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  1.  # 541

    Colocado por: branco.valterCarvai, diga lá com sinceridade, no seu tempo nas messes os graduados e civis não levavam comida para casa? Onde há messes e armazéns e aquisições militares há sempre um ou outro oportunista à espreita. A novidade é que agora eles começam a cair e nas aquisições os oportunistas levaram um valente abanam porque agora as mesmas são feitas através da OTAN.

    Não caro branco.valter não era levar comida para casa, roubavam como agora. O chefe das messes, normalmente um capitão, mais 1 ou 2 sargentos eram os gajos mais abonados em qualquer base. E as chefias fechavam os olhos pois a messe de oficiais era sempre de um luxo asiático. Na messe de Luanda havia lagosta a quase todas as refeições e as garrafas de whiskey 20 anos eram a a 20 Esc.
    E claro que na altura como agora a aquisição de material de guerra também enchia os bolsos a muito general e almirante.
    Para mim (repito a minha opinião pessoal) antes do 25A justificava-se ter umas Forças Armadas porque tínhamos um território para defender, agora pagam-se chorudas ajudas de custo para viajar para países exóticos.
    É claro que o argumento de que quase todos os países do mundo têm FA's é válido. Assim como todos os países do mundo têm politicos a governa-los, mas existem milhões de pessoas que acham que eles são inúteis.
  2.  # 542

    Colocado por: Tyrande

    Se estivermos a falar do estrelato, pela primeira vez, concordo consigo. Eu também tenho, às vezes.


    Colocado por: Tyrande

    Se estivermos a falar do estrelato, pela primeira vez, concordo consigo. Eu também tenho, às vezes.


    Cuidado...
  3.  # 543

    Colocado por: Carvai
    Não caro branco.valter não era levar comida para casa, roubavam como agora. O chefe das messes, normalmente um capitão, mais 1 ou 2 sargentos eram os gajos mais abonados em qualquer base. E as chefias fechavam os olhos pois a messe de oficiais era sempre de um luxo asiático. Na messe de Luanda havia lagosta a quase todas as refeições e as garrafas de whiskey 20 anos eram a a 20 Esc.
    E claro que na altura como agora a aquisição de material de guerra também enchia os bolsos a muito general e almirante.
    Para mim (repito a minha opinião pessoal) antes do 25A justificava-se ter umas Forças Armadas porque tínhamos um território para defender, agora pagam-se chorudas ajudas de custo para viajar para países exóticos.
    É claro que o argumento de que quase todos os países do mundo têm FA's é válido. Assim como todos os países do mundo têm politicos a governa-los, mas existem milhões de pessoas que acham que eles são inúteis.


    Está a ver? Agora é melhor. Acabou-se que a MM, as aquisições são feitas através da OTAN e no meu tempo quem mandava nas messes era um militar da classe de Sargentos. Não parece-me que havia roubos às descarada, apenas levavam a comida que tinha sobrado para casa (eu via os carros a saírem com sacos de comida).

    Lagostas... whiskey... eu vivi na época errada!

    Eu comi batata, batata, batata e, o que mais? Ah batata!

    Bem que o meu pai diz que quando passou do Exército para a FAP foi como sair do inferno e ir para o purgatório... onde comia-se melhor que em casa! LOL

    PS: eu já vos contei que tinha que tirar a farda do Exército na casa dos meus avôs porque o meu pai até espumava da boca quando via-me de verde?! Chiça, pouco faccionista o homem!
  4.  # 544

    Colocado por: branco.valterEu comi batata, batata, batata e, o que mais? Ah batata!

    A propósito de batata recordo-me que em 72 ou 73 abriu a primeira fábrica de batata frita do país a famosa Pala-Pala. A partir daí tudo o que era messe de soldados só consumia pala-pala. Imagino as gorjas que o dono da fábrica dava. E quantos aos concursos públicos não acredito nessa estória da Nato. Quem lida com eles sabe bem das recompensas que giram á volta disso. Ainda agora no caso dos submarinos um tribunal alemão identificou claramente um pagamento de 1 milhão de euros a um almirante na reserva. Mas como andavam todos á procura do pagamento ao Portas ( que foi feito via GES e não foram esquecidos outros partidos) ninguém ligou ao assunto.

