Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 261

    O quadro decorativo ao fundo é muito engraçado, onde será que o arranjaram, a troco de nada :o)
    null
  2.  # 262

    Colocado por: DR1982Deve ser ótimo quando o arquiteto percebe exatamente o que o cliente quer e consegue “entregar-lhe” isso.

    Ui. DR.
    Tinha aqui uma piada muito engraçada, que era uma imagem de um arquitecto com a bola de pensamento com o que ele imaginava ir desenhar, e, no quadradinho a seguir da banda desenhada, ele a desenhar na realidade o que lhe seria, afinal, possível desenhar. Não sei onde arquivei a imagem.
  3.  # 263

    Colocado por: CMartin
    Ui. DR.
    Tinha aqui uma piada muito engraçada, que era uma imagem de um arquitecto com a bola de pensamento com o que ele imaginava ir desenhar, e, no quadradinho a seguir da banda desenhada, ele a desenhar na realidade o que lhe seria, afinal, possível desenhar. Não sei onde arquivei a imagem.
    Percebo, e sendo assim acrescento, “ Deve ser ótimo quando o arquiteto percebe exatamente o que o cliente quer e consegue “entregar-lhe” isso, Com umnprojeto que respeite o plafond, a envolvente e ainda que seja bonito ”

    Sera que ja estou a tornar o trabalho dos arquitetos demasiado difícil ? Talvez 😂
  4.  # 264

    E esta, simples mas com um toque...
    o portao da garagem que se funde na fachada
    Concordam com este comentário: CMartin
      19512AC9-A16E-4F90-A14E-34B2378D63A5.jpeg
  5.  # 265

    Estas têm que levar uma portão de garagem da Hormann, para condizer a bota com a perdigota :o)
    https://www.hoermann.pt/gama-residencial/portas-de-garagem/
    •  
      CMartin
    • 19 dezembro 2020 editado

     # 266

    E sobre o nosso mais recente interesse no fórum, a ecologia, e nem sabia disto :
    "Futuro em perspetiva

    A Hörmann avança com bom exemplo. Por essa razão, a empresa cobre já hoje 100% da sua necessidade energética a partir de energia ecológica.
  6.  # 267

    Colocado por: CMartinRealmente, para mim é isto a arquitectura, (para além do debate mais acima, das modalidades de pcs, monitores, de arquivar facturas, das videoconferências, das retretes, e afins que fazem parte das nossa vidas) É conjugar tudo em algo que nos emocione. Um espaço que, quando entramos, (com todas as suas funcionalidades) que nos emotive, nos encha, nos preencha. Que bom. Que bom esse bem estar, que nos pode proporcionar a beleza de um espaço que nos permita, para além do usfruto prático, o preenchimento emotivo. Este "toque", esta "balança", é tudo, é perfeito.

    Esses requisitos estéticos e emocionais são importantes. Mas igualmente importante é conseguir a funcionalidade pretendida sem compromissos extremos.

    As casas devem adaptar-se às pessoas e nunca o inverso!
    Triste as pessoas viverem em função da casa, de acordo com os termos por ela impostos.
    A casa deve potenciar, enaltecer, facilitar e embelezar o estilo de vida de quem lá mora. Não deve impor um estilo de vida diferente a quem não quer.
    Não tenho dúvidas que este caso possa estar alinhado com o estilo de vida do DO, mas não será fácil compreender que poderá não estar alinhado com qualquer DO?

    É curioso como em algumas plantas, até a localização da sanita dentro da IS é passível de crítica. Neste, por alguma razão, pode estar sem problema num dos pontos mais públicos da casa: o pano de fundo das conferências.
    Ora, este aspecto não depende do estilo de vida do DO?

    DR1982 trabalha nas obras, é natural que não tenha esta noção, mas há para quem estes aspectos sejam fulcrais. Absolutamente impensável ter reuniões com algumas pessoas nessa configuração. A malta só recentemente descobriu as vídeo conferencias devido à pandemia, para encontros familiares e pouco mais. Mas catalogar como "retretes" como se de menos importância fosse, é ignorar outros pontos de vista e acreditar que o mundo se cinge incondicionalmente ao desenho bonito das casas, sem outras valências ou requisitos.

