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  1.  # 1

    Colocado por: ****Os donos de obra que paguem como nos outros países projecto, acompanhamento e direção da obra !

    Porquê? Aqui nâo pagam?!
  2.  # 2

    Por outro lado, reparei que todos ou quase todos durante esta discussão relegaram para segundo plano ou nenhum plano as artes da arquitectura. E os arquitectos quase que nem tocaram nessa vertente, como se não a quisessem envolver. Pode ser impressão minha..
    Mas, por outro, no verso da medalha, quase todos relevaram o pragmatismo construtivo. Uma casa para albergar a família, sem lirismos.
    Não sei se existe uma clara definição entre a arte e o pragmático em arquitectura, em que se possa, como se fez neste tópico, separar claramente um do outro.
    Aliás acho até que se assim fosse, então, bastaria muito pouco para construir uma casa. Bastavam as 4 paredes que alguém referiu. E sendo as 4 paredes não teriam que se preocupar com derrapagens. Nem com as tentativas de fazer condizer fachadas com interiores, pisos com escadas, cores de caixilharia.
    Acho que muitos de vocês não estão a ver bem, a casa que constróem tem sempre imenso de subjectivo, e, sim, sensorial, mesmo que não o admitam, talvez porque nem saibam que o estão a tentar fazer, com as vossas selecções de conjugações, bem ou mal conseguidas. Mas pedem ajuda para o fazer - essas conjugações, logo, têm essa preocupação e alguma noção de que existem soluções que funcionam e outras que não aos sentidos, a estética.
  3.  # 3

    Um promenor que acho curioso é em Portugal maior parte dos arquitectos acham que são os donos da razão e que o resto do pessoal está lá para fazer o que o sr "artista" decide quer esteja bem quer esteja mal, sendo maior parte das vezes intransigente quanto a pontos de vista diferentes, muitas das vezes os DO vão atrás do que o artista decide mesmo que não seja a melhor opção.



    Sem contar que muitas vezes chegam á obra e nem cumprimentam o pessoal todo, algo que em França por exemplo seria de todo inaceitável, já estive em moradias de 2 e 3 milhões e o sr arquitecto entra na obra e cumprimenta todo mundo e se existe alguma promenor a decidir a opinião do profissional que vai fazer o trabalho e quase sempre levada em conta.


    E o que falta a maior parte dos arquitectos é experiência de obra, os que mais gosto de trabalhar são aqueles que em novos trabalharam nas obras, tem uma maneira totalmente diferente de estar e de dicidir, é claro que existem poucos desses, arquitectas não conheço nenhuma.
    Concordam com este comentário: treker666, pires1
  4.  # 4

    Tomara conseguirem acabar o que têm p fazer no escritório quanto mais ir à obra
  5.  # 5

    Colocado por: J.FernandesO resto, desculpem-me, mas são lirismos. Isso de apontar o dedo ao dono de obra que não percebe a "poesia", nem tem cultura, nem sentimentos para admirar a arquitetura, serve apenas como piada para a gente se rir um bocado.

    Eu acho é que o DO tenta, dentro das suas limitações, menores ou maiores, ter sentimentos para admirar a arquitectura, sim. E ter alguma dela para si, na sua casa, nem que à sua maneira...
  6.  # 6

    Colocado por: ****Cmartin os três b não existem, é impossível omeletes sem ovos, o cliente deve ceder em alguma coisa , claro que se pode fazer boa arquitetura com budget limitado , qual o segredo ? Encolher áreas!

    Eu preferiria e prefiro desde sempre que, sendo assim, encolhessem as àreas e conseguissem por isso melhores casas.
  7.  # 7

    Colocado por: rsvaluminioUm promenor que acho curioso é em Portugal maior parte dos arquitectos acham que são os donos da razão e que o resto do pessoal está lá para fazer o que o sr "artista" decide

    Você conhece assim tantos?!!!
    Deve de conhecer meia dúzia deles e já acha que conhece a maior parte dos arquitectos portugueses.
  8.  # 8

    Eu sou da opinião que deveria para quem não tem dinheiro, pois muitas famílias muitas das vezes tem os tostões contados, haver projectos Standards que seriam gratuitos e disponibilizados pelas câmaras para quem quiser fazer uma casa econômica podesse utilizar, do gênero as fundações teriam que ser adaptadas em relação ao terreno mas o resto da casa já estava defenida, quem tem pouco dinheiro ou dá pouco valor á arquitectura e quer uma casa para viver utilizava o standard que quer uma obra de arte tem o arquitecto.

