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  1.  # 1

    Colocado por: marco1Tyrande

    concordo com tudo o que diz, apenas acrescento como já aqui foi dito, que também não se pode querer camarão ao preço do tremoço.

    e hoje em dia estamos nisso, as pessoas querem camarão mas não tem € para o mesmo e dai…..depois é só queimar etapas e gerir um cozinhado de intervenientes com maus e bons á mistura, esmagar preços e rezar para que o prato ( o camarão) fique comestível.


    Touché.

    A minha questão, como potencial Do, ou mera curiosa, a si e aos outros intervenientes seria:
    - em que situação aceitariam uma barragem de perguntas sobre os vossos préstimos, sem se sentirem ofendidos?
    A) se o cliente fosse claro que tal iria acontecer (que iria fazer muitas perguntas) logo quando os contratasse?
    B) se o cliente pagasse uma taxa extra para sessões de esclarecimentos adicionais?
    C) outra?
  2.  # 2

    Tyrande

    no meu caso pessoal, cada um lá terá os seus métodos próprios, a minha postura é que o cliente deve ser sempre satisfeito e esclarecido as vezes que for preciso e demore o que demorar.
    •  
      Tyrande
    • 20 março 2019 editado

     # 3

    Colocado por: marco1Tyrande

    no meu caso pessoal, cada um lá terá os seus métodos próprios, a minha postura é que o cliente deve ser sempre satisfeito e esclarecido as vezes que for preciso e demore o que demorar.


    Lembre-me de o contratar se alguma vez ganhar o Euromilhões e for construir casa :)

    PS: mas também contratava o Zézinho para andar em cima de si que ele não ficasse com ciúmes ;)
    Concordam com este comentário: marco1
    • psnl
    • 20 março 2019

     # 4

    Colocado por: TyrandeB) se o cliente pagasse uma taxa extra para sessões de esclarecimentosadicionais?


    Mas porquê pagar uma taxa extra? Já não está a pagar o serviço? Quando compra um carro por exemplo não questiona?

    Na minha opinião as coisas têm que ficar clarificadas e bem definidas em projeto. O que me parece é que para muitos projetista vale a velha máxima: isso depois em obra resolve-se.
    Concordam com este comentário: marco1
    • hsi
    • 20 março 2019

     # 5

    O arquiteto que começou o meu projecto também achou que a casa deveria ficar como ele queria.
    Se a rua fosse mais a descer ainda tinha corrido mais depressa :) ;)

    Existem profissionais de muita mãe e clientes de muita mãe. Tem que haver equilibrio como aqui foi dito. Se um profissional me der meia duzia de respostas acertivas às minhas perguntas garantidamente que eu vou deixar de questionar. Vou apenas tirar dúvidas. Agora se for porque faço assim desde sempre e é assim que funciona e xiiiuuuu.... aí a coisa tem tudo para correr mal.

    Ah, eu não me importo de ser questionado... e quando sei...sei, quando não sei vou estudar para saber. Mas isso sou eu.
    Concordam com este comentário: psnl, hangas
  3.  # 6

    Colocado por: hsiAgora se for porque faço assim desde sempre e é assim que funciona e xiiiuuuu.... aí a coisa tem tudo para correr mal.

    Epa...isso não são respostas que tecnicos devam dar...podem pensar, mas dizer isso a um cliente não.
    Concordam com este comentário: hsi
  4.  # 7

    Colocado por: J.Fernandes
    Hoje há clientes mais informados, sem dúvida e há outros que acham que sabem tudo por que estiveram no Google a noite anterior a pesquisar sobre o assunto.
    Concordam com este comentário:****,Pedro Barradas,Keepper,fernandoFerreira


    Eu brincava muito com o "Dr Google" sempre que se falava em saúde, pois hoje em dia as pessoas também dão bitaites a médicos com 10 anos de estudos de medicina ou 20 de profissão... Um dia a minha falecida mãe veio para casa com diagnóstico "tromboflebite" e antibiótico prescrito.
    Eu sem saber o que era a dita tromboflebite fui ao dito Dr google... Então dizia o Dr Google que a tromboflebite era basicamente um entupimento de uma veia ou artéria... depois mais abaixo dizia como era o tratamento e reparei que começava assim "um dos erros médicos mais comuns é a prescrição de antibiótico..."

    Resultado, a minha mãe não viu a perna amputada porque não ficámos à espera do efeito do antibiótico e eu acreditando no Dr Google a levei a outro médico passadas 6 ou 7 horas. Salvámos-lhe a perna e ainda durou dois anos de vida, primeiro porque o antibiótico não era ali chamado e segundo porque o que lhe apertava a artéria era um tumor...mas mesmo que fosse uma tromboflebite, o correcto era prescrever um anti coagulante..e agora eu que sou um "mal formado" ia ensinar isto ao Sr Doutor?!


