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  1.  # 241

    Uma questão para os foristas:

    A minha advogada insiste comigo para colocar a casa da qual fui fiadora à venda, mesmo decorrendo o processo de inclusão no regime de proteção e nem sequer tendo sido aprovado ainda e muito menos a dação da casa.

    Eu posso legalmente faze-lo? Não deveria ser o Banco, uma vez que tem mecanismos de venda muito mais sofisticado do que eu?
    Obrigada e agradeço por antecipação.
  2.  # 242

    Luan, a casa não é sua, vocé é fiadora, não proprietária, portanto você não a pode vender, apenas pode convencer o dono a vender, mas alguém terá de pagar o diferencial entre a venda e o valor da divida com todos os juros de mora e custas até à data da venda.

    O Banco só pode por à venda se a casa já estivesse na posse do banco, o que ainda não aconteceu. O banco não se chateia muito, os juros de mora estão a contar e a conta está a subir.
    Concordam com este comentário: luann
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    • jp2011
    • 12 novembro 2015 editado

     # 243

    O que se está a passar consigo, já conheci uma situação idêntica.

    A casa da qual você é fiadora vai a hasta publica por ex: 45,000, este valor será o que o banco irá também oferecer, se a Luan (ou por interposta pessoa) tiver possibilidade compra essa casa por 47,000. Fica a faltar por exemplo 35.000 para liquidar a divida, a Luan como comprou uma casa livre de onus e encargos pode vender logo de seguida ou propõe ao banco que lhe conceda uma hipoteca no valor da divida restante, você tenta arrendar a casa para ir pagando o resto da divída.

    Não sei se será possível uma situação destas no seu caso, mas soube de quem tentou por aconselhamento do advogado, mas o banco recusou completamente emprestar o resto da dívida mesmo hipotecando novamente o imóvel, porque queria fiadores novamente... penso que foi uma manobra para continuar a somar juros de mora na divida. Entretanto fiador comprou a casa, alugou a casa, tentou um acordo com o banco para pagar o restante em prestações com o valor da renda, o banco recusou logo, apenas queria o valor da divida na totalidade, entretanto a pessoa anda a tentar vender a casa, até já arranjou um comprador, mas com as complicações de a casa estar novamente penhorada, levantamentos de penhora e isso tudo o comprador desistiu do negócio, entretanto continua a somar juros.

    Se emprestavam o dinheiro acabava os juros de mora, a divida inicial estava liquidada e a pessoa ia pagando e resolvendo a sua situação.
    Concordam com este comentário: luann
  3.  # 244

    Eu não sou advogada. Sou Técnica de Recursos humanos. Mas também vi assim como o jp2011 diz. Gostava era de entender porque é q a minha advogada me diz para por a casa a venda. Noa consigo perceber. É burrice ou armadilha?
    Quanto aos juros, SE houver justiça neste país, o valor dos juros deveria parar de subir no momento em que se venceu o prazo para o banco me responder ao pedido, que foi dia 20 de Setembro, conforme copia da carta e aviso de receção enviado para o Tribunal e apenso ao processo.
    • luann
    • 12 novembro 2015 editado

     # 245

    Colocado por: jp2011O que se está a passar consigo, já conheci uma situação idêntica.

    A casa da qual você é fiadora vai a hasta publica por ex: 45,000, este valor será o que o banco irá também oferecer, se a Luan (ou por interposta pessoa) tiver possibilidade compra essa casa por 47,000. Fica a faltar por exemplo 35.000 para liquidar a divida, a Luan como comprou uma casa livre de onus e encargos pode vender logo de seguida ou propõe ao banco que lhe conceda uma hipoteca no valor da divida restante, você tenta arrendar a casa para ir pagando o resto da divída.

