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  1.  # 1

    Colocado por: Vítor MagalhãesNa teoria uma inspeção permitiria perceber se os componentes essenciais de um veículo se encontram em conformidade e não comprometem a segurança de um veículo. Por exemplo aferir o estado de travões, suspensões, sistema de transmissão, fugas e etc... Ora o que acontece é que este tipo de problemas são efetivamente transversais a todos os veículos e não a uma franja pequena... Mas como já referi por aqui, é mais fácil sacar mais uns cobres do que efetivamente apresentarem medidas que promovam a segurança rodoviária. Era importante perceber as bases do legislador para decidir tal coisa.
    isso é como meter um radar fixo numa zona e andar com o móvel escondido ... 😂 Um beneficia a segurança o outro saca dinheiro .
  2.  # 2

    Depois de 5400kms, montanha acima, montanha abaixo, cá estamos de volta a aldeia.
    O deslumbramento provocado pelos cenários com que nos deparávamos a cada curva, atingia o seu ponto máximo à chegada ao topo de cada montanha contemplado por uma vista de 360'.
    Muita sorte com o tempo, porque as previsões se alteravam a cada com frequência, apanhámos chuva intensa apenas no primeiro dia.
    Os dois primeiros dias, sem grande história, em que o objectivo era apenas o de chegar a Annecy, aquele que elegi como primeiro ponto de interesse.
    A partir daqui começava-mos a subir para a montanha em direcção à Suíça.
    Entrámos por Chamonix e seguimos em direccção a Zermatt, onde iríamos pernoitar.
    A imagem do Materhorn deixa grandes recordações e mais uma vez o tempo ajudou, porque conseguíamos ver bem a montanha em toda a sua plenitude.
    No dia seguinte, em direcção à Itália com passagem pelo Stelvio e palo Passo di Gavia.
    Inicialmente não estava previsto fazermos assim, mas como as previsões do tempo não eram animadoras, fomos adaptando a percurso da viagem cada dia que passava.
    Como também vim a descobrir que certas zonas de Milão estão condicionadas ao trânsito de veículos da norma euro4, decidi não ir lá e seguimos viagem em direcção a França.
    Este dia seria particularmente fatigante pois tínhamos muitas montanhas para subir e descer - Col dua Galibier, Col du Telegraph, Col du Glandon e para finalizar o Col du Alpes D'uez.
    Todos eles impressionantes, mas gostei particularmente do Glandon.
    O Alpes D'uez, talvez por termos subido do lado do Glandon, não tenha sido tão impressionante. Gostava de o ter subido pela vertente que costuma subir no Tour.
    A descer, paragem obrigatória na curva 14, para homenagem ao grandioso Joaquim Agostinho e continuação da viagem para o destino desse dia.
    Nesta altura, apenas faltava um dos cumes programados para visitar nesta viagem, que era o Mont Ventoux.
    Subimos pela vertente mais longa, seriam só 24kms a subir e onde encontrámos alguns corajosos a fazê-la.
    Durante a subida, começámos a perceber a loucura que era aquela subida e que a afluência de ciclistas à mesma era enorme.
    Dezenas, talvez centenas de todas as idades e géneros. Impressionante.
    Chegados lá acima, deparei-me com um Sr. dos seus setenta e alguns anos, equipado a rigor!
    Fotos tiradas e continuação da viagem pela vertente de 16kms, esta com uma pendente mais acentuada e sem partes de descanso.
    Quase a chegar ao fim da descida, apercebo-me de alguns que estavam agora a começar a subir, já num estado que me fazia pensar: se eles aqui já estão neste estado, como é que vão conseguir chegar lá acima?
    Há várias resposta possíveis, mas eu neste momento não consigo responder a nenhuma delas.
    Nesse dia chegamos a Saragoça, 889kms depois de termos iniciado esse dia. Ufa!
    Dia seguinte, seria o de regresso, com mais 800kms pelas entediantes auto vias espanholas.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: R3volution, Casa da Horta, Vítor Magalhães, Oliveirafabio, JMHouse
  3.  # 3

    Fotos
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  4.  # 4

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  5.  # 5

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  6.  # 6

    Uma constactação para finalizar.
    Andar de mota faz calos! :))
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  7.  # 7

    Colocado por: 21papaleguasUma constactação para finalizar.
    Andar de mota faz calos! :))
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    Se andasse no ginásio isso não acontecia
    Concordam com este comentário: carlosj39
  8.  # 8

    Eu por acaso desde que comprei a scooter tenho engordado, passei a andar menos a pé.
    As pequenas voltas (as grandes voltas continuo a faze.las no carro)que fazia a pé agora faço as quase todas na scooter (não haverá nome português para scooter?).

