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    •  
      FD
    • 14 outubro 2009 editado

     # 41

    Colocado por: nandogoncaÉ tudo muito bonito na fase de ganhar um cliente (eu que o diga, e só estou na fase da procura de arquitecto...), o pior vêm depois, se não acertarmos no indivíduo certo.

    Essa é a primeira pista: aquele que disser que tudo é possível e que o céu é azul e que os passarinhos vão cantar à janela todos os dias... é de eliminar.

    Amigo é aquele que te apoia e te contradiz, não é o que se costuma dizer? ;)
    Se encontrar um profissional que o contradiga e o apoie ao mesmo tempo, é bom sinal.
    • w.w
    • 14 outubro 2009 editado

     # 42

    Colocado por: CMartinE aproveito desde já para lhe dizer que quando fala dessa forma tão grosseira lembre-se que não está a falar para o "ar" está a dirigir-se a uma pessoa, que sou eu.



    grosseira??? você é que queria,ou sugeriu que não se continuasse este tópico!!
    veja onde ele já vai....
    tenha calma!!
    •  
      CMartin
    • 14 outubro 2009 editado

     # 43

    ww, engana-se eu não sugeri nada disso. Quem sou eu para sugerir tal coisa ? "Discutir o sexo dos anjos" significa discutir algo e nunca se chegar a grande conclusão, mas quem sabe, se formos por outro caminho - por exemplo e como eu disse, em vez de apontar aldrabices apontássemos boas práticas de parte a parte, pudessemos fazer deste tópico, afinal, algo de construtivo.
    Não percebeu o que eu queria dizer.
    •  
      CMartin
    • 14 outubro 2009 editado

     # 44

    Como ser um cliente de excelência.
    2 – Contacte sempre 3 ou 4 fornecedores. Não por querer discutir preço logo à partida, (mas também para o poder fazer quando tiver comparações de orçamentos); mas, principalmente, ao início para poder ter diferentes profissionais a proporem-lhe soluções conforme as suas experiências.
    Por exemplo, o arqtº João vai querer deitar-lhe a casa abaixo.
    O Aqrtº Manuel aproveita a fachada.
    A Arqtº Silva reveste tudo a ouro
    A Arqtº Joana reveste tudo a linóleo.
    Para além de ficar a saber se o género de trabalho do profissional condiz com aquilo que pretende, pode também fazê-lo optar por outra solução que nem tinha pensado antes.
    • VMC
    • 14 outubro 2009

     # 45

    Mais uma vez...

    Tudo começa no orçamento.

    Uma casa fica por norma mais cara do que o inicialmente previsto. Quando havia um tipo de telha, meia dúzia de tipos de chão, e etc, era fácil de calcular e não havia grandes desvios.

    Agora, cada fabrica de telhas tem mais de uma dúzia de variedades.

    Isto é um exemplo do que pode ser alterado, e na maior parte das vezes as alterações acrescem o valor da obra, e no final nem sempre há dinheiro para pagar tudo, e depois começam as desculpas, e qualquer imperfeição, por mais pequena que seja serve de pretexto, ou pura e simplesmente nem sequer há explicação.

    Isto é uma parte, mas voltando ao essencial.

    Eu apresento um orçamento com 20 páginas. Tudo descriminado, qual o tipo de material a utilizar, inclusive marcas e modelos, desde a massa à tinta, passando pelo isolamento e tudo o resto.

    Isto tem algum valor? Por norma não, porque receberam mais uns orçamentos bastantes mais baixos, com tudo resumido numa folha. O que é que lá está incluído? O que é que interessa? o outro era uma roubalheira.

    As pessoas começam por ser enganadas porque só olham ao preço.

    Não é por ser mais caro que será eventualmente melhor, mas com diferenças de 50%, terá que haver algum motivo.

    Compreendo que o autor do tópico pretenda fazer um manual ou uma compilação de histórias e situações, e há com certeza bastantes. Eu por acaso conheço algumas, por acaso a origem foi no preço bastante mais barato, que acabou por ficar bastante mais caro.

    Se todos os que estão ligados à construção, presentes neste tópico somasse-mos os valores que temos em dívida por parte de clientes que com os mais diversos argumentos também enganaram, teríamos seguramente valores surpreendentes, assim como muitas histórias. Muitos certamente não com histórias dos clientes, mas com histórias de problemas financeiros, pessoais, familiares e com vidas destruídas, sim porque quem vive da construção não tem fábrica de dinheiro.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: nandogonca, JoaoCar
    • Neon
    • 14 outubro 2009

     # 46

    1.º Ter uma ideia muito bem definida e amadurecida do que se quer fazer - nada de incertezas

    2.º Procurar um técnico com um historial de bom desempenho - procurar por terceiros opiniões sobre ele

    3.º Ter a noção de que um bom trabalho custa dinheiro e solicitar sempre a realização de projecto de execução (a sério) pois é no rigor que está o segredo.

