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  1.  # 81

    Isto em tribunal vai fazer correr muita tinta. Por exemplo, a quando da construção do condomínio na plataforma de cima, deveria ter existido um estudo, com termo de responsabilidade, sobre a segurança do muro com a construção do condomínio, mesmo considerando o afastamento. E assim, ou o estudo provava que o afastamento era suficiente para não sobrecarregar o muro (e quem assinaria isso...?) ou então deveriam ter feito ancoragens necessárias, que não fizeram e agora dão azo a que se especule sobre a influência do peso do condomínio no deslizamento de terras...
    Concordam com este comentário: efcm
  2.  # 82

    Colocado por: nunogouveiaquando da construção do condomínio na plataforma de cima, deveria ter existido um estudo, com termo de responsabilidade, sobre a segurança do muro com a construção do condomínio
    Exactamente !
    E a responsabilidade da ausência desse estudo é de quem projectou o condomínio "Villa Graça", ou de quem fiscaliza e licencia as construções (Câmara) ?

    Será mesmo verdade que os dos prédios de baixo mandaram tamponar os furos no muro, que drenavam as terras (o que provoca uma diferença BRUTAL no impulso das terras sobre os muros)?

    Nota: eu chamei-lhe "muro da vergonha" pela vergonhosa actuação "das autoridades" (Câmara, Protecção Civil...) que - ao que consta - andaram ANOS a ser avisados que havia um problema e nada fizeram.
  3.  # 83

    Mas já alguem veio a publico dizer que "taparam os buracos de drenagem"?
  4.  # 84

    Colocado por: master_chiefMas já alguem veio a publico dizer que "taparam os buracos de drenagem"?

    Foi dito por um dos moradores numa das muitas entrevistas que as televisões fizeram naqueles dias.
  5.  # 85

    Colocado por: pedromdfFoi dito por um dos moradores numa das muitas entrevistas que as televisões fizeram naqueles dias

    Se for verdade... Grande bronca!
    Cambada de irresponsáveis!
    Concordam com este comentário: two-rok
  6.  # 86

  7.  # 87

    E quem de direito là assume a responsabilidade, mais cedo ou mais tarde.
    Na sua notícia Alexandre ... :
    A 09 de março, a Câmara de Lisboa aprovou, por unanimidade, uma proposta para o investimento de 3,18 milhões de euros na estabilização do muro que colapsou e na recuperação dos prédios afetados
  8.  # 88

    «parte do muro (de propriedade privada) do condomínio Villa Graça, no bairro Estrela d'Oiro, ruiu pelas 05h40, provocando um deslizamento de terras para as traseiras de cinco edifícios da rua Damasceno Monteiro »
    Continuo a achar que a forma como a notícia está constantemente a ser martelada (exemplo em cima), repetindo "de propriedade privada", e "do condomínio Villa Graça", é uma maneira de empurrar a responsabilidade para (só) um dos lados.

    No final, vai descobrir-se que há um jornalista do CM que mora num dos prédios da R Damasceno Monteiro...

    Confirmei - o que aqui já foi dito - que o muro foi sendo feito por troços, à medida que se fazia cada um dos edifícios da Rua de baixo (Damasceno Monteiro). Por isso, tudo indica que os "vários" muros pertencem aos respectivos logradouros.
    Aliás, o conjunto destes muros inclui muros LATERAIS, ... que pertencem a quem? Ao condomínio Villa Graça não pode ser, porque nem sequer confronta com estes muros.

    Para mim, uma boa parte da responsabilidade cabe à CML, que devia ter cumprido o PDM e exigido um estudo de estabilidade daquele muro quando licenciou o "Villa Graça". E a restante (se se confirmar), a quem se lembrou de tapar os furos de drenagem dos muros.
    Concordam com este comentário: CMartin, two-rok
  9.  # 89

    Já percebi de onde vem a informação que o muro é propriedade privada.
    Vem da Câmara!

    De acordo com o Arqto Salgado (vereador da CMLisboa), o terreno do condomínio "villa graça" foi vendido incluindo o muro (segundo me disseram a escritura não diz nada sobre isto).
    Mas o verdadeiro "argumento" é que a única iniciativa que houve para monitorar o movimento do muro veio do condomínio Villa Graça.

    Olha! Aparentemente, quem se preocupa com o seu património (terreno com piscina) passa a ser ÚNICO responsável pelo que lhe aconteça!
    Isto é...
    Quer dizer que EU, por ter a preocupação de monitorar as fendas que aparecem no asfalto (de uma rua sobre um talude "natural"/de aterro com uns 20m de altura, mesmo ao pé de onde moro) passo a ser o proprietário da rua e responsável se aquilo ruir?!?
    (pelo sim, pelo não já seguiu e-mail para os vereadores Salgado e Sá Fernandes)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: two-rok, Alexandre Silva
      IMG_20170412_125620_fendas no chão.jpg
  10.  # 90

    Luís K.W. isto tem muita piada deveras. Sacudir-se a água do capote desta forma!

    Seja como for o terreno/lotes foi vendido vedado(neste caso com um muro de contenção).
    A propriedade mudou de mãos há pelo menos 70 anos.
    O primeiro proprietário(CMLisboa) deveria deixar de ser responsável pela vedação (passado um prazo estipulado para garantia da obra).
    Ou por ter sido eventualmente uma construção da Câmara tem uma responsabilidade perene sobre a manutenção do muro?
  11.  # 91

    Colocado por: Alexandre SilvaA propriedade mudou de mãos há pelo menos 70 anos.
    O muro foi sendo construído a retalhos, à medida que se iam construindo os (logradouros dos) prédios da rua Damasceno Monteiro, em baixo.
    A questão é que a Câmara, agora, diz que "a CÃMARA cedeu" o muro ao Condomínio "Villa Graça" (em cima). Mas ninguém da "Villa Graça" se lembra de alguma vez terem aceitado tal cedência.

