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    • eu
    • 7 fevereiro 2013 editado

     # 221

    Colocado por: luisvvNao tenha tanta certeza. Está criado o ambiente perfeito para que parte significativa desses cortes seja revertida muito em breve, quer por via da inconstitucionalidade quer por outras vias que agora nao interessa.

    Espero bem que não. A alternativa à redução da despesa é muito mais dolorosa e irreversível... e é bom que os próprios sindicatos e FPs percebam isto...

    Colocado por: luisvvQuanto às outras despesas, as pensões já foram alvo de cortes, os ministérios mais gordos idem.

    Sim, mas sabe qual foi a percentagem concreta de corte de despesa nas prestações sociais? É que nestas questões, os números concretos é que têm significado real! Já as palavras... são muito capciosas...
  1.  # 222

    Bolas que é dificil!!!

    Uma escola privada é uma empresa, cobra aos alunos para pagar depesas e na melhor das hipoteses: gerar lucro!

    Se eu não tenho filhos na escola não pago por ela, só quem a use.

    O estado gere o dinheiro de todos nós empregando-o onde acha necessário. Se o estado achar que é bom politicamente de alimentar mamões pois estes vão lhes dar votos , faz sem o meu consentimento.

    Nada tem a ver com o principio do utilizador pagador, que acontece nos privados ( tirando algumas excepções onde o estado dá uma "ajuda") !!

    Sim somos um pais de serviços e por isso estamos onde estamos porque deixaram a nossa industria e as nossas pescas ir à vida para bem dos países ricos da CE.

    Mas os serviços também geram riqueza desde sejam exportador ou acabem por ser exportador incorporados noutros produtos.

    Se todos servirmos e ninguém produzir riqueza vamos ao fundo (como estamos a ir).






    Colocado por: dfserrasystem32,

    Diz que o estado não cria riqueza, apenas a distribui.

    Então o que faz uma escola privada, não é cobrar os valores de cada aluno e distribuí-los pelos professores, funcionários e outras despesas?

    No processo de pdudução de riqueza, qual a diferença de uma escola pública e uma privada, de um hospital público e um privado?
    De realçar que nestas duas componentes estão pelo menos metade dos FP.

    O seu problema é com os serviços em geral, e muitos são privados, somos um país de serviços!
  2.  # 223

    Levando esse raciocínio mais longe então todos os grupos são arbitrários, e nesse caso só têm que escolher o grupo que lhes convém. Qual é a dúvida? Já agora, se não vê diferença ente os vários grupos arbitrários (países) porque não estende o seu protesto aos outros países? Sugiro que comece pela Coreia do Norte.


    Claro que há diferenças. Mas no final do dia, todos são Estados.
    (e estou certo de que o J cardoso já percebeu que quem nega a legitimidade do Estado não a nega só a um em particular, portanto a ideia de "estender o seu protesto a outros países" é uma redundância)

    Nesse caso sugiro que se dê por feliz por fazer parte de um grup país que lhe permite protestar e levar as suas ideias e propostas à consideração dos outros cidadãos. Quem sabe, talvez os convença


    Sim, o argumento do "está mal, mude-se" é óptimo e conclui uma discussão.
    • eu
    • 7 fevereiro 2013

     # 224

    Colocado por: system32Uma escola privada é uma empresa, cobra aos alunos para pagar depesas e na melhor das hipoteses: gerar lucro!

    Então, mas uma escola, gera riqueza ou não?
    • eu
    • 7 fevereiro 2013 editado

     # 225

    Colocado por: luisvvSim, o argumento do "está mal, mude-se" é óptimo e conclui uma discussão.

    Não percebo a vossa indignação, não é um argumento totalmente a ignorar. Todos os anos, milhões de pessoas em todo o mundo mudam-se para zonas do planeta onde consideram que existem melhores condições de vida.

    Não são vocês que gostam muito das leis do mercado? Também se aplica aos cidadãos e aos Países.
    Concordam com este comentário: two-rok
  3.  # 226

    Colocado por: luisvv(e estou certo de que o J cardoso já percebeu que quem nega a legitimidade do Estado não a nega só a um em particular, portanto a ideia de "estender o seu protesto a outros países" é uma redundância)


    Não só é uma redundância como é incoerente com a própria falta de vontade de estender os direitos e deveres do estado aos outros estados.
  4.  # 227

    Não só é uma redundância como é incoerente com a própria falta de vontade de estender os direitos e deveres do estado aos outros estados.

    O que nos leva à conclusão que o danobrega é igualmente incoerente ao não estender os seus protestos aos outros estados. Parece que não é tão lesto a descobrir a sua incoerência como a apontar a dos outros. Eu percebo ...
  5.  # 228

    Colocado por: j cardosoO que nos leva à conclusão que o danobrega é igualmente incoerente ao não estender os seus protestos aos outros estados.


