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1. •  
     mhpinto
   • 3 maio 2017

    # 1261

   Colocado por: Bricoleiroo principal motivo de mortes por acidentes nas estradas são devido a ultrapassagens mal feitas ou mal calculadas

   
   ...e outras manobras perigosas, como não cumprir STOPs e prioridades e traços contínuos e sentidos proibidos e coisas que o valha. Se bem que concordo que estas poderão ser menos comuns que as ultrapassagens.
   
   Nesta questão em particular, devemos dar aqui o devido (de)mérito a certo tipo de utentes das vias que potenciam muitas dessas ultrapassagens perigosas, mas que saem sempre isentos de responsabilidade: aqueles que não querendo ou não precisando de circular próximo sequer do limite permitido para a via onde circulam querem obrigar todos os outros a andar ao passo deles.
   (Não me venham com o habitual "se tens pressa saísses mais cedo". Como simples exemplo dos muitos possíveis, sugiro que arranjem um par de "adoráveis parasitas" que se lembram de que precisam de tudo e mais alguma coisa mesmo antes de sair de casa e depois digam se conseguem sair sempre à hora pretendida/necessária para chegar a tempo ao destino.)
   
   Fossem as pessoas um pouco menos egoístas (oh utopia!) e mal se apercebessem que vinha alguém com mais pressa atrás deles fariam tudo para facilitar a ultrapassagem. Mas não, o (muito mais) normal é não só não facilitarem como ainda complicarem, como seja acelerando sempre que chegam a uma recta ou então, nos IP e IC, quando se abre uma segunda faixa. Aí é vê-los aí a passar dos 70 para os 120 ou 130, para voltarem aos 70 mal acaba a segunda faixa... E isto tanto vejam um como 10 carros a "pastar" atrás deles.
   
   E isto já para não falar dos "papa-reformas", "mata-velhos", ou lá o que lhes quiserem chamar.
   
   Já me passou pela ideia que talvez não fosse má ideia alargar o âmbito do Artigo 40.º, alínea 3, do CE de forma a obrigar a parar, se necessário, quem circulasse a uma velocidade abaixo de 80% do limite permitido para a via (tipo ir a 70 numa estrada de 90: será isso a "marcha lenta"?) mal se formasse uma fila com mais de 3 viaturas atrás deles. Isto para permitir a passagem dessas viaturas, o que para mim, é diferente do que lá está referido de "facilitar a ultrapassagem"; uma ultrapassagem para ser facilitada tem de ser iniciada, ora muitas vezes vemos muito quem nem sequer tente, daí se formar a fila.
   Difícil seria o comum dos condutores conseguir interiorizar uma regra dessas, quando é óbvio que outras bem mais básicas não o são.

   Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
2. • Bricoleiro
   • 3 maio 2017

    # 1262

   Colocado por: mhpintoFossem as pessoas um pouco menos egoístas (oh utopia!) e mal se apercebessem que vinha alguém com mais pressa atrás deles fariam tudo para facilitar a ultrapassagem. Mas não, o (muito mais) normal é não só não facilitarem como ainda complicarem, como seja acelerando sempre que chegam a uma recta ou então, nos IP e IC, quando se abre uma segunda faixa. Aí é vê-los aí a passar dos 70 para os 120 ou 130, para voltarem aos 70 mal acaba a segunda faixa... E isto tanto vejam um como 10 carros a "pastar" atrás deles.

   
   
   Concordo em parte, mas verifico ainda mais o inverso no dia a dia na estrada. Condutores que pressionam os da frente sem pressa nenhuma, pois é vê-los virar 500m a seguir ou chegar ao destino um carro ou dois à frente porque há trânsito e filas mas têm a mania que conduzem aviões.
3. • RCF
   • 3 maio 2017 ^editado

    # 1263

   Colocado por: BricoleiroEu não tenho dúvida nenhuma que o principal motivo de mortes por acidentes nas estradas são devido a ultrapassagens mal feitas ou mal calculadas, as autoridades é que gostam de chamar tudo pelo mesmo nome = excesso de velocidade.

