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  1. Sim o problema é que as pessoas para verem os concertos passam quase sempre pelas escada.
    Só não passa quem tem problemas motor...
  2. Colocado por: zinnaSim o problema é que as pessoas para verem os concertos passam quase sempre pelas escada.
    Só não passa quem tem problemas motor...


    Tem um bom bocado de razão. É como subir /descer uma ravina sem intervalo para paisagem alguma. Faltam mesmo os ninhos de morcego nas inacessibilidades.
    Pelo contrário na Gulbenkian, naquelas escadas à direita após o átrio, apetece sentar em cada um dos seus degraus.

    Cmps!
    Concordam com este comentário: zinna
  3. E nem é a questão de umas serem em metal e outras em alcatifa (?). E s p a ç o .
    Será q são em ...alcatifa? Há tanto ano q lá não vou ...
    Cmartin,
    , como mora por perto, poderia um dia desses colocar por aqui uma foto dessas escadas?
    Ao descer, ou sentada num degrau, à direita pela parede fora até ao jardim, tem um cubo ou uma esfera. Isso é mesmo modernismo.
    Sim, ao subir tem Almada tb à direita.

    Cmps!
    • TZW
    • 26 junho 2017
    Penso que no futuro os projetos 3D vão ser apresentados assim aos clientes e vamos poder visitar a casa uns dos outros.
    As ferramentas estão cada vez mais avançadas e a qualidade visual começa a ser difícil distinguir da realidade. Foi assim que vi grande parte de obras arquitetónicas ao longo da minha vida, a maioria delas existentes apenas na imaginação.
    O vicio de percorrer edifícios virtualmente e que sofre uma certa censura, é provavelmente o que muita gente vai passar os tempos livres a fazer no telemóvel no futuro. Talvez seja o fim das revistas de decoração e afins.
    Gosto deste sistema porque permite me sentir o espaço como se estivesse presente, o vídeo não é interativo mas dá para ter uma ideia.
    http://1080.plus/Unreal_Engine_4-Unreal_Paris-!!_Photorealistic_Insanely_Extreme_Graphics_!!-MRGV/XkmAIRvdXeM.video
    • TZW
    • 26 junho 2017
    • TZW
    • 1 julho 2017
    Então o resultado final dessas obras para quando sai? Correu tudo bem ou sem grandes contratempos?
    Concordam com este comentário: CMartin
  4. Colocado por: TZWEntão o resultado final dessas obras para quando sai? Correu tudo bem ou sem grandes contratempos?


    Olá TZ, vou passar esta questão para o tópico dedicado à obra :o))
    ...para alí..

    https://forumdacasa.com/discussion/47435/83/casa-arquitectura-popular-obra-com-mood-boards/#Comment_1090238
    Concordam com este comentário: TZW
  5. Matéria de Reflexão Pessoal.

    Gosto não é qualidade. Algo não é bom apenas porque você gosta
    POR J.C. GUIMARÃES
    EM ENSAIOS

    Será impossível discutir arte sem apelar para o “gosto”? Depende: se gosto é “critério”, estética também é, e estética prescinde do gosto. Mais que isso, estética é argumento, gosto não: gosto não tem conteúdo. O que o gosto normalmente chama de arte é mistificação. Portanto, não se enquadra no que a estética (domínio por excelência dos artistas) define como arte.

    A confusão começa quando acham que define. E piora quando, diante de esforços sérios de compreensão da arte, muitas pessoas, à falta de argumentos, apelam para ofensas pessoais do tipo: “Isso é inveja”, “idiotice cult”, entre outras. Mas é inútil. O gosto não define o que é a arte para a História, para a Filosofia e, principalmente, para os artistas que realmente importam.

    É sintomático que nenhum grande artista ou grande escritor (veja bem: eu não disse “celebridade multimilionária”) faça referência a artistas ou a escritores menores. Rigorosamente todas as entrevistas de artistas realmente importantes (veja bem: não se disse “entrevista de críticos”), todas elas, ao citar outros artistas, citam apenas nomes que se encaixam no conceito aqui utilizado. Desafio qualquer leitor injuriado a provar o contrário. Não vale ter lido entrevistas de Paulo Coelho, Romero Britto ou Silvya Day. Isso é entretenimento fácil, evasão, escapismo. Feito para as pessoas que chegam em casa “cansadas e não querem saber de problemas”, querem apenas “descansar a cabeça”. Ouve-se este tipo de alegação o tempo todo.