    Eu sou incoerente em muita coisa, nesta caso como o luisvv disse, o protesto é igualmente e automaticamente estendido a todas as entidades que queiram de forma coerciva obrigar pessoas a cumprirem regras ou seja o que for, sejam estados ou não. Pensei que isso fosse óbvio, a "queixa" é genérica.

    Agora, é claro que algumas entidades afectam-me mais que outras...
  6.  # 229

    Esta discussão mostra mais uma vez que o funcionário público está desmotivado e não tem qualquer respeito pelo patrão. Sendo eu sócio da empresa onde trabalham, sinto-me no direito de exigir que sejam despedidos e substituidos por pessoas motivadas.
    • eu
    • 7 fevereiro 2013

     # 230

    Colocado por: simplesSendo eu sócio da empresa onde trabalham, sinto-me no direito de exigir que sejam despedidos e substituidos por pessoas motivadas.

    De 4 em 4 anos, os sócios reúnem e decidem o futuro da empresa.
    • Neon
    • 7 fevereiro 2013

     # 231

    Isto está a ficar tenso.

    Só para descontrair

    Um agricultor do interior do Ribatejo, tinha o melhor touro da região. O touro era o seu único património.
    Os agricultores locais descobriram que o tal touro era o melhor animal reprodutor das redondezas, e começaram a alugar o bicho para cruzar com as suas vacas, pois com esse touro, sempre nasceriam os melhores bezerros.
    Era só colocar uma vaca perto do touro e o bicho não perdoava uma.
    O único sustento do agricultor vinha da posse desse touro. Os agricultores da região reuniram-se e decidiram comprar o touro. Escolheram um representante que foi até a casa do agricultor para falar com ele com a sua esposa:
    - Diga um preço para o bicho que nós vamos comprá-lo!
    O agricultor, aproveitando-se da situação, pediu um preço absurdo. Os outros agricultores não aceitaram a proposta e foram-se lamentar ao Presidente da Câmara. Este, sensibilizado com o problema, resolveu comprar o animal com o dinheiro da Câmara, e registou o bicho como património da cidade.
    Resolveu então fazer uma festa para apresentar o touro a toda a população. No dia da festa os agricultores trouxeram as suas vacas para o touro cobrir. Seria tudo de graça. Na hora da primeira vaca, o touro bocejou, cheirou a vaca e nada!
    - Deve ser culpa da vaca - disse um agricultor. Ela é muito magra!
    Trouxeram uma vaca holandesa, a mais bonita da região.
    O touro bocejou, cheirou a vaca e nada!
    O Presidente da Câmara, já bastante chateado, chamou o ex-dono do animal e perguntou-lhe o que é que estava a acontecer.
    - Não sei... - disse o agricultor! Ele nunca fez uma cena destas!
    Deixe estar que eu vou conversar com o touro. E o agricultor, aproximando-se do bicho, perguntou:
    - O que há contigo? Já não estás mais disposto trabalhar?
    O touro, dando uma espreguiçadela, respondeu:
    - Não me chateies! Agora eu sou funcionário público...
  7.  # 232

    System32, eu não falei da questão de escolha no privado e não no público, apenas disse que segundo o seu conceito , o estado não gera riqueza, então tal como o system32 concorda, muito privado também não gera. o estado por definição presta serviços, e se o estado fosse muito bem gerido, sem desperdícios, prestava na mesma serviços, pelo que o system32 continuaria a char que não gerava riqueza. O problema não está se o estado presta ou não serviços, mas a eficiência e eficácia com que o faz. Isto pode-se discutir, mas o system32 acha simplesmente que os serviços deviam acabar porque não geram riqueza, logo metade do privado desaparecia bem como todo o estado.

    É certo que Portuggal é pequeno e nós para podermos crescer temos de apostar em bens e serviços transácionáveis, o que é completamente diferente dizer que os serviços não geram riqueza.

    A questão é que os serviços acabam diretamente ou indiretamente por serem integrados na produção.

    Muitos serviços públicos são integrados na produção. A educação supostamente aumenta a produtividade, uma pessoa saudável produz mais e por mais tempo, um país seguro tem mais condições para crescer. A aposta no pós II guerra mundial dos estados europeus em saúde e educação, foi um contributo importante de crescimento nas décadas de 60 e 70.

    Um estado bem gerido é um fator importante de crescimento económico. O problema não é o estado propriamente dito, mas a sua dimensão e como é gerido.