    Em França até há bem pouco tempo era possível fazer uma casa sem arquitecto sem projecto e sem construtor, e o banco ainda emprestava os €, e já estive em algumas e eram bastante confortáveis.
  9.  # 9

    Colocado por: Picareta
    Você conhece assim tantos?!!!
    Deve de conhecer meia dúzia deles e já acha que conhece a maior parte dos arquitectos portugueses.


    Claro que conheço poucos, nem eu disse que conhecia muitos em lado nenhum do meu texto, mas o que mais vejo é projectos copy paste em relação às janelas, maior parte das vezes o que está no projecto não é a solução que vai ser aplicada em obra.

    As coisas tem vindo a melhorar mas são poucos aqueles que realmente apresentam soluções estudadas para o projecto em questão, que é como se deveria trabalhar, na minha humilde opinião pela pequena amostra do mercado que tenho.
  10.  # 10

    Colocado por: ****

    Já falamos isso , estás a esquecer-te do que escreves !


    De a Câmara ter um projecto standard para quem quer gastar pouco dinheiro? Essa parte tive agora a ideia, a não ser que esteja a ter ideias reptidas.
  11.  # 11

    Colocado por: Picareta
    Você conhece assim tantos?!!!
    Deve de conhecer meia dúzia deles e já acha que conhece a maior parte dos arquitectos portugueses.


    E é claro que se o DO me diz que o arquitecto é que sabe não vou ser eu a dizer o contrário.
  12.  # 12

    Colocado por: ****

    Das casas em França sem arquiteto!


    Sim essa parte era para fundamentar a ideia de haver projectos Standard nas câmaras, pois noutros países conseguem fazer casas sem projecto, algo que até acho que faz pouco sentido mas haver numa Câmara 20 projectos que qualquer pessoa poderia utilizar mas que cumprissem os requisitos mínimos de uma casa.

    Não sou a favor de fazer casas a olho evidentemente.
  13.  # 13

    Colocado por: ****Nao 6 mil euros um projetos com as especialidades é uma miséria a dividir por todos os intervenientes!

    Volto a perguntar: em portugal o dono de obra não paga projeto, acompanhamento da obra (fiscalização) e direção de obra?!
  14.  # 14

    "Sou tentado a pensar que a arquitectura morreu”

    "Nesta entrevista o arquitecto Álvaro Siza Vieira, um dos mais prestigiados arquitectos a nível mundial, fala sobre o futuro das casas, das cidades, da arquitectura. Entre o sonho e o desencanto.

