Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 301

    ALVARO SIZA - REVISTA APLAUSO (RS)


    Beleza estética tem tudo a ver com funcionalidade?

    Sem dúvida! Uma obra que não é funcional nunca será bela. A beleza da arquitetura está intimamente ligada ao serviço. Arquitetura é serviço, acima de qualquer coisa.

    Fonte dos posts Alvaro Siza Vieira :http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=444666
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Flica
  2.  # 302

    MODULOR
    Le Corbusier

    Foi nos anos de 1942 a 1948 que Le Corbusier desenvolveu um sistema único de medição denominado de Modulor. Este novo sistema é baseado no que este arquitecto absorveu da cultura da Grécia Antiga e do que mais o impressionou, ou seja, é baseado na razão de ouro, bem como nos números de Fibonacci e nas dimensões médias humanas, que idealizou como altura standard, 183 cm. O Modulor é uma sequência de medidas que Le Corbusier usou para encontrar harmonia nas suas composições arquitecturiais. Este sistema foi publicado em 1950, e cinco anos mais tarde foi publicado o Modulor2 Não foi, nem pretendei ser um método para gerar padrões, pois não o aplicou no desenho de superfícies, preferindo, assim, superfícies vazias denominadas por “brutalistas” (ver nota em baixo). O Modulor pode ser observado no Chapel de Notre Dame du Hunt. Le Corbusier também tentou usar a espiral de ouro, mas não obteve um resultado muito brilhante, pelo menos comparado às Torres de Tatlin.

    Fonte: http://vidaobralecorbusier.no.sapo.pt/modulor.htm

    Nota: Brutalismo
    A arquitectura brutalista foi um movimento arquitetônico desenvolvido por arquitetos modernos em meados das décadas de 50 e 60. O brutalismo desenvolveu-se a partir de uma radicalização de determinados preceitos modernos. Apesar de hoje ser chamado como movimento, não se constituiu efetivamente de um projeto coletivo com ideais comuns.

    O brutalismo privilegiava a verdade estrutural das edificações, de forma a nunca esconder os seus elementos estruturais (o que se conseguia ao tornar o concreto armado aparente ou destacando os perfis metálicos de vigas e pilares). Apesar das duras críticas dos brutalistas à "ornamentação desnecessária", em muitos casos eles mesmos se viram em situações formalistas ao extremo.[carece de fontes]


    Os últimos projetos de Le Corbusier costumam ser apontados como prenunciadores do movimento. (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_brutalista)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Flica
  3.  # 303

    Modulor - Le Corbusier
    Quem acredita no Modulor?

    Por: Silvio Colin


    O início dos anos 1940 foi um período de vacas magras para Le Corbusier. Muito diferente dos anos vinte, quando a França emergiu vencedora da primeira guerra e experimentou anos de euforia, época em que LC cunhou suas primeiras propostas racionalistas, desde a cidade de Três Milhões de Habitantes à Villa Savoye, agora a Europa estava em ruínas, e a França saia de um clima de ocupação e derrota. A proposta estética da cultura da máquina servindo ao progresso se desvaneceu. A arquitetura moderna era agora um ralo verniz para a caixa utilitária. Poucos anos mais tarde, o mestre suíço deixaria de ser o arrogante arauto do racionalismo para tornar-se o grande poeta das formas macivas de concreto.

    Talvez a falta do que fazer em 1943 e o rompimento da sociedade de mais de duas décadas com o primo Pierre Jeanneret levaram LC a trabalhar sobre uma demanda da Associação Nacional Francesa para Estandardização (AFNOR), para estandadizar todos os objetos envolvidos no processo de construção. Era o princípio do Modulor, um sistema de medidas baseada na altura de um homem . As medidas do Homem Modulor estava baseada, inicialmente, na altura média de um homem francês: 1.75m. Posteriormente, foi mudado para os míticos seis pés, dos belos heróis romanescos das histórias policiais inglesas: 1, 82 m. O livro Modulor foi publicado em 1948 e o Modulor II em 1957.

    null
  4.  # 304

    Modulor - Le Corbusier
    Quem acredita no Modulor?
    (continuação, para não apresentar textos que não os deixem estarrecidos de sono e preguiça!)
    Por: Silvio Colin
    Fonte: https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2010/06/30/quem-acredita-no-modulor/

    O Modulor foi, pois, concebido como um instrumento regulador de medidas da escala humana universalmente aplicável. Possuía duas escalas interrelacionadas, as séries azul e vermelha, cujas medidas governavam o dimensionamento de todos os artefatos interiores e mesmo exteriores do edifício. Obviamente que Le Corbusier não deve ter-se valido muito do instrumento que inventou, sobretudo quando seu agudo olho de artista lhe apontava a dimensão correta.