    Se a arte fosse se preocupar com a cabeça das pessoas ela deixaria de refletir a realidade e viraria analgésico, entorpecente. Justamente o que a indústria cultural, e não a arte, se propõe a fazer.

    Os próprios artistas, aqueles que realmente importam, é que são “chatos”, quando convidados a revelar suas influências. Isso é sintomático e prova alguma coisa às pessoas razoáveis. O fato de só citarem outros artistas importantes é indício de que existe, objetivamente, um fenômeno chamado arte, que não depende de gosto. Porque não é coincidência que tais nomes invariavelmente só correspondam aos de determinados artistas, e não de outros. É possível fazer até estatística, sobre isso! A arte, baseada no gosto, é, no máximo, objeto da Sociologia, não da estética. É a Sociologia que define as carências sociais que alimentam essa arte menor, inteiramente subjetiva, sem fundamento, sem teoria, sem nada. Pode-se achar ruim, mas as opiniões em contrário só valem pra quem as tem. Já em torno da estética existem consensos universais.

    Olhe só o contrário: “Gosto não se discute”! Grande parte das pessoas repete essa frase maquinalmente, sem pensar, o que só confirma tudo o que está sendo dito aqui, em desfavor justamente dos que a utilizam. Porque, em regra (eu disse “em regra”), quem apela para o gosto nunca se interessou por estética, Filosofia ou História da Arte, nem sequer lê ficção ou aprecia as obras consagradas como arte por essa tríade, o que já bastaria. Como se vê, o gosto normalmente vai na contramão da arte. De acordo com o gosto uma obra pode ser “linda”, “eletrizante”, “emocionante”, mas, outra vez, não é arte. Quem apela para o gosto consegue, quando muito, acrescentar mais uma linha aos seus motivos, dizendo que a arte é “subjetiva e cada um tem o direito de gostar do que quiser”.

    A segunda parte da frase subscreve-se integralmente. A primeira é puro desconhecimento. Não é verdade que a arte é tão subjetiva quanto o gosto, senão não teria produzido tantas teorias, aplicadas com rigor científico por meio das técnicas. Exceto o Dadaísmo, qualquer movimento literário ou artístico sério — Simbolismo, Cubismo, Naturalismo, Expressionismo, Abstracionismo, Realismo, Antropofagia etecetera — fundou uma nova teoria. Já o que o gosto chama de “arte” não gerou nenhum estudo sobre a técnica, a linguagem, a cor, a forma, a harmonia, o conteúdo, nada. Por definição é impossível ao gosto gerar conhecimento. Sendo irracional, nunca escreveu um só parágrafo, nunca refletiu nada nem nunca o fará. Por isso é mistificação.

    Qualquer um pode gostar e tem o direito de gostar do que quiser; apenas, pela enésima vez, não dá para fazer confusão: aquilo que o gosto chama de arte não o é, quase sempre. Tampouco o que está escrito aqui “é arte em minha opinião”. Eis justamente o que está escrito aqui não é: opinião, achismo.

    Diferente de gosto, a noção de arte aqui defendida é um conceito (até a ciência é um conceito!). Tendo isto claro, o conceito de arte pressupõe a autoridade da História e da Tradição; uma sequência ao longo do tempo capaz de estabelecer uma coerência entre o homem e a imagem que constrói de si mesmo, segundo a realidade e as técnicas disponíveis em cada época. De acordo com este conceito socialmente estabelecido, a arte não é o que “eu” acho que é arte. A arte é o que um conjunto de fatores objetivos — artistas, especialistas e opinião pública — concordam que melhor representa, em termos de expressão, a mentalidade de uma sociedade, no tempo e no espaço. Portanto, arte não é uma questão de gosto, embora possa-se gostar ou não de determinadas obras de arte.

    A arte é uma forma de conhecimento orgânica e fundamentada. Ainda quando a arte é irracionalista, como o Surrealismo, ou anti-racionalista, como o Neoconcretismo, é possível estudá-la objetivamente; inseri-la num contexto gnosiológico. Este é o conceito de arte por trás de instituições como Masp, Louvre, Osesp e Academia Brasileira de Letras. Graças a este conceito de arte temos o privilégio de reconhecer Miguel Ângelo, Machado de Assis, Velásquez, Bach, Clarice Lispector e Portinari como grandes artistas — mas não Sidney Sheldon ou Jorge e Mateus. Portanto o conceito de arte não é o que “eu”, individualmente, acho que é bom.

