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  1.  # 161

    Colocado por: oxelfeR (RIP)Não, não é.
    Há quem tenha outra opinião.


    Para mim é evidente. Lá porque para outros não é isso não muda a minha opinião: É perfeitamente evidente. Assim como é perfeitamente evidente que é inconveniente para muita gente tentar olhar para o que se está a passar de uma perspetiva que não lhes é conveniente.

    Um dado curioso, estou a pagar um empréstimo bancário com um spread maravilha. :-P
  2.  # 162

    Ora e as empresas? Como podem fazer investimentos? Também posso arrendar "capital"?


    Pode. Além da banca, há outras hipóteses de financiamento: os capitais próprios, a entrada de novos sócios, etc.
  3.  # 163

    .
  4.  # 164

    Colocado por: gfrmartinsQuando faz um depósito a prazo com uma taxa fixa de 3% a 40 anos sem possibilidade de resgate, sabes que se a taxa estiver acima dos 3% estás a perder dinheiro, se estiver abaixo dos 3% estas a ganhar dinheiro (Isto de uma maneira muito simplista).

    Quando conheces as condições e mesmo assim aceitas e efectuas o DP é porque estás a faze-lo porque queres não?

    O problema é quando o juro estiver abaixo dos 3% perdemos também dinheiro, porque existem lá uma letras miudinhas, no meio do monte de papeis que assinámos, onde o banco arranjou forma de ganhar dinheiro nas duas situações!!!! Vamos então ler com mais atenção e continuamos a não perceber, temos que pedir que nos expliquem o que é que aquele texto quer dizer. Já tive situações em que nem o gerente da agência conseguiu explicar!!! mas depois lá veio um ser superior, que explicou que aquilo significa que se a taxa de juro estiver abaixo dos 3%, a diferença para os 3%, também é para o banco!!!
  5.  # 165

    Colocado por: Picareta
    O problema é quando o juro estiver abaixo dos 3% perdemos também dinheiro, porque existem lá uma letras miudinhas, no meio do monte de papeis que assinámos, onde o banco arranjou forma de ganhar dinheiro nas duas situações!!!! Vamos então ler com mais atenção e continuamos a não perceber, temos que pedir que nos expliquem o que é que aquele texto quer dizer. Já tive situações em que nem o gerente da agência conseguiu explicar!!! mas depois lá veio um ser superior, que explicou que aquilo significa que se a taxa de juro estiver abaixo dos 3%, a diferença para os 3%, também é para o banco!!!


    dasss

    Não sei em que mundo em que vivem em que nem um simples DP podem fazer
  6.  # 166

    Colocado por: oxelfeR (RIP)É opcional ou não?

    Não.
  7.  # 167

    Não me estou a conseguir explicar. O risco sobe claro, mas é exactamente o mesmo para as duas famílias. Nesta situação como se justifica que uma fique com 0,5% de spread e a outra 3,5%


    São contratos. As partes assumem riscos, umas vezes corre bem, outras nem por isso. Enquanto uma parte cumprir, a outra aguenta-se à bronca.

    na altura em que o banco emprestou a 0.3 de spreed tambem ele "obteve" esse dinheiro com um spreed mais baixo, deu para entender??


    Mas o banco financia-se a prazos curtos, e empresta a prazos longos. De forma grosseira: se obteve capital a 1% e lhe empresta a 3% por 30 anos, por exemplo, terá uma margem de 2% no primeiro ano. Findo esse prazo, tem que reembolsar o capital, e contrair novo empréstimo, a uma taxa que pode ser superior ou inferior.
  8.  # 168

    .
  9.  # 169

    Colocado por: luisvv

    Pode. Além da banca, há outras hipóteses de financiamento: os capitais próprios, a entrada de novos sócios, etc.


    Sim, capitais próprios nesta altura do campeonato onde grande parte das empresas estão sem liquidez.

    Bem, não posso perder mais tempo com este assunto e para terminar deixo um alerta para alguns moralistas: A vida dá muitas voltas, voltas que podem obrigá-los a engolir muitas palavras...
  10.  # 170

    Colocado por: luisvvSão contratos. As partes assumem riscos, umas vezes corre bem, outras nem por isso. Enquanto uma parte cumprir, a outra aguenta-se à bronca.