    Mas foi suficiente para orientar seus milhares de seguidores, pelo mundo afora, sobretudo os menos talentosos, que viam no sistema a “solução final”, e não hesitavam em aplicar-lhe o termo “genial”. Eu mesmo, certa vez, quando desenhei um balcão de bar com a altura de 1,15 m, ouvi de um cliente, que também era arquiteto, a sugestão, “Coloque 1,13 m, que é a dimensão do Modulor.” O sistema corbusiano, nos anos 1950, trouxe para o mundo arquitetônico a obsessão racionalista de uma arquitetura encarada como um microcosmo de leis naturais regidas pela matemática.
    Muitas objeções podem ser feitas ao Modulor. Em primeiro lugar, vejamos o seu ponto de partida, o Número de Ouro, o numero irracional Φ (phi), uma obsessão clássica secular. O número é um paraíso de relações matemáticas. Equivale a 1,618033989… e sua fórmula de obtenção é 1+ √5 / 2 . Se tomarmos um segmento e o dividirmos de tal maneira que a proporção entre o segmento total “a” e o segmento maior da divisão “b” seja igual à proporção entre os segmentos menores “b” e “c”, esta razão equivale ao número Φ. É chamada de razão áurea, ou proporção áurea.

    null

    O retângulo áureo, cuja razão entre os lados é Φ, é tido como o retângulo perfeito, e foi utilizado pelos artistas clássicos e mesmo pelos modernos racionalistas de maneira mítica.
    Pois bem, uma coisa é o universo de certezas da matemática, e outra o universo de incertezas da arte e da arquitetura. A Psicologia da Forma rebate o suposto equilíbrio do retângulo áureo baseado em forças místicas. Dizem os gestaltistas que, sendo o quadrado uma forma muito forte, qualquer retângulo cujas dimensões se lhe aproximem, tenderá a ser visto como um quadrado mal feito. Um retângulo formado por dois quadrados é, também, uma forma forte.
    O retângulo áureo é apenas um retângulo cujas dimensões ficam em uma região de equilíbrio, onde estas tensões são anuladas, que não podem, entretanto, ser reduzidos a um só número, mas a uma faixa.
    null
    Concordam com este comentário: m.arq
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Flica
  5.  # 305

    O NÚMERO DE OURO NA ARTE, ARQUITETURA E NATUREZA:
    BELEZA E HARMONIA
    Joseane Vieira Ferrer

    Licencianda em Matemática

    Resumo: O homem pôde compreender a harmonia existente na natureza após séculos de observação e teorização.
    A descoberta do número de ouro começou com Hípaso, membro da escola pitagórica, que estudou sobre a incomensurabilidade no triângulo retângulo isósceles. Tomando como objeto de análise o pentágono regular, a questão da incomensurabilidade foi esmiuçada uma vez mais. A investigação acerca da razão áurea ganhou sua forma mais conhecida com a seqüência de Fibonacci. E assim, descoberta e devidamente teorizada, foi usada pelo homem no intuito de conferir às suas obras a beleza e perfeição que encontrava na natureza.
    Podemos notar isso nas obras de mestres da arquitetura, como Phídeas e Le Corbusier, e de mestres da pintura, como Leonardo da Vinci.