    PS: a propósito do seu Pai, conheci um cabo PQ chamado Branco que morreu mais tarde num salto civil em Évora. Um bocado trafulha mas excelente militar.
  5.  # 545

    O meu pai não foi Pára... ele nem gosta de andar de avião! LOL

    Mas agora fiquei com saudades dos tempos já como civil que vinha da discoteca às 6 da matina, tomava um banho e ia a Tancos fazer uns saltos.
  6.  # 546

    Para os que dizem "que no meu tempo é que era!" e que agora "são todos uns incompetentes!"

    http://expresso.sapo.pt/multimedia/2016-04-01-A-mais-espetacular-acao-de-sabotagem-dos-tempos-da-ditadura
  7.  # 547

    Colocado por: rjmsilvaPara os que dizem "que no meu tempo é que era!" e que agora "são todos uns incompetentes!"

    http://expresso.sapo.pt/multimedia/2016-04-01-A-mais-espetacular-acao-de-sabotagem-dos-tempos-da-ditadura

    E tal como hoje com a conivência de pessoal interno.
    Os militares nunca foram nem são uma instituição pura e limpa como uma AOFA e similares pretende fazer crer.
    Os Bombeiros são uns heróis mas também têm incendiários e corruptos.
    A Igreja é uma benévola mas também tem pedófilos.
    Na politica também há milhares de pessoas a trabalhar pelo bem público e alguns apenas para o seu bolso. ETc, etc
    Concordam com este comentário: TZW
    • RCF
    • 4 julho 2017

     # 548

    Colocado por: branco.valterLagostas... whiskey... eu vivi na época errada!

    Lagosta em Angola está ao nível do tremoço em Portugal... Por isso, nada de especial.
  8.  # 549

  9.  # 550

    Colocado por: RCF
    Lagosta em Angola está ao nível do tremoço em Portugal... Por isso, nada de especial.

    Naquele tempo os Nord-Atlas que abasteciam as unidades do exército em Benguela e Moçâmedes traziam lagosta e caranguejos para as messes de Luanda. O preço era irrisório.
  10.  # 551

    Colocado por: Tyrande

    Ai é uma desculpa idiota?
    Então diga-me lá como é que você consegue garantir a segurança de um espaço enorme, que sabe-se de antemão que contém material bélico, com armas que só podem ser usadas como armas de arremesso? E praticamente sozinho?

    Diga?

    Pede ao senhor "deite-se lá xefaz favor"?
    Ameaça dar um tiro?
    (perai, deixa-me ir tirar o selo ao carregador que tenho aqui na cintura...é só um segundo, isto não demora nada. ESPERE, NÃO FUJA, ESTÁ QUASE!!!)

    Mete-se à porrada com o invasor?

    Faz o quê? Chama a GNR?
    (olhe, peraí um segundo que eu já chamei a Gêeenerre..eles daqui a bocado estão ai e você vai se---ESPERE AI, NÃO FUJA!!!!)

    É fácil mandar postas de pescada né?

    Ai porque no meu tempo, tinhamos um gajo em cada torre.
    Flash news:NÃO HÁ GENTE PARA ISSO.

    Ai porque não se admite uma moradia ter mais vigilância que um paiol nacional. Concordo em absoluto.
    Flash news:NÃO HÁ DINHEIRO PARA ISSO.

    E prontos...vem ai as postas de pescada habituais de que "mas há dinheiro para submarinos"... próprias de quem não percebe um corno do orçamento, da sua distribuição, da missão das FA e das suas necessidades humanas/materiais.

    Meus caros, se querem que a tropa funcione, algo tem de mudar.
    Se não querem tropa, tudo bem, mas então acabem de vez com isto!!!! Mas andar da forma como isto anda, não dá!!!
    Concordam com este comentário:branco.valter,obp
    Estas pessoas agradeceram este comentário:branco.valter


    Se as Forças Armadas nem as próprias munições conseguem proteger, afinal qual o seu propósito? Se os efectivos são reduzidos, e aceito perfeitamente isso, a que é que foi dada primazia em detrimento da segurança dos paióis? Sabemos que não é por andar a apagar fogos; não é por andarem muitas tropas destacadas no estrangeiro; muitos ou poucos, pelo menos para guardar os paióis deviam chegar.