    Com isto quero salientar o que o riscos diz aqui no post acima - CLIENTE. Se aceitamos "atender" clientes, temos que estar cientes do nosso papel como "fornecedor" de um serviço ou produto.

    Se o cliente diz muitas asneiras, temos que lhe saber demonstrar que o cliente diz asneiras e porquê. Exposto ao ridiculo só não para se for um parvo de um cliente e não um picuínhas.
    Concordam com este comentário: psnl, Caravelle
    Estas pessoas agradeceram este comentário: smart
  5.  # 8

    Cofragem para montagem de laje do piso térreo
      exatus_esmoriz6.JPG
  6.  # 9

    Colocado por: TyrandeGeneralizando um pouco (mau, eu sei), o pessoal da construção civil habituou-se a terem DO's que calavam e comiam tudo o que lhes punha no prato. O pessoal começa a ter acesso a mais informação, começar a querer ser melhor informado do que se passa das suas próprias obras (que, note-se, estão a pagar com o seu dinheiro) e os ditos profissionais ficam lixados porque andam a ser questionados.

    Incrível!

    É lixado não ter carta branca para andar a fazer qualquer **** sem ninguém para o questionar, não é? É tão mais fácil arranjar outrootáriocliente, que seja cachorro manso e pague e não bufe com nada...

    O triste é que pessoas como ele ainda vão ter muitos clientes, pois ainda há muita gente que :
    A) entrega a obra de olhos fechados e confia piamente nos Doutores que estão a trabalhar para eles
    B) nem sonha que poderão estar a ser papados de cebolada em muitos aspectos da obra e portanto nem lhes passa pela cabeça questionar
    C) têm vergonha de questionar o Sr. Engenheiro, porque afinal de contas, o homem pode levar a mal!!!
    Concordam com este comentário:psnl,desofiapedro
    Estas pessoas agradeceram este comentário:David_Santos


    No outro dia fui ao pediatra da miudagem e ele contava-me uma história duma senhora muito histérica que lhe levantou a voz porque ela tinha ido lá para ele lhe passar uma prescrição de antibióticos e ele se recusava. Dizia ela que como era ela que pagava, ela mandava.

    Ele disse-lhe para passar na secretária, pagar a consulta e pôr-se no olho da rua.

    Clientes com questões para colocar?... venham eles. Clientes que passam o dia na internet a pescar e ao fim do dia querem 2 horas de expediente por conta deles a tirar todas as dúvidas e mais algumas, muitas vezes (des)informados com coisas que leram na net e até em fórums, onde a informação técnica não é filtrada nem editada por ninguém abalizado para isso?

    Quem me paga o trabalho e a maçada? Eu vendo tempo, as pessoas querem um bom preço, de preferência o mais barato, e depois de ter o preço na mão querem todo o tempo do mundo, desculpem-me o português, "para os aturar". Por mim é sem problemas, mas aí não há orçamentos e metemos simplesmente o relógio a contar assim que se sentam à mesa, aí podem demorar o tempo que quiserem.

    É que eu até gosto de tentar elucidar os clientes com aquilo que julgo saber, mas uma coisa é perder uma hora ou duas a explicar um ou outro processo, um pormenor, algo que ficou mal resolvido na anterior abordagem ao projecto. Mas o problema não é esse e basta ver este tópico para perceber isso.
    Concordam com este comentário: J.Fernandes, Keepper, Mk Pt, Anonimo1710
  7.  # 10

    Colocado por: psnl

    Mas porquê pagar uma taxa extra? Já não está a pagar o serviço? Quando compra um carro por exemplo não questiona?

    Na minha opinião as coisas têm que ficar clarificadas e bem definidas em projeto. O que me parece é que para muitos projetista vale a velha máxima: isso depois em obra resolve-se.
    Concordam com este comentário:marco1


    Mas qual serviço?

    Se você for fazer uma cirurgia de coração aberto também vai ao google e pergunta ao cirurgião todos os métodos e processos que ele vai utilizar?

    Eh pá, isto dos clientes com dúvidas é como o sal na comida, na devida dose tem a sua piada, quando abusam ninguém tem paciência para os aturar e aí vai acontecer o que lhe aconteceu a si, basicamente ninguém tem paciência para andar a perder tempo. Há respostas que podiam e deviam ter sido dadas de outro modo, mas as pessoas têm que se lembrar que os técnicos vendem tempo, não é batatas, nem milho nem pão a sair do forno, mas sim horas de serviço alocadas a determinados processos.