    Se artistas como Leonardo da Vinci dependessem de quem utiliza o gosto como critério, provavelmente a “Mona Lisa” estaria apodrecendo num porão, porque não saberiam reconhecer os valores estéticos que a fizeram chegar até o Louvre. Logo, para se reconhecer obras deste gênero é indispensável a coisa que mais obsediava o próprio Leonardo: o conhecimento. Não, não é preciso ler quilos de livros. Mas é preciso respeitar a autoridade de artistas deste nível. Eles sabem o que estão falando. Nós, às vezes, é que não compreendemos.

    A propósito, as teorias da arte nem sempre foram escritas pelos “chatos”, que é como muitas pessoas, sentindo-se injuriadas, se referem aos críticos. Tais teorias foram escritas também pelos artistas. Prova-se este argumento citando um livro traduzido, “Teorias da Arte Moderna”, de Herschel B. Chipp. Trata-se de uma compilação de textos teóricos escritos principalmente por artistas, desde os anos 1860 até a Segunda Guerra Mundial. Textos de Paul Cézanne, van Gogh, James Ensor, Paul Klee, Guillaume Apollinaire, Pablo Picasso, Wassily Kandinsky, Tristan Tzara, André Breton, Clifford Still, enfim — apenas artistas. Os grandes artistas, porque os artistas menores não pensam e não escrevem nada. Acham “chato”.

    Os adeptos do gosto alegam, apesar do que está escrito no parágrafo anterior, que “a arte não pode ser categorizada”. Vê-se enxurradas de frases do tipo. Mas a arte não só pode ser categorizada, e não só nos tempos modernos, como isso acontece desde a Antiguidade. Um exemplo é “A Poética”, de Aristóteles. Outra vez, desinformação do gosto que, se não entende de estética, não pode entender de arte. É uma conclusão lógica.

    Ao achar que a arte prescinde de técnica, de teoria, de conhecimento, de estudo, uma parcela da opinião pública confunde arte com sentimento; uma coisa mágica, sem explicação, como se fosse um fluído exotérico. Pura gratuidade. Não parece difícil concordar que tudo isso desmerece o esforço dos artistas que estudam seu ofício por anos a fio, e contribui para que não sejam levados a sério. É um grave equívoco. Talvez isso explique por que o que é apreciado não é sério, e o que é sério seja sistematicamente desvalorizado.

    Muitos desses adeptos do gosto talvez tenham filhos em escolas de arte, o que é contraditório: o que os filhos aprendem, na escola de arte, é que arte tem História e é objeto da estética. Não do gosto. Porque “subjetividade” não é disciplina de arte (podem conferir na grade curricular), e “fluídos” não formam ninguém, pra nada.

    Como se tentou demonstrar com argumentos, arte é bem o oposto dessa coisa ingênua. É fruto de motivações muito menos simplórias. É fruto de pesquisas. Aliás, a História da Arte é repleta desta palavra, “pesquisa”. Portanto, não é possível ter gosto e ter razão ao mesmo tempo, se o assunto é arte, estética. Pode-se discordar completamente, mas neste caso há fundamentação, argumentos. Waldemar Cordeiro, um dos maiores artistas plásticos brasileiros do século 20, disse que “A arte se diferencia (…) das coisas ordinárias porque é pensamento.” (“O Objeto”, São Paulo, 1956) Vai-se discutir com uma autoridade no assunto para concordar com quem não é?

    Não há nenhum problema que as pessoas gostem do que quiser. Mas é um autoengano — e isso pode e deve ser discutido! — chamar de arte o que não é arte. É só um produto parecido com ela."

    Fonte :http://www.revistabula.com/8407-gosto-nao-e-qualidade-algo-nao-e-bom-apenas-porque-voce-gosta/
  6. Apesar de não concordar com a mensagem (para a divulgação pelos museus da sua arte online..porque na minha opinião, para se apreciar arte física faz parte da experiência pessoal contemplá-la em determinadas condições..) coloco o video por achar muito interessante

    "A arte nos tempos do instagram".

    https://youtu.be/8DLNFDQt8Pc
    Concordam com este comentário: TZW
    •  
      CMartin
    • 27 setembro 2017 editado
    Colocado por: m.arqOnde é q eu disse isso?
    Essa 1ª imagem #1510 corresponde ao pior de todos os interstícios; Um espaço para rigorosamente nada, possuído de informações egoístas na azulejaria, do tamanho de um quarto e do local onde a foto foi feita susceptível a vertigens.
    Mas não há nada como ir até lá.
    Existe. É o Porto e gosto mt.