   
   É mais ou menos isso.
   A principal causa são as manobras perigosas, associadas a excesso de velocidade.
   O que realmente mata é isso, pois uma manobra perigosa a reduzida velocidade, terá menor probabilidade de ser mortal (ainda que provoque acidente). O que mata é o choque violento, potenciado pela velocidade elevada.
   Uma manobra perigosa a reduzida velocidade dificilmente é mortal, tal como a velocidade elevada, sem manobras perigosas, também, dificilmente é mortal. O problema é quando se juntam.
4. • Bricoleiro
   • 3 maio 2017

    # 1264

   Colocado por: RCFA principal causa são as manobras perigosas,associadas a excesso de velocidade.
   O que realmente mata é isso, pois uma manobra perigosa a reduzida velocidade, terá menor probabilidade de ser mortal.

   
   
   Nem sempre, uma ultrapassagem não é necessariamente feita em excesso de velocidade.
   Se for mal feita (com outro de frente em reduzida visibilidade) mesmo que trave e fique parado um dos carros, levar com outro em andamento em cima em choque frontal é difícil sair vivo.

   Concordam com este comentário: mhpinto, Vítor Magalhães
5. • RCF
   • 3 maio 2017 ^editado

    # 1265

   Colocado por: BricoleiroNem sempre,

   
   Concordo que, nem sempre.
   Mas, não é necessário ser sempre para que o excesso de velocidade seja um dos principais motivos de mortes nas estradas. Não é o único, mas é um dos principais.
   
   

   Colocado por: BricoleiroSe for mal feita (com outro de frente em reduzida visibilidade)

   
   Com reduzida visibilidade, se não está em excesso de velocidade, estará em velocidade excessiva, pois o condutor deve, por força do disposto no código da estrada, adaptar a velocidade às condições de visibilidade, entre outros fatores.
6. •  
     Vítor Magalhães
   • 3 maio 2017

    # 1266

   Convém lembrar que por vezes as ultrapassagens não são facilitadas (experiência própria) porque vai de encontro à lei e a isto refiro-me à circulação pela berma por exemplo.
7. • pedromdf
   • 4 maio 2017 ^editado

    # 1267

   Colocado por: 21papaleguaseu gostava que fossem realmente tomadas medidas para que eles deixem de acontecer.

   
   Só os próprios, comportando-se como deve ser é que podem alcançar esse objectivo. Há sempre um culpado entre os intervenientes ou então são os dois (ou mais) culpados. Pelo menos a essa conclusão chegam as companhias de seguros envolvidas e não é certamente a polícia ...
   
   Mas diga lá como é que a polícia poderia evitar os acidentes na sua óptica.
8. • pedromdf
   • 4 maio 2017

    # 1268

   Colocado por: 21papaleguaseu estou-me borrifando para as contas dos estado, com multas ou sem multas

   
   
   Nem entendo a sua aversão às multas, passa-se em tudo em que há incumprimentos, seja quem não paga os impostos em dia, seja quem causar prejuízos, também quem não cumpra o código da estrada comete faltas que são punidas com multas. Toda a gente sabe disso, desde que teve que saber o código para obter a carta de condução, excepto aqueles que a obtiveram de forma ilegal ...
9. • macal
   • 4 maio 2017

    # 1269

   Colocado por: mhpinto
   ...e outras manobras perigosas, como não cumprir STOPs e prioridades e traços contínuos e sentidos proibidos e coisas que o valha. Se bem que concordo que estas poderão ser menos comuns que as ultrapassagens.
   
   Nesta questão em particular, devemos dar aqui o devido (de)mérito a certo tipo de utentes das vias que potenciam muitas dessas ultrapassagens perigosas, mas que saem sempre isentos de responsabilidade: aqueles que não querendo ou não precisando de circular próximo sequer do limite permitido para a via onde circulam querem obrigar todos os outros a andar ao passo deles.
   (Não me venham com o habitual "se tens pressa saísses mais cedo". Como simples exemplo dos muitos possíveis, sugiro que arranjem um par de "adoráveis parasitas" que se lembram de que precisam de tudo e mais alguma coisa mesmo antes de sair de casa e depois digam se conseguem sair sempre à hora pretendida/necessária para chegar a tempo ao destino.)
   
   Fossem as pessoas um pouco menos egoístas (oh utopia!) e mal se apercebessem que vinha alguém com mais pressa atrás deles fariam tudo para facilitar a ultrapassagem. Mas não, o (muito mais) normal é não só não facilitarem como ainda complicarem, como seja acelerando sempre que chegam a uma recta ou então, nos IP e IC, quando se abre uma segunda faixa. Aí é vê-los aí a passar dos 70 para os 120 ou 130, para voltarem aos 70 mal acaba a segunda faixa... E isto tanto vejam um como 10 carros a "pastar" atrás deles.
   