    Não sei se será possível uma situação destas no seu caso, mas soube de quem tentou por aconselhamento do advogado, mas o banco recusou completamente emprestar o resto da dívida mesmo hipotecando novamente o imóvel, porque queria fiadores novamente... penso que foi uma manobra para continuar a somar juros de mora na divida. Entretanto fiador comprou a casa, alugou a casa, tentou um acordo com o banco para pagar o restante em prestações com o valor da renda, o banco recusou logo, apenas queria o valor da divida na totalidade, entretanto a pessoa anda a tentar vender a casa, até já arranjou um comprador, mas com as complicações de a casa estar novamente penhorada, levantamentos de penhora e isso tudo o comprador desistiu do negócio, entretanto continua a somar juros.

    Se emprestavam o dinheiro acabava os juros de mora, a divida inicial estava liquidada e a pessoa ia pagando e resolvendo a sua situação.
    Concordam com este comentário:luann


    Pois.... la esta a usura do Banco. Se fosse assim, já não podiam perpetuar a dívida, que é uma coisa muito lucrativa para eles. Eles querem é prolongar o mais possível no tempo. ou a totalidade da divida ou o remanescente, sendo que o interesse deles é que sobre o mais possível, porque agora ou daqui a 20 anos, tenho bens que podem executar.
    É esta a MINHA GUERRA.
    • jp2011
    • 12 novembro 2015 editado

     # 246

    Colocado por: luannens que po


    É a sua e a de milhares de Portugueses, que por infelicidade estão numa situação idêntica. Excepto aqueles que não pagam mesmo nada que são mesmo vigaristas, pois esses podem somar os juros que quiserem que não irão pagar nada.

    Quando faltar 1 mês de prazo para o banco poder mexer o processo, eles vão meter a casa à venda em leilão, até lá é sempre a somar juros de mora. Depois se você não tiver logo o resto que falta para pagar na totalidade, irá passar-se o mesmo com uma sua casa, penhora e só será executada a penhora ao fim de 4 anos e 11 meses ( até lá novamente a somar juros), infelizmente é o que temos, só mexem no processo quando os prazos estão a terminar.

    Você já tentou falar com alguma destas entidades http://clientebancario.bportugal.pt/pt-PT/Credito/ApoioSobreEndividamento/RACE/Paginas/EntidadesRACE.aspx

    Talvez alguma lhe possa dar uma ajuda ou pelos menos dar-lhe uma opinião mais informada livre de interesses.
  4.  # 247

    Colocado por: jp2011

    só será executada a penhora ao fim de 4 anos e 11 meses ( até lá novamente a somar juros), infelizmente é o que temos, só mexem no processo quando os prazos estão a terminar.


    infelizmente é a lei que os bancos tem..... nao podem tomar posse dos imoveis sem passar determinado prazo. se o banco agisse como voces referem, tomava posse do imovel muito mais cedo.....e fazia essas jogatanas muito mais cedo!
    • luann
    • 12 novembro 2015 editado

     # 248

    jp2011, estou a invocar e obriga-los a agir ao abrigo do Regime de proteção extraordinária de devedores em situação muito difícil, que basicamente diz que, nestes casos, em que tanto o mutuario como o fiador não tem bens que cubram a totalidade da dívida, o Banco tem de suspender a ação executiva e considerar a negociação no sentido de não me colocar a mim, fiadora numa situação de incumprimento também.. É que eu também pago hipotecas e muito mais elevadas ao meu Banco.
    Tenho bens mas longíssimo de estarem pagos (credito constituido em 2011.. portanto..)

    Esta Lei, não obriga o Banco a aceitar a casa em Dação, de facto. Mas obriga-o a ponderar a proposta menos danosa para os devedores. Eu estou a fazer o meu trabalho no sentido de, com conhecimento do tribunal, lhes provar com NUMEROS que a solução menos danosa para todos ;)

    Já falei c essa gente toda e escrevi, fiz queixa formal etc, e so depois disso e que o banco começou a falar comigo.
    Concordam com este comentário: CMartin
  5.  # 249

    Luann, foi por isso que lhe perguntei se tem uma procuração da pessoa que pediu o empréstimo. Como é que pode vender o que não é seu?