    Este fim de semana estive no Porto.
    Finalmente pude ver por fora (que desta não tive tempo para mais) a Casa da Música.
    Achei brutal. Gostei muito.
    Acho que o m.arq tem razão.
    Concordam com este comentário: m.arq
      la-casa-da-musica-de.jpg
  7. Marco1 e m.arq,
    Só para saberem, se por acaso por cá passarem, estou à vossa espera. Falta o estímulo, o debate, a divagação, que me proporcionavam. E muito.

  8. Swiss Pavilion invites you to explore bland rental homes as if you're Alice in Wonderland

    Unremarkable light switches, doors and counters are either shrunk or enlarged inside Switzerland's Venice Biennale pavilion, to draw attention to the ubiquitous interior design of rental properties.

    Called House Tour, the exhibition sees the Swiss Pavilion transformed into a warren of unfurnished rooms, using the bland fittings commonly selected for new-build housing or rented apartments.
    the best experience.

    Swiss Pavilion invites you to explore bland rental homes as if you're Alice in Wonderland
    Jessica Mairs | 24 May 2018

    Unremarkable light switches, doors and counters are either shrunk or enlarged inside Switzerland's Venice Biennale pavilion, to draw attention to the ubiquitous interior design of rental properties.

    Called House Tour, the exhibition sees the Swiss Pavilion transformed into a warren of unfurnished rooms, using the bland fittings commonly selected for new-build housing or rented apartments.


    But the scale of the fittings in each room has been altered, to give visitors an Alice In Wonderland experience. The intention is to draw to attention to the typically overlooked decor of white walls, plastic window frames and wood floors.

    "In Switzerland – we always call it a nation of tenants – most of the people live in rental apartments and move quite [often]. So people want a standardised environment," explained Swiss architect and pavilion co-curator Alessandro Bosshard.
    Bosshard, who curated the pavilion with Zurich-based architects Li Tavor, Matthew van der Ploeg and Ani Vihervaara, believes there should be more debate about the banal architecture renters are surrounded by in the Western world.

    By scaling up or scaling down fittings designed to fade into the background, they hope to bring them into conversation. A new sequence of rooms, alternating between scales, has been inserted within the pavilion building.
    One giant door leads into a room with a generous ceiling height, huge windows and a kitchen kitted out with a countertop set at a level only suitable for a giant. Another tiny door draws visitors through a space where everything has been scaled down.

    "We want to bring this topic into architectural discourse. It's just taken as given, and no one really questions why the walls are white, or the light switches are always the same," Bosshard told Dezeen at a preview of the pavilion.
    The curators collected hundreds of photographs of uniformly decorated apartments as their reference point for the pavilion.

    Some of the images are presented side by side in the exhibition booklet to show how the almost identical detailing of the apartments makes it difficult to tell them apart.

    "If you see them together they become one body of collective architecture," said Bosshard. "We worked with really a limited amount of elements – it's always the same windows, the same baseboard, same walls, same doors."
    Everything seems familiar to you but if you continue then you realise its not what you expect – too small, too big, too perspectival, distorted," he continued.

    "The surface [decoration] becomes the exhibition by itself and it's asking what kind of architecture are we surrounded by all the time."
    Bosshard sees the aesthetic as a kind of diluted modernism, reduced to plain white walls, nondescript fittings and wood laminate flooring.

    "The shell over the last 100 years hasn't changed too much. The plans changed, the typologies changed, but the real surface – these white surfaces with a wood floor – is really stubborn," he said.

    He added. "It's always related to modernism of course, Switzerland never really left the modern. It didn’t have a sharp break with modernism, it's more a continuation of it."
    Fonte : www.dezeen.com/2018/05/24/swiss-pavilion-venice-architecture-biennale-house-tour-interior-design/
      swiss-pavilion-venice-architecture-biennale-dezeen-2364-col3-765x1024.jpg
  9. .
  10. Colocado por: CMartinMarco1 e m.arq,
    Só para saberem, se por acaso por cá passarem, estou à vossa espera. Falta o estímulo, o debate, a divagação, que me proporcionavam. E muito.