    Ou então sou eu que tenho a disciplina de arquitectura em demasiado boa estima... :)
    •  
      CMartin
    • 19 dezembro 2020 editado

     # 268

    Colocado por: pguilhermeOu então sou eu que tenho a disciplina de arquitectura em demasiado boa estima... :)

    Tenho muito a dizer, pguilherme, vou começar por aqui. Para aficionados :o)

    "BUENOS AIRES - Juicy Salif é um espremedor de limão feito de alumínio polido, com 29 centímetros de altura, projetado na década de 1990 pelo francês Philippe Starck. Também é totalmente inútil.

    A prova de sua falha funcional é que a empresa italiana Alessi produziu uma edição limitada, folheada a ouro, que seria irremediavelmente estragada se alguém pensasse em espremer limão nela. O próprio Starck disse que seu projeto não era para produzir suco, mas conversas.

    Como tantas criações do famoso designer, Juicy Salif se tornou uma peça icônica no mundo do design contemporâneo e ganhou um lugar no Museu de Arte Moderna de Nova York. É na categoria de design ligeiramente difusa que beira a arte elevada.

    "A arte de Starck é captar o espírito mutante de nosso tempo."

    A própria inutilidade do espremedor tornou o objeto uma das grandes vitórias conhecidas pelo design da forma sobre a função, destruindo o paradigma cultural de uma geração heróica da crença dos modernistas de que "a forma segue a função". Também se tornou um símbolo do criador individualista e carismático amado pelo neoliberalismo triunfante nos anos 1990.

    O próprio Starck alimenta o mito do designer maravilhosamente imprevisível quando diz que projetou o Juicy Salif exatamente quando estava prestes a espremer limão sobre choco frito que iria comer no almoço. É o tipo de anedota que ajuda a dar aos seus produtos e subprodutos uma qualidade mítica. Vinte anos depois daquele almoço na costa de Amalfi, seu guardanapo manchado de óleo e limão, e esboços de lulas e aranhas estão em exibição no Museu Alessi.

    A década de 1980 trouxe a primeira rachadura na relação sagrada (e moderna) entre forma e função. A convite de empresas como Alessi ou Swid Powell nos Estados Unidos, os arquitetos Michael Graves, Stanley Tigerman e Hans Hollein deixaram seu trabalho arquitetónico pós-moderno para criar acessórios para a casa. Enquanto isso, designers como Ettore Sottsass e seu colega austríaco Matteo Thun se tornaram nomes famosos do design industrial, substituindo a memória popular de gigantes do modernismo como Mies van der Rohe e Marcel Breuer.

    Michael Graves criou um dos itens pós-modernistas mais populares, a chaleira do pássaro assobiador, que vende mais de 100.000 unidades por ano e é considerada um marco do design. Graves queria criar um item pop com uma referência histórica: o bico da chaleira tem um pássaro que "canta" quando a água ferve, enquanto a própria chaleira evoca serviços de chá e café do século 19 nos Estados Unidos.

    "Suas criações são objetos de desejo."

    A memória e as referências históricas são fundamentais para dar aos objetos um toque emocional. Desde então, dois tipos de modelos de design floresceram. Um é o designer talentoso e famoso, capaz de entender e se conectar empaticamente com o usuário; e o outro, da equipe profissional de design e do trabalho de engenharia pronto para explorar essa conexão de um ponto de vista mais científico.

    Starck está no primeiro grupo e alimenta-o com sua lenda. A outra categoria inclui equipas como a liderada por Hartmut Esslinger, o designer oculto da Apple e fundador do Frog Design. Para criar uma ideia forte, a empresa cunhou seu próprio mantra de design: que a forma segue a emoção. Se até a década de 1980, design significava criar uma coisa ou objeto, as equipes Frog trabalharam a partir de uma perspectiva diferente de criar uma experiência e forjar uma relação emocional entre o objeto e seu usuário.

    Esse também foi o caminho de Starck, embora ele o siga intuitivamente. Certamente, suas criações se comunicam com as pessoas no nível emocional: são objetos de desejo. Sua arte visa captar o espírito mutante de nosso tempo, que oscila entre o efêmero e o superficial, mas anseia pela transcendência.

    Juicy Salif afirma isso em termos simples e muitas vezes irônicos. É o espremedor de limão que não consegue espremer limões, mas que você escolheria entre o espremedor mais recente e mais eficiente."

