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  1.  # 41

    Com o progressivo aumento da crise económica, é aconselhável (compulsivamente obrigatório) economizar até ao cêntimo. Mandam as boas (!?) regras da

    poupança, que haja habilidade e arte para se ser poupadinho. Por isso, o provérbio nos recomenda:

    Remenda o teu pano, que ele chega-te ao ano!
  2.  # 42

    Em períodos eleitorais, há sempre uns sujeitos, "benfazejos", que prometem benesses à populaça, a troco de uma cruzinha no boletim de voto. É por isso que o

    velho ditado nos diz: Com papas e bolos, se enganam os tolos.
  3.  # 43

    Por vezes, somos muito impacientes, aborrecemo-nos por longas esperas, quando se trata de procurar os nossos interesses. Todavia, não é mal lembrado o rifão:

    Quem tem pressa..., come cru.
  4.  # 44

    Estamos no outono, chegam as primeiras chuvas, é altura de trabalhar a terra e começarem as sementeiras da estação. Há sementes, que depois de lançadas à terra sobrevivem,

    enquanto aguardam pela "aguinha do céu". Nomeadamente, as sementes de nabo, salsa, alface e até de trigo(?). E, na verdade, o adágio recomenda:

    Lançai-me no pó e... de mim, não tenham dó!
  5.  # 45

    Reza a história que havia um certo advogado, de fama, que era muito bom a dar conselhos. Um belo dia, foi procurado por um agricultor para que, aquele, o orientasse no seu dia-a-dia. O senhor Doutor escreveu umas notas num papel, que entregou ao cliente, e fez-se pagar pelo seu trabalho. O lavrador meteu o papel ao bolso e saiu. Pelo caminho ia comentando, para si, que a consulta fora cara. Resolveu tirar o papel do bolso e leu :

    Não guardes para amanhã, o que podes fazer hoje.

    Seguiu para casa e lembrou-se que tinha uns montes de trigo num terreno, bastante inclinado, e, embora indeciso, decidiu recolhê-los para sítio seguro. Nessa noite caiu uma trovoada de água que, na enxurrada, levou o cereal dos outros lavradores, encosta abaixo. Quando viu tanto prejuízo pensou: afinal a consulta saiu-me barata!
  6.  # 46

    Muitos dos provérbios apresentam-se-nos como sendo contraditórios. Mas, realmente, não os interpreto como tal, porque se adaptam à situação conforme o sentido que lhe dermos. Citemos, a propósito:

    Quem muito dorme, pouco aprende.

    Vale mais quem Deus ajuda do que quem muito madruga.

    Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer.
  7.  # 47

    Nos tempos que correm é cada vez mais real e constrangedor, angustiante é a palavra oportuna, admitir que:

    Quem se deita sem ceia, toda a noite rabeia. (fica desassossegado)
  8.  # 48

    Nem sempre as coisas correm como se quer. Em todo o tempo aparece alguém, que se cruza no caminho do outro, com ruindade ou com o propósito de causar dano. Fica-se com uma sensação de revolta e um desejo (escondido?) de desforra. Quem pensa, e age friamente, sabe que:

    A vingança é um prato que se serve frio.
  9.  # 49

    Cada recanto deste nosso Portugal tem as suas tradições, os seus usos e costumes. Razão pela qual se diz que o país é tão rico, em diversidade cultural, e alguém já escreveu(??) ou disse...? "grande poeta é o povo"! E justifica-se, digo eu, que:

    À terra onde fores ter, faz como vires fazer.
    • eu
    • 21 outubro 2013

     # 50

    Colocado por: maria rodriguesÀ terra onde fores ter, faz como vires fazer.

    Então é por isso que os políticos são todos iguais...
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
  10.  # 51

    Colocado por: eu
    Então é por isso que os políticos são todos iguais...
    Concordam com este comentário:maria rodrigues

    Bem visto.
  11.  # 52

    Mais 2

    Quando a esmola é grande o pobre desconfia
    O pão do pobre cai sempre com a manteiga para baixo
  12.  # 53

    Falando de esmolas, infelizmente não há Banco Alimentar contra a Fome que supra as carências económicas, de milhares e milhares de portugueses. Nem mesmo todas as ajudas vindas de outras instituições, remedeiam as suas necessidades. Impõem-se a pergunta:

    Mãos que não dais, por que esperais?

    A que se segue, muito usada em tempos recuados, terá tudo a ver, ou não(!?), com a divisa: "Religião, Pátria e Família", muito ao gosto de certa elite política, do segundo e terceiro quartéis, do século XX (?):

    Quem dá aos pobres, empresta a Deus.


    Há diferentes maneiras de ajudar. E cada provérbio é lido, ou compreendido, por quem o lê ou por quem o ouve, conforme o seu entendimento. Nem sempre é óbvia a sua interpretação. Para mais, muitos deles são regionais/locais, o que pode não ser tão explicável.

    Do que se segue, é esta a nossa versão: estamos a ajudar alguém que nos estende a mão, para subir a uma colina, um outeiro etc., no sentido mais lato do ditado. Mas a sua "aplicação" adapta-se, de acordo com as mais diversas situações. Aliás, como qualquer adágio.

    Mão posta... ajuda é!
  13.  # 54

    Uma frase que a mãe de um colega meu está sempre a dizer:

    O dinheiro não é de quem o ganha, é de quem o poupa!
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
  14.  # 55

    Falando em amealhar:

    Grão a grão, enche a galinha o papo.

    muitos poucos, fazem muito!

    Quem não poupa água nem lenha, não poupa nada que tenha!

    Meu ferreiro é meu dinheiro.

    Aproveita o que não presta... encontrarás o que te é preciso.
  15.  # 56

    É verdade que muitos de nós, portugueses, ainda praticamos o culto da família. Mantemos o respeito pelas tradições familiares e promovemos encontros, no mínimo, em épocas especiais. Não obstante, há sempre coisas para comentar. E lá vêm a calhar os providenciais provérbios:

    Quem tem filhos, tem cadilhos e, quem os não tem, cadilhos tem!

    Filho és, pai serás, assim como fizeres... assim acharás!

    Filhos criados, trabalhos dobrados.

    Quem meus filhos beija, minha boca adoça.

    O trabalho do velho e do menino é pouco, mas quem não o aproveita é louco.

    Entre pais e irmãos não metas as mãos!

    Longe da vista, longe do coração.

    Quem casa, quer casa!

    Casamento... apartamento. (afastamento da família)
  16.  # 57

    Quando alguém nos oferece algo que, aparentemente, não nos parece ter grande utilidade, lá vem o ditado: A cavalo dado não se olha o dente!
  17.  # 58

    Provavelmente todos nós já convivemos com determinada(s) pessoa(s) identificada(s) como sovina(s), conhecida pela sua forretice e avareza, mas que em casa dos outros (por exemplo, à mesa) é uma mãos-largas. Assenta-lhe que nem uma luva o provérbio: Em casa do nosso compadre, a melhor fatia ao nosso afilhado.
  18.  # 59

    Não dês pérolas a porcos.
  19.  # 60

    De repente, senti vontade de dar mais um impulso ao tópico que tem andado adormecido. Vou tentar não me repetir, mas se tal acontecer, antes por excesso do que por diferença:

    Quem tem amores não dorme. Quem tem compromissos, não os deve descuidar.
 
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