    “Do campo para as cidades” foi o tema em debate no Fronteiras XXI de dia 7 de Junho de 2017 na RTP3.
    A proposta era ouvir Álvaro Siza sobre o futuro da arquitectura, das nossas cidades, das casas. Não é fácil entrevistar o mais famoso arquitecto português e um dos mais reconhecidos e premiados a nível mundial – aos 81, continua com uma agenda intensa, de reuniões, deslocações ao estrangeiro, trabalho e conferências. O encontro decorreu no atelier do Aleixo, janela rasgada para o Douro em dia de chuva miudinha. Não era uma entrevista de vida, como as que tem dado ultimamente, mas antes o desafio para elencar uma dúzia de ideias à volta das cidades. Os primeiros comentários foram para a actualidade, umas notícias sobre a (des)regulação bancária nos Estados Unidos, pretexto para algumas reflexões pessimistas acerca do estado geral do mundo. Daí à arquitectura, um pequeno passo. O desencanto é a tónica dominante – em poucas décadas, a arquitectura passou de disciplina quase desconhecida a presença obrigatória, primeiro, e a um quase luxo, agora. Para quem tem tanta obra feita, Álvaro Siza usa pouco a primeira pessoa, prefere falar dos movimentos e das tendências. Antes da cada resposta, há sempre uma pausa para reflexão – e para acender mais um cigarro –, e nada de irrelevante é dito. As palavras são pesadas, não para tolher o pensamento, antes para lhe vincar as arestas. Fala sem rodeios, com a palavra certa. A conversa só acaba quando lhe recordam que tem dois jovens arquitectos com os quais vai trabalhar, como habitualmente, à hora de almoço. No final, ainda uns minutos para falar dos seus famosos esboços e escolher um para estas páginas. A vivacidade do olhar não deixa dúvidas: por muito desencantado que esteja com o rumo que as coisas tomaram, Álvaro Siza quer acreditar no futuro da arquitectura.
    Planeamento
    As cidades portugueses são hoje mais planeadas e por equipas de especialistas mais diversificados e abrangentes. Que estejam bem planeadas, isso claramente que não, e está bem à vista. Houve mesmo algum retrocesso nos últimos anos.
    Centro/periferia
    Há um problema – que não é apenas português – que é a concentração das atenções apenas nos centros históricos. A ideia da preservação, por exemplo, limita-se ao centro. Nos centros históricos, há mais cuidados e mais preocupação, embora nem sempre no bom sentido. Na periferia, há muito menos controlo, não é o vale tudo, mas anda lá perto. A atenção, real ou apenas afirmada, aos centros históricos tornou-se indispensável, servindo mesmo de álibi ao desleixo na periferia. Sempre que ocorre uma selvajaria no centro há um coro de protestos, mas se for na periferia passa completamente despercebida.
    Modas
    Há um certo tipo de temas, como a sustentabilidade ou a preservação, que funcionam mais a nível discursivo e de moda do que na realidade. Isso tem conduzido a novos desequilíbrios, em que o essencial acaba secundarizado. Na arquitectura, deve-se atender ao todo, não privilegiando aspectos parcelares. É o caso da preservação, do foco excessivo na preservação, que quase leva a que nos esqueçamos do resto e o resto é muitas vezes o essencial – para que serve afinal a habitação?
    Talento
    Recentemente, fiz o projecto de uma igreja em França. Houve conversas com o arcebispo sobre as implicações que as mudanças na liturgia teriam no espaço. Quando o projecto estava pronto, após todos esses debates e após ter sido apresentado um projecto de execução, recebi uma carta inacreditável que dizia, mais ou menos, isto: nós queremos o seu talento, deixe-se lá da ideia de desenhar os detalhes, deixe isso aos especialistas… Espera-se do arquitecto que apresente uma bela imagem, muito original – a originalidade vem muito, hoje em dia, da repetição de algumas ideias base… – e nada mais se espera do arquitecto, muito menos a coordenação do projecto.
    Casa do futuro
    A ideia que tenho é que as casas nunca serão muito diferentes. As casas não mudaram assim tanto ao longo do tempo. O progresso que se tem feito é de uma certa regulamentação de alguns requisitos. Por exemplo, a necessidade de isolamento térmico, ou outros aspectos. Mas isso em nada modifica o conceito de casa enquanto protecção indispensável, a casa-abrigo, e também como centro da actividade e da vida social. Nada, aliás, mudou assim muito ao longo da história… Se formos a um museu, veremos que as cadeiras dos egípcios não são muito diferentes das nossas. Daí a ideia da preservação. Se as casas antigas não servissem, não seriam preservadas. A preservação seria um capricho.
    Design e conforto
    Houve progressos de conforto, alguns deles talvez discutíveis. Não sei se o excesso de conforto não é também um prejuízo… Por exemplo, num automóvel, havia um exercício óptimo, que era o de rodar a manivela para abrir ou fechar as janelas. Hoje, temos um botão, as pessoas não fazem esforço nenhum, e depois vão para a marginal correr para compensar… Há um proteccionismo exacerbado do corpo, que vai criando uma degradação física.
    Luxo
