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  1.  # 61

    Não Pedro, ele não tem nenhuma intenção de me comprar o terreno.
    • ik
    • 17 agosto 2017

     # 62

    Colocado por: alexandrapinheiroNão Pedro, ele não tem nenhuma intenção de me comprar o terreno.


    Pegue no tractor e nos homens que forem fazer a vindima e leve o portão à frente!

    Quando chegar a policia diga que já estava no chão! Tem muitas testemunhas que podem confirmar isso
  2.  # 63

    Sabe RCF, foi por me colocar no lugar dele que fiquei nesta situação. Se eu não tivesse aceite a troca que ele me propôs ele não teria feito a casa e neste momento ele não era meu vizinho.
    Mas eu tive pena, coloquei-me no lugar dele, pensei que também gostava que mo fizessem a mim se eu precisasse, e troquei. E já nessa altura fiquei pior do que estava.
    E sabe, isso é o que mais me custa: ter que me crucificar neste momento por ter sido boa pessoa. É muito triste pensar que estaria muito melhor se lhetivesse feito mal em vez de lhe fazer bem.
    Acredite que isto é muito triste.
  3.  # 64

    Pois Pedro, já começo a achar que isso era o que deveria ter feito
    • ik
    • 17 agosto 2017

     # 65

    Colocado por: alexandrapinheiroSabe RCF, foi por me colocar no lugar dele que fiquei nesta situação. Se eu não tivesse aceite a troca que ele me propôs ele não teria feito a casa e neste momento ele não era meu vizinho.
    Mas eu tive pena, coloquei-me no lugar dele, pensei que também gostava que mo fizessem a mim se eu precisasse, e troquei. E já nessa altura fiquei pior do que estava.
    E sabe, isso é o que mais me custa: ter que me crucificar neste momento por ter sido boa pessoa. É muito triste pensar que estaria muito melhor se lhetivesse feito mal em vez de lhe fazer bem.
    Acredite que isto é muito triste.


    Alexandra,

    Faça o que eu lhe disse! Existem pessoas que só aprendem desta maneira
  4.  # 66

    Caro happy hippy, pode explicar-me melhor?
    O advogado disse que podia reclamar da providência cautelar mas que achava que isso era perder ainda mais tempo. Que vai meter já a acção.
    Eu não percebo nada deste assunto, mas a meu ver a decisão não foi desfavorável, foi parcialmente favorável. Foi reconhecido que o prédio está encravado, que aquele é o acesso mas que isso não é objeto de providência cautelar. Que a única coisa que pode ser deferida em providência cautelar são os bens em risco, mas que como se tratam de produtos agrícolas, "podem de certa forma esperar" (isto foi o advogado que traduziu). E por esse motivo tenho uma hora por dia ao final da tarde para ir lá tratar de assuntos prioritários, que o resto pode esperar até à acção.
    O qur pensa de disto? Em termos praticos para mim ter uma hora e não ter nada é precisamente a mesma coisa; qurm trabalha no campo sabe o que digo: dá para colocar uma alfaia no trator e voltar a tirar; mas em termos do que se passará na acção, isto tem algum significado?
    Muito obrigada
  5.  # 67

    Caro ik,

    Tem toda a razão, agora vejo-o. Depois de receber o telefonema do meu advogado pensei nisso muitas vezes. Que em vez de ir para o tribunal, deveria ter derrubado o portão e continuado a passar. E que fosse ele para tribunal se quisesse.
    Há pessoas muitas más. Se calhar acham que vão viver para sempre.
    • RCF
    • 17 agosto 2017

     # 68

    Alexandra
    Como perceberá, estou a tentar fazer o papel de advogado do diabo... que creio ser importante, pois já por aqui não falta quem a incite a cometer erros.
    Quanto à vinha, bem sei que dão trabalho, mas também sei que existem meses inteiros sem que necessitem de qualquer trabalho.
    Se, conforme atrás escrevi, repartir essa hora diária em duas frações de meia hora, parece-me muito razoável
  6.  # 69

    Colocado por: PoisÉUm belo carregamento de estrume despejado todas as semanas no seu terreno junto do muro do seu vizinho era capaz de resolver o seu problema.
    Um galinheiro podia ter o mesmo efeito e ainda tinha ovos.
    Uma charca de água estagnada também teria alguma eficácia.
    Ou uma plantação de eucaliptos.