    Mude de advogada.

    Por favor, conhecem alguém que possa ajudar a Luann, pro bono? Ou por um valor mais acessível? Eu sei que os advogados merecem ser pagos adequadamente pelo seu trabalho, mas custa-me tanto vê-la nesta situação, a queer lutar e não ter os meios...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: luann
    • luann
    • 12 novembro 2015 editado

     # 250

    Amigos Foristas

    já pedi, já implorei, mas ninguém aparece. Eu preciso de um advogado!! e não sera pro bono! Eu tenho uma advogada mas preciso de substitui-la! é urgente, quem esta a fazer o trabalho dela, sou eu!!
    Até coloquei um anuncio, mas de facto ninguém me contacta.
    Obrigada mmgreg.
    Quem exercer na zona de Lisboa, ou Lisboa norte, e quiser vir para a Guerra comigo, mande mensagem privada por favor.
    • luann
    • 12 novembro 2015 editado

     # 251

    Sabem de onde acabo de sair? do Banco de Portugal, e com recomendação de expor toda a situação ao DSC-Departamento de Supervisão Comportamental. Faz sentido pois é mesmo o banco de Portugal que tem competência para fiscalizar o cumprimento da Lei 58/2014.

    Agora so falta saber qual foi o valor do resgate que este Banco em particular teve, que tenho em mente que foi de 2.000.000 €.
    EDIT Post: afinal, foram so 3.000.000 milhões.
    Concordam com este comentário: CMartin, jp2011
  6.  # 252

    Olá luann,

    Deveria ter escrito a tal carta que se ponderou, não se teria perdido nada(...) e teria dado ao Banco a "oportunidade" de reavaliar o seu procedimento no seu caso.
    Ainda assim, parece-me que nenhum advogado faria melhor por si do que a própria Luann tem feito.

    Com os melhores cumprimentos.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: luann
    •  
      CMartin
    • 12 novembro 2015 editado

     # 253

    Luann,

    Por outro lado, se vê que não há interesse de nenhum advogado por aqui, contacte estes:
    http://www.ammoura.pt/noticias-e-publicacoes/Credito-a-Habitacao/93/

    http://www.ammoura.pt/contactos/

    Não me pertencem, não tenho participação, mas conheço o trabalho deles noutra área.

    Depois diga-me como correu.
    Melhores cumprimentos.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: luann
    • luann
    • 12 novembro 2015 editado

     # 254

    Cmartin, não escrevi, porque essa teria sido a 3ª carta. A primeira em que peço o regime já foi muito bem fundamentada. A segunda vem reclamar o facto de nem sequer responderem à primeira.

    Como me contactaram, esperei. Agora guardo essa carta para SE demorarem mais do que 15 dias a analisar os documentos ou disserem que não.
    Parece-lhe bem? às vezes o timing manda..... :)

    editei para dizer: se calhar é esta carta ao Banco de Portugal que vai fazer o trabalho da tal 3ª carta que iria mandar ao Banco :)
  7.  # 255

    Colocado por: luannSabem de onde acabo de sair? do Banco de Portugal, e com recomendação de expor toda a situação ao DSC-Departamento de Supervisão Comportamental. Faz sentido pois é mesmo o banco de Portugal que tem competência para fiscalizar o cumprimento da Lei 58/2014.

    Agora so falta saber qual foi o valor do resgate que este Banco em particular teve, que tenho em mente que foi de 2.000.000 €.
    EDIT Post: afinal, foram so 3.000.000 milhões.
    Concordam com este comentário:CMartin,jp2011


    E fez muito bem Luan, você está a fazer o trabalho que a sua advogada deveria fazer. Haverá concerteza advogados que a possam ajudar, terá de tentar e procurar, com os conhecimentos que está a adquirir, já poderá filtrar pela conversa o tipo de advogado que a poderá ajudar. Infelizmente conheço um amigo meu que é advogado, mas sinceramente não lho recomendaria, pois acho que este serve apenas para fazer contratos de venda/aluguer e tratar de pequenas burocracias, penso que não terá "alma" para um caso como o seu.