    Instalou-se a ideia de que o arquitecto é caro. Pelo contrário, se o arquitecto desempenhar bem as suas funções evitam-se muitos custos, muitas sobreposições. É já antiga a ideia de que só os ricos podem pagar arquitectos, mas essa é uma ideia que não colhe sustento na História. Nos anos 30 do século passado, por exemplo, houve uma revolução total no desenho dos objectos. E a grande preocupação dessa altura era trabalhar para o grande público, pelo que o custo baixo era fundamental. Todos os arquitectos desenharam cadeiras, por exemplo. O arquitecto holandês Rietveld [1888-1964] trabalhou com carpinteiros, de forma a conseguir objectos extremamente simples e baratos. A certa altura, qualquer pessoa poderia fazer uma cadeira dessas. Hoje, os mesmos móveis são caríssimos, porque, pelo meio, apareceram empresas que garantiram exclusivos, gerando fenómenos meramente económicos. São essas distorções que vão criando a ideia de que o arquitecto é caro.
    Habitação social
    Um dos grandes momentos de afirmação da arquitectura, nos anos 20 do século passado, consistiu na resposta ao crescimento das cidades e à grande concentração populacional, com as suas altas densidades e também desigualdades. Há aí um tema ideológico muito forte e que caracterizou a arquitectura das décadas seguintes – a criação de condições de vida e de trabalho para um grande número de pessoas, completamente diferentes das que foram geradas pelo grande impacto da revolução industrial. Basta recordar que, na segunda metade do século XIX, metade da população da cidade do Porto vivia em ilhas [habitações precárias]. Mesmo em Portugal, embora de forma muito tímida, houve alguma construção social nessa época. O próprio Marques da Silva [1869-1947] fez alguns conjuntos de habitação social, mas o movimento não chegou a ganhar dimensão. Mais tarde, os bairros de Olivais e Chelas, em Lisboa, em épocas diferentes, são também disso bons exemplos – de interdisciplinaridade coordenada por arquitectos.
    Crise
    Há uma crise tremenda da arquitectura. Muitas vezes, sou tentado a pensar que a arquitectura, a ideia que tínhamos de arquitectura, acabou. E, embora seja obviamente mais sensível ao que se passa em Portugal, tenho trabalho lá fora e verifico que há, um pouco por todo o lado, certas mudanças no exercício da arquitectura que deitam por terra tudo o que pensávamos acerca da arquitectura e do papel do arquitecto. Por exemplo, nas discussões em curso sobre os processos de construção, propõe-se que o arquitecto seja impedido de fazer uma série de tarefas que estão, desde sempre, no seu perfil profissional. Talvez a mais relevante seja a ideia de que o arquitecto não possa ser o coordenador da equipa, quando tradicionalmente o arquitecto é o coordenador natural, visto que há várias especialidades que intervêm na construção, concentrações de saberes muito específicos e complexos, mas alguém, não especialista, tem de pôr em relação todos esses saberes, muitas vezes contraditórios. Ou seja, o projecto, até agora centrado no arquitecto, passa a ser resultado de uma adição de conhecimentos aplicados e a própria coordenação pode ser assumida por um qualquer especialista. Passa a faltar o não especialista, ou especialista em não ser especialista, que é o arquitecto.
    Alemanha
    A verdadeira despromoção do papel do arquitecto está a enraizar-se em toda a União Europeia. Na Europa, apenas a Suíça e talvez os países nórdicos escapem a essa tendência. E, curiosamente, a Alemanha, que não aderiu à corrente europeia de liberalização dos honorários e de secundarização dos arquitectos. Porquê? A Alemanha – que muitos seguem cegamente, mas não nesta matéria – sabe que é preciso qualidade e que a qualidade é garantida por manter o arquitecto no centro do projecto.
    Interesses e ignorância
    A secundarização do arquitecto resulta, desde logo, da conjugação de interesses, nomeadamente dessa ideia de que o arquitecto é caro. Uma ideia falsa – a componente de pagamento de honorários é quase irrelevante nos custos globais de um projecto de construção. Mas, além dos interesses, há também muita ignorância sobre o papel do arquitecto e das mais-valias que a sua intervenção directa pode gerar. Tenta-se impor a ideia de que o arquitecto é um sonhador, alguém que não tem os pés assentes na terra. Nada de mais errado…
    Ensino
    Em Portugal há cerca de 30 cursos de Arquitectura, ou seja, é o mesmo que existe em Espanha, que tem cinco vezes a nossa população. E lá até consideram que há um número exagerado de escolas de Arquitectura. Há uma desregulação completa entre o ensino e o mercado de trabalho – há arquitectos, e mesmo engenheiros, que estão a emigrar. E estão a ser muito bem recebidos lá fora (Brasil, Angola, Suíça, Inglaterra…), porque são muito competentes. Alguns estão mesmo a ser convidados para o ensino.
    Câmaras
    Em 1974, talvez exceptuando Lisboa e o Porto, as Câmaras não sentiam a necessidade de terem arquitectos a trabalhar nos seus serviços. Antes disso, Duarte Pacheco [1900-1943] foi o primeiro a dar relevância ao papel do arquitecto. A seguir ao 25 de Abril, perante a evidente necessidade, chegaram a criar-se brigadas móveis, que circulavam pelas Câmaras. Hoje, está assumida a sua indispensabilidade."