    1. INTRODUÇÃO
    Através de seu alto poder de observação, o homem se indaga e procura explicações que justifiquem a regularidade do meio em que vive. Partindo de tal prerrogativa, podemos perceber que uma de suas muitas curiosidades diz respeito ao convívio com beleza e harmonia, seja esta física ou do universo no qual está inserido.
    As buscas incessantes do porquê do ser homem e da infinidade de elementos existentes na natureza e de estes serem tão harmônicos, podem ser obtidos através de ordem e relações entre números e combinações, na tentativa de explicar a perfeição existente entre os mesmos. Neste contexto, o número de ouro, indicado pela letra grega  em homenagem ao escultor e arquiteto grego Phídeas (470 – 425 a.C.) através da razão áurea, é fator determinante no que concerne esta
    questão.
    Portanto, este artigo tem o intuito de apresentar informações úteis pertinentes ao referido objeto de estudo, pois mostra o quanto arte, arquitetura e natureza podem estar relacionadas ao número áureo tornando agradável aos olhos de qualquer ser humano a harmonia e beleza das formas que o rodeiam, não esquecendo, porém, de todo rigor matemático utilizado.
    As palavras de Biembengut e Hein (2000) expressam bem o exposto acima: “É dito que onde houver harmonia lá encontraremos o número de ouro. Este número  é indicado como a máxima expressão do equilíbrio. Quando procuramos atentamente, podemos encontrá-lo em toda parte”.

    Fonte: http://www.ufrgs.br/espmat/disciplinas/midias_digitais_II/modulo_IV/numero_de_ouro.pdf
    Concordam com este comentário: m.arq, Flica
  6.  # 306

    Colocado por: CMartin

    Não estou com vontade nenhuma de concordar com o que diz aqui. Não vejo quais as desvantagens em se querer saber como se faz uma casa hoje em dia.
    Eu acho que não preciso de sabê-lo, porque sei perfeitamente do que gosto, e o que quero. Posso optimizar mas não duvidar, na maioria.
    Ainda assim quero saber como se faz uma casa porque gosto de casas. É simplesmente um interesse meu.

    E quem não sabe o que quer e do que gosta, agarra-se a quê?! Ao arquitecto?
    Acho que sim : Agarra-se ao arquitecto.
    Mas depois tem duvidas. Porquê as duvidas então? Se não sabe, não sabe, não tem que duvidar. Quase que nem tem querer! Entregue-se ao arquitecto cegamente e de olhos fechados! (E não estou a dizer que é o que se deve fazer, estou a questionar-me).

    Edit: O que acha que se faça ao tópico? Até jà estou com remorsos!


    É quase como ("eu") levar o carro ao mecânico; Quero q funcione o mais rápido e barato possível, para tempo e $ tenho outro lugar.
    Embora construir uma casa signifique 1000*+$, as coisas são como são e compreensíveis.
    Dá pano para mangas.

    Cmps!
  7.  # 307

    Colocado por: CMartin

    m.arq estava à sua espera para lhe fazer um pedido. Rabisque-me para aí uma casinha. Para mim. E coloque aqui no tópico.


    CMartin

    Qnd coloquei foi a pensar neste tópic.
    Cmps!
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
  8.  # 308

    .
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
      S.A.A.3.jpg
  9.  # 309

    Eu mesmo, certa vez, quando desenhei um balcão de bar com a altura de 1,15 m, ouvi de um cliente, que também era arquiteto, a sugestão, “Coloque 1,13 m, que é a dimensão do Modulor.”



    Muito interessante! CMartin. Adorei! A importância que pode ter a altura de um balcão, de uma mesa ou cadeira para resultar confortável. Assim temos a matemática na base do processo artístico e não apenas na arquitectura, quem diria??? Aquele Pi q nos diziam ser 3,14 16 e o Fi, talvez mais importante (?), facultaram o nascimento de tantas obras primas e.g.as famosas pirâmides e tantas outras impossíveis sem a matemática. Até Da Vinci e Miguel Ângelo se serviam desse tal fi para projectar nas telas a "divina proporção" do corpo humano . Fantástico esse Modular! Obrigada por chamá-lo ao forum.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
  10.  # 310

    Colocado por: m.arq.
      S.A.A.3.jpg


    O m.arq. tem muita graça.
    Concordam com este comentário: CMartin
  11.  # 311

    Colocado por: CMartin

    m.arq estava à sua espera para lhe fazer um pedido. Rabisque-me para aí uma casinha. Para mim. E coloque aqui no tópico.


    CMartin

    Aqui vai
    Cmps!
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
  12.  # 312

    Colocado por: Flica

    O m.arq. tem muita graça.
    Concordam com este comentário:CMartin


    Muitíssima. Nem sei o que mais dizer melhor do que isso.

