Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 641

    Colocado por: Luis K. W.Isso (reversão de privatizações, reposição dos salários) fazia tudo parte do programa de governo do PS, muito antes de pensarem em geringonças.

    Diga assim: antes de você e eu pensarmos em gerigonças. Porque a geringonça já vinha a ser cozinhada muito antes, logo que Costa chegou ao poder, suponho eu. Ou acha que o cenário de uma vitória do PS sem maioria absoluta era assim uma coisa tão improvável em 2014/2015?


    Colocado por: Luis K. W.AH SIM? E quando será isso?
    Depois das próximas eleições legislativas, em que o PS poderá já não necessitar do voto do BE?

    Sim, provavelmente logo após as próximas legislativas, quando PS e BE forem suficientes para formar uma maioria.
  2.  # 642

    Colocado por: J.FernandesDiga assim: antes de você e eu pensarmos em gerigonças. Porque a geringonça já vinha a ser cozinhada muito antes, logo que Costa chegou ao poder, suponho eu
    Em parte concordo consigo.
    Porque seria ainda ANTES de o A. Costa chegar ao poder no PS.
    Foram os apoiantes do PS que correram com o A. Seguro por ele não se demarcar das políticas do PSD/CDS (e não o A. Costa!).
    Foram os militantes/apoiantes do PS que votaram maioritariamente no A. Costa que - já naquela altura - falava em acabar com a exclusão do "arco do poder" dos partidos à esquerda do PS.

    Portanto, a "geringonça" foi o concretizar de um desejo profundo da maioria dos apoiantes do PS (se calhar, também dos do PCP e, seguramente, também dos trotskistas do BE).

    Colocado por: J.FernandesSim, provavelmente logo após as próximas legislativas, quando PS e BE forem suficientes para formar uma maioria.
    Bolas!!
    Entre uma aliança com o BE - dando-lhes cargos governativos -
    e uma aliança com o PCP - sem OU COM cargos governativos -
    confiaria mais n' (a competência e na previsibilidade d') o PCP !
    • eu
    • 29 junho 2017

     # 643

    Colocado por: Luis K. W.NOPE !
    Isso (reversão de privatizações, reposição dos salários) fazia tudo parte do programa de governo do PS, muito antes de pensarem em geringonças.

    Portanto, na sua perspetiva, o PCP e o BE não fizeram exigências ao PS para viabilizar este governo...

    https://sol.sapo.pt/artigo/415757/as-condicoes-do-pcp-para-apoiar-um-governo-ps

    As exigências são estas:

    A valorização dos salários, designadamente o aumento do Salário Mínimo Nacional para 600 euros no início de 2016, e do valor real das pensões de reforma;

    O combate à precariedade, designadamente com alterações à legislação laboral e a aprovação de um Plano Nacional de Combate à Precariedade;

    A reposição dos direitos na legislação do trabalho, designadamente de valorização da contratação coletiva;

    A reposição dos salários, pensões, feriados e outros direitos cortados, nomeadamente dos complementos de reforma;

    Uma política fiscal justa que tribute fortemente os grupos económicos e financeiros e alivie os impostos sobre os trabalhadores, os reformados e pensionistas, os micro, pequenos e médios empresários e o povo;

    O reforço e diversificação do financiamento da Segurança Social e a garantia dos apoios sociais, designadamente do abono de família, subsídio de desemprego e subsídio social de desemprego;

    A contratação de médicos, enfermeiros de família e outros profissionais para o SNS, a reposição do transporte de doentes não urgentes e a eliminação das taxas moderadoras;

    A reversão dos processos de concessão, subconcessão e privatização, designadamente das empresas de transportes;

    A revogação da recente alteração à Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez.
  3.  # 644

    Colocado por: eu
    Portanto, na sua perspetiva, o PCP e o BE não fizeram exigências ao PS para viabilizar este governo...

    https://sol.sapo.pt/artigo/415757/as-condicoes-do-pcp-para-apoiar-um-governo-ps

    As exigências são estas:

    A valorização dos salários, designadamente o aumento do Salário Mínimo Nacional para 600 euros no início de 2016, e do valor real das pensões de reforma;

    O combate à precariedade, designadamente com alterações à legislação laboral e a aprovação de um Plano Nacional de Combate à Precariedade;

    A reposição dos direitos na legislação do trabalho, designadamente de valorização da contratação coletiva;

    A reposição dos salários, pensões, feriados e outros direitos cortados, nomeadamente dos complementos de reforma;

