Como nos estamos a referir à dívida como o rácio Dívida/PIB, o aumento do valor nominal da dívida não implica necessariamente o aumento do rácio ...
Ou a Europa arrepia caminho em relação à austeridade ou o resultado da receita será apenas mais pobreza. Esta é a principal conclusão do último relatório da organização não governamental (ONG) Oxfam, que destaca Portugal como um dos casos onde as políticas seguidas estão a beneficiar apenas os mais ricos e a colocar o país em risco de se tornar num dos mais desiguais do mundo.
De acordo com o relatório da Oxfam, se nada for feito e as medidas de austeridade actualmente em vigor continuarem a ser implementas, em 2025 vão estar em risco de pobreza cerca de 25 milhões de europeus. “Apelamos aos Governos europeus que liderem um novo modelo social e económico que invista nas pessoas, reforce a democracia e procure um sistema fiscal justo”, afirma Natalia Alonso, responsável pela Oxfam na União Europeia.
Impressionante a coragem destes Portugueses.
O meu obrigado a eles.
Esta gentalha das elites continuam a viver á grande á custa de quem sobrevive com algumas dezenas de euros por mês.
O militar disse estar inconformado por Portugal se ter tornado "num protetorado de forças estrangeiras" [numa alusão à 'troika'] e estar a ser dirigido por pessoas que "tudo espezinham para manterem lugar à mesa dos poderosos".
Por isso questionou: "Porque não sonharmos que poderemos, hoje e aqui, voltarmos a dinamitar uma situação que parece inexpugnável?".
No encontro, os militares aprovaram uma moção, e posterior recolha de assinaturas, contra a privatização do abastecimento de água no país, para simbolicamente mostrar "um sinal inequívoco de que a degradação do país tem que parar, de uma vez por todas".
Os portugueses "não controlarem a energia, as comunicações, os transportes, os serviços de saúde, a educação (...) falta tirarem-nos a segurança social e a água", acusou.
Juros da dívida acima de 7% fazem temer novo resgate...
1. O titilo deste Post, tal como o do que ontem editei, é retirado de um conhecido jornal on-line, na edição de hoje, mas a sua leitura suscitou-me justificadas dúvidas.
2. Essas dúvidas resultam de me parecer que não temos grandes razões para recear um segundo resgate financeiro, atendendo a que (1º) na opinião dos mais bem informados comentadores, o que a Troika tem a fazer é “meter a viola no saco e flexibilizar as metas do défice” e (2º) as propostas avançadas ou as posições sustentadas pela generalidade dos actores políticos e dos opinion-makers são elaboradas no pressuposto de que um segundo resgate será uma questão inteiramente trivial, a que seremos, de resto, alheios.
3. Em relação ao primeiro caso, a poderosa combinação das componentes “viola no saco” e flexibilização das metas do défice mata o problema à nascença, afastando definitivamente qualquer hipótese de segundo resgate: a Troika não terá outra solução que não seja registar as nossas condições, subscreve-las sem discussão, avançando os fundos necessários sem mais considerações nem condicionalismos.
4. Em relação ao segundo caso, as propostas (nomeadamente das esclarecidas oposições) que recusam liminarmente os cortes de despesa corrente avançados pelo Governo e que ao mesmo tempo sustentam a necessidade de aumentar a despesa pública e reduzir impostos, conduziriam inevitavelmente e em linha recta a um segundo resgate se isso fosse problema nosso...
5. ...mas, se bem se entende dessas propostas, um segundo resgate será sempre um problema dos nossos credores e não nosso, competirá a eles e não a nós encontrar os meios para nos resgatar - desde que o façam de modo a não nos causar incómodo significativo, não interferindo na nossa vida de Nação soberana (valente e imortal)...
6. Eis porque aquele título me causou justificadas dúvidas...
Auditoria feita a pedido de Maria Luís Albuquerque relata que o "swap" contratado pela Estradas de Portugal teve a aceitação específica, em 2009, do IGCP.
A ministra das Finanças recebeu em 30 de junho deste ano um relatório da Direção Geral do Tesouro e Finanças, pedido por si, sobre os contratos de swap. Nesse relatório, nas páginas 15 a 17, os auditores afirmam especificamente que, no tempo em que a ministra trabalhava como técnica no Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP), foi dado neste organismo um parecer favorável a um Instrumento de Gestão de Risco Financeiro (vulgo swap) para a Estradas de Portugal. Maria Luís Albuquerque assinou esse parecer para esse IGRF.