    Traduzido da fonte : https://worldcrunch.com/culture-society/juiceless-and-useless-how-philippe-starck-changed-design
    Espremedor Juicy Salif
    null
    Chaleira do pássaro assobiador
    null
    •  
      aacc
    • 19 dezembro 2020

     # 269

    É de ficar de queixo caído.

    Obrigado CMartin
    Concordam com este comentário: CMartin
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
  7.  # 270

    classicos alessi
    o espremedor, falta-lhe o upgrade. o passador por baixo ;)
  8.  # 271

    Colocado por: Pedro Barradasclassicos alessi
    o espremedor, falta-lhe o upgrade. o passador por baixo ;)


    hmmm o passador seria em forma de teia de aranha, suponho...
  9.  # 272

    Não, um passador normal. É a arte a aperfeiçoar o design... Vou ver se encontro.
  10.  # 273

    o espremedor faz lembrar uma aranha... associei.
  11.  # 274

    É curioso, no meu comentário anterior estive para perguntar se não estaria a descrever um museu, ou peça de museu, em vez de uma casa habitável, viva.

    Uma obra de arte tem propósito só por si, de invocar emoção, uma experiência, etc. Não tem componente funcional. Ou, se preferir, é essa a sua função.

    A arquitectura residencial (e mais ainda a comercial) tem um equilíbrio fino entre arte (emocional) e função (propósito).
    Falhar em reconhecer este equilíbrio é falhar o projecto (e projectar em geral), mesmo antes de começar.

    É vital compreender e distinguir claramente estes dois conceitos distintos e os requisitos que os acompanham.

    A comparação com uma obra de arte plástica é desadequada.
    Se não fosse, seria aceitável imaginar, por exemplo, que o arquitecto desenhasse a única IS da casa com materiais que impediriam a sua utilização (ou nem incluir IS porque, afinal, é uma coisa feia).
    E seguindo esta linha de pensamento, seria aceitável comida que não alimenta, ar sem oxigénio, bisturi que não corta, luzes que não brilham, suportes que não seguram...

    Posto isto, que me pareceu razoavelmente óbvio mas teve que ser explicado, continuo a achar estranho que seja melhor aceite a estética SOBRE a função em vez de em pé de igualdade.
    Veja em alguns casos, minúcias de menor expressão serem defendidas tão acerrimamente (por ex.: posição da sanita dentro do IS, closet como acesso ao quarto, etc) mas aqui, a dignidade de um local de trabalho e as suas zonas publicamente expostas não merecem consideração e é justificada com peças de design sem função? "Não cumpre o requisito, mas ao menos é bonito".

    Para além de ser imediato "deal breaker" pela questão desse pano de fundo em videoconferencia, será que alguém gosta de se sentar naquelas mesas que alguns restaurantes colocam em frente à IS? Então porque raio haveriam de escolher passar os dias numa posição semelhante?

    Não se estão a esquecer que a casa se deve adaptar ao DO e ao seu estilo de vida?
    Esse escritório funcionou para o seu DO, mas não funciona para qualquer pessoa. Será tão difícil aceitar isto ou compreender o meu raciocínio?
    •  
      CMartin
    • 20 dezembro 2020 editado

     # 275

    Colocado por: pguilhermeUma obra de arte tem propósito só por si, de invocar emoção, uma experiência, etc. Não tem componente funcional. Ou, se preferir, é essa a sua função.

    Sim, plenamente em sintonia com o que diz. A sua função é só por si invocar emoção, ser uma experiência.

    Colocado por: pguilhermeA comparação com uma obra de arte plástica é desadequada.
    Se não fosse, seria aceitável imaginar, por exemplo, que o arquitecto desenhasse a única IS da casa com materiais que impediriam a sua utilização (ou nem incluir IS porque, afinal, é uma coisa feia).
    E seguindo esta linha de pensamento, seria aceitável comida que não alimenta, ar sem oxigénio, bisturi que não corta, luzes que não brilham, suportes que não seguram...