    Uma política fiscal justa que tribute fortemente os grupos económicos e financeiros e alivie os impostos sobre os trabalhadores, os reformados e pensionistas, os micro, pequenos e médios empresários e o povo;

    O reforço e diversificação do financiamento da Segurança Social e a garantia dos apoios sociais, designadamente do abono de família, subsídio de desemprego e subsídio social de desemprego;

    A contratação de médicos, enfermeiros de família e outros profissionais para o SNS, a reposição do transporte de doentes não urgentes e a eliminação das taxas moderadoras;

    A reversão dos processos de concessão, subconcessão e privatização, designadamente das empresas de transportes;

    A revogação da recente alteração à Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez.



    Claro que fizeram exigências, mas isso não há dúvida. A política é um jogo de equilíbrios entre o desejável e o possível, e mesmo estes dependem da visão de cada um. Portanto, nada que me choque.

    Nenhuma dessas exigências, na sua natureza, me parece descabida, nem beneficia directamente um grupo restrito.

    Choca-me bastante mais o acordo da T. May que é essencialmente o seguinte:

    "Se queres ter maioria absoluta parlamentar fazes o seguinte:
    Primeiro, passas para cá 1.3 M€ para o nosso quintal restrito (Ulster).
    E este 1.3M€ é só para ir a jogo, ainda não viabilizamos uma medida sequer.
    Depois logo vemos".
  4.  # 645

    Colocado por: ClioIIChoca-me bastante mais o acordo da T. May que é essencialmente o seguinte:

    "Se queres ter maioria absoluta parlamentar fazes o seguinte:
    Primeiro, passas para cá 1.3 M€ para o nosso quintal restrito (Ulster).
    E este 1.3M€ é só para ir a jogo, ainda não viabilizamos uma medida sequer.
    Depois logo vemos".

    Mas não é o tipo de acordo que se faz há anos com a UE com fundos de coesão, quadros comunitários de apoio e outros subsídios sortidos, em troca de coisa pouca - apenas a soberania nacional?!

    E porque é que neste contexto, já não há tanta gente chocada? A resposta parece-me evidente: porque neste caso somos nós os beneficiários.
  5.  # 646

    Colocado por: Luis K. W.confiaria mais n' (a competência e na previsibilidade d') o PCP !

    A competência do PCP - não discordo que a tenha - é aquele tipo de competência que também tenho de reconhecer ao Salazar.

    A ambos, PCP e Salazar, tenho de dizer que peguem na sua competência e vão para o diabo que os carregue!
    • eu
    • 29 junho 2017 editado

     # 647

    Colocado por: ClioIIChoca-me bastante mais o acordo da T. May

    Então mas porquê? Quer as exigências do PCP quer as exigências do partido Unionista representam dinheiro.

    Aliás, no limite, o dinheiro recebido pela Irlanda do Norte poderia ser usado para implementar medidas semelhantes às enunciadas pelo PCP ;)
  6.  # 648

    Colocado por: eu
    Então mas porquê?


    Leu as quatro linhas seguintes após aquela que me citou? :)
  7.  # 649

    Colocado por: ClioIIChoca-me bastante mais o acordo da T. May que é essencialmente o seguinte: «Primeiro, passas para cá 1.3 M€ para o nosso quintal restrito (Ulster)».
    É isso que eu tenho andado a dizer. Trocar apoios por DINHEIRO, ou pensar que é normal trocar apoios/votos por CARGOS POLÍTICOS é uma coisa mais da direita do que da esquerda.
    Por isso é que as reuniões que houve - na sequência das eleições - entre os da caranguejola e o A. Costa na tentativa que este apoiasse um Governo encabeçado pelo Passos Coelho foram conversas de surdos!

    Lembram-se de a Direita (os seus dirigentes políticos e os seus orgãos de comunicação) ter ficado muito escandalizada quando se tornou público que o BE não iria aceitar qualquer cargo no Governo?
    "então vão apoiar o Governo do A. Costa a troco de quê?", perguntavam-se !!!

