Colocado por: luisvv
Subtileza a mais, pelos vistos. Estava a tentar evidenciar que o factor relevante no caso da Austrália talvez seja o clima ..
Um programa inútil e enganador que se limita a empacotar as banalidades do costume (e muitas são mera repetições de tretas nunca executadas, como a valorização das áreas protegidas e outras são repescagens de soluções comprovadamente erradas, como a valorização energética da biomassa para dar sustentabilidade à gestão florestal) e que, que eu tivesse visto, nem por uma vez fala de cabras e pastores, o que para mim desqualifica qualquer documento que queira mesmo discutir como podemos gerir os 3 a 4 milhões de hectares a que o país não sabe o que fazer.
Colocado por: SkinkxDa saga "com cabras é que íamos lá"
http://corta-fitas.blogs.sapo.pt/o-genio-da-gestao-das-moscas-6432012
Está para aparecer o primeiro rebanho de cabras que não morra de fome num eucaliptal. É o que dá meter arquitectos a fazer trabalhos que deviam ser de engenheiros.
Colocado por: master_chiefé obvio que quem é contra os eucaliptos é porque tem estado a comer as noticias com a testa e porque doi-lhe o cotovelo de ver o vizinho vender um par de troncos a cada 15 anos para ajudar o orçamento familiar
Colocado por: zeuzaA solução passa por criar descontinuidade com folhosasQuais folhosas?
Colocado por: zeuza
Caro Skinkx,
Eu delicio-me com as suas intervenções no que toca à construção civil, mas aqui neste campo não posso concordar.
Você conhece algum projecto com as ditas cabras? Pois olhe eu conheço, e aqui bem perto, no norte de Espanha, sabe qual foi o resultado? Diminuição brutal nas ignições e consequentemente na área ardida.
Aqui não é apenas colocar as cabras a pastar, é valorizar a profissão e o pastor, isso é o que falta.
Henrique Pereira dos Santos é arquitecto paisagista
Colocado por: j cardoso
Com uma actuação interessante na associação Montis, que tem promovido a plantação de Carvalhais. No entanto convém também referir que colaborou activamente como consultor assalariado da indústria de celulose onde teve parte muito activa na expansão intensa de eucaliptais em várias regiões do país o que, na minha opinião pessoal, pesa ainda muito nas intervenções que teve e tem sobre a matéria.
Colocado por: Skinkx
zeuza
que fique claro que eu percebo a ideia. Mas a começar no Buçaco e a acabar na Serra da Estrela, era tudo uma mancha contínua de eucalipto... como é que as cabras têm utilidade neste contexto, sinceramente, eu não percebo. Os animais vão para onde há alimento e num eucaliptal não há nada para elas, a não ser que seja eucaliptal recente e ainda tenha vestígios de outras culturas.
Que no planalto da Serra da Estrela as cabras dessem muito jeito já me parece prático, não contesto isso, ok? O que interessa é que o produto final disto é reduzidíssimo. Se temos áreas contínuas de quilómetros de matos e pinheiros/eucaliptos, as cabras não vão fazer nada.
Colocado por: SkinkxOu seja, se fizerem a tal gestão dos 50/100 metros em torno de casas e vias e se nessas faixas meterem outras espécies, não tenho grandes dúvidas que as cabras ou outros animais podem ser úteis a manter um baixo nível de acumulação de biomassa.
Mas daí para dentro, onde o eucalipto se densificar, não conheço animal que por lá se alimente. Nem cabras, nem javalis, nada. Passam e seguem à procura de alimento.
Colocado por: Mighty SparrowQuais folhosas?
Colocado por: JoelMNão respondeu se concorda ou não que o eucalipto propaga o fogo muito mais rápido e distante quando comparado com outras espécies!
Colocado por: JoelM"São típicos os carvalhos (Quercus sp.), surgindo também faias (Fagus sp.), bidoeiros (Betula sp.), freixos (Fraxinus sp.) e bordos (Acer sp.). Encontram-se por vezes espécies de folha perene, como o sobreiro (Quercus suber), loureiro (Laurus nobilis) ou o medronheiro (Arbutus unedo), características da região mediterrânica.No que diz respeito ao solo, as espécies arbóreas folhosas podem ser consideradas exigentes: para crescerem convenientemente requerem solos profundos, relativamente férteis e com adequada retenção de água. Este facto limita as áreas susceptíveis de serem ocupadas de novo por estas espécies. No entanto, vários factores podem pesar favoravelmente na escolha destas árvores num repovoamento florestal: sendo em regra árvores de crescimento lento, existem, no entanto, espécies com uma boa capacidade produtiva; a qualidade da madeira produzida pode variar de boa a excelente; os bosques por estas formados mantêm no seu interior um microclima mais fresco e húmido nos meses de Verão, pelo que ardem com maior dificuldade e oferecem resistência à propagação dos incêndios; as plantações de folhosas em áreas rurais valorizam a paisagem, proporcionando variações estacionais de cor da folhada, bem como abrigo e alimento para a fauna silvestre, desempenhando ainda funções auxiliares na agricultura como cortaventos ou áreas de abrigo para o gado"
Colocado por: j cardoso
Com uma actuação interessante na associação Montis, que tem promovido a plantação de Carvalhais. No entanto convém também referir que colaborou activamente como consultor assalariado da indústria de celulose onde teve parte muito activa na expansão intensa de eucaliptais em várias regiões do país o que, na minha opinião pessoal, pesa ainda muito nas intervenções que teve e tem sobre a matéria.
Colocado por: zeuza
Óbvio que as cabras têm utilidade no habitat natural delas, a serra. Nem só de eucaliptais vive o país. Distritos como Bragança, Viana do Castelo, Braga, Porto (zona Marão), Vila Real, Guarda, Castelo Branco e Viseu têm um enorme problema com os incêndios que são provocados pelos pastores. Se o estado for falar com esses pastores, criando zonas de pasto predefinidas, por exemplo em zonas de cumeada, criando apoios para isso não vejo porque não funcione cá se funciona no país vizinho.
Cada região é uma região, não podemos ter as mesmas políticas florestais no país, temos diferentes solos, clima, orografia, por isso cada região tem de ter a sua política.
Você está a basear nos maus exemplos de exploração florestal, um eucaliptal densificado não produz, é um barril de pólvora. O mal está mesmo neste tipo de ocupação florestal, porque garanto-lhe que num eucaliptal tratado é perfeitamente possível combater um incêndio, inclusive já vi incêndios auto extinguir-se nesses locais.
Por exemplo o carvalho, castanheiro, sobreiro... Tem a vantagem que nestas espécies a distância entre copas é de 4m ao invés o eucalipto e pinheiro manso é de 10m.
Vocês podem invocar os estudos que quiserem, mas nisto o eucalipto não tem paralelo em qualquer espécie que eu conheça.
Henrique Pereira dos Santos é arquitecto paisagista e um dos milhares que desfilaram no verão passado a traçar soluções para tudo e mais alguma coisa. Salvo erro, para o paladino em questão a solução era ter pastores e cabras q.b. e acabavam-se os fogos
arece-me óbvio que uma espécie como o eucalipto, que gera centenas de outras projecções, é obviamente mais nefasta em caso de incêndio.
A quantidade de combustível para arder é muito mais relevante que o estrato arbóreo... ok, tudo muito certo. E a capacidade do estrato arbóreo para provocar novas ignições nesse combustível, é irrelevante?
Às vezes chego a pensar se a única coisa que conhecem de eucaliptos não será o papel. Já lhe falei milhentas vezes das projecções, mas sobre isso nada. Fique lá com os seus estudos.
arece-me óbvio que uma espécie como o eucalipto, que gera centenas de outras projecções, é obviamente mais nefasta em caso de incêndio.
A quantidade de combustível para arder é muito mais relevante que o estrato arbóreo... ok, tudo muito certo. E a capacidade do estrato arbóreo para provocar novas ignições nesse combustível, é irrelevante?
Às vezes chego a pensar se a única coisa que conhecem de eucaliptos não será o papel. Já lhe falei milhentas vezes das projecções, mas sobre isso nada. Fique lá com os seus estudos.