Esta informação contradiz a explicação dada terça-feira pelo seu Ministério, segundo a qual, quando trabalhou no IGCP, a ministra procedeu apenas a "análise de pedidos das empresas públicas sobre empréstimos e não sobre "swaps"".
O ministro dos Negócios Estrangeiros admite que cometeu uma "incorrecção factual" ao escrever, numa carta em 2008, nunca ter tido acções da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), mas disse não haver qualquer intenção de o ocultar.
Há mais de 10 anos que as “elites” jornalistico-políticas olham para os limites ao défice como um entrave ao progresso do país. Algo que deve ser negociado de forma a que o país possa crescer. E seguindo esta mentalidade nunca, desde que entramos no euro, o défice foi inferior ao limite máximo aceite como regra quando aderimos. O limite máximo é, aliás, tido por cá como o valor ideal não se percebendo que a existência de um valor máximo de 3% implica que em metade do ciclo económico o défice deve estar próximo ou mesmo abaixo de zero.
Esta mentalidade não mudou com o pedido de ajuda por falta de meios próprios para financiar défices. Pelo contrário, continua-se a achar que os défices promovem o crescimento sustentável, que quanto mais altos melhor e que só por intansigência da Troika é que nós não temos défices maiores.
A novela do “quatro e meio” veio mais uma vez mostrar que não é bem assim. No início da semana passada tudo o que era jornalista pedia um défice maior, quatro e meio. Era uma bela narrativa. Os maus da Troika têm que aceitar o nosso anlienável direito a um défice de “quatro e meio” ou, quiçá, de “cinco”. Esta narrativa começou a bater na realidade quando a S&P ameaçou cortar o rating de Portugal e dos bancos portugueses precisamente porque eles acham que nós não estamos muito empenhados em cortar no défice. Ao mesmo tempo a mesma élite jornalistico-política começou a reparar que os juros da dívida pública têm estado persistentemente acima dos 7% e que isso é incompatível com um programa cautelar (que obriga ao financiamento nos mercados). Poderá ser necessário um 2º resgate.
O clube dos “quatro e meio” entrou em pânico. Afinal as agências de rating não acreditam em nós? E os mercados também não? O rating da banca está relacionado com a dívida pública? O financiamento à economia poderá secar? Mas então o limite ao défice não era só uma imposição irracional da Troika para nos prejudicar? O clube do “quatro e meio” entrou em dabandada e agora só temos gente responsável que quer evitar um 2º resgate. O líder da oposição, conhecido por pedir mais tempo e mais dinheiro, e que no início da semana passada pedia um défice de cinco porcento chegou a Domingo a demonizar um 2º resgate (que foi o que sempre pediu quando pedia mais tempo e mais dinheiro). Mas isto dura pouco. Mais dois ou três dias e voltam ao ponto anterior: queremos quatro e meio, mais tempo e mais dinheiro etc.
Colocado por: jpvng
"Se possível seria ideal sairmos com outros países, porque as dificuldades serão muito maiores se sairmos isolados. Agora se houver um conjunto de países que estão em dificuldades que se unam e concertem a sua saída do euro, é capaz de ser muito melhor e dá-nos a possibilidade de darmos a volta por cima".
Colocado por: Sobreiro
Esse foi sempre o plano do actual ministro das finanças alemão, desde há 15 anos atrás. Lembram-se da europa a duas velocidades com duas moedas? Quem é que o queria? Quem é que inventou esse plano? Pois é, foi este palhaço do ministro alemão que faz lembrar o imperador da guerra das estrelas.
E agora está a conseguir aquilo que queria... mas de uma forma muito mais nojenta e a fazer desaparecer o estados e a soberania.
Já devíamos ter saído do euro há 2 anos atrás.
Acho que os países deviam-se unir... mas não são só os do sul... concertar diplomacias e explicar aos outros países o que está acontecer e isolar a Alemanha... porque os outros países também vão levar por tabela mais cedo ou mais tarde se estes desequilibrados continuarem com o plano deles
Colocado por: SobreiroOu... talvez não !!! Será que os Americanos são como os ingleses que no final da guerra traem os seus aliados? https://forumdacasa.com/discussion/24478/maluquinhos-das-teorias-da-conspiracao-ex-eu/?Focus=472617#Comment_472617