    Colocado por: euPortanto, na sua perspetiva, o PCP e o BE não fizeram exigências ao PS para viabilizar este governo...
    (...) As exigências são estas:
    ....
    Consulte o Programa Eleitoral do PS para eleições 2015 (http://www.ps.pt/wp-content/uploads/2016/06/programa_eleitoral-PS-legislativas2015.pdf).
    Está lá tudo o que o PCP exigiu.
    (Até parece que andaram a estudar o programa eleitoral do PS!)
    Reposição dos cortes (p. 7, 8 e 11, etc.); Combate à Precariedade (tem um capítulo e p. 9, 11, 14, 15...); Contratação de médicos (p.28 e 43); Taxas Moderadoras (p. 42 e 43); Salário Mínimo (p. 11, 12); Concertação Social (p. 11, 14, 16, 27, etc.); TAP (p. 85, 86); transportes públicos urbanos (p.39); alívio fiscal (um capítulo sobre isto, e p. 7, 8, etc..); "Reforçar o financiamento e a sustentabilidade da Segurança Social através da diversificação das suas fontes de financiamento" (p. 79); etc., etc.

    Só não vi a da IVGravidez e a reposição dos Feriados, mas estas eram conhecidíssimas posições do PS.
    • eu
    • 29 junho 2017 editado

     # 650

    Colocado por: Luis K. W.Trocar apoios por DINHEIRO

    Mas qual é o problema do dinheiro? O dinheiro não é para o partido... o dinheiro é para melhorar a vida das pessoas que aquele partido representa.

    O que aquele partido fez foi simplesmente defender os interesses da região que representa.
  8.  # 651

    Colocado por: euMas qual é o problema do dinheiro?

    É ver quão distantes são os resultados dele entre ser mal gerido ou bem gerido :)
  9.  # 652

    Colocado por: euO que aquele partido fez foi simplesmente defender os interesses da região que representa
    Eu também não tenho nada contra o dinheiro... desde que venha todo na minha direcção. :-)

    Só um cego não vê que há uma diferença brutal entre as "exigências" feitas pelo partido de direita do Ulster, e pelo PC português...

    Por um lado, o partido irlandês irá usar este dinheiro para aumentar o seu eleitorado.

    Por outro, o PCP quase que se limitou a "obrigar" o PS a cumprir o seu (do PS!) programa eleitoral. O que não beneficia particularmente o eleitorado comunista, nem o próprio PCP.

    (para que fique claro, para o efeito desta conversa o PS não é um "partido de esquerda"!)
  10.  # 653

    Colocado por: Luis K. W.Só um cego não vê que há uma diferença brutal entre as "exigências" feitas pelo partido de direita do Ulster, e pelo PC português...

    É verdade. Enquanto que a direita quer dinheiro, a esquerda do BE e do PCP quer apenas impor o seu projecto isolacionista, de controle da economia pelo estado, de asfixia da iniciativa privada e a consequente perda de liberdades dos cidadãos, quer um chavismo à portuguesa, coisa pouca portanto.
  11.  # 654

    Colocado por: J.FernandesÉ verdade. Enquanto que a direita quer dinheiro, a esquerda do BE e do PCP quer apenas impor o seu projecto isolacionista, de controle da economia pelo estado, de asfixia da iniciativa privada e a consequente perda de liberdades dos cidadãos, quer um chavismo à portuguesa, coisa pouca portanto.

    Talvez (admito) alguns ex-UDP do BE pensem em chavismo. E ainda ali anda um discurso muito (demasiado) ideológico, sim.
    Já quanto ao PCP, há que prestar melhor atenção ao seu discurso econômico...
    Por exemplo: na recentíssima polémica da proibição da plantação de eucaliptos, o PCP - tsl como PPCoelho! - é CONTRA! (no caso do PCP, por causa dos rendimentos dos msis pobres, no caso de PPC por causa da matéria-prima para a indústria da celulose).
  12.  # 655

  13.  # 656









    O tempo está a acabar e as empresas não vão esperar o parlamento britanico resolver os problemas.

    Previsão do IMF sobre o Brexit por país.

    https://pbs.twimg.com/media/DieaXKoWsAE2sv_.jpg
    • eu
    • 23 julho 2018

     # 657

    Essas empresas que façam agora contratos com o Nigel Farage.
    Concordam com este comentário: branco.valter
  14.  # 658

    Afinal que efeitos práticos o Brexit trará à economia portuguesa?
    • eu
    • 8 outubro 2019

     # 659

    Colocado por: PalhavaAfinal que efeitos práticos o Brexit trará à economia portuguesa?


    Menos exportações (por causa de eventuais taxas alfandegárias);
  15.  # 660

    E muito menos turismo do Reino Unido tanto aqueles que vêm consumir álcool a mais como dos que vêm bater umas bolas no golfe. Estes mais importantes porque vinham na época baixa.
 
0.1622 seg. NEW