    (e a CML não explica a quem foram "cedidos" os dois muros laterais, perpendiculares ao condomínio da "Villa Graça")

    A responsabilidade da Câmara é, em primeiro lugar, por não ter tomado as medidas que lhe competem apesar de constantemente avisada (o Presidente da CMLisboa é, por inerência, Presidente da PROTECÇÃO CIVIL).

    Um exemplo do comportamento dos "técnicos da Câmara":
    Em relação às rachas que aparecem no asfalto na fotografia em cima, eu, que sou sexagenário e um bocadinho míope, consigo vê-las a cerca de 50m de distância (de altura). Há dias houve um técnico da Câmara que veio vê-las e as achou "normais".
    Pois...
    Eu também acho "normal" aparecerem fendas numa estrutura.... ANTES DE COLAPSAR ! ! !
    Concordam com este comentário: Eugenia Matos, two-rok
  12.  # 92

    A meu ver a responsabilidade é partilhada entre os 3 (Câmara, Condomínio e promotores iniciais do muro - habitações na Damasceno Monteiro)... mas como estamos em Portugal e a justiça trata de formalidades e não de conteúdos...a Câmara (isto é todos nós) vai pagar e pronto... Case closed.
  13.  # 93

    Colocado por: nunogouveiaA meu ver a responsabilidade é partilhada entre os 3 (Câmara, Condomínio e promotores iniciais do muro - habitações na Damasceno Monteiro)... mas como estamos em Portugal e a justiça trata de formalidades e não de conteúdos...a Câmara (isto é todos nós) vai pagar e pronto... Case closed.


    É uma fórmula que vêm sendo usada com impávida e serena compreensão de todos.
    Aqui foi a derrapagem de um muro-a câmara paga.
    Nas derrapagens financeiras dos Bancos-o estado paga.
  14.  # 94

    Serio?

    Entao, vc conseguiu um "tecnico da Camara" para visitar o local?

    Ha tres semanas reclamei de um vizinho que retirou parede estrutural e estou a espera do "tecnico da Camara".

    Alias, fui informada depois, pelo Condominio, que referida parede foi retirada ha bastante tempo e que, na ocasiao, chamaram o tecnico da Camara e a resposta do tecnico foi que "existia estrutura suficiente". Estou falando de um res de chao em um predio de 1890, onde as paredes interiores sao estruturais... (correto?)?

    Eu ja nao sei mais o que pensar...mas estou comecando a querer fugir de Lisboa...ou pelo menos de ser proprietaria por aqui...

    Outro dia eu estava andando pela Salitre, quando vi que uma construcao nova rachou ao meio um predio antigo. Tinha policia, tinha Camara, tinha bombeiros, tinha vizinhos, curiosos, etc. O predio esta la rachado ao meio...sem nem ao menos ter sido interditado...

    Interessante...
  15.  # 95

    Uma vez concluída a obra quem fica com a responsabilidade futura?
  16.  # 96

    Colocado por: macalUma vez concluída a obra quem fica com a responsabilidade futura?


    O contribuinte pagador de impostos, como até hoje.
  17.  # 97

    Colocado por: macalUma vez concluída a obra quem fica com a responsabilidade futura?

    Numa obra dita "normal" por exemplo quando compramos um apartamento novo supostamente haverá um prazo para podermos reclamar com o construtor em relação a alguma anomalia que possa surgir.
    Após esse prazo ,caso o bem esteja segurado numa agência de seguros, talvez se possa reclamar algum dinheiro ,mas sem seguro ou é o condomínio ou é o proprietário a assumir a reparação consoante a causa dos danos.

    Agora numa situação tão especial como esta em que um muro é simultaneamente uma barragem para conter as terras de um bairro, talvez seja a Câmara obrigada a ter um papel mais preponderante.
  18.  # 98

    E no caso destes predios muito antigos (que e o meu caso). Os moradores, na sua maioria, tem mais de 80 anos. So tres apartamentos tem pessoas na faixa dos 50 (o meu incluido). A "administradora" do condominio tem 76 anos e muito pouca nocao do que seja administrar um condominio...acha mesmo que se restringe a recolher a taxa mensal (de alguns) e de pagar a mulher da limpeza que e amiga dela...Imaginem o que ela me respondeu quando lhe dirigi uma reclamacao sobre o apartamento embaixo do meu que tem uma "meia-parede" retirada sem nenhuma sustentacao... Foi por isso que recorri a Camara...porque o condominio nao existe...

    A Camara e o unico recurso... E o unico recurso para muitos condominos...e infelizmente as vezes tambem nao nos da respostas.
    Concordam com este comentário: Alexandre Silva
  19.  # 99

    Os condomínios têm na prática uma capacidade muito limitada de intervir de forma efectiva nesses casos. Na prática resume-se ao que a senhora tentou junto da câmara ...
    A câmara raramente verifica essas situações, de tal modo que , no caso de Lisboa, as obras clandestinas (já não falando nas licenciadas) estão a minar a resistência de prédios do tempo do terramoto. Por isso, para além da idade já avançada das construções, como pelo seu enfraquecimento por acções deste género, se houver algum situação de abalo sísmico ...
    Estas situações replicam-se por todo o lado, há sempre um xico facilitismo que alarga a sua sala num r/c ou cave qualquer e que coloca em risco toda a estrutura de um edifício, que só não cai de imediato porque o coeficiente de segurança é o dobro e o construtor tira metade e ainda fica um reforço considerável na construção do prédio em novo.
    Concordam com este comentário: Eugenia Matos
  20.  # 100

 
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