    Eu não percebo nada de Forças Armadas, mas boa sorte em tentar explicar isso a um leigo. Eu percebo que faltem meios para muita coisa, mas a segurança das munições e do equipamento militar parece-me ser das coisas mais básicas a assegurar pelas FA, sejam elas dotadas de meios humanos suficientes ou não. Caso contrário, não são uma mais-valia mas sim uma fragilidade.
  11.  # 552

    Colocado por: Carvai
    Naquele tempo os Nord-Atlas que abasteciam as unidades do exército em Benguela e Moçâmedes traziam lagosta e caranguejos para as messes de Luanda. O preço era irrisório.


    Podiam ter enlatado alguma e mandado para o resto da tropa, espalhada pelos confins de Angola.
  12.  # 553

    Colocado por: Skinkx

    Se as Forças Armadas nem as próprias munições conseguem proteger, afinal qual o seu propósito? Se os efectivos são reduzidos, e aceito perfeitamente isso, a que é que foi dada primazia em detrimento da segurança dos paióis? Sabemos que não é por andar a apagar fogos; não é por andarem muitas tropas destacadas no estrangeiro; muitos ou poucos, pelo menos para guardar os paióis deviam chegar.

    Eu não percebo nada de Forças Armadas, mas boa sorte em tentar explicar isso a um leigo. Eu percebo que faltem meios para muita coisa, mas a segurança das munições e do equipamento militar parece-me ser das coisas mais básicas a assegurar pelas FA, sejam elas dotadas de meios humanos suficientes ou não. Caso contrário, não são uma mais-valia mas sim uma fragilidade.




    Colocado por: branco.valterJá agora, em países que não têm nem metade dos problemas que a nossa tropa tem:

    http://www.israeldefense.co.il/en/content/f-16-engines-stolen-base

    http://www.dailymail.co.uk/news/article-2074455/300-guns-lost-stolen-Army-bases-just-years-39-found.html

    http://mobile.reuters.com/article/idUSKCN0PH16220150707

    https://wearechange.org/us-army-investigating-missing-guns-stolen-base-germany/

    ...
  13.  # 554

    Eu posso estar a fazer um filme mas aquele material todo - e provavelmente algum mais, pois tenho muitas duvidas dos inventários - saiu em viaturas militares com as respetivas guias. Quando alguém ía buscar material quem é que conferia á saída do paiol se correspondia ao requisitado ?? È como a estória das batatas, faturavam 10 sacos e entregavam 5.
    Depois fizeram um buraco na rede e partiram uns cadeados para enganar os papalvos.
    • RCF
    • 4 julho 2017 editado

     # 555

    Colocado por: TyrandeAi é uma desculpa idiota?
    Então diga-me lá como é que você consegue garantir a segurança de um espaço enorme, que sabe-se de antemão que contém material bélico, com armas que só podem ser usadas como armas de arremesso? E praticamente sozinho?

    Diga?

    Pede ao senhor "deite-se lá xefaz favor"?
    Ameaça dar um tiro?
    (perai, deixa-me ir tirar o selo ao carregador que tenho aqui na cintura...é só um segundo, isto não demora nada. ESPERE, NÃO FUJA, ESTÁ QUASE!!!)

    Mete-se à porrada com o invasor?

    Faz o quê? Chama a GNR?
    (olhe, peraí um segundo que eu já chamei a Gêeenerre..eles daqui a bocado estão ai e você vai se---ESPERE AI, NÃO FUJA!!!!)

    Essa desculpa só não seria idiota, se o roubo tivesse sido cometido com ameaça e tivesse acontecido o que a Tyrande escreveu. Mas, não aconteceu!
    Ou então, de outra maneira - teria feito diferença se os militares utilizassem as armas carregadas e municiadas, prontas a disparar? Não teria feito diferença nenhuma, simplesmente porque não estavam lá, nem com armas carregadas nem descarregadas...
    Há um provérbio que diz que quando se está na mer.., quanto mais nos mexemos, mais nos afundamos. Aplica-se, inteiramente, neste caso.
    Concordam com este comentário: Carvai, treker666
  14.  # 556

    branco.valter

    A desculpa que tem sido dada por algumas entidades é que isto se deveu à redução de efetivos e cortes orçamentais. Num Exército inteiro deveria ser possível arranjar pessoal suficiente para guarnecer a segurança daquelas instalações.
    Concordam com este comentário: Skinkx
  15.  # 557

    Colocado por: branco.valter





    O princípio mantém-se: seria como ter um hospital que nem aos funcionários consegue atender.