    Agora que já tem autorização para ir ao terreno uma vez por dia...
  7.  # 70

    Caro RCF,
    Não o senhor não percebe muito de vinhas.Posso resumir: o processo inicia-se com a poda no mês de Novembro que dura até Março; inicia-se em abril o período de tratamento da videira e cacho que dura até julho; durante Julho e agosto faz-se a poda verde e regam-se as videiras; em setembro e outubro faz-se a vindima.E o processo repete-se em ciclos anuais.
    Claro que estou apenas a falar do processo de produção de fruto, mas a par disto, compreenderá que tenho uma adega onde preciso de aceder para poder tratar o vinho, engarrafar e tudo mais. Já para não falar que se os campos não forem fertilizados as videiras não produzem. E claro,as silvas crescem mais do que elas.
    Tenho consciência que a medida é provisória e que na ação ou tenho servidão ou não tenho.
    Sabe, devia deixar de me preocupar tanto com o que estou a perder, e concentrar-me mais numa acção indemnizatoria dos prejuízos causados. Porque a jurisprudência deixou bem claro que o terreno está encravado, que o acesso foi vedado e que não há outro possível; só que entendeu também que o estou a perder é indemnmizável.
    Acho que continuo a ter muita consideração pelo meu vizinho.
  8.  # 71

    Caro Poisé,
    Olhe que era o que ele merecia. E estou tão farta disto que já pensei varias vezes em oferecer o terreno a um grupo de uma etnia qualquer que soubessem ser vizinhos tão agradáveis como ele.
    Afinal, eu não vivo lá. E a gastar dinheiro na justiça que é caríssima compro outra propriedade ou então reformo-me.
    E sempre os quero ver a fechar a portão... já estive bem mais longe disso.
    • PoisÉ
    • 17 agosto 2017 editado

     # 72

    É uma boa ideia a sua.

    Compre um cartaz daqueles "VENDE-SE" mas com o seguinte escrito:

    "DÁ-SE/CEDE-SE TERRENO PARA ACAMPAMENTO DE ETNIAS NÓMADAS
    LIGUE (TELEFONE DO VIZINHO)"

    Pode ser que ele comece a pensar de outra forma...
    Concordam com este comentário: PedroGomes
    • RCF
    • 17 agosto 2017

     # 73

    Colocado por: alexandrapinheiroo processo inicia-se com a poda no mês de Novembro que dura até Março

    Talvez não seja boa estratégia tentar convencer o Juiz disto. Mesmo que ele nada perceba da "poda", não deverá ser fácil convencê-lo disto.
    Mas, com sinceridade, desejo-lhe boa sorte para todo o processo.
  9.  # 74

    Agradeço-lhe. E o juiz mesmo que nada perceba de poda há de saber que é uma coisa que se faz no inverno e que portanto, pode ser possível trabalhar uma semana seguida, ou durante um mês conseguir apenas trabalhar duas horas num dia, e no dia seguinte três e depois estar parado dois dias.
    E também não há de conhecer nenhum agricultor a tempo inteiro que sobreviva com uma única hora de trabalho por dia. Nem me há de obrigar a continuar a pagar um salário a tempo inteiro a um empregado para que trabalhe apenas uma hora por dia.
    Sabe, há coisas para as quais não seriam necessárias leis se existe bom senso.
    De qualquer forma muito lhe agradeço a sua opinião e disponibilidade.
  10.  # 75

    Colocado por: alexandrapinheiroE estou tão farta disto que já pensei varias vezes em oferecer o terreno a um grupo de uma etnia qualquer que soubessem ser vizinhos tão agradáveis como ele.


    Era o que eu fazia.
  11.  # 76

    Porque não aluga por um preço simbólico a um suinicultores?
    Concordam com este comentário: rafaelisidoro
  12.  # 77

    Ou umas raves noturnas !!!
  13.  # 78

    Sabem, porque apesar de tudo custa-me muito ver destruído o projeto de uma vida.
    Mas são sugestões muito tentadoras...
  14.  # 79

    De me aqui uma ajuda a quem pertence os lotes 1 2 e 3 e o caminho de servidao encontra se na ponta do terreno ou algures no meio? a largura do seu terreno é exactamente igual ao do vizinho chato que nao lhe deixa passar?
      Teste.png
  15.  # 80

    Tanto o 1 como o 3 são também dele.
    O 2 é um monte com pinheiros e eucaliptos que pertence a 5 proprietários diferentes desde a minha partilha ate à estrada pública. Em linha reta falo de uma distância de cerca de 800m num terreno que não tem qualquer caminho feito, íngreme e que me obrigaria a solicitar servidão a 5 proprietários diferentes e a gastar mais do que o valor da minha propriedade a abrir caminho.
    O caminho de servidão que está constituído dista cerca de 20 m da estra da pública e encontra-se no limite do terreno dele. Não lhe atravessa o terreno ao meio; está numa extremidade do terreno.
 
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