    4.º Procurar um empreiteiro nos mesmos moldes que se procurou o autor do projecto.

    5.º Procurar um técnico para fiscalização nos mesmos moldes que procurou o autor do projecto e o empreiteiro

    6.º Para uma boa fiscalização é de exigir uma presença constante na obra, e isso custa dinheiro

    7.º Depois de ter o projecto amadurecido e debatido com o autor, não vá para a obra começar a inventar e a virar tudo do avesso.

    Para mim esta é a espinha dorsal do procedimento que o dono de obra deve tomar para não ser enganado. Mas como é óbvio nada é infalível.

    A título de curiosidade, já fiscalizei uma obra pública orçamentada em cerca de 45.000 contos (ainda era em contos na altura,) com projecto executado por um arquitecto com algum renome em que tudo estava tão bem definido e pormenorizado que as coisas correram praticamente sem qualquer tipo de percalço. quando eu digo tudo é mesmo tudo.
    Não imagino quanto custou o projecto mas a mim interessou-me a derrapagem final com erros e omissões e trabalhos a mais - 30.000$00 arredondados.

    Uma experiência negativa que me marcou foi uma outra obra lançada à pressa em que nada estava definido e que para me sentir bem comigo próprio acabei por me desvincular alegando que não tinham condições para trabalhar.
    Ainda me lembro de um dos capítulos do orçamento.
    Sistema eléctrico - 1 unidade

    1 unidade de quê?
    quantas luminárias?
    quantos interruptores?
    quantas tomadas?
    quantos metros de tubo?
    quantos metros de fio?
    quantos...quantos...quantos?

    Concluindo... contratar bons profissionais, exigir rigor, nunca desacompanhar todo o processo desde o inicio do projecto até ao fim da obra, não inventar durante a execução da obra e ter muita paciência e não querer tudo à pressa.

    è a minha opinião :)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: nandogonca, maria rodrigues
  1.  # 47

    continuando a minha opinião (!)...:
    Como ser um cliente de excelência.
    3 - Pesquise sobre os materias que quer usar na sua obra. Peça catálogos, vá ao showroom vê-los. Fique a conhecê-los, tente vê-los ao vivo instaldos noutros obras, para saber se o que lhe instalam é realmente aquilo que dizem e aquilo que pediu.
    Exemplo prático: Eu mandei colocar uma porta de correr Technal, instalaram-me uma de outra marca (alguns disseram que parece da Hoco, outros não sabem distinguir), e vou eu acarretar com as consequências uma vez que o empreiteiro não me atende o telefone porque eu fiquei ofendida e reclamei que ele me tinha enganado no material.
    • PG35
    • 16 outubro 2009

     # 48

    O problema é que não pedem orçamentos detalhados
    o que interessa ao cliente é comparar o valor final.
  2.  # 49

    Mais ninguém tem histórias/experiências para contar????
  3.  # 50

    ter, tenho, não tenho é tempo de as contar.

    Estou em época de ganhar obras (isto está a correr para lá da imaginação) e há que aproveitar. Mas não me esqueci e logo que possa faço ai uma coisa gira
  4.  # 51

    Colocado por: CMartincontinuando a minha opinião (!)...:
    Como ser um cliente de excelência.
    3 - Pesquise sobre os materias que quer usar na sua obra. Peça catálogos, vá ao showroom vê-los. Fique a conhecê-los, tente vê-los ao vivo instaldos noutros obras, para saber se o que lhe instalam é realmente aquilo que dizem e aquilo que pediu.
    Exemplo prático: Eu mandei colocar uma porta de correr Technal, instalaram-me uma de outra marca (alguns disseram que parece da Hoco, outros não sabem distinguir), e vou eu acarretar com as consequências uma vez que o empreiteiro não me atende o telefone porque eu fiquei ofendida e reclamei que ele me tinha enganado no material.


    Eu talvez não, mas a minha namorada tinha tirado a porta e metido no meio da rua e ele se quisesse continuar a trabalhar tinha que colocar a que tinha ficado estabelecida no contracto
  5.  # 52

    Colocado por: PauloCorreiaEstou em época de ganhar obras (isto está a correr para lá da imaginação) e há que aproveitar.
    Estamos!
    Parece que, de repente, abriu a caça às obras (eu diria até: abriu a caça dos donos de obra aos empreiteiros!).
    Fico a aguardar estórias sumarentas.
  6.  # 53

    Gostei da parte de ter aberto a caça dos donos de obra aos empreiteiros.
    Lá vou eu ter que por mais um capitulos nos PSS´s sobre licenças de caça e o uso e porte de armas dentro do estaleiro.
    : )))
  7.  # 54

    Se as colocar aqui, chamam-me logo corrupto, está-se a passar aquilo que era impensável hà 1 ano atrás.