    Cmartin, não escrevi, porque essa teria sido a 3ª carta. A primeira em que peço o regime já foi muito bem fundamentada. A segunda vem reclamar o facto de nem sequer responderem à primeira.

    Como me contactaram, esperei. Agora guardo essa carta para SE demorarem mais do que 15 dias a analisar os documentos ou disserem que não.
    Parece-lhe bem? às vezes o timing manda..... :)

    editei para dizer: se calhar é esta carta ao Banco de Portugal que vai fazer o trabalho da tal 3ª carta que iria mandar ao Banco :)


    Responderam porque você fundamentou bem a carta e fez envio com AR como deve de ser. Porque a maioria dos que contactam o banco a resposta é o disco gravado: " Bem, o seu processo já não está nas nossas mãos, tem de tratar com o agente de execução ou com o nosso advogado"

    Luan, desejo-lhe toda a sorte possível, pois bem precisa.
    Concordam com este comentário: Sabrina
  8.  # 256

    Colocado por: luannjá pedi, já implorei, mas ninguém aparece. Eu preciso de um advogado!! e não sera pro bono! Eu tenho uma advogada mas preciso de substitui-la! é urgente, quem esta a fazer o trabalho dela, sou eu!!
    Até coloquei um anuncio, mas de facto ninguém me contacta.


    Luann está no sítio errado. Se quer um advogado tem que ir a um escritório e contratá-lo... não é fazendo aqui apelos que eles aparecem...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: luann
  9.  # 257

    Erga Omnes, eu sei. Mas não seria mais fácil ir por referência? É como diz o jp, conhecer advogados, conheço, mas ninguém com a estaleca que esta situação requer. Nem essa nem nenhuma Erga. Entao é preciso andar em pesquisas para "descobrir" um regime de proteção?? acha que vou contratar um advogado que nem sabe o que isso é? que confiança é que isso me dá, faço-me entender?
    So para lhe dar uma ideia, a oposição deduzida inicialmente não foi inspiração da minha advogada, mas inspirada aqui e depois pedido à minha advogada!! ;)
    Faço o que, vou à ordem dos advogados e peço um advogado especialista em... execuções?
    Não é assim tão fácil para mim compreende?
    Concordam com este comentário: de jesus mendes, flipey
  10.  # 258

    Colocado por: luannFaço o que, vou à ordem dos advogados e peço um advogado especialista em... execuções?
    Não é assim tão fácil para mim compreende?


    No apoio judiciário há de tudo... bom e mau... eu também já lá andei...depois cansei-me de esperar meses e meses pelos honorários e agora já não faço... mas há colegas competentes que ainda fazem...

    Isso das referências é como tudo... se eu me der bem com o Advogado A mando-lhe PM e recomendo-lhe... isso não é nenhum certificado de qualidade. O que tem que fazer, uma vez que já percebe um bocadinho disto (eu acho que já troquei impressões consigo logo ao início...) é ir a um escritório e pedir uma consulta jurídica... depois pela conversa logo vê aquilo que está do outro lado... e confia-lhe o processo ou não.

    Cumps
  11.  # 259

    mas uma consulta ainda custa uns 100 euros..... estar a desembolsar 100 euros ate encontrar um advogado que lhe agrade, para mais quando a situação economica ja nao é boa...... é dificil!

    Voce nao pega nisto?
    Concordam com este comentário: mmgreg
    • shc
    • 12 novembro 2015 editado

     # 260

    escreva o seu caso para a sic queridas manhas para a drª florbela que ela ajuda-a de certeza
 
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