    Fonte :https://fronteirasxxi.pt/entrevista-com-alvaro-siza-vieira-sobre-casas-cidades-e-arquitectura/
  15.  # 15

    Colocado por: rsvaluminioSim essa parte era para fundamentar a ideia de haver projectos Standard nas câmaras,

    Porquê nas câmaras?
    Os gabinetes de arquitetura podem ter projetos tipo a preço mais baixo, que com ligeiras alterações se podem adaptar ao terreno do cliente.

    Mas sabe a melhor? Vê-se por aí tanta gente a arrepiar-se, quais virgens ofendidas, quando se fala em projetos de catálogo e eu estou farto de ver donos de obra a chegarem com projetos chapa 5 que pagaram como se fosse uma obra prima única e personalizada.
    Concordam com este comentário: Jota5
  16.  # 16

    Colocado por: ****Nao é igual ! A fiscalização é uma coisa , o acompanhamento e o projecto é outra , já expliquei que o arquiteto lá fora é o braço direito do DO , caso o mesmo contrate direção de obra!

    o dono de obra não tem que contratar a direção a obra. A direcção de obra é da responsabilidade do empreiteiro. O dono de obra quando paga a obra ao empreiteiro está a pagar a direção de obra.

    Quem tem de defender os interesses do D.O. é a fiscalização, que poderá ser o arquiteto, ou outro membro da equipa projetista, ou nenhum dos dois. Seja como for, é o D.O. que a paga, naturalmente.

    Eu sou da opinião que a fiscalização deve ser independente da equipa de projeto e do empreiteiro.
    Concordam com este comentário: Diogo999, Pedro Barradas
  17.  # 17

    Se lessem a entrevista de Souto Moura, a enorme, que eu pus antes, **** e J.Fernandes, talvez não estivessem a ter essa discussão sobre as responsabilidades. Não sei.
  18.  # 18

    Colocado por: CMartinSe lessem a entrevista de Souto Moura, a enorme, que eu pus antes, **** e J.Fernandes, talvez não estivessem a ter essa discussão sobre as responsabilidades. Não sei.

    Aqui, citando.
    "Por exemplo, nas discussões em curso sobre os processos de construção, propõe-se que o arquitecto seja impedido de fazer uma série de tarefas que estão, desde sempre, no seu perfil profissional. Talvez a mais relevante seja a ideia de que o arquitecto não possa ser o coordenador da equipa, quando tradicionalmente o arquitecto é o coordenador natural, visto que há várias especialidades que intervêm na construção, concentrações de saberes muito específicos e complexos, mas alguém, não especialista, tem de pôr em relação todos esses saberes, muitas vezes contraditórios. Ou seja, o projecto, até agora centrado no arquitecto, passa a ser resultado de uma adição de conhecimentos aplicados e a própria coordenação pode ser assumida por um qualquer especialista. Passa a faltar o não especialista, ou especialista em não ser especialista, que é o arquitecto."
  19.  # 19

    Colocado por: CMartinSe lessem a entrevista de Souto Moura, a enorme, que eu pus antes, **** e J.Fernandes, talvez não estivessem a ter essa discussão sobre as responsabilidades. Não sei.

    A opinião do Souto Moura é apenas isso, uma opinião.
    Depois há a opinião das outras pessoas, incluindo a minha e a sua, e depois há a lei e os regulamentos que também hão-de contar para alguma coisa.
  20.  # 20

    Defendem que temos que pagar por um bom projecto de Arquitectura para não haver derrapagens, e de seguida, dizem que não conseguem controlar os custos, porque envolve muitas variáveis...


    Engraçade...
 
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