   E isto já para não falar dos "papa-reformas", "mata-velhos", ou lá o que lhes quiserem chamar.
   
   Já me passou pela ideia que talvez não fosse má ideia alargar o âmbito do Artigo 40.º, alínea 3, do CE de forma a obrigar a parar, se necessário, quem circulasse a uma velocidade abaixo de 80% do limite permitido para a via (tipo ir a 70 numa estrada de 90: será isso a "marcha lenta"?) mal se formasse uma fila com mais de 3 viaturas atrás deles. Isto para permitir a passagem dessas viaturas, o que para mim, é diferente do que lá está referido de "facilitar a ultrapassagem"; uma ultrapassagem para ser facilitada tem de ser iniciada, ora muitas vezes vemos muito quem nem sequer tente, daí se formar a fila.
   Difícil seria o comum dos condutores conseguir interiorizar uma regra dessas, quando é óbvio que outras bem mais básicas não o são.

   Concordam com este comentário:Vítor Magalhães

   
   
   Aplique as suas teorias nos EUA e depois conte-nos como foi.
10. • 21papaleguas
    • 4 maio 2017 ^editado

     # 1270

    Colocado por: pedromdfMas diga lá como é que a polícia poderia evitar os acidentes na sua óptica.

    
    Isto vai muito além da polícia, na minha opinião.
    Esses coitados, se tiverem o azar de apanhar um mais mal disposto, ainda se arriscam é a serem agredidos se o autoarem.
    Podiam começar por onde e como se obtém o título de condução.
11. •  
      mhpinto
    • 4 maio 2017

     # 1271

    Algo que eu creio que contribuiria em muito para reduzir a sinistralidade seria alterar os requisitos de renovação da carta de condução. A prática atual de essa renovação ser apenas dependente de parecer médico é ridícula. Deveria incluir exame teórico e prático, com lições obrigatórias em caso de reprovação.
    Não só isso ajudaria a eliminar erros de condução adquiridos com a prática como obrigaria os condutores a ter o código mais em dia.
    Por exemplo, não é só por falta de QI que se vê tanta asneira na condução em rotundas. Sendo as ditas uma realidade surgida não há muitas décadas, quem estiver na casa dos 60 nem nunca foi ensinado a conduzir nelas.
12. • rafaelisidoro
    • 4 maio 2017

     # 1272

    Colocado por: mhpintoAlgo que eu creio que contribuiria em muito para reduzir a sinistralidade seria alterar os requisitos de renovação da carta de condução

    estou em pleno desacordo.
    
    
    
    

    Colocado por: mhpintoA prática atual de essa renovação ser apenas dependente de parecer médico é ridícula.

    este é um dos parâmetros mais correctos a meu ver ...
    
    
    
    

    Colocado por: mhpintoDeveria incluir exame teórico e prático, com lições obrigatórias em caso de reprovação.
    Não só isso ajudaria a eliminar erros de condução adquiridos com a prática como obrigaria os condutores a ter o código mais em dia.

    discordo completamente ...
    
    
    
    
    

    Colocado por: mhpintoPor exemplo, não é só por falta de QI que se vê tanta asneira na condução em rotundas

    já se sentou a ver quem faz asneiras nas rotundas ????
    
    
    
    
    

    Colocado por: mhpintoSendo as ditas uma realidade surgida não há muitas décadas, quem estiver na casa dos 60 nem nunca foi ensinado a conduzir nelas.

    parece-me que limita a sinistralidade ás pessoas com mais idade e continuo a achar que está errado ... super errado .
13. • pedromdf
    • 4 maio 2017 ^editado

     # 1273

    Toda a gente que tira a carta de condução está habilitado para conduzir na via pública!
    No dia a seguir ao exame começa a cometer as infracções. Não é por falta de conhecimentos!
    O maior factor que continua a alimentar a infracção é o sentimento de impunidade que reina na justiça em qualquer dos seus campos. Todas as manobras perigosas são feitas porque há consciência de que não estão a ser observados pela autoridade, que efectivamente não pode estar em todo o lado.
    Os aceleras desaceleram durante duzentos metros logo que se apercebem da presença de uma brigada, quando deviam cumprir o código mesmo sabendo que não está a polícia.
    Para quem não cumpre se não está a polícia vale tudo ... é rotundas, é stops, é prioridades é estacionamento indevido, batem e fogem, atropelam e fogem, vale tudo!