    "Nada" contra, mas deixem-se de m*rdas.

    Colocado por: luisvvFindo esse prazo, tem que reembolsar o capital, e contrair novo empréstimo, a uma taxa que pode ser superior ou inferior.


    Ora para conseguirem fazer isso sem entrarem em falência, aguentar com EURIBORs perto de zero, custos de financiamento muito mais altos que euribor, e spreads perto de zero, só têm uma hipótese: Carregar em força nos spreads dos novos contratos.

    Outra vez, a EURIBOR devia refletir o custo de financiamento dos bancos. Pode-o fazer com justiça para alguns países da Europa, para Portugal está completamente desajustada.
  11.  # 171

    Se o custo de se financiar AGORA é maior, não deviam usar a EURIBOR como referência, ponto final

    Porque não? Referência é só isso.

    Quero que entendam que as regras do jogo estão distorcidas a favor de quem já tem empréstimo, e se deixem de comentários da **** sobre risco associado ao spread.


    Não exactamente. Se quiser, determinados contratos beneficiaram de uma análise de risco que se revelou falível. Da mesma forma, todos os dias há empresas que se fornecem orçamentos errados e são obrigadas a assumir os custos desses erros. Provavelmente, em orçamentos futuros terão em consideração uma maior margem para imprevistos. Estarão a cometer uma injustiça? Não, estão apenas a ajustar os seus processos.
  12.  # 172

    Não gostaste da definição de taxa de referencia e spread? É que segundo a definição spreads mais altos implicam só e apenas que os bancos têm mais lucro agora do que o que tinham há uns anos. Num cenário de crise parece-me perfeitamente normal que os bancos queiram mais lucro... Ou então estão a tentar usar o spread para corrigir qualquer coisa que não o lucro, diria eu na minha inocência.


    Isso seria válido se os custos de financiamento do banco fossem .. a Euribor. E sim, é natural que um banco ou qualquer empresa procure precaver-se de flutuações futuras.
    (e sim, também é natural que, tendo que reduzir o rácio depósitos/créditos, isso se reflicta na necessidade de encarecer o crédito).
  13.  # 173

    Colocado por: luisvvPorque não? Referência é só isso.


    Porque a euribor serve pare reflectir isso mesmo: o custo de financiamento dos bancos.

    Colocado por: luisvvNão exactamente. Se quiser, determinados contratos beneficiaram de uma análise de risco que se revelou falível. Da mesma forma, todos os dias há empresas que se fornecem orçamentos errados e são obrigadas a assumir os custos desses erros. Provavelmente, em orçamentos futuros terão em consideração uma maior margem para imprevistos. Estarão a cometer uma injustiça? Não, estão apenas a ajustar os seus processos.


    Não disse que estão a cometer uma injustiça, estão a fazer o que precisam de fazer dadas as regras sobre as quais têm que trabalhar. É apenas normal que os spreads subam. O sistema que define o que é a taxa de juro está torcido porque a taxa de referencia não consegue subir apenas para Portugal. Se estivéssemos no escudo seria isso que iria acontecer.

    Se a taxa de referencia deixar de reflectir o custo de financiamento, e sabendo que os bancos têm de se "refinanciar" todos os anos a novas taxas, então o mecanismo deixou de fazer sentido e das duas uma: Ou usam outro, ou os empréstimos têm de ser renegociados ao mesmo ritmo a que os bancos têm de o fazer.
  14.  # 174

    A taxa de referência é que devia subir devido à conjuntura, nunca o spread. O spread devia ser muito parecido para situações idênticas, nomeadamente no mesmo banco, para taxas de esforço iguais, e percentagens de dívida em relação à hipoteca iguais e outros factores relevantes.


    Não tem nada a ver. Foram contratos estabelecidos em alturas diferentes, é natural que tenham condições diferentes. Hoje a percepção do risco e da volatilidade obriga a uma abordagem diferente.
    Concordam com este comentário: gfrmartins
  15.  # 175

    .
  16.  # 176

    Colocado por: luisvv

    Não tem nada a ver. Foram contratos estabelecidos em alturas diferentes, é natural que tenham condições diferentes. Hoje a percepção do risco e da volatilidade obriga a uma abordagem diferente.
    Concordam com este comentário:gfrmartins


    Boa sorte com isso caro Luisvv :)
  17.  # 177

    Tirando o BPN?!? Acha pouco?? Uns 3 ou 4% do PIB... acha pouco?!