    Colocado por: Reduto25

    Se andasse no ginásio isso não acontecia
  9.  # 9

    Colocado por: Reduto25

    Se andasse no ginásio isso não acontecia

    As passadeiras têm o acelerador do lado direito?
    Também nunca confiei naqueles punhos de fricção.
  10.  # 10

    Colocado por: Carvai
    As passadeiras têm o acelerador do lado direito?
    Também nunca confiei naqueles punhos de fricção.


    No ginásio com as barras a mão já ficava toda calejada , eu já não sei o que e ter uma mão suave aos anos
  11.  # 11

    Obrigado pelo relato e fotos, assim vale a pena ✌️
    Concordam com este comentário: Casa da Horta, carlosj39, JMHouse
    Estas pessoas agradeceram este comentário: 21papaleguas
  12.  # 12

    Colocado por: carlosj39(não haverá nome português para scooter?).
    Aqui no norte é "secador"...:-)
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
  13.  # 13

    Colocado por: BelhinhoAqui no norte é "secador"...:-)
    Concordam com este comentário:Vítor Magalhães

    Ou aspirador.
    Mais a sério, o termo correto é motociclo, seja com transmissão por corrente, cardã, correia ou variador ✌
  14.  # 14

    Colocado por: 21papaleguasDepois de 5400kms, montanha acima, montanha abaixo, cá estamos de volta a aldeia.
    O deslumbramento provocado pelos cenários com que nos deparávamos a cada curva, atingia o seu ponto máximo à chegada ao topo de cada montanha contemplado por uma vista de 360'.
    Muita sorte com o tempo, porque as previsões se alteravam a cada com frequência, apanhámos chuva intensa apenas no primeiro dia.
    Os dois primeiros dias, sem grande história, em que o objectivo era apenas o de chegar a Annecy, aquele que elegi como primeiro ponto de interesse.
    A partir daqui começava-mos a subir para a montanha em direcção à Suíça.
    Entrámos por Chamonix e seguimos em direccção a Zermatt, onde iríamos pernoitar.
    A imagem do Materhorn deixa grandes recordações e mais uma vez o tempo ajudou, porque conseguíamos ver bem a montanha em toda a sua plenitude.
    No dia seguinte, em direcção à Itália com passagem pelo Stelvio e palo Passo di Gavia.
    Inicialmente não estava previsto fazermos assim, mas como as previsões do tempo não eram animadoras, fomos adaptando a percurso da viagem cada dia que passava.
    Como também vim a descobrir que certas zonas de Milão estão condicionadas ao trânsito de veículos da norma euro4, decidi não ir lá e seguimos viagem em direcção a França.
    Este dia seria particularmente fatigante pois tínhamos muitas montanhas para subir e descer - Col dua Galibier, Col du Telegraph, Col du Glandon e para finalizar o Col du Alpes D'uez.
    Todos eles impressionantes, mas gostei particularmente do Glandon.
    O Alpes D'uez, talvez por termos subido do lado do Glandon, não tenha sido tão impressionante. Gostava de o ter subido pela vertente que costuma subir no Tour.
    A descer, paragem obrigatória na curva 14, para homenagem ao grandioso Joaquim Agostinho e continuação da viagem para o destino desse dia.
    Nesta altura, apenas faltava um dos cumes programados para visitar nesta viagem, que era o Mont Ventoux.
    Subimos pela vertente mais longa, seriam só 24kms a subir e onde encontrámos alguns corajosos a fazê-la.
    Durante a subida, começámos a perceber a loucura que era aquela subida e que a afluência de ciclistas à mesma era enorme.
    Dezenas, talvez centenas de todas as idades e géneros. Impressionante.
    Chegados lá acima, deparei-me com um Sr. dos seus setenta e alguns anos, equipado a rigor!
    Fotos tiradas e continuação da viagem pela vertente de 16kms, esta com uma pendente mais acentuada e sem partes de descanso.
    Quase a chegar ao fim da descida, apercebo-me de alguns que estavam agora a começar a subir, já num estado que me fazia pensar: se eles aqui já estão neste estado, como é que vão conseguir chegar lá acima?
    Há várias resposta possíveis, mas eu neste momento não consigo responder a nenhuma delas.
    Nesse dia chegamos a Saragoça, 889kms depois de termos iniciado esse dia. Ufa!
    Dia seguinte, seria o de regresso, com mais 800kms pelas entediantes auto vias espanholas.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:R3volution,Casa da Horta,Vítor Magalhães,Oliveirafabio