    Chega aqui um cliente, senta-se uma tarde inteira com dúvidas e isso custa à empresa cerca de 100 €. Uma vez e outra e outra... quem paga isso?

    Eu gosto de falar com os clientes para traçar directrizes, perceber a sua vivência e preferências relativamente a algumas situações. A partir daí a execução é comigo e boa parte da tomada de decisão, se for meramente técnica, é assumida por mim. E se me perguntaram explico porquê, mas isto não está para andar a perder tardes inteiras em tertúlias técnicas.
    Concordam com este comentário: J.Fernandes, Mk Pt
  8.  # 11

    Conheço casos (noutra actividade q nada tem a ver com arquitectura) em q vão ao escritório e estão lá uma hora a tirar dúvidas, nem sequer perguntam quanto devem e depois tenho conhecimento q foram tratar dos assuntos directamente ou com outro professional da área, depois de já saberem como deslindar a coisa!
    Concordam com este comentário: J.Fernandes
  9.  # 12

    Colocado por: nunos7Conheço casos (noutra actividade q nada tem a ver com arquitectura) em q vão ao escritório e estão lá uma hora a tirar dúvidas, nem sequer perguntam quanto devem e depois tenho conhecimento q foram tratar dos assuntos directamente ou com outro professional da área, depois de já saberem como deslindar a coisa!


    Quantos...
    Concordam com este comentário: Mk Pt
    • zinna
    • 21 março 2019 editado

     # 13

    Colocado por: SkinkxChega aqui um cliente, senta-se uma tarde inteira com dúvidas e isso custa à empresa cerca de 100 €. Uma vez e outra e outra... quem paga isso?


    SKinKx

    Desculpe , mas não concordo consigo.

    Eu estive duas horas com o meu Eng. falamos de picheleiro, telha, isolamento,impermeabilizações, paredes... e algumas coisas que falei passaram ao lado...

    Eu é que estive a perder tempo..

    Por exp.

    Disse que queria betão C25/30 XC2 fundações , para levar aditivo ...
    veio C20/25 X0 .

    Nos tubos de esgotos foi para alterar...

    Sabe que me disse no final , que fui o único cliente nestes anos todos que se preocupou com a estrutura e impermeabilizações ...
    Normalmente o pessoal só quer saber de louças , azulejos...
    Concordam com este comentário: psnl
  10.  # 14

    Colocado por: zedasilvaCofragem para montagem de laje do piso térreo
      exatus_esmoriz6.JPG


    vais deixar o fundo em terra à vista?
  11.  # 15

    Colocado por: zinnaDisse que queria betão C25/30 XC2 fundações , para levar aditivo ...

    Desculpe lá mas isso são opções técnicas do projetista. O projeto está feito com determinada classe de betão e aço, deverá ser com essas classes que o betão armado deve ser executado em obra.

    Faz-me lembrar um cliente que tive há uns anos. Tive que lhe explicar por 3 ou 4 vezes que o traço para o reboco areado que o encarregado estava a fazer era aquele e que não devia levar mais cimento porque aumentava a fendilhação, mas o homem ainda hoje deve estar desconfiado a pensar que queríamos poupar no cimento.
  12.  # 16

    Colocado por: riscosvais deixar o fundo em terra à vista?

    Quero ver se não, nem que seja um plástico.
    Vamos ver se cabe dentro do orçamento
    • zinna
    • 21 março 2019 editado

     # 17

    Colocado por: J.FernandesDesculpe lá mas isso são opções técnicas do projetista. O projeto está feito com determinada classe de betão e aço, deverá ser com essas classes que o betão armado deve ser executado em obra.


    Se o Eng tivesse ido ao local e tivesse feito um estudo..
    Mas ainda bem que coloquei (alterei) e não fui na conversa, quando chove na parte de baixo, o terreno fica encharcado, noutro dia o camião ficou atolado era só agua...
    O meu sogro tb no inicio dizia que não precisa de geodreno, nem tela , agora vê a realidade, se fosse na cantiga...
    Quem estava certo é o meu DF.
    •  
      Tyrande
    • 21 março 2019 editado

     # 18

    Colocado por: Skinkx

    Eh pá, isto dos clientes com dúvidas é como o sal na comida, na devida dose tem a sua piada, quando abusam ninguém tem paciência para os aturar e aí vai acontecer o que lhe aconteceu a si, basicamente ninguém tem paciência para andar a perder tempo. Há respostas que podiam e deviam ter sido dadas de outro modo, mas as pessoas têm que se lembrar que os técnicos vendem tempo, não é batatas, nem milho nem pão a sair do forno, mas sim horas de serviço alocadas a determinados processos.

    Chega aqui um cliente, senta-se uma tarde inteira com dúvidas e isso custa à empresa cerca de 100 €. Uma vez e outra e outra... quem paga isso?