    Não tão desadequada assim, pois foi antes para transmitir de que enquanto os modernistas defendiam forma segue função, os contemporâneos romperam com tal.
    Ou seja o espremedor que não espreme acabou por se tornar uma representação de como algo inútil, poder ser altamente desejável e comprado pelo mercado, ou seja, não houve deal breaker.
    Claro que quando referimos arquitectura há uma função que tem que ter resposta (tal como quando adquirimos um espremedor para espremer ;o) ).
    Mas existem, para as pessoas sensíveis (somos todos,...) necessidades ou exigências emocionais, que, idealmente, encontram resposta na arquitectura também.
    Ou, até, tal como aconteceu com o espremedor, podemos aparentementeinverter as nossas necessidades, e as emoções serem mais importantes para nós do que a eficácia do funcionalismo. Ou até, em igualdade de circunstâncias, dizer que as funções são diferentes para cada dono de obra (o PC do DR e o seu PC) e daí, não haver certo nem errado. Desde que se cumpra o programa do dono de obra.
    E, assim, eu o pguilherme estamos a dizer a mesma coisa.
    Apenas, e embora seja bom partilhar como uma vez falámos, porque de proveito para dar ideias, sobre uma planta por exemplo, cada arquitectura é uma experiência individual. Não um grupo de certos e errados transversais.
    •  
      CMartin
    • 20 dezembro 2020 editado

     # 276

    E tendo dito isto, pguilherme, existe na função da arquitectura residencial, que é o habitar, todas as funções enquadradas e inerentes do habitar, umas indispensáveis (alimentação, higiene, descansar..) e as funções acrescidas consoante os perfis individuais e os perfis do agregado familiar (interesses, passatempos, trabalhos, etc) e todas umas organizações inerentes (fluxos, ergonomias, hierarquias das divisões e dos espaços...) perfeitamente identificadas e estudadas.
  12.  # 277

    Já agora. O que também defendo, para além da individualidade das opções de cada um (não estou a falar de arquitectura comercial), e da estética da função, é do equilíbrio.
    De nada me parece interessante, ter uma função esteticamente insatisfatória, isso, sim, é um deal breaker.
  13.  # 278

    E acredito também na inserção da arquitectura na paisagem da qual virá a ser parte integrante. Se por mais nada (paisagem), porque a Humanidade é um grupo, de referências entre si (hierarquias de grupo), culturais, históricas e geográficas.
  14.  # 279

    Colocado por: CMartinOu, até, tal como aconteceu com o espremedor, podemosaparentementeinverter as nossas necessidades, e as emoções serem mais importantes para nós do que a eficácia do funcionalismo

    A partir do momento em que o espremedor deixou de o ser, transitou para "obra de arte" e deixou de ser meramente um "espremedor muito bonito".
    Assim, quem quiser de facto espremer citrinos, terá de ter outra solução, pq esta não serve.

    Consequentemente, prova-se que não podemos de facto inverter as nossas necessidades (e este conceito é ridículo).
    Nesse caso apenas se desvirtuou a solução original em prol da forma. A desfiguração foi tal que rompeu a sua essência, o seu propósito.
    Assim, a necessidade original - a de espremer citrinos - permaneceu. Não foi mudada pela existência do pseudo-espremedor.

    Há quem dê mais importância à forma, ao exterior. Pode estar podre por dentro mas desde que esteja bonito por fora...
    Pessoalmente valorizo o equilíbrio e não nenhum dos extremos.
    A quantificação e comparação dos valores da forma e da função, deixo como exercício para os restantes, pois cada um é como cada qual.

    Assim, *para mim*, qualquer solução que não resolva o problema que se propõe resolver é inútil, por mais bonito que seja.
    Naturalmente que arte cumpre o seu objectivo, que é transmitir emoção, experiência, etc, pelo que se enquadra como útil :)

    Colocado por: CMartinconsoante os perfis individuais e os perfis do agregado familiar

    Estava difícil, mas lá saiu :)

    Voltando atrás, para o meu perfil - e desenvolvendo trabalho em secretária - não considero adequado um escritório com uma IS nas costas (nem acusticamente aberto para o resto da casa).
    Afinal, estamos a falar em diferenças de programa e não em tecnicalidades de arquitectura ou de design.

    Obviamente que, como disse várias vezes, é o meu ponto de vista e não é uma regra. Para o DO em questão até pode funcionar bem (ou não, pois há erros que são difíceis de interpretar em projecto e só com a utilização se manifestam, mas ficou integrado no layout e para a foto também parece bem).
  15.  # 280

 
0.1107 seg. NEW