    Não é pouco, mas não é o "os bancos".

    Nunca nenhum banco me deu 1 cêntimo, porque carga de água tive eu que pagar para salvar um banco??

    Boa pergunta.

    E sim, há uns 12 000 Milhões que foram parar à banca, não é dinheiro dos contribuintes mas tem garantias do estado.

    Não foram ainda, e uma parte supostamente não irá. Mas, e isso é interessante, o que foi, será cobrado a 8,5% de juros (e a taxa aumenta todos os anos).
  18.  # 178

    Acredita mesmo nisto? Isso não é verdade, um cliente particular e a maior parte das empresas, não tem conhecimentos ou qualificações que permitam analisar toda a documentação apresentada pelo banco para qualquer contrato, os bancos tem gabinetes jurídicos altamente especializados, e um pessoa nem com a ajuda de um advogado consegue decifrar os montes de papeis que eles obrigam a assinar. Evita de vir dizer que ninguém é obrigado a assinar, porque todos sabemos que isso é utópico.
    (..)

    Não são, pelo que disse acima. Estão noutro patamar, mais nenhuma empresa me obriga a assinar tanto papel como um banco,....e as seguradores, mas comem todos do mesmo tacho.


    Bom, a solução parece simples: em vez de lhe apresentarem contratos bem explícitos e redigidos de forma metódica, talvez seja preferível os bancos contratarem uns simplificadores de contratos, quem sabe alguns daqueles empreiteiros que fazem orçamentos vagos....
    Assim, ningúem se chateia: todos saberemos o que quer dizer "o banco empresta-me dinheiro para comprar uma casa e eu em troca comprometo-me a pagar-lhe X euros por mês durante Y anos".
  19.  # 179

    Então se ninguém assinar deixa de existir economia, recuamos 500anos!!!


    Há 500 anos já havia economia e crédito. Mas adiante: se o crédito não é apelativo, é necessário recorrer a outras formas de financiamento.
  20.  # 180

    Colocado por: loverscout

    Por mim tinha fechado portas! agora comparar o que se passou com o BPN com os outros bancos é no minimo.... ridiculo!

    tirando o BPN sao capazes de dizer quais foram os bancos onde foi necessário o estado meter dinheiro dos contribuintes?


    Os Bancos...

    Vamos lá ver algumas das situações que originaram o problema, crise do subprime - Retirado da Net :

    Explicação simples:

    O Ti Joaquim tem uma tasca, na Vila Carrapato, e decide que vai vender copos "fiados"aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados. Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouco o preço da dose do tintol e da branquinha (a diferença é o preço que os pinguços pagam pelo crédito).
    O gerente do banco do Ti Joaquim, um ousado administrador formado num curso muito reconhecido, decide que o livrinho das dívidas da tasca constitui, afinal, um activo, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento, tendo o "fiado" dos fregueses como garantia.
    Uns seis “zécutivos” de bancos, mais adiante, pegam no tal “activo”, e transformam-no em CDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrónimo financeiro que ninguém sabe exactamente o que quer dizer.
    Esses adicionais instrumentos financeiros alavancam o mercado de capitais e conduzem a operações estruturadas de derivativos, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (os tais livrinhos das dívidas do Ti Joaquim).
    Esses derivados são negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.
    Até que alguém descobre que os bêbados da Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas, e a tasca do Ti Joaquim vai à falência. E toda a cadeia ruiu.

