessoal do QP que faça tatoos visíveis está sujeito a uma bela porradona. Ainda se vêm alguns, mais antigos, que as têm, mas o pessoal mais novo, por norma, não.

    De certeza que esse gajo é QP?
  18. Colocado por: branco.valter
    eu pensava que os militares não podiam ter tatuagens visíveis... ah é QP... esquece! LOL


    Onde é que está escrito que as tatuagens são proibidas?
  19. Eu estou a ver um 1989 na tatuagem e esta fotografia é do pessoal que vai para o Iraque.
 
1.2840 seg. NEW