    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães, 21papaleguas
14. • rafaelisidoro
    • 4 maio 2017

     # 1274

    Colocado por: pedromdfToda a gente que tira a carta de condução está habilitado para conduzir na via pública!
    No dia a seguir ao exame começa a cometer as infracções. Não é por falta de conhecimentos!
    O maior factor que continua a alimentar a infracção é o sentimento de impunidade que reina na justiça em qualquer dos seus campos. Todas as manobras perigosas são feitas porque há consciência de que não estão a ser observados pela autoridade, que efectivamente não pode estar em todo o lado.
    Os aceleras desaceleram durante duzentos metros logo que se apercebem da presença de uma brigada, quando deviam cumprir o código mesmo sabendo que não está a polícia.
    Para quem não cumpre se não está a polícia vale tudo ... é rotundas, é stops, é prioridades é estacionamento indevido, batem e fogem, atropelam e fogem, vale tudo!

    aí estou mais de acordo !!! Tudo se resume a consciência e modo de vida ...
15. •  
      Vítor Magalhães
    • 4 maio 2017

     # 1275

    Mais grave ainda é assistir a instrutores de condução que quando circulam sozinhos nas viaturas de instrução parecem esquecer o que ensinam, desde o "esquecimento" de piscas, falarem descontraidamente ao telemóvel, circular sem cinto de segurança, total desrespeito pelas regras de circulação nas rotundas, etc...
    
    Ás vezes apetece-me meter a GoPro a filmar uma viagem para testemunhar estas situações todas...
16. • 21papaleguas
    • 4 maio 2017

     # 1276

    Colocado por: pedromdfPara quem não cumpre se não está a polícia vale tudo ... é rotundas, é stops, é prioridades é estacionamento indevido, batem e fogem, atropelam e fogem, vale tudo!

    
    Neste comentário concordo com tudo.
    Mas gostava de salientar esta última frase, que me parece de extrema importância e ressalvar o facto de você não se ter referido ao excesso de velocidade. Bem haja.
    No entanto gostava de lhe perguntar, como é que as autoridades fiscalizam qualquer uma destas infracções que acabou de referir, escondidos atrás da moita?
17. • rafaelisidoro
    • 4 maio 2017

     # 1277

    Colocado por: Vítor MagalhãesÁs vezes apetece-me meter a GoPro a filmar uma viagem para testemunhar estas situações todas...

    um dia destes falei com um colega Policia de transito devido ás filmagens , é possivel usar as filmagens para fins de multa caso o dono do filme apresente uma queixa não anónima , contudo para fins de crimes ou mortes a policia pode interceder junto do tribunal para usar as fotos ou filmagens como prova ...
    
    ou seja uma GoPro na realidade é mais um monte de chatices , talvez quando estiver na reforma pense no assunto lol
18. • rafaelisidoro
    • 4 maio 2017 ^editado

     # 1278

    Colocado por: 21papaleguas
    Neste comentário concordo com tudo.
    Mas gostava de salientar esta última frase, que me parece de extrema importância e ressalvar o facto de você não se ter referido ao excesso de velocidade. Bem haja.
    No entanto gostava de lhe perguntar, como é que as autoridades fiscalizam qualquer uma destas infracções que acabou de referir, escondidos atrás da moita?

    
    
    não resisti ,
    
    

    e fogem e fogem

    isso de fugir duas vezes é em excesso de velocidade ahahhahha
19. •  
      Vítor Magalhães
    • 4 maio 2017

     # 1279

    Rafael, veja as coisas por este prisma, a GoPro montada em cima do Panda Cross e que por acaso até apanhou umas azelhadas no filme. Parece-me completamente legitimo :)
20. • rafaelisidoro
    • 4 maio 2017

     # 1280

    Colocado por: Vítor MagalhãesRafael, veja as coisas por este prisma, a GoPro montada em cima do Panda Cross e que por acaso até apanhou umas azelhadas no filme. Parece-me completamente legitimo :)

    é e você pode fazer uma queixa para haver uma multa , mas será devidamente identificado e acabará por ter chatices ... mas é legal .