    O m.arq tem muita graça.
  13.  # 313

    .
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
      S.L.L..jpg
  14.  # 314

    Colocado por: m.arq

    CMartin

    Qnd coloquei foi a pensar neste tópic.
    Cmps!


    O que dizer?
    Uma casa do antigamente que tanto se aprecia, com uma traça irreverente que nos estimula de outra forma, mais viva, os sentidos, como faz o cheiro do limão, desperta-nos para a vida. Sim. Fomos de ontem mas também somos o de amanhã. Estamos entre a nostalgia do passado na pedra portuguesa, e o formato abstracto da nossa vivência actual tecnológica. Muito bem. É a minha casa. Brutal. Brutalmente parecida comigo. Uma escolha certa. Agora vou ficar a namorà-la diariamente.

    E o que dizer a quem saíu do seu caminho para ter connosco uma atenção ? Obrigada (?).

    Obrigada.
      S.A.A.32.jpg
  15.  # 315

    Colocado por: CMartin

    Muitíssima. Nem sei o que mais dizer melhor do que isso.

    O m.arq tem muita graça.


    Nem mais nem menos q o PandR.
    Cmps!
  16.  # 316

    Colocado por: m.arq

    Nem mais nem menos q o PandR.
    Cmps!


    Nem pensar. As suas casas são magníficas!
    :o)
    E mais uns pós de perlimpimpim!

    Quem nos dera uma casa assim magnífica para o PandR.
  17.  # 317

    Colocado por: FlicaEu mesmo, certa vez, quando desenhei um balcão de bar com a altura de 1,15 m, ouvi de um cliente, que também era arquiteto, a sugestão, “Coloque 1,13 m, que é a dimensão do Modulor.”



    Muito interessante! CMartin. Adorei! A importância que pode ter a altura de um balcão, de uma mesa ou cadeira para resultar confortável. Assim temos a matemática na base do processo artístico e não apenas na arquitectura, quem diria??? Aquele Pi q nos diziam ser 3,14 16 e o Fi, talvez mais importante (?), facultaram o nascimento de tantas obras primas e.g.as famosas pirâmides e tantas outras impossíveis sem a matemática. Até Da Vinci e Miguel Ângelo se serviam desse tal fi para projectar nas telas a "divina proporção" do corpo humano . Fantástico esse Modular! Obrigada por chamá-lo ao forum.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:CMartin


    Claramente que sim na arte existe a matemàtica é como diz.

    Confesso-lhe aqui a minha grande lacuna, é que a arquitectura para mim é arte e não matemática. É arte Flica! Por isso tenho imensa dificuldade em vê-la de forma racional. Não lhe sei tirar as medidas mas sei senti-la.
    Este tópico serve-me também para eu própria debruçar-me de forma mais "lógica" a respeito , se é que isso seja possível para mim..não sei se não serà irremediàvel no meu caso.
    Concordam com este comentário: Flica
  18.  # 318

    Colocado por: CMartin

    Nem pensar. As suas casas são magníficas!

    Ao menos não saem da Fosforeira Portuguesa SA. Lool




    :o)
    E mais uns pós de perlimpimpim!

    Quem nos dera uma casa assim magnífica para o PandR.
    Concordam com este comentário: CMartin
  19.  # 319

    Tem razão. É por isso que acho incrível como a matemática é mesmo o alicerce de algo que parece não ter nada a ver...




    Colocado por: CMartin

    Claramente que sim na arte também existe a matemàtica.

    Confesso-lhe aqui a minha grande lacuna, é que a arquitectura para mim é arte e não matemática. É arte Flica! Por isso tenho imensa dificuldade em vê-la de forma racional. Não lhe sei tirar as medidas mas sei senti-la.
    Este tópico serve-me também para eu própria debruçar-me de forma mais "lógica" a respeito , se é que isso seja possível para mim..não sei se não serà irremediàvel no meu caso.
    Concordam com este comentário: CMartin
  20.  # 320

    Não temos uma única construção assim no fórum.
    E usando o fórum como amostra, não nos parece estranho o que se anda a construir, maioritariamente, direi eu..Mas agora saímos todos do mesmo molde ? E de um estilo de molde que veio de onde precisamente ??
    Concordam com este comentário: Flica
      S.L.L.2.jpg
      S.A.A.33.jpg
 
0.0268 seg. NEW