    Obrigado mais uma vez. Esse tipo de aventuras dão um gozo do caraças, compreendo bem a sua satisfação.
    Nunca em nenhuma curva das míticas subidas do Tour teve de meter o pé no chão? Dada a inclinação e a brecagem da mota?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: 21papaleguas
  15.  # 15

    Colocado por: 21papaleguasUma constactação para finalizar.
    Andar de mota faz calos! :))
    Estas pessoas agradeceram este comentário:Vítor Magalhães
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    Espectacular!

    Curiosamente, o meu irmão anda a fazer Alakas - Ushuaia em um ano.

    Boas curvas!
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  16.  # 16

    Colocado por: Brabuso meu irmão anda a fazer Alakas - Ushuaia em um ano
    Ele partilha a sua viagem em alguma plataforma online?
  17.  # 17

    Colocado por: BelhinhoEle partilha a sua viagem em alguma plataforma online?


    Como não sei se posso partilhar, enviei pm.
  18.  # 18

    Colocado por: Brabus

    Espectacular!

    Curiosamente, o meu irmão anda a fazer Alakas - Ushuaia em um ano.

    Boas curvas!
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    Isso requer outro investimento, mota diferente inclusive e neste momento não é possível.
    No Stelvio conhecemos o Marcelo.
    Camarada brasileiro que também gosta de andar de mota. Já subiu os Andes.
    Trocámos breves impressões e contactos.
    Disse-me que pretendia voltar à Europa em lazer com um grupo de amigos e que me ia pedir ajuda para traçar um percurso semelhante ao que fiemos para rodar com o seu grupo.
    Convidou-nos também para irmos ao Brasil e conhecer alguns spots na companhia dele.
  19.  # 19

    Colocado por: Casa da Horta
    Obrigado mais uma vez. Esse tipo de aventuras dão um gozo do caraças, compreendo bem a sua satisfação.
    Nunca em nenhuma curva das míticas subidas do Tour teve de meter o pé no chão? Dada a inclinação e a brecagem da mota?
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    Sem dúvida.
    Desde que comecei a andar de mota, que o meu objectivo sempre foi fazer este tipo de viagens.
    Gosto de fazer kms, muitos!
    A dificuldade nas curvas mais apertadas foi um dos pormenores que tive em atenção, em especial com o meu primo que numa Strom 1000 tem muitas dificuldades em manobrar a mota devagar ou mesmo parado, tendo por inúmeras situações de desmontar da mesma para conseguir fazer o que pretende.
    Infelizmente, subimos o Stelvio pela vertente mais fácil e só na zona de Spondalunga encontrámos meia dúzia de curvas mais lentas, mas que fizemos com relativa facilidade.
    Pelo que li, na vertente oposta em direcção a Bolzano, existem umas mais complicadas. Vi inclusive uns vídeos com pessoal a tombar, quedas provocadas pelo conjunto de factores - velocidade, pendente, altura de pernas e peso das motas.
    Nos restantes cumes e porque também as vertentes mais complicadas fizemo-las a descer esse problema não se colocou.
  20.  # 20

    A minha maior preocupação nesse tipo de percurso seria a distância para o veículo da frente em caso de ir em fila (pode acontecer), de resto tudo se faz com maior ou menor velocidade.
    Tive essa noção quando fiz o percurso da Vila do Gerês até à Portela do Homem onde logo à saída da vila existe um par de ganchos mais complicado, em paralelo e a subir com inclinação lateral, em que a dois na mota é muito complicado para quem não estiver a contar que tem quase sempre transito automóvel a subir. A partir daí tudo se torna mais fácil.
    Concordam com este comentário: 21papaleguas
 
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