    Esses exemplos de que fala são coisas menores, não são roubos na messe como mencionado lá atrás, mas roubar umas centenas de pistolas ou motores não é a mesma coisa que sair carregado dos paióis. Eu admito alguma relutância em compreender esta situação...
  16.  # 558

    Colocado por: rjmsilvabranco.valter

    A desculpa que tem sido dada por algumas entidades é que isto se deveu à redução de efetivos e cortes orçamentais. Num Exército inteiro deveria ser possível arranjar pessoal suficiente para guarnecer a segurança daquelas instalações.
    Concordam com este comentário:Skinkx


    A não ser que por acaso tivessem coisas mais importantes a fazer e é aqui que eu não consigo encontrar muitas ideias.
  17.  # 559

    A desculpa da falta de meios é recorrente sempre que falha qualquer coisa, seja incêndios, serviços de saúde, segurança pública, etc
    Mas para quem paga 50% dos rendimentos em impostos essa conversa começa a chatear.
    Depois podemos entrar no populismo básico tipo :
    - Mas para quê tanta banda de musica - 1 para cada ramo ( os Paraquedistas também tinham uma, não sei se já existe)
    - Militares para dar missas, um até chegou a general.
    - Colégios para os meninos. Disseram-me que nos Pupilos há mais militares afetos ao estabelecimento do que alunos. E comandados por um coronel dos tais do pelotão que o Tinoco Faria fala.
    ETC

    E agora uma pergunta parva : Para dar mais dinheiro á tropa vamos tirar aonde ??? SNS, Educação, Segurança ?? e não venham com a cassete dos mercedes dos ministros ( e dos generais) porque não estamos a falar em trocos.
  18.  # 560

    Colocado por: RCF
    Essa desculpa só não seria idiota, se o roubo tivesse sido cometido com ameaça e tivesse acontecido o que a Tyrande escreveu. Mas, não aconteceu!
    Ou então, de outra maneira - teria feito diferença se os militares utilizassem as armas carregadas e municiadas, prontas a disparar? Não teria feito diferença nenhuma, simplesmente porque não estavam lá, nem com armas carregadas nem descarregadas...
    Há um provérbio que diz que quando se está na mer.., quanto mais nos mexemos, mais nos afundamos. Aplica-se, inteiramente, neste caso.
    Concordam com este comentário:Carvai


    Nao aconteceu e por um lado ainda bem que nao aconteceu!!! Senao de certeza que o puto nao estava cá para contar a historia.

    E o motivo de nao ter acontecido passa por nao haver gente suficiente. Ponto. Volta tudo ao mesmo. Voces claramente nao conhecem o tamanho daquele paiol. Se estiverem a rondar num lado, nao ouvem/vem uma viatura/pessoas que estejam do outro lado. Para o sentinela ter dado com o acontecimento no acto, teria de ser quase que por coincidencia!!!

    O que o pessoal anda a fazer para nao haver gente suficiente? Tanta coisa...
    Servico diario a unidade propriamente dita, pessoal na escala de incendios (que neste momento está lá..voces é que se calhar nao sabem pk nao saiu na comunicacao social...nao convinha ao correio da manha estar a dizer isso agora). É pessoal que está empregue nos exercicios nacionais e com forcas internacionais. É pessoal que está nas escalas de funerais (e nao caia no errro de pensar que só morre um gajo cada vez que o papa faz anos), é pessoal para manter uma unidade toda a funcionar...(que nao se mantem com 2 ou 3 macacos) sao unidades vazias para conseguir cumprir compromissos internacionais...

    Vá ao CTC hj e veja quantas pessoas lá estão a trabalhar. Por exemplo...até se assusta, ou pensa que aquilo está fechado...

    O problema é que as missoes a cumprir sao mais ou as mesmas de anos atras e o efetivo nunca foi tao baixo.

    Agora você pergunta: eh pah, nao havia mais ninguem para ir fazer svc?
    E eu sou obrigada a dar-lhe a incrivel resposta de NAO. É incrivel, é revoltante, mas é verdade. E nós andamos a alertar para isto há muito e nunca ninguem deu cavaca (leia-se, ninguem do poder politico).
 
0.1984 seg. NEW