    Eu gosto de falar com os clientes para traçar directrizes, perceber a sua vivência e preferências relativamente a algumas situações. A partir daí a execução é comigo e boa parte da tomada de decisão, se for meramente técnica, é assumida por mim. E se me perguntaram explico porquê, mas isto não está para andar a perder tardes inteiras em tertúlias técnicas.
    Concordam com este comentário:J.Fernandes


    E se der ****? Também assume?
    é que não falta ai problemas com pessoal que agora tem N de patologias nas suas casas. Mas espere, já sei, o problema é sempre ou do empreiteiro que não respeitou as indicações do engenheiro, do DT que não fez as febras e do fiscal que não estava atento.

    Na hora da verdade, fogem todos com os rabos à seringa e o DO é que se lixa.
    Concordam com este comentário: desofiapedro, psnl
    •  
      Tyrande
    • 21 março 2019 editado

     # 19

    Colocado por: SkinkxMas qual serviço?

    Se você for fazer uma cirurgia de coração aberto também vai ao google e pergunta ao cirurgião todos os métodos e processos que ele vai utilizar?


    Não foi exatamente cirugia de coração aberto, mas ainda semana passada estive com o meu fisiatra a tratar de um problema que já começa a ser crónico e quando ele me apresentou uma opção de tratamento, levou logo com uma barragem de perguntas:
    - porque considera esta abordagem relevante?
    - quais os prós e contras?
    - quanto tempo em média dura o tratamento?
    - vai curar ou vai apenas melhorar os sintomas?
    - se isto não resultar, qual o próximo passo?
    - etc etc

    E o homem lá me respondeu a tudo, e no final acabei por concordar com ele. Não há cá "vamos fazer assim porque eu estudei e digo que é assim."
    Ok, você estudou. Mas o corpo e meu e eu quero saber o que fazem nele.

    Neste caso, a casa é minha, o dinheiro é meu e quero saber o que vão fazer com ele.

    Atenção que querer ser informado é diferente de dizer o que quero tecnicamente (tipo a senhora que exigiu ao médico prescrição de antibióticos.)

    Neste exemplo, se ele tivesse se recusado a perder 10min comigo, tinha simplesmente saído do gabinete e não concordado em fazer nada. Se um engenheiro/arquiteto/whatever se recusasse a perder umas horas comigo de quando a quando para me responder a perguntas, ficava logo ali a parceria.

    Engraçado que quando uma pessoa aborda um técnico, leva sempre com a chapa 5 do: estamos disponíveis para responder a quaisquer perguntas. Quando uma pessoa faz perguntas, alguns ficam todos ofendidos.

    Mais uma vez, chamo à atenção para o 8 ou 80. Não cair no exagero e querer preencher todas as tardes/manhãs do profissional em questão. Mas também não querer perder umas tardes com o cliente? Num processo que pode demorar meses? Eh pah...
    Nem tudo na vida é lucro.
    Concordam com este comentário: psnl
  13.  # 20

    Colocado por: Tyrande

    E se der ****? Também assume?


    A pergunta que se coloca é a oposta: enquanto o Dono de Obra andar a emprenhar pelos ouvidos daquilo que pesca por aqui e por ali na internet, quando der **** quem é que assume?

    É que já tive clientes a querer fazer uma parede de 11 toda por fora da estrutura, para corrigir as pontes térmicas planas...

    Até lhe digo mais, o cliente inventa, faz cagada na obra dele e quando começar a meter água vende e nunca mais ninguém sabe dele. A minha responsabilidade não se extingue com a transmissão de propriedade, ao contrário da dele.

    Para finalizar, se der barraca por erro meu, tribunal é para isso mesmo. E tenho um seguro generoso para ser activado quando e se for responsável por más práticas. E não posso abrir falência profissional, ao contrário do empreiteiro, só se morrer entretanto.

    Eu conheço muitos técnicos com a desculpa opaca da experiência para disfarçar a inépcia e a falta de argumentos, mas também começa a aparecer muito cliente que são autênticas carraças, que querem saber tudo sobre tudo acerca de como se faz uma parede dupla, a meio do projecto já estão mestres no ETICS e acabam a fazer uma obra de LSF.

    Se isto fosse fácil não eram precisos 5 anos de academia e uma vida inteira de formação contínua. E mesmo assim ainda se apanham alguns bonés de vez em quando, que há sempre coisas novas que nunca tivemos que resolver antes.

    Voltando ao princípio, é bom ter clientes criteriosos, mas muitas vezes temos clientes que só baralham e atrasam os processos.
    Concordam com este comentário: Mk Pt, Anonimo1710
 
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