    As adjudicações estão a começar de deixar de ser pelo preço mais baixo, porque os donos de obra estão tão escaldados com esses orçamentos super fixes e estão a começar a olhar para os orçamentos a sério. Ganhei nas ultimas 2 semanas quase 1.8 milhões de euros em obras e apenas numa tinha o melhor preço, nas outras era de meio da tabela para baixo.
  8.  # 55

    Um à parte parte na minha história de "como ser um cliente de excelência - boas práticas" para responder ao que diz luis pedro sato,

    A obra em questão acabou precisamente com a instalação da porta. Todo o resto estava pronto. Isto por um lado.
    Pelo outro lado, como não éramos (repare não éramos) grandes entendedores nem de portas nem de obras em geral, só nos apercebemos da troca que nos tinham feito já passado muito tempo e porque, apenas porque começámos outra obra com outro empreiteiro que nos deu esta informação, é que fomos verificar e de facto descobrimos que a porta de correr não é Technal. Obviamente que contactámos o empreiteiro anterior. Obviamente que ele "não fazia ideia que não era Technal, porque o fornecedor dele o tinha enganado assim também" e tal, mas, obviamente como ele já tinha recebido o pagamento feito por nós há muito tempo (cerca de um ano) não se preocupou muito connosco, remeteu-nos para o fornecedor dele (de quem nunca conseguimos obter o contacto), ficou ofendido com o que o meu marido lhe disse e nunca mais nos atendeu o telefone. Ah, e continua em obras aqui na zona, claro!
    Temos ideia onde ele mora. Agora a minha duvida existencial é, quando eu tiver mais tempo para reflectir seriamente sobre o assunto, vou lá ter com ele ou nem sequer me dou ao trabalho? O que tenho a ganhar vale o esforço de me irritar? Sim, dirão vocês (?).
    Repito: Quando tiver tempo vou pensar melhor no assunto, porque agora estou com outra obra e sem tempo para mais nada!
    Mas, concordo consigo, Luis, se nos tivessemos apercebido antes, eu também teria arrancado a porta com as minhas próprias mãos e não lhe pagava um chavo enquanto não pusesse aquilo que tínhamos pedido, Technal.
    Cumprimentos,
  9.  # 56

    Colocado por: IdeaquaNão sei se é por ser de uma geração mais nova, mas na minha ideia o ideal para não ser "muito" enganado começa pela idade.

    Ando pelo país todo e a minha, ainda curta, experiência de vida diz-me que, os que menos enganam são os mais novos.
    As pessoas de mais idade que viveram as suas carreiras profissionais no tempo das "vacas gordas" podiam dar-se ao luxo de aldrabar o quer que seja que tudo se vendia e continuam a achar que é assim que se faz.
    Muitos deles ganharam fortunas, umas mais pequenas que outras, e não os condeno. Simplesmente, acho, que nos tempos em que estamos essa dita geração não terá futuro nem os seu seguidores.
    A própria crise veio "limpar" muito desse mercado e pelo que tenho visto os que se estão a aguentar é porque trabalham com respeito ao cliente.

    No caso desta nova geração, existem alguns que teimam em continuar a olhar para esses tempos e continuam a trabalhar com pouco respeito ao cliente, mas sinceramente, não acredito que façam carreiras muito longas.
    Quanto aos outros novos comerciantes/trabalhadores acredito que seja uma geração de confiança em que os clientes poderão contar com eles até mesmo porque o cliente hoje em dia é muito mais exigente e conhecedor do mercado.

    Cumps.


    Concordo consigo, embora deva de ser (penso eu) uma geração a seguir à sua...contudo, e jeito de conselho, nunca se esqueça e casa de pais escola de filhos.
    Cpts
  10.  # 57

    maneira de enganar o zé povinho: "...agora é o que está na moda..."
  11.  # 58

    Nandogonça..
    E vendo bem o título não é muito simpático, nem o melhor, porque nem só e nem sempre o zé povinho é o único enganado.
    Não querem pôr outro título?
  12.  # 59

    Desculpem, a frase (escrita à pressa) não estava em português correcto. Queria eu dizer que, casa de pais escola de filhos. Já dizia a minha avó.
    Por isso, sejam de que gerações forem o mais importante é "a escola" por onde andaram.
    Qualquer das maneiras eis aqui mais um tópico com muito interesse para os ralatos de vigarices e vigários no mundo das construções, que podem servir
    para alertar os mais incautos e os outros também :).
  13.  # 60

    Sem dúvida, casa de pais escola de filhos!
    É uma verdade absoluta.
 
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