    Cara CMartin deixe que faça minhas as suas palavras, embora por razões um tanto ou quanto diferentes...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
  11. Olá maria!
    Não sei quais as suas razões, mas cá os esperamos então, e o tempo passa. Tenho muita pena :o)
    Obrigada por ter dito isso, sim, não devo ser a única.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: maria rodrigues
  12. Colocado por: CMartinOlá maria!
    Não sei quais as suas razões, mas cá os esperamos então, e o tempo passa. Tenho muita pena :o)
    Obrigada por ter dito isso, sim, não devo ser a única.

    As duas pessoas eram muito interessantes, aqui no Fórum. Uma, pela grande disponibilidade em colaborar e a outra pela enorme controvérsia que trazia ao debate. Mas ambas importantes, é verdade!
    Concordam com este comentário: Anonimo06082021, CMartin
    •  
      CMartin
    • 9 setembro 2018 editado
    Colocado por: m.arqE s p a ç o .
    (...)
    Cmartin,
    , como mora por perto, poderia um dia desses colocar por aqui uma foto dessas escadas?
    Ao descer, ou sentada num degrau, à direita pela parede fora até ao jardim, tem um cubo ou uma esfera. Isso é mesmo modernismo.
    Sim, ao subir tem Almada tb à direita.
    •  
      CMartin
    • 9 setembro 2018 editado
    •  
      CMartin
    • 9 setembro 2018 editado
    II

    Termos Chave: Arquitetura, Arte, Espaço, Contaminação

    A intenção que conduz ao tema desta tese advém da constatação de haver um hiato na definição do espaço como matéria comum às áreas disciplinares da Arte e da Arquitetura Contemporâneas.
    A pertinência deste estudo surge do facto de, apesar de se tratar de um tema comum de reflexão e abordagem - por críticos, teóricos e filósofos – principalmente desde as primeiras vanguardas do século XX até à atualidade, ainda estar por elaborar um estudo sistematizado sobre o mesmo. Este estudo apresenta como objetivo principal identificar a existência do conceito que se denominou de espaço contaminado como matéria comum à Arquitetura e à Arte.

    Como objetivos específicos propõe-se: (i) apurar e sistematizar o conceito de espaço contaminado identificado no primeiro objetivo principal, proporcionando o seu enquadramento na Teoria da Arquitetura e na Teoria da Arte da atualidade;
    (ii) identificar a existência desse espaço contaminado em obras de arquitetura e práticas artísticas contemporâneas internacionais;
    (iii) analisar obras de arquitetura e de arte portuguesas através de um estudo de caso onde se acredita
    encontrar-se espaço contaminado.
    As questões colocadas são validadas através de uma abordagem metodológica qualitativa, na qual se privilegia a revisão bibliográfica, nomeadamente no que se refere à consulta de fontes
    bibliográficas e documentais, entre as quais são destacados textos literários, textos teóricos e textos histórico-filosóficos.
    É desenvolvida uma aproximação teórica de pesquisa exploratória sobre: (i) a evolução do protagonismo do espaço, considerado contaminado, através de um enquadramento histórico, teórico e crítico, desde o fim do século XIX até à contemporaneidade no âmbito das matérias da Arte e da Arquitetura; (ii) identificação de práticas contemporâneas onde se encontra o género de espaço em estudo. Finalmente completa-se esta investigação com
    uma fase empírica de caso de estudo em profundidade, de teor crítico, reflexivo e interpretativo, baseado em obras selecionadas de arquitetos e artistas contemporâneos portugueses, nas quais se reflete o conceito de espaço anteriormente analisado, a saber: os arquitetos portugueses
    Álvaro Siza, Aires Mateus, João Mendes Ribeiro e Souto Moura; e os artistas portugueses Ângela Ferreira, Carlos Bunga, Fernanda Fragateiro e Pedro Cabrita Reis.

    Este estudo pretende obter as seguintes conclusões: a validação da pertinência das questões que constituem os objetivos desta tese e o encontro de um universo delimitado que possa
    ser denominado “espaço de contaminação entre arquitetura e a arte”, compreendendo a sua abrangência, definição e sistematização.
    Ambiciona igualmente identificar outras formas de contaminação que promovam dialéticas entre as duas matérias.
    Mas, fundamentalmente procura estabelecer categorias críticas de reconhecimento do território onde a Arquitetura e a Arte interagem, promovendo novos percursos interpretativos, abrindo caminho a novas possibilidades de investigação.
  13. Espaço
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