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  1.  # 281

    Colocado por: ruipaguiar
    Verdade, até porque ficamos a saber que afinal podemos fazer garagem em cave. Coisa que o antigo tecnico disse que não podiamos. Apenas uma anexo/garagem até 25m.


    Jasus como é possível o homem não saber tal informação?? Tem a certeza que o homem era arquitecto? Espero mesmo que lhe devolva o dinheiro sem grandes complicações, livrou se dele na altura certa.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  2.  # 282

    Não desanime, é certo que não recuperará este tempo, mas pelo menos já deve ter reparado que está muito mais preparado para começar o projecto agora...
  3.  # 283

    Colocado por: zedasilvaUma das grandes falhas do cursos de arquitetura é isso mesmo. O pessoal sai de lá convencido que não existem regras


    Sim e Não.
    Na prática essa pode ser a impressão que dá, mas essa tampouco é a função da faculdade. Não é necessário tirar um curso para interpretar as leis, muito menos perder tempo de estudo a ler algo que está constantemente a mudar. A Arquitectura é muito mais que encaixar a obra na legalidade...
    Concordam com este comentário: CMartin
  4.  # 284

    Colocado por: marco1penso que quando um arquiteto se compromete a fazer um projeto a submeter á camara seja por CP ou licenciamento, o serviço só está completo apos o deferimento da camara, até lá é da responsabilidade dele fazer as correções que forem precisas nesse sentido
    francamente.


    Concordo, mas deixo uma salvaguarda. Há certos casos que "o projecto ideal" poderá entrar em conflito com alguma lei, mesmo que não constituia prejuizo nenhum.
    Por isso se fazem reuniões com os técnicos da câmara, que por vezes são inconclusivas... devido à ambiguidade de certa lei ou critérios diferentes consoante o técnico. Depois temos dois tipos de Arq. 1- os que nem pensam duas vezes e instruem a versão que dá mais garantias de passar à primeira. E 2- os que com consentimento do DO tentam o "projecto ideal"... mesmo arriscando ter de fazer o trabalho duas vezes, nesses casos, acho bem uma remuneração extra. Afinal é um risco que se corre, e não acho que deva ser o Arquitecto a arcar com todas as consequências. Mas como em tudo, cada caso é um caso.
    Concordam com este comentário: marco1
  5.  # 285

    É bem verdade que a arquitectura é muito mais que encaixar a obra na legalidade.
    Mas também é verdade que sem esse cumprimento regulamentar nada é aprovado...

    Equilíbrio e bom senso. Estudo e prática.
    O exercício da profissão é complexo.

    Colocado por: N Miguel Oliveira
    A Arquitectura é muito mais que encaixar a obra na legalidade...
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, ricardo.rodrigues, Pedro Barradas
  6.  # 286

    Colocado por: ADROatelierMas também é verdade que sem esse cumprimento regulamentar nada é aprovado...


    Ainda que essa seja uma tarefa inerente à profissão, não é para "cumprir a lei" que a faculdade existe.
    Concordam com este comentário: ADROatelier
  7.  # 287

    Colocado por: N Miguel Oliveiranão é para "cumprir a lei" que a faculdade existe.

    Não concordo quando se trata de cursos em que para o exercido da profissão tenho que cumprir e saber fazer cumprir as leis.
    Concordo se se trata-se de um curso de artes plásticas, teatro, pintura, filosofia etc
  8.  # 288

    talvez onde o Miguel quis chegar foi que a "ciência" que a arquitetura deve ser ( criação de espaços adaptados á vida humana) ela propria deve "mexer" nas leis, alterá-las, evolui-las, por ai...caso contrário viveríamos sempre na mesma .)
    hoje as pessoas já cozinham em ilhas :))
    Concordam com este comentário: CMartin, N Miguel Oliveira
  9.  # 289

    Colocado por: marco1talvez onde o Miguel quis chegar foi que a "ciência" que a arquitetura deve ser ( criação de espaços adaptados á vida humana) ela propria deve "mexer" nas leis, alterá-las, evolui-las, por ai...caso contrário viveríamos sempre na mesma .)
    hoje as pessoas já cozinham em ilhas :))

    e sem ser com fogoes a lenha...
    Também existem alternativas ao bidé...
    ... e o compartimento, não tem de ser bem um compartimento, pode ser um espaço/zona afecta a determinada actividade ( i.e: zonas socias da casa amplas e com aberturas francas)
    ...
    A sala de jantar/ talvez j´´a não tenha aquele protagonismo tão formal de outros tempos... as pessoas, na sua maioria, vivem de um modo diferente a casa e também nas suas relações inter-pessoais. muito diferente dos anos 50... aliás muito diferente até dos anos 90.
    etc...
    Por outro lado, pensa-se na inclusão/ acessibilidades... preparar o edificado para necessidades especiais, caso seja necessário. sem grande intervenção.

    As regras... temos de conviver com elas... O mal destas coisas é não haver evolução, em determinados parâmetros ainda agarrados aos anos 50 e 70 do sec. passado.( isto só para abordar a questão do RGEU)
    Evoluiu-se muito em termos de exigencias e legislação nas componentes tecnicas ( conforto termico, acustico, segurança, nas instalações técnicas)...
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  10.  # 290

    Sim, era algo assim.
    Parece-me que o curso com 5 anos mais 1 de estágio, até são curtos para certas coisas... quanto mais para em cima disso ainda estar a "ensinar os estudantes a ler e a cumprir a lei", algo que me parece demasiado básico.

    Acho bem mais importante abrir-lhes a mentalidade, fomentar a imaginação, aguçar a curiosidade e que não "comam" tudo o que lhes dão. Honestamente, vejo tanta lei que perde todo o seu sentido em determinado caso, que acho uma pena "desistir" sem lutar... mas claro que há lutas e lutas. Também há muita regra municipal, que nem os próprios técnicos da câmara acham bem ou têm em conta, assim como há certas "normas internas", que não se encontram escritas em lado algum.

    Aqui no caso desta moradia deste tópico, não vejo qual seja a responsabilidade da faculdade na actitude que o Arquitecto tomou ao incumprir algo tão simples e muito menos na indisponibilidade de corrigir o projecto.

    Penso que a maior parte dos Arquitectos trabalham com 5-10 municípios em simultâneo. No meu caso, não sou capaz de decorar tudo, em cada novo projecto, tenho forçosamente que ler todas as leis de novo antes de submeter o que quer se seja a câmara. Ora porque por vezes as confundo (neste município isto é assim, no outro ao lado era assado), assim como em função das zonas do PDM, ou pela a atualização constante das leis, revisões do PDM, etc... Que dá trabalho fazer isto? dá... que é chato? é... Que consome demasiado tempo? Consome... Sobretudo para quem gosta de desenhar, ter que ter a "Bíblia" de cada vez... mas paciência, não vejo outro jeito.

    A juntar a isto ainda temos as leis de instrução do projecto, que são uma chatice. Já não bastava "fazer de advogado" que ainda há que "fazer de informático", tamanha é a disparidade de certas coisas em função das câmaras...
    De que modo a minha faculdade ter-me-ia ajudado nisto tudo X anos antes? Não faço ideia...
    Concordam com este comentário: marco1, Pedro Barradas, ADROatelier
 
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