    Se o estado acabar com as escolas públicas, despedir os FP, e pagar ao privado para prestar ensino gratuito e pagar o mesmo que atualmente gasta com o ensino público, muda para si alguma coisa?
  8.  # 233

    Espero bem que não. A alternativa à redução da despesa é muito mais dolorosa e irreversível... e é bom que os próprios sindicatos e FPs percebam isto...

    Desde o ano passado que somos bombardeados com a falácia da repartição igual de sacrifícios, numa (in?)voluntária confusão entre o Estado legislador e o Estado Patrão. Prepare-se portanto.

    Sim, mas sabe qual foi a percentagem concreta de corte de despesa nas prestações sociais? É que nestas questões,os números concretos é que têm significado real!Já as palavras... são muito capciosas...
  9.  # 234

    Não percebo a vossa indignação, não é um argumento totalmente a ignorar. Todos os anos, milhões de pessoas em todo o mundo mudam-se para zonas do planeta onde consideram que existem melhores condições de vida.
    Não são vocês que gostam muito das leis do mercado? Também se aplica aos cidadãos e aos Países.


    Certo. Portanto, mudam-se de um estado para outro estado. Sim, lá está: da fazenda do Esclavagista Abraão, para o Esclavagista Bernardo. No final do dia, o Bernardo dá mais comida e um colchão mais fofo, mas continuará a ser esclavagista..
    • eu
    • 7 fevereiro 2013

     # 235

    Colocado por: luisvvSim, lá está: da fazenda do Esclavagista Abraão, para o Esclavagista Bernardo

    Porque é que os "amantes da liberdade total" não criam uma fazenda à sua medida? Não faltam locais no mundo sem estado e sem regras...

    Eu gostava de ver uma sociedade sem estado e sem regras, para ver as vossas teorias a funcionar na prática. A sério!
    Concordam com este comentário: two-rok
  10.  # 236

    Saiba quantos funcionários trabalham na sua autarquia
    A média de trabalhadores por mil habitantes, no final do ano passado, era de 19,6.

    (a olhómetro, a que tem menos é Esposende com 5,8funcionários/1000habitantes).
  11.  # 237

    Colocado por: euPorque é que os "amantes da liberdade total" não criam uma fazenda à sua medida? Não faltam locais no mundo sem estado e sem regras...

    Eu gostava de ver uma sociedade sem estado e sem regras, para ver as vossas teorias a funcionar na prática. A sério!


    Estás a fazer confusão entre Anomia e Anarquia. :-) Mas repara, eu gostava que pelo menos se entendesse que existe um problema moral naquilo que o estado faz. O ponto de partida é este. Enquanto não se entender pelo menos isto aceitam-se constantes atropelos à liberdade individual como se nada fosse, que é o dia a dia do estado.
  12.  # 238

    Colocado por: euNão percebo a vossa indignação, não é um argumento totalmente a ignorar.


    Sim, não é um argumento totalmente a ignorar, não é um argumento de todo. O ideal não passa a ser menos ou mais correcto pela capacidade de uma pessoa se deslocar de um sistema para outro. Discutir o ideal é normal, e é independente da situação em que vivemos.

    Também acontece que, como é normal, existe uma diferença entre o que se ganha e que se perde ao arrumar as malas e partir para outra. Quanto maior for essa diferença maior é o incentivo para o fazer. Não se trata de algo binário, do género, ou vivo ou não vivo "em liberdade". Há graus de liberdade, e mais ou menos tolerância para os seus atropelos.

    Mas repito, nada disso implica que se apresente e defenda um ideal como mais ou menos correcto que outro.
  13.  # 239

    Colocado por: euPorque é que os "amantes da liberdade total" não criam uma fazenda à sua medida? Não faltam locais no mundo sem estado e sem regras...


    Já agora, liberdade total não existe, como é óbvio até pelas aspas. Mas achava divertido ter a "liberdade total" de viver no meu terreno sem ter que dar cavaco a ninguém, mesmo que não pudesse sair dele. Nem isso existe.
  14.  # 240

    Colocado por: euEu gostava de ver uma sociedade sem estado e sem regras, para ver as vossas teorias a funcionar na prática. A sério!
    ´
    Não haver Estado não significa não haver regras. Mesmo numa comunidade animal há regras. São elas que permitem a vida em sociedade.

    Eu não defendo uma sociedade sem Estado. Ainda não percebi - talvez alguém me explique - como é que uma sociedade sem Estado pode, por exemplo, punir um assassino, já que, na minha óptica, isso implicaria a existência de uma força policial que agindo em nome dos cidadãos da comunidade pudesse reprimir e retirar a liberdade do criminoso. Ou seja, lá está o Estado outra vez, por muito que se queira chamar-lhe outro nome.
    Concordam com este comentário: two-rok
 
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