    Ou mais complexo (retirado da Wikipédia)

    Crise do subprime

    A Crise do subprime é uma crise financeira desencadeada em 2006, a partir da quebra de instituições de crédito dos Estados Unidos, que concediam empréstimos hipotecários de alto risco (em inglês: subprime loan ou subprime mortgage), arrastando vários bancos para uma situação de insolvência e repercutindo fortemente sobre as bolsas de valores de todo o mundo. A crise foi revelada ao público a partir de Fevereiro de 2007, como uma crise financeira, no coração do sistema Uma crise grave, portanto - e segundo muitos economistas, a mais grave desde 1929, com possibilidades, portanto, de transformar-se em crise sistêmica,[1] entendida como uma interrupção da cadeia de pagamentos da economia global - que tenderia a atingir generalizadamente todos os setores econômicos. Um prenúncio, portanto da crise econômica de 2008.[2][3]
    Os subprimes incluíam desde empréstimos hipotecários até cartões de crédito e aluguel de carros, e eram concedidos, nos Estados Unidos, a clientes sem comprovação de renda e com histórico ruim de crédito - os chamados clientes ninja (do acrônimo, em inglês, no income, no job, no assets: sem renda, sem emprego, sem patrimônio). Essas dívidas só eram honradas, mediante sucessivas "rolagens", o que foi possível enquanto o preço dos imóveis permaneceu em alta.
    Essa valorização contínua dos imóveis permitia aos mutuários obter novos empréstimos, sempre maiores, para liquidar os anteriores, em atraso - dando o mesmo imóvel como garantia. As taxas de juros eram pós-fixadas - isto é, determinadas no momento do pagamento das dívidas. Quando os juros dispararam nos Estados Unidos - com a consequente queda do preço dos imóveis - houve inadimplência em massa.
    A queda nos preços de imóveis, a partir de 2006, arrastou vários bancos para uma situação de insolvência, repercutindo fortemente sobre as bolsas de valores de todo o mundo.
    Como os empréstimos subprime eram dificilmente liquidáveis, isso é, não geravam nenhum fluxo de caixa para os bancos que os concediam, esses bancos arquitetaram uma estratégia de securitização desses créditos. Para diluir o risco dessas operações duvidosas os bancos americanos credores juntaram-nas aos milhares, e transformaram a massa daí resultante em derivativos negociáveis no mercado financeiro internacional, cujo valor era cinco vezes superior ao das dívidas originais.
    Assim, criaram-se títulos negociáveis cujo lastro eram esses créditos "podres". Foi a venda e compra, em enormes quantidades, desses títulos lastreados em hipotecas subprime o que provocou o alastramento da crise, de origem estadunidense, para os principais bancos do mundo.
    Por uma razão que se desconhece (embora possa estar ligada a um lobby ou pressão de alguns congressistas americanos para o lastreamento desses títulos, por haver interesse da parte deles pelos rendimentos do subprime, o que sugere uma ligação com alguns banqueiros), e que hoje, após o estouro, ainda deixa pasmos muitos analistas, tais papéis, lastreados em quase nada, obtiveram o aval das agências internacionais de classificação risco - de renome até então inquestionável -, que deram a eles a sua chancela máxima - AAA - normalmente dada a títulos tão sólidos quanto os do Tesouro dos EUA, tornando-os muito mais confiáveis do que os bônus do governo brasileiro, por exemplo. Com essa benevolente classificação de risco, tanto os investidores, como os fundos de investimento e os bancos passaram a disputar a aquisição desses títulos, no mundo todo, e esses títulos passaram a servir como garantia para a tomada de novos empréstimos bilionários, alavancados na base de 20 para 1.
    A partir do 18 de Julho de 2007, a crise do crédito hipotecário provocou uma crise de confiança geral no sistema financeiro e falta de liquidez bancária, ou seja, falta de dinheiro disponível para saque imediato pelos correntistas dos bancos.
    Mesmo os bancos que não trabalhavam com os chamados "créditos podres" foram atingidos. O banco britânico Northern Rock, por exemplo, não tinha hipoteca-lixo em seus livros, mas adotava uma estratégia arriscada - tomar dinheiro emprestado a curto prazo (a cada três meses) às instituições financeiras, para emprestá-lo a longo prazo (em média, vinte anos), aos compradores de imóveis. Repentinamente, as instituições financeiras deixaram de emprestar dinheiro ao Northern Rock, que, assim, no início de 2007, acabou por se tornar o primeiro banco britânico a sofrer intervenção governamental, desde 1860.[4]
    Na seqüência, temendo que a crise tocasse a esfera da economia real, os Bancos Centrais foram conduzidos a injetar liquidez no mercado interbancário, para evitar o efeito dominó, com a quebra de outros bancos, em cadeia, e que a crise se ampliasse em escala mundial.
 
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