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    • RCF
    • 6 agosto 2018 editado

     # 541

    Colocado por: nunompa ideia de se comprarem todas as casas a pronto e em cash é um misticismo.

    Todas, não, com certeza. Mas, há muitas casas (mais do que antes) a serem compradas sem recurso a crédito.
    A razão para os nacionais é dupla, mas essencialmente, porque os depósitos bancários deixaram de ter rentabilidade e, por isso, quem tem dinheiro no banco, prefere tê-lo investido em imobiliário, pois está à vista que rende mais e ter dinheiro no banco também já foi mais seguro. Também, ainda que menos importante mas, apesar de os juros dos empréstimos estarem baixos, já foi mais fácil obter empréstimos. Depois, a compra por cidadãos estrangeiros também cresceu e estes, normalmente não recorrem a crédito.
  1.  # 542

    Acredito que aumentaram as transações imobiliárias pagas sem recurso a crédito, mas não haja ilusões, uma grande parte do comércio imobiliário em valor, é feita com recurso ao crédito imobiliário.

    As baixas taxas de juro para além de levarem muitas poupanças dos depósitos bancários para o investimento imobiliário, também incentivam o recurso ao crédito para a compra de casa.

    https://www.dinheirovivo.pt/banca/credito-a-habitacao-cresceu-quatro-vezes-em-cinco-anos/
  2.  # 543

    Colocado por: NTORIONQuando as expectativas extrapolativas são combinadas com um sistema financeiro inerentemente frágil, o resultado é um ciclo previsível de booms e crises. Em algum momento durante os tempos de prosperidade económica, o entusiasmo irracional ganha força e empurra os preços das acções, dos imóveis ou de ambos para a estratosfera.

    Não me preocupam os normais ciclos económicos expansão/crise, acho que são manifestações normais do comportamento psicológico humano. Fico mais preocupado quando aparecem uns iluminados com ideias de leis e regulamentos para acabarem com as crises.
    Concordam com este comentário: CD00
  3.  # 544

    • emad
    • 9 agosto 2018 editado

     # 545

    Hoje a falar com o meu empreiteiro sobre a onda da construçao.
    Diz ele que é só fogo de vista. A malta que construiu na crise tinha dinheiro. A malta de agora sonha mas nao tem guito.
    O homem anda atrás da massa.
    Este é o verdadeiro sinal que isto está a insuflar demasiado e a bolha nao tem espaço para crescer.
  4.  # 546

    Será que lá para este inverno de 2018 a coisa acalma? Dizem que o Banco de Portugal vai impor restrições aos bancos...



    Colocado por: emadHoje a falar com o meu empreiteiro sobre a onda da construçao.
    Diz ele que é só fogo de vista. A malta que construiu na crise tinha dinheiro. A malta de agora sonha mas nao tem guito.
    O homem anda atrás da massa.
    Este é o verdadeiro sinal que isto está a insuflar demasiado e a bolha nao tem espaço para crescer.
  5.  # 547

    Colocado por: RaizesSerá que lá para este inverno de 2018 a coisa acalma? Dizem que o Banco de Portugal vai impor restrições aos bancos...





    Dizem não, já fez recomendações no dia 1 de Julho e todos os bancos estão a acatar.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Raizes
  6.  # 548

    Colocado por: tostex

    Dizem não, já fez recomendações no dia 1 de Julho e todos os bancos estão a acatar.

    Na prática,o que é que muda?
    Que limitações ou dificuldades acrescidas há para quem procura obter um crédito-habitação?
  7.  # 549

  8.  # 550

    Colocado por: Mariasevera
    Na prática,o que é que muda?
    Que limitações ou dificuldades acrescidas há para quem procura obter um crédito-habitação?


    Basicamente terá sempre que ter dinheiro pra dar uma entrada na casa e a taxa de esforço também tem que ser mais baixa, sendo que para os calculos tem-se em conta o valor mensal a pagar com os valores da ultima taxa euribor mais alta, e não ela agora negativa, pra garantir que é menos uma razão pra deixar de conseguir pagar a divida. Isto foi o que percebi de tanta lenga lenga com palavras caras e conceitos que o comum mortal as vezes não domina lol
  9.  # 551

    • emad
    • 4 setembro 2018 editado

     # 552

    Ontem a falar com um empreiteiro sobre o valor das casas e da construção, ele disse que o problema é a falta de mao de obra na construção. Nao ha malta para trabalhar na construção.
    Diz ele. Um dia um picheleiro vai a uma consulta ao medico e o medico cobra-lhe 75€ pela consulta. Depois o medico tem um problema na canalizaçao lá em casa ou na casa de ferias, e o picheleiro cobra-lhe 150€.
    Parece que aquela frase que anda por aí a dizer "estudasses!", começa a nao fazer muito sentido.
    É melhor adoptar a frase, " vai trabalhar para te fazeres à vida!".
  10.  # 553

    Se for por um dia de trabalho, com fatura e deslocação, 150€ pode até ser barato.

    De resto é a lei do mercado a funcionar.
  11.  # 554

    O picheleiro sabe cousas que nem se aprende na escola!
  12.  # 555

    Fosca-se! 150€ ? Teremos que começar a tratar o artista por dr. picheleiro em vez de sr. picheleiro.
  13.  # 556

    Colocado por: PalhavaO picheleiro sabe cousas que nem se aprende na escola!
    Aprendiam-se nas antigas escolas comerciais
  14.  # 557

    Colocado por: PalhavaO picheleiro sabe cousas que nem se aprende na escola!

    E ainda é chamado para salvar senhoras em apuros...
    Uma boa profissão.
  15.  # 558

    Colocado por: NTORIONSe for por um dia de trabalho, com fatura e deslocação, 150€ pode até ser barato.


    150 x 22 dias uteis = 3300 euros ilíquidos. Baratíssimo sem duvida.
  16.  # 559

    Em todo lado se depara com problema de mão de obra especializada para a construção. Para mim existem 2 culpados OS PAIS"O MEU FILHO TRABALHAR NAS OBRAS NEM PENSAR" e depois vai lá o eletricista a casa e cobra 50 euros e acham caro. Outro culpado é o Estado falta de insentivos a este tipo de formação eu no meu caso se quiser formar um serralheiro tenho de pagar 600 euros por uma formação de caracaca despender tempo para ensinar e ninguém me garante que ao fim de 1 ano não se despeça para ir para outro lado
    Concordam com este comentário: Palhava, desofiapedro
  17.  # 560

    Quem é estimado e valorizado não muda de emprego.
    Concordam com este